Trabalho

Foto de Sonia Delsin

ELEONORA

ELEONORA

Conheci Eleonora numa festa há alguns anos. Ela era uma mulher pequenina e muito bonita. Meu filho caçula se a tivesse conhecido decerto diria que ela era uma "baixinha gostosa". O mais velho diria que era uma pequena sereia.
O fato era que Eleonora era uma bela mulher e tinha o corpo muito bem feito. O rosto era sensacional, a boca carnuda; olhos oblíquos, intensamente azuis. O bumbum era redondinho e arrebitado e levava qualquer homem a olhar mais de uma vez.
Quando ela soube que eu gostava de escrever quis me contar sua história e eu tento transcrevê-la aqui neste conto:

Cresci numa fazenda do interior do Brasil em meio a bois e cavalos. Meus pais eram moralistas e criaram a mim e a meu irmão na mais rígida educação. Minha mãe não me deixava jamais vestir calças compridas e montar.
Eu via Jorginho montando lindos cavalos e aquilo me deixava enfezada. Por quê não eu? O que havia demais em ter nascido sem aquilo no meio das pernas?
Claro que eu sabia a diferença que existia entre nós dois. Eu nascera com aquela fenda e ele com um apêndice. Escondidos de mamãe nós tomávamos banho de cachoeira completamente nus. Foi o idiota do Chicão que nos surpreendeu um dia e contou ao papai.
Jorginho era um ano mais novo que eu e me adorava. Eu também amava aquele menino sardento e irrequieto.
Havia também na fazenda os filhos dos colonos: Mariana e Marcelo. Eles eram mulatinhos e muitas vezes também conseguimos driblar a vigilância de mamãe e brincamos juntos. Marcelo era uns dois anos mais velho que eu e tinha o pênis bem maior que o de meu irmão. Quando nadávamos nus ele encostava aquele enormidade em mim e eu achava tão bom.
Papai me dizia que eu precisava tomar cuidado com a minha fenda porque ela poderia ser o motivo de minha perdição. Na época eu não conseguia entender o porquê de uma coisa daquelas ser prejudicial a alguém.
Eu era uma menina esperta e aos doze anos parecia ter pelo menos quinze. Foi nessa época que Marcelo mudou-se da fazenda.
Antes de mudar-se ele me pediu uma prova de amor e eu me entreguei a ele. Foi em meio ao feno e ao fedor de estrume que nós nos pertencemos. Ele estava trêmulo quando arrancou meu vestido. Foi uma penetração difícil porque ele era muito bem dotado e éramos completamente inexperientes. Sangrei muito e chorei de dor. Nós dois queríamos que o pênis dele me penetrasse inteira; mas não conseguimos de forma alguma. Nós nos movimentávamos para baixo e para cima como estávamos acostumados a ver os cavalos fazendo com as éguas --escondidos espiávamos, é claro). Depois de várias tentativas Marcelo acabou gozando nas minhas coxas. Eu não conseguia crer que fosse assim.
Tempos depois nós também nos mudamos para a cidade e conheci Alfredo. Este era um vizinho e possuía os olhos mais azuis deste mundo. Esqueci-me completamente de meu amiguinho de infância e me apaixonei por ele. Alfredo era um rapagão esnobe e não me dava a menor bola. Tinha treze para quatorze anos e ardia por ele.
Nas noites intermináveis eu precisava masturbar-me para conseguir conciliar o sono. Era pensando naqueles olhos intensamente azuis que eu me masturbava. Nunca parei para pensar como seria transar com ele. Era pelos olhos dele que eu havia me apaixonado.
Fomos apresentados um ao outro numa festinha que meus pais deram para comemorar os treze anos de Jorginho.
-- Prazer. Você é bonita. -- Pensei que você nunca houvesse me notado.
-- Não dá para não notar você, apesar de ser tão baixinha.
Os olhos eram ainda mais lindos de perto. Mas a voz tão arrogante!
Ainda nos falamos umas banalidades e só no final da festa ele me arrastou para um canto escuro e esfregou-se em mim.
-- Quero você.
-- Agora?
-- Encontre-se comigo amanhã atrás da varanda, embaixo daquela grande figueira.
Não consegui dormir a noite toda. Como seria transar com aquele gato?
Ele estava lá na hora combinada e nos deitamos no gramado. Alfredo me garantiu que todos da casa haviam saído. Ele arrancou rapidamente minha saia e minha calcinha e abaixou a calça. Foi tudo muito rápido e só depois de tudo terminado é que pude notar que ele era muito magricela e que tinha um pinto pequenino que não poderia nem ser chamado de pênis comparando-se com o do primeiro homem de minha vida.
Não me satisfez em absoluto e depois desta transa eu nem quis mais encontrá-lo.
Nos anos subsequentes dediquei-me de corpo e alma aos estudos.
Os rapazes começaram a dar em cima de mim e não achava graça em nenhum deles. Jorginho vivia rodeado por garotas e reclamava com mamãe que eu acabaria ficando solteirona.
Nessa época eu já completara dezoito anos e nunca tivera sequer um namorado. Minha experiência amorosa era nenhuma e sexual só acontecera de ter tido aqueles dois encontros que marcaram a minha vida.
Sentia um medo danado de não sentir prazer da próxima vez e vivia adiando um novo encontro com alguém.
Conheci Sérgio quando passei no vestibular para Odontologia. Eu vivia dizendo a papai que não era o que eu sonhava para meu futuro, mas ele praticamente me obrigava a estudar o que achava que seria bom para mim.
-- Você gosta de Odonto? Perguntou-me ele.
-- Não é bem o que eu queria.
-- Então por que optou por isso?
-- Não foi bem assim. Optaram por mim.
Sérgio olhou-me com seus enigmáticos olhos pretos.
-- Você parece ter personalidade. Não consigo entender.
-- Quero evitar discussões inúteis.
-- Mas trata-se de sua vida.
Pegando minha mão na sua ele puxou-me para um banco.
-- Quer namorar comigo?
Eu precisava tentar pelo menos. Vivia tão só nos últimos anos.
-- Topo.
Ele beijou-me e a sensação foi boa. Senti ferver novamente um vulcão que eu imaginava extinto. Sua língua começou a explorar a minha boca, suas mãos acariciaram meus mamilos e eu senti que poderia sentir prazer ao lado de um homem.
Nos primeiros dias ficávamos nos abraçando e nos beijando até que ele me levou para seu apartamento, e lá eu pude descobrir que mesmo um homem de pênis tamanho normal poderia me proporcionar muito prazer.
Ele me beijou inteira e deixou meu corpo todo desejando-o. Sua língua me explorava toda enquanto suas mãos também procuravam pontos em mim que me deixavam completamente excitada.
Foram as duas horas mais loucas de minha vida e jamais pensei que um dia pudesse ser daquela forma. Eu nem imaginava que um dia faria sexo oral e anal. Aconteceu com ele e foi muito bom.
Sérgio deitou-se relaxado ao meu lado e perguntou-me baixinho se havia gostado. Ele sabia que sim e só perguntara por perguntar.
Namoramos por dois anos. Eu continuava a estudar Odontologia.
Papai faleceu quando eu começava o terceiro ano. Desisti do curso e comuniquei a todos que voltaria a morar na fazenda. Era o que eu queria para mim.
Neste meio tempo acabamos terminando o namoro.
Mamãe também disse que ficaria morando na cidade com Jorginho, que também já estava na faculdade.
Não me importei de voltar só para lá; pois era o que eu sonhava. Viver entre bois, cavalos, estrume. Eu adorava cavalgar pelas nossas terras e mamãe não tinha pulso com os empregados. Eu sim saberia lidar com eles.
No início senti falta de Sérgio, das vezes em que ficávamos em seu apartamento; mas sexo não era tudo na vida. Era muito bom, mas não era tudo.
Em poucos meses na fazenda eu soubera me impor e todos os empregados me respeitavam muito.
Vivia vestindo roupas de montaria e foi cavalgando que conheci Luciano.
Era um homem feio. A pele marcada por acne, olhos verdes e frios. Ele vestia um jeans imundo e as botas estavam sujas de estrume. Era verdade que eu também vivia no meio de bois e minhas roupas eram grosseiras, mas procurava me manter limpa.
A princípio aquele homem rude me causou asco.
-- Pode me dizer que horas são?
-- Por que quer saber as horas neste fim de mundo?
-- Talvez pelo mesmo motivo que a senhorita esteja usando este relógio no braço.
Não gostei dos modos daquele estranho que encontrei enquanto cavalgava. Apertei o pé no estribo e Samara disparou num galope. No início ele pôs-se a me seguir, mas o cavalo em que estava montado não era um puro sangue como a minha Samara.
Chegando em casa desmontei a bela égua e deixei-a aos cuidados do Namberto. Tomei um banho e desci para almoçar.
A Albertina me avisou que tínhamos visita.
-- Quem está aí?
-- O novo vizinho.
-- Como é ele?
-- Um homem estranho. Fede que só ele.
Imediatamente lembrei-me do homem que havia encontrado. Seria o mesmo?
Chegando à varanda eu o vi parado, me esperando.
-- Peço que me desculpe pelo ocorrido, vim só para oferecer meus préstimos.
-- Fico agradecida -- disse sem saber se devia estender a mão.
Ele notando meu constrangimento foi dizendo:
-- Não se preocupe em me estender a mão senhorita. Desculpe-me pelo estado em que me encontro. Foi um problema que tivemos esta manhã. O touro rompeu a cerca e tivemos um trabalho danado para juntar a boiada. Fui grosso lá na estrada e vim pedir desculpas.
Ele se apresentou e eu pude observar que era realmente um homem feio, mas havia alguma coisa diferente nele. A verdade é que ele me atraia.
Dias depois ele apareceu na fazenda montando um lindo cavalo árabe.
-- Acabei de comprar. Gostou?
Eu era uma admiradora de cavalos de raça e lhe disse que era lindo demais.
Conversamos algum tempo sentados nas grandes cadeiras de vime da varanda e Albertina nos trouxe um suco de frutas bem geladinho.
Pouco tempo depois já nos falávamos como dois conhecidos de longa data. Ele me contou que havia se separado da mulher e que comprara aquelas terras para se instalar de vez ali.
Eu também lhe falei que pretendia passar o restante de minha vida naquelas terras que eu tanto amava.
-- E sua mãe? Seu irmão?
-- Mamãe gosta demais da cidade e meu irmão está estudando medicina.
-- Não se sente só aqui?
-- Às vezes.
Ele me disse que poderia voltar mais vezes para conversarmos.
Na despedida segurou algum tempo minhas mãos nas suas e uma corrente elétrica passou por todo meu corpo.
Luciano voltou outras vezes e acabamos nos tornando amantes. Descobri que ele conseguia me envolver emocionalmente mais do que sexualmente, mas era bom. Ele tinha um charme especial e sabia agradar uma mulher.
Um dia lhe perguntei porque não dera certo o primeiro casamento e ele me disse que a ex-mulher se apaixonara pela amiga.
Eu não me casaria com ele mesmo que me pedisse. Queria deixar as coisas como estavam. Quando ele queria vinha me ver e quando eu o queria ia ao seu encontro. Para que modificar o que estava sendo tão bom?

O nosso capataz sofreu um acidente fatal e eu precisava urgentemente de outro. Foi Luciano que sugeriu um homem que ele conhecia bem.
-- É um mulherengo, já aprontou das suas. Tenho um amigo que já perdeu a mulher por causa dele, mas acho que não tem nada a ver.
-- Então o que está esperando? Preciso deste homem para ontem.
-- Se tudo correr bem amanhã mesmo ele estará aqui.
No dia seguinte à tardinha Albertina veio me informar que o rapaz havia chegado.
Fui rapidamente atendê-lo. Precisava logo resolver aquela situação.
Um mulato alto estava de costas para mim e ele olhava tudo à sua volta.
Quando ele voltou-se para mim um sorriso enorme se estampava em seu rosto.
. Então era ele o tal homem? Agora eu podia entender o porquê de um homem perder a esposa para tal sujeito.
Fiquei sem ação. Marcelo estava diante de mim.Devia correr para seus braços, estender a mão?
Sorri gostosamente e gaguejei:
-- Que saudades! Que surpresa boa!
Foi ele que correu para me abraçar e sussurrou em meu ouvido:
-- Desculpe-me se faço isso. Fui louco em vir até aqui. Não conseguirei jamais ser um empregado seu.
Afastei-o delicadamente e pus-me a examiná-lo de cima a baixo. Vi que se tornara um homem alto e bonito demais. O corpo atlético e atraente. Lembrei-me de quando nadávamos nus em nossa infância. Lembrei-me daquela vez em que me entreguei a ele no meio do feno.
Só então me dei conta de que nunca quis um homem em minha vida mais do que quis aquele.
Foi a minha vez de abraçá-lo.
Albertina que se empregara na casa há pouco tempo estranhou aquela cena.
Era verdade que o tempo tinha passado, mas ele havia voltado e só isto me importava naquele instante.
-- Nunca consegui esquecê-lo.
-- Nem eu consegui esquecê-la.
Olhei-o diretamente nos olhos procurando a verdade e convidei-o para conversarmos sentados na varanda.
Albertina entendeu que eu queria estar a sós com ele e afastou-se.
Perguntei por onde andara, o que fizera da vida e se ainda estava solteiro. Ele respondeu que ainda estava "solteirinho da silva". Tivera um caso ou outro.
Sorrindo ele não se cansava de repetir:
-- Nunca me amarrei a ninguém. Acho mesmo que nunca a esqueci. Lembra-se daquela vez? Eu fiquei tão preocupado achando que a tinha machucado. Parti daqui me sentindo um verme. Tinha medo de me aproximar de uma moça e machucá-la. Fiquei mesmo traumatizado e foi só depois de muitos anos que consegui estar com uma mulher. Aos poucos fui apreendendo a lidar com ele -- dizendo isso ele abaixou os olhos em direção ao seu pênis. Você me perdoou por ter agido daquela forma?
Não pude deixar de rir e dizer que éramos completamente inexperientes. Fora só por isso.
Ele foi taxativo em afirmar que jamais conseguiria ser meu empregado e quando já ia se despedir sugeri que ficasse mesmo assim. Teríamos uma relação de amizade e ele me ajudaria enquanto eu não conseguisse outra pessoa.
Marcelo concordou em ficar, por uns tempos.
Luciano ficou me olhando com aqueles olhos gelados enquanto eu lhe contava que o Marcelo crescera na fazenda ao meu lado.
-- Você fala dele de um jeito.
-- Não diga que está com ciúmes!?
-- E não é para estar? Seus olhos brilham enquanto você fala dele. E pensar que eu é que tive a idéia de trazê-lo para trabalhar aqui!
Luciano socou a mesa violentamente.
Eu nunca soubera lidar com um homem violento. Procurei agradá-lo, mas só consegui piorar a situação.
-- Ele a atrai, dá até para um cego ver. E você também o atrai.
Luciano saiu resmungando, montou o belo cavalo árabe e saiu galopando feito louco. Suspirei fundo.
Marcelo se aproximou de mim e pegando a minha mão foi dizendo:
-- É melhor que eu me vá logo daqui. Estou atrapalhando a sua vida. O seu namorado está com ciúmes de mim. Não significo mais nada para você, não é mesmo?
-- Não é assim.
A sombra de um sorriso passou pelo seu rosto.
-- Você ainda sente alguma coisa por mim?
Hesitei em dizer que sim. Ele estava um homem feito, já não tinha mais nada do menino que crescera conosco na fazenda.
Disfarcei dizendo que as recordações eram tantas.
-- Você não está sendo sincera, sente alguma coisa ou não?
-- Não sei.
Sei que fui evasiva, mas estava tão confusa. Os homens que cruzaram meu caminho deixaram marcas e aquele que estava à minha frente fora o que mais me marcara.
Eu poderia assumir o que estava sentindo. Poderia brigar até com o mundo por ele. Teria forças para isso. Mas ele corresponderia?
Ainda segurando minha mão ele me cobrava uma resposta mais direta. De repente perdeu a compostura e beijou-me ardentemente.
Segurou-me apertadamente de encontro ao corpo másculo e senti que iria mergulhar de cabeça nessa nova situação.
Foi a minha vez de colocá-lo contra a parede.
-- Você me ama de verdade? Se disser que sim eu enfrentarei qualquer coisa neste mundo.
Ele respondeu-me com um beijo e perguntou-me se poderia ser como da primeira vez naquele paiol que soçobrara ao tempo.
Meu Deus! Naquela altura de minha vida! Eu já não era uma menina de doze anos!
Fui caminhando abraçada a ele de encontro ao paiol. Não precisava dar satisfações de minha vida a ninguém. Era dona de tudo ali, dona de minha vida.
Como da primeira vez foi em meio ao feno e ao cheiro forte de estrume. Ele delicadamente tirou minha roupa e fez coisas que eu nunca sequer pude imaginar que aquele menino de antigamente iria aprender. Beijou minha boca suavemente e depois passou a beijar meu corpo inteirinho.
Quando finalmente ele me penetrou eu compreendi que com homem algum seria igual. Ele era fabuloso. O pênis se tornara ainda melhor com os anos. A minha obsessão na vida fora pênis avantajado e descobri que ele conseguia me penetrar inteira. Havia espaço suficiente sim!
Depois de completamente saciada de amor eu repousava em seu peito forte quando ele me perguntou se desta vez também eu iria começar a chorar.
Sorri e contei-lhe que andara pela vida procurando um homem com os requisitos dele. Não encontrara, era evidente.
Casamo-nos em dois meses e continuamos fazendo amor nos lugares mais estranhos e diversos. Nem preciso dizer que continuamos apaixonados um pelo outro e que o que mais desejamos é estar juntos.

SONIA DELSIN

Foto de pttuii

Vassily fartou-se....

Vassily fartou-se de mim,
eu fartei-me do que vassily disse de mim,
e nós fartámo-nos de perder
estrelas para a tarde,...

estava o kolkhoz a festejar o trabalho,
e vassily disse querer
ver o mar,....

heróis da pátria confessaram
que ver o mar era aburguesamento
desnecessário e tendente a rupturas,...

Vassily chorou,
implorou,
desfez,
sobreveio o pior de Vassily,....

só queria ver o mar, e ter um barco,....

fartei-me de vassily,
a rua arbat trata melhor quem não quer ser
adesivo do mundo padrasto.....

Foto de Paulo Zamora

Divulgação Virtual do poeta Paulo Zamora

A vida é um caminho por onde temos que seguir, rumo a um futuro de acordo com o destino que escrevemos, falar de amor deveria ser uma lei, amar deveria ser em todos os corações a maior obrigação, assim estaríamos livres de tantas opressões que o mundo nos apresenta...
Paulo Zamora
Setembro de 2008

Visite meu blog: www.pensamentodeamor.zip.net onde terá a opção para baixar dois Cd’s de poemas de minha autoria, onde conto com várias participações.

Espero que goste, afinal, todo esse trabalho foi feito com muito carinho.

Paulo Poeta.

Baixe gratuitamente dois discos de Poemas, com a participação de Célio de Barros, João Carlos (Band FM), Altair Ferreira (Coxim MS), Verena Venâncio (Piracicaba SP), e muito mais....
acesse www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de Carmen Vervloet

MESA DE SURPRESAS

Mesa de Surpresas

Redonda, quadrada, retangular,
não importa...
Tu és convite permanente,
crias o propício ambiente
para as reuniões mais diferentes!
Encontros de família no dia a dia,
momentos de inesquecível alegria,
nas refeições diárias,
árias de doces melodias
penetram eternamente no coração
guardadas com carinho e afeição!
Prazerosos momentos...
Aniversários, casamentos,
reuniões de trabalho,
altas negociações,
justas e injustas
decisões!
Atestado de óbito, nascimento,
divórcios, afastamentos...
Tudo à sua volta se decide
de boa ou ma fé,
em palácios ou casas de sapé!
Tens tradição
em qualquer resolução!
Tu és também convite à traição,
pés se tocando em desejo
à espera do furtivo beijo!
Mesa de alegrias ou tristezas,
mesa de grandes surpresas
onde se alimenta o corpo e a alma,
onde vorazes devoram sem dó
e sem calma!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de Carmen Lúcia

Casamento...

Já me casei muitas vezes...
Com meu trabalho, minha dança,
minhas mudanças e reveses,
minhas artes de criança...
Com tudo que me aprazia aliar...
Já me casei com alguns amigos,
os que conviveram comigo
e com os quais me identifiquei...
Casei-me com a alegria,
com a harmonia e a fantasia...
Com elas subi ao altar.
Separei-me da tristeza,
da desventura e crueza
que me fizeram chorar...
Casei-me com meus namorados
sem branco, sem aparatos,
sem compromisso no papel.
Vivi várias luas-de-mel!

Hoje me sinto bem...
Faço tudo que me convém,
emocionalmente divorciada,
nem só, nem abandonada...
Pela vida, apaixonada.
Casamento é simplesmente
festa dentro da gente...
Felicidade aparente
é morrer a cada instante,
e cada instante é importante
para a autenticidade da gente.

(Carmen Lúcia)

Foto de Anjo Gc

Os professores da vida

A vida não é simplesmente busca as magias, mais sim busca as realidades da vida.
Temos nossas vidas profissionais, onde temos que aprender com os professores onde aprendemos:
A fazer cálculos
Onde descobrimos a raiz quadrada de grandes números.
Onde fazemos teorias
Praticamos a ciências
Vivendo na historia
Reagindo na geografia
Relacionamos-se com a biologia
Descobrimos a química
Saboreamos a língua Portuguesa.
Damos sempre atenção ao mundo!
Onde:
Quebramos a cabeça
Com problemas de trabalho
Com estudos
E assuntos de provas.
E acabamos esquecendo de nossas vidas sociais.
Não ligamos e sempre deixamos o tempo passar?
Às vezes se preocupamos em aprender:
O que a escola tem a ensinar!
O que os patrões têm a explicar!
Mais não lembramos?
Que dentro da vida existe uma escola onde devemos aprender com nossos erros,
Onde vivemos em situações, difícil e sempre deixamos passar como um barco que segue ritmo de sua meta.
Fico pensando se busco realmente a realidade da vida!
As vezes acreditamos em querer voar?
Mais sentia em segura!
Então aprendo que na vida temos que crescer!
Não só vivendo na vida profissional e sim na vida social.
Então pela manhã, o sol sempre me acordava! E eu nunca ligava.
Apenas acordava apressada e com medo de se atrasar na escola ou no trabalho.
Mais quando um dia resolvi cai em mim!
Então senti algo de bonito a me tocar, e um brilho a iluminar o meu sorriso.
Parecesse que tivesse nascido novamente!
Em viver a vida intensamente.
Ao anoitecer a lua brilhava como nunca!
E para minha surpresa descobri a magia que só sentir naquele dia.
Parecia realmente um sonho, onde sentir a vida, viver a vida descobri a vida.
Fosse uma experiência de química!
Que em calculo, não sei da resultado, não sei demonstra. Mais pode perceber a importância de viver cada segundo!
De se apaixonar por mim a cada hora.
A surpresa de mim descobri, foi um encanto de se encantar, e não possuir rivais e nem uma duvida na minha alma.
Sentir que tinha aberto a chave que prendia minha alma, e foi libertada pelo poder do amor.
Onde descobri que viver a vida social é praticar um exercício na alma.
Onde transmite a força que o sonho sempre a fazer planos para o futuro.
Parei diante da vida, fiquei a imaginar:
Doces de algodão doce
Picolé
Balas
Pipocas
Imaginei vivendo como uma criança, que realmente senti a vida doce.
E fazer cada sorriso crescer, a procurar de um amanhecer.
Então ao chegar na escola a profª foi logo pedindo uma redação dos sentimentos, desejos, planos e conhecimentos.
Então fiquei logo a pensar!
E fiz a redação da pratica?
Onde escrevi dizendo:
Praticar a vida é um conforto de se entender comigo mesmo.
Imaginar e querer subi, é o sinal que a vida te ensina a crescer.
Sentimentos é a companhia do meu silencio!
Em certos tempos passo agiam como um bebê.
A se comporta como um bebê.
Então os anos passam?
E passo a viver como uma criança
A sorrir que nem uma criança.
O tempo passou e passei a ser adolescente
A sentir adolescente
A viver como adolescente.
O tempo voou, passei a se preocupar com a vida.
A viver como mulher
Chorar como mulher.
Sofrer que nem uma mulher.
Ficando ausente do destino, se comunicando com telepatia e descrevendo as confidências dos meus caminhos.
Fiquei me envolvendo na vida!
Onde acalmavam o desespero e deixavam o vento a soprar para o lado da
felicidade.
Então descobri que deixei de ser menina e hoje sou uma incrível mulher.
Deixei de brincar com pedaços de bonecas!
E aprendir a brincar de ter a amor a vida.
Deixei de ser a mocinha!
Por virar a mulherzinha.
Deixei de pratica a escola!
Por compreender o que é a vida.
Ficavam em desespero em saber que logo, logo irei voar.
Sentindo o sorriso de uma criança que sempre me veio na lembrança.
Hoje sabendo que 15 anos se passou, e para a vida os meus sonhos me levou.
Ao entender que o coração passou a se apaixonar e seja preciso de eu namorar.
Ao ficar confusa, rebatia tontura que queria me atormenta.
Ao entender e descobri que não é preciso querer aprender sobre:
Ciências, matemática, geografia, historia, E.D.G, química, física, biologia, sociologia, redação, artes, e religião enfim as disciplina que participa da nossa vida profissional e sim aprender com nossas vidas sociais e fazer cada dia uma mensagem de
Otimismo um instante mágico e um momento marcante para essa vida. E fazer a historia de erros e acertos, dificuldades em um aprendizado.
Pois tudo que passamos não é um terremoto que passou, e nos caímos em
Seguida sentimos o fracasso.
E sim é um aprendizado que crescemos e a amadurecemos para a vida e
Desfrutamos o sabor que a vida nos dar.
Ao fazer essa caminhada na vida, fiquei a saborear o gosto dos problemas e pode
Apreciar o quanto aprendi e tenho que aprender com a vida, afinal o mundo é meu professor.
Nunca esqueço o sentido de viver e ficar a se encantar por saber que é
Caindo que aprendo a levantar.
É perdendo que aprendo a vencer!
É descendo os degraus, que aprendo a voar!
É errando que sei superar.
Afinal é jogando que sei viver.
Nada melhor do que escrever e dizer que nessa vida aprendemos as dificuldades e os desafios.
Fazendo nós crescer e voar logo que o dia amanhecer e saber que venci só para crescer.
O mundo é minha escola!
E foi assim que fiz a redação em saber o que é realmente a vida.

Foto de Serafina e Tatiana

Porque não me sais da cabeça?

Porque não me sais da cabeça?

Há um ano e meio conheci-te e desde logo senti qualquer coisa, o quê? Não sei!
Olhei-te, falei-te e desde aí não mais consegui olhar-te e falar-te sem tremer, porquê? Não sei!
Já me tinham falado de ti, elogiado até. Disseram-me que éramos perfeitos um para o outro, será por isso que não mais me saíste da cabeça?
Quando saio tenho sempre esperança de te encontrar e ao mesmo tempo um enorme receio de te ver acompanhado e perceber que realmente tudo não passa de fantasias da minha cabeça. Mas que raio de feitiço é este? O que tens tu que me tens deixado imune a qualquer outro que se atravessa no meu caminho?
Cada vez mais acredito que isto não passa de teimosia minha, coisas da minha cabeça que ainda sonha em encontrar o príncipe encantado que me vai fazer feliz para sempre!
Tenho tentado esquecer-te e ver-te apenas como um conhecido, simpático e divertido além do excelente profissional que admiro mas, de cada vez que acho que finalmente consegui ultrapassar tudo isto algo acontece que me deixa novamente confusa!
Tu também nunca me deste a entender directamente que me vias com outros olhos mas também nunca me trataste como uma mera conhecida e colega de trabalho. Será assim mesmo do teu feito ou, tal como eu, tens receio de não ser correspondido e saíres magoado? Será empatia, amizade ou algo mais?
Será que algum dia conseguirei esclarecer tudo isto ou serás sempre aquele ponto de interrogação na minha vida?

Foto de Carmen Lúcia

A acompanhante

(texto inspirado no conto “O enfermeiro”, de Machado de Assis, em homenagem ao centenário de sua morte.)

Lembranças me vêm à mente. Ano de 1968. Meus pais já haviam falecido e me restara apenas uma irmã, Ana.
Foi preciso parar com meus estudos, 3º ano do Magistério, para prestar serviços de babá, a fim de sobrevivência.
Morava em Queluz, cidade pequena, no estado de São Paulo, quando, ao chegar do trabalho, bastante cansada, recebi a carta de uma amiga, Beth, que morava em Caçapava, para ser acompanhante de uma senhora idosa, muito doente. A viúva Cândida. O salário era bom.
Ficaria lá por uns bons tempos, guardaria o dinheiro, só gastando no que fosse extremamente necessário.Depois, voltaria para minha cidade e poderia viver tranqüilamente, com minha irmã.
Não pensei duas vezes. Arrumei a mala, colocando nela o pouco de roupa que possuía e me despedi de Ana.
Peguei o trem de aço na estação e cheguei ao meu destino no prazo de uma hora, mais ou menos.
Lá chegando, fui ter com minha amiga Beth, que morava perto da Praça da Bandeira e estudava numa escola grande, próxima de sua casa. Ela me relatou dados mais detalhados sobre a viúva, que, não fosse pela grande dificuldade financeira que atravessava, eu teria desistido na mesma hora.
Soube que dezenas de pessoas trabalharam para ela, mas não conseguiram ficar nem uma semana, devido aos maus tratos e péssimo gênio da Sra Cândida.
Procurei refletir e atribuir tudo isso a sua saúde debilitada, devido às várias moléstias que a acometiam.
Os médicos previram-lhe pouco tempo de vida. Seu coração batia muito fraco e além disso, tinha esclerose, artrite, bicos-de-papagaio que a impossibilitavam de andar e outras afecções mais leves.
Depois de várias recomendações de paciência, espírito de caridade, solidariedade por parte de minha amiga e seus familiares, chamei um táxi e fui para a fazenda, onde morava a viúva, na estrada de Caçapava Velha.
A casa era de estilo colonial e lembrava o passado, de coronéis e escravos.
Ela me esperava, numa cadeira de rodas, na varanda enorme e mal cuidada, onde vasos de plantas sucumbiam por falta de água.
Percebi a solidão em que vivia, pois apenas uma empregada doméstica, já velha e com aspecto de cansada, a acompanhava.
Apresentei-me:-Alice de Moura, às suas ordens!Gostou de mim.Pareceu-me!
Por alguns dias vivemos um mar de rosas.Contou-me de outras acompanhantes que dormiam, não lhe davam seus remédios e que a roubavam.
Procurei tratá-la com muito carinho e ouvia atentamente suas histórias.
Porém, pouco durou essa amistosa convivência. Na segunda semana de minha estadia lá, passei a pertencer à lista de minhas precursoras.
Maltratava-me, injuriava-me, não me deixava dormir, comparando-me às outras serviçais.Procurei não me exaltar, devido a sua idade e doença.Ficaria ali por mais algum tempo. Sujeitei-me a isso pela necessidade de conseguir algum dinheiro.
Mas, a Sra Cândida, mesmo sendo totalmente dependente, não se compadecia de ninguém.Era má, sádica, comprazia-se com a humilhação e sofrimento alheios.
Já me havia atirado objetos, bengala, talheres, enfeites da casa.Alguns me feriram, mas a dor maior estava em minh’alma.Chorava, às escondidas, para não ver a satisfação esboçada em seu rosto e amargurava o dia em que pusera os pés naquela casa.
Passaram-se quatro meses.Eu estava exausta, tanto fisicamente, quanto emocionalmente.Resolvi que voltaria à Queluz.Só esperaria a próxima rabugisse dela.Foi quando, de sua cadeira de rodas, ela atirou-me fortemente a bengala, sem razão alguma, pelo simples prazer de satisfazer seu sadismo.
Então eu explodi. Revidei, com mais força ainda.Mantive-me estática, por alguns minutos, procurando equilibrar minhas fortes emoções e recuperar a razão.
Foi quando levei o maior susto de minha vida. Deparei-me com a viúva, debruçada sobre suas pernas e uma secreção leitosa escorrendo de sua boca.Estava imóvel.
Já havia visto essa cena, quando meu pai morrera de ataque cardíaco.
Aos poucos, fui chegando mais perto, até que com um esforço sobre-humano, consegui colocá-la sentada na cadeira e com o xale que havia caído ao chão, esconder o hematoma no pescoço, causado pela minha bengalada.
Pronto!Tornara-me uma assassina!Como fui capaz de tal ato?
Bem, fora uma reação repentina, em minha legítima defesa.Ou quem sabe, a morte tenha sido uma coincidência, justamente no momento em que revidei ao golpe da bengala.
Comecei a gritar e a velha empregada apareceu. Ajudou-me a levar o corpo até o quarto.Chamei Dr. Guedinho, médico da Sra Cândida e padre Monteiro, que lhe deu extrema unção.
Pelo que percebi, o médico achou que ela fora vítima de seu coração, um ataque fulminante.E eu tentei acreditar que teria sido mesmo, para aliviar a minha culpa.
Após os funerais, missa de corpo presente na igreja Matriz de São João Batista, recebi os abraços de algumas poucas pessoas que lá estavam, ouvindo os comentários:
-Agora você está livre!Cândida era uma serpente!Nem sei como agüentou tanto tempo!Você foi a única!
E, para disfarçar minha culpa, eu retrucava:
-Era por causa da doença!Que Deus a tenha!Que ela descanse em paz!
Esperei o mesmo trem que me trouxera à Caçapava e embarquei para minha cidade.Aquelas últimas cenas não saíam de minha mente. Perseguiam-me dia e noite.
Os dias foram se passando e o sentimento de culpa aumentando.
-Uma carta para você!gritara minha irmã.-E é de Caçapava!
Senti um calafrio dos pés à cabeça. Peguei a carta e fui lê-la trancada em meu quarto.
Que ironia do destino!Eu era a herdeira universal da fortuna da viúva Cândida!Logo eu, que lhe antecipara a morte.Ou teria sido coincidência?
Pensei em recusar, mas esse fato poderia levantar suspeita.
Voltei para Caçapava e fui ter com o tabelião, que leu para mim o testamento, longo e cansativo.
Realmente, era eu, Alice de Moura, a única herdeira.Após cumprir algumas obrigações do inventário, tomei posse da herança, à qual já havia traçado um destino.
Doaria a instituições de caridade, às igrejas, aos pobres e assim iria me livrando, aos poucos, do fardo que pesava em minha consciência.
Cheguei a doar um pouco do dinheiro, mas, comecei a não me achar tão culpada assim e passei a usá-lo em meu benefício próprio. Enfim, coincidência ou não, a velha iria morrer logo mesmo e quem sabe se era naquele momento.
Ainda tive um último gesto de compaixão à morta:Mandei fazer-lhe uma sepultura de mármore, digna de uma pessoa do bem.
Peço a quem ler essa história, que após a minha morte, que é inevitável para todos, deixem incrustada em meu epitáfio, essa emenda que fiz, no sermão da montanha:
_”Bem aventurados os herdeiros universais, pois eles serão respeitados e consolados!”

(Carmen Lúcia)

Foto de FEMENINA

Como aliviar a dor do que não foi vivido

Sabia que "viver não dói.... O que dói é a vida que não se vive".
Definitivo, como tudo o que é simples nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável....um tempo feliz. Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos.... Por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e Não compartilhamos.... Por todos os beijos cancelados, pela eternidade Interrompida....
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar... Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais.

Foto de Sandra Ferreira

Plagio, explicação, carta…

Pensei seriamente antes de escrever esta carta, vou tentar explicar tudo e se prejudicar alguém ou se estiver errada nas minhas afirmações, pedirei desculpas humildemente, o assunto que me leva a escrever esta carta é o seguinte, não tenho certeza da data porque infelizmente apaguei o email, mas creio que foi a quatro ou cinco meses atrás, que enviei um email a direcção da pagina dos poemas a informar que o escritor com o nick Jonathas Hardy estava a cometer plagio, pois tinha a letra de uma musica e assinou como se fosse dele, antes de enviar o email a direcção deixei um comentário ao Sr. Jonathas Hardy a dizer que era a letra de uma musica para colocar a autoria, vim a descobrir depois que ele apagou tudo, a letra da musica o meu comentário tudo, quando os directores me responderam ao email, eu já não tinha como o provar, peço desculpas aos directores se nessa altura fui indelicada e não vos respondi, peço desculpas mais uma vez pela minha indelicadeza, mas o que vós dizer visto ele ter apagado tudo? Infelizmente no dia trinta e um de Agosto ao ler novamente um poema dele vejo que continua a fazer o mesmo, coloca letras de musica e assina como dele, desta vez não comentei nada no poema dele para ele não apagar de novo (letra da musica) e enviei um email a direcção ao qual não me responderam, para meu espanto no dia quatro de Setembro dou com outra letra de musica a qual ele assina como dele de novo, envio o outro email a direcção da pagina dos poemas, ao qual também não obtive resposta, deixo aqui os emails enviados aos directores da pagina dos poemas, deixo também os poemas do Sr. Jonathas Hardy e as letras das musicas, aproveito para dizer que não tenho nada contra o Sr. Jonathas Hardy, simplesmente acho incorrecto o que esta a fazer, aproveito ainda para me despedir definitivamente da pagina dos poemas, por já não sentir aqui neste espaço como outrora me sentia, como a minha casa, desejo a todos felicidades e que continuem a escrever maravilhosas poesias, pois certamente não resistirei a vir aqui por momentos ler, ate sempre.

Email do dia 31 de Agosto
Sandra Ferreira enviou uma mensagem utilizando o formulário de contacto
http://www.poemas-de-amor.net/contact.

Olá, pensei muito antes de mandar este email, mas não gosto de•injustiças, aqui a um tempo atrás já vos tinha falado deste escritor e
ele apagou o poema, também de uma musica, agora esta aqui a prova de
plagio, muito obrigada, cumprimentos, Sandra Ferreira.

Passos para o amor!
Sexta, 18/07/2008 - 16:29 — Jonathas Hardy
7votar
É inacreditável como eu dizia
Que nunca me apaixonaria
Mas hoje sei que até o inferno iria
Para podermos ficarmos juntos...
Você precisa saber,
Se ainda não entendeu,
Eu quero você, só você para todo o sempre...
Porém se isso não a convencer,
Deixe-me mostrá-la agora que estou falando sério.

Um: você é como um sonho que se tornou realidade
Dois: só quero estar com você
Três: garota é evidente que você é a única pra mim
Quatro: repita os passos de 1 a 3
Cinco: e se apaixonará por mim
E se isso não acontecer
Então volte para o primeiro passo!

É tão incrível como as coisas acontecem sozinhas
Como um piscar de olhos, eu me apaixonei.
É tão estranha essa nova sensação,
É tão estranho o que você fez com o meu coração,
Bagunçou a minha mente
Deixou-me confuso,
Mudou-me simplesmente.
A inspiração voltou,
Mas você por mim ainda não se apaixonou...

Então te digo:
Não sei como,
Não sei o porquê,
Mas de uma hora pra outra,
Você passou a ser a razão do meu viver.
E agora estou te amando,
Sinto-me como uma criança,
Cuja vida a recém está começando...
Você chegou e trouxe uma vida nova
Me fez renascer,
Despertou-me do sonho,
E o tornou realidade,
E agora não sou nada sem você.
Porém se isso não a convencer,
Deixe-me mostrá-la agora que estou falando sério.

Um: você é como um sonho que se tornou realidade
Dois: só quero estar com você
Três: garota é evidente que você é a única pra mim
Quatro: repita os passos de 1 a 3
Cinco: e se apaixonará por mim
E se isso não acontecer
Então volte para o primeiro passo!

(Jonathas Hardy)

Agora por favor reparem no poema dele e na musica de
Ivete Sangalo e Brian Mcknight Back at one (tradução)

De Volta Ao Início

É inegável que devemos ficar juntos
É inacreditável como eu dizia que jamais me apaixonaria
Você precisa saber, se já não sabe como me sinto
Então deixe-me mostrá-lo agora que eu estou falando sério
Se todas as coisas, na hora certa, o tempo revelará
Sim...

(Refrão)
Um: você é como um sonho que se tornou realidade
Dois: só quero estar com você
Três: Garota, é evidente que você é a única pra mim
Quatro: repita os passos de 1 a 3
Cinco: e se apaixone por mim
Se algum dia eu achar que meu trabalho está terminado
Então voltarei para o primeiro passo

É tão incrível como as coisas acontecem sozinhas
É tudo emocionante quando você descobre do que se trata, ei
E é indesejável que nós fiquemos separados
Eu jamais teria ido muito longe
Pois você sabe que tem as chaves do meu coração

Um: você é como um sonho que se tornou realidade
Dois: só quero estar com você
Três: Garota, é evidente que você é a única pra mim
Quatro: repita os passos de 1 a 3
Cinco: e se apaixone por mim
Se algum dia eu achar que meu trabalho está terminado
Então voltarei para o primeiro passo

Diga adeus a escuridão da noite, eu vejo o sol se aproximando
Sinto-me como uma criança cuja vida está começando
Você chegou e trouxe uma vida nova
Para este meu coração solitário
Você me salvou bem na hora exata

Um: você é como um sonho que se tornou realidade
Dois: só quero estar com você
Três: Garota, é evidente que você é a única pra mim
Quatro: repita os passos de 1 a 3
Cinco: e se apaixone por mim
Se algum dia eu achar que meu trabalho está terminado
Então voltarei para o primeiro passo

Agora o outro email do dia quatro de Setembro

Sandra Ferreira enviou uma mensagem utilizando o formulário de contacto
http://www.poemas-de-amor.net/contact.

Boa tarde, dirijo me de novo a vocês, directores da pagina dos poemas,
porque não acho correcto o plagio, sendo assim passo a explicar, tem já
um tempo que vos disse que o escritor com o nick de Jonathas Hardy, estava
a praticar plagio, pois tinha a letra de uma musica e assinou como dele ,
falei vos do assunto ao qual me responderam , mas como tinha deixado um
comentário no tal dito poema o escritor apagou o, como tal não disse
mais nada , pois não tinha como o provar, agora a dias ao ler novamente um
escrito dele vi que ele continua a fazer o mesmo , vou dar lhes um
exemplo.

Music, Bet on It Na, na voz de, High School…

Aposte Nisso

Todos estão sempre falando de mim
Todos estão tentando entrar na minha cabeça
Eu quero escutar meu próprio coração
Eu necessito contar comigo ao invés

Alguma vez...
Se perdeu para conseguir o que você quer?
Alguma vez...
Entrou em uma e quis cair fora?
Alguma vez...
Afastou quem você deveria ter mantido próximo?
Alguma vez deixou acontecer?
Alguma vez deixou de saber?

Eu não vou parar, esse é quem eu sou
Vou dar tudo o que tenho, esse é meu plano
Eu vou achar o que eu perdi?
Você sabe que você pode
Aposte nisso, aposte nisso, aposte nisso, aposte nisso (aposte em mim)

Eu quero fazer isso direito, é o único jeito
Para fazer minha vida mudar, hoje é o dia
Eu sou o tipo de cara que não fala da boca pra fora?
Aposte nisso, aposte nisso, aposte nisso, aposte nisso

Como eu saberei se um caminho melhor já foi tomado?
Eu devo questionar cada movimento que faço?
Com tudo o que eu perdi meu coração está partido
Eu não quero cometer o mesmo erro

Alguma vez...
Duvidou que seu sonho se realizaria?
Alguma vez...
Culpou o mundo mas nunca culpou a si mesmo?
Eu nunca...
Tentarei viver uma mentira outra vez
Eu não quero ganhar este jogo se eu não puder jogá-lo da minha maneira

Eu não vou parar, esse é quem eu sou (Quem eu sou)
Vou dar tudo o que tenho, esse é meu plano (É o meu plano)
Eu vou achar o que eu perdi?
Você sabe que você pode (Você sabe que você pode)
Aposte nisso, aposte nisso, aposte nisso, aposte nisso (aposte em mim)

Eu quero fazer isso direito, é o único jeito
Para fazer minha vida mudar, hoje é o dia
Eu sou o tipo de cara que não fala da boca pra fora?
Aposte nisso, aposte nisso, aposte nisso, aposte nisso

Oh... Mantenha-se de pé!
Me dê tempo para pensar
Enterre essa história
Vou trabalhar no meu jogo
Vou fazer do meu jeito
Oh... Mantenha-se de pé!

Não é nada bom
Ver você mesmo e não reconhecer seu rosto
Fora de mim mesmo, é como um lugar assustador (Ohh)
As respostas estão dentro de mim
Tudo o que eu tenho que fazer é acreditar

Eu não vou parar
Não vou parar até ter minha jogada
Esse é quem eu sou
Esse é o meu plano
Eu vou acabar no topo?
Você pode, aposte nisso, aposte nisso, aposte nisso, aposte nisso
Você pode, aposte nisso, aposte nisso, aposte nisso, aposte nisso (aposte
em mim)

Eu quero fazer isso direito, é o único jeito
Para fazer minha vida mudar, hoje é o dia
Eu sou o tipo de cara que não fala da boca pra fora?
Aposte nisso, aposte nisso, aposte nisso, aposte nisso
Você pode apostar em mim.

Agora o poema dele...

Alguma Vez...
Quarta, 16/01/2008 - 15:27 — Jonathas Hardy

Se perdeu para conseguir o que você quer?
Alguma vez...
Entrou em uma e quis cair fora?
Alguma vez...
Afastou quem você deveria ter mantido próximo?
Alguma vez deixou acontecer?
Alguma vez deixou de saber?
Alguma vez...
Duvidou que seu sonho se realizaria?
Alguma vez...
Culpou o mundo, mas nunca culpou a si mesmo?
Eu nunca...
Como eu saberei se o melhor caminho já não foi tomado?
Eu devo questionar cada movimento que faço?
Com tudo o que eu perdi meu coração está partido
Eu não quero cometer o mesmo erro
Eu quero fazer isso direito, é o único jeito
Para fazer minha vida mudar, hoje é o dia
Todos estão sempre falando de mim
Todos estão tentando entrar na minha cabeça
Eu quero escutar meu próprio coração
Eu necessito contar comigo ao invés
De deixar os outros tomarem conta de mim
Preciso seguir e ser quem eu sou
Não dá mais pra fingir, que o tempo não passou
Vou ser do jeito que eu sou
Agora é só eu e meus sonhos.
Não posso dizer que nunca mais
Eu tive grandes sonhos,
Mas já deixei tantos para trás?!
Um a mais, um a menos
Não faz diferença
Porém,
Agora eu quero o que eu sonhei
Um sonho pra vida toda,
E esse não tem erro
Vou correr atrás, não vou perder as oportunidades
Dói demais olhar e ver
Que eu nunca tentei
Eu sou o tipo de cara que não fala da boca pra fora
Por isso te digo:
Te Amo!
Hoje mais do que ontem,
E amanhã mais do que nunca!

Fico assim aguardar uma atitude da vossa parte, visto a dias ter vos
enviado outra prova com outro poema dele, não querendo julgar, creio que
todos os poemas são de musicas, sem mais de momento, atentamente.
Sandra Ferreira.

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