Eu me componho ao repensar
como um sopro celeste imaterial
uso as cinzas pálidos temores
e as cores das cartelas de aquarelas idílicas
Eu deixo morrer minhas mentiras sovinas
bem debaixo dos jardins das janelas
assim, meus lírios nascem brancos e puros
em terra regada pelo orvalho matino
Minha forma declamada entona
como pesadelo épico na cabeça de um príncipe
O disforme véu que se faz de traje
acompanha-me para ver os zunidos do precipício
de onde olhares se despontam
a indagar a cor do meu vestido.
Intermitente
Data de publicação:
Sexta-feira, 26 Janeiro, 2007 - 19:00
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Comentários
Oi
lindo o poema!!
beijox*******
||by:catia||
Olá!!
Obrigada Catia!! Beijos!