Trabalho

Foto de Osmar Fernandes

Amigo que rouba amigo

Quem mandou o rato roubar o gato?
Agora o gato está esperto...
O rato fica no esgoto sem poder sair.
Eis o grande desafeto.

Eram amigos inseparáveis.
Apesar do José nunca ter notado a inveja de Kaobi.
Mas, quando descobriu que o rato era bandido,
O gato passou a tomar precauções.

Ele era apelidado de gato devido seus olhos azuis.
O rato era chamado assim por ser franzino.
Mas quando a polícia o prendeu,
Os amigos de trabalho ficaram espantados.

Ninguém acreditava que ele era o larápio.
Roubar o gato era covardia!
Fora ele quem dera o emprego ao amigo...
Por isso, amigo que rouba amigo, merece mil anos de prisão!

Osmar Soares Fernandes

Foto de Marilene Anacleto

Retrato de Minha Mãe

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Aos dezoito anos, era terra fecundada,
Susto a modificar a vida da professora ainda não formada.

Aos dezenove, o nascimento da filha.
E, seguiram-na, mais sete filhos.

Na vida de professora, sem ajudante certeira,
As que iam surgindo só pensavam em brincadeira.

O astro-rei adoecido precisou de grande ajuda.
A maior cuidou dos menores, fazendo as coisas miúdas.

Nas férias da escola, julho de cada ano,
Costurava, limpava casa, reformava velhos panos.

Transformava-os em cueiros, fraldas e fronhas.
Roupas e sapatos dos grandes, ficavam para os pequenos.

Cadernos a corrigir, roubaram nosso carinho.
A atenção aos alunos, tirou-nos a alegria.

Plantava, no quintal, frutas, verduras, legumes,
Não tínhamos comidas chiques mas nunca passamos fome.

A arte de reciclar, moderna nos dias de hoje,
Aprendemos no dia-a-dia, entre bananas e repolhos.

Hoje, apenas cinco filhos. Os outros seguiram caminho.
Viúva recentemente, aprende a viver sozinha.

Sua presença, a cada instante, nos ensina:
Perseverança, trabalho e fé são o caminho.

Marilene Anacleto

Foto de Edigar Da Cruz

GOSTE DE VENCER

Vencer e levantar todos os dias!..Uma taça nova de vitória e viver entre honra e gloria e encontra um caminho e busca uma única vitória..e ser você e cai e levantar e vencer!
Todos os dias constantemente! Sempre,..
Todos os dias ao mesmo tempo e sempre
À busca do principio a vitoria pessoal
Que seja ela na conquista de um trabalho ou bem pessoal e aprender com as derrotas da vida e através a elas que buscamos novos desafios aos desafios nossas vitorias e acreditar sempre ao livro novo da vida SEMPRE ..
O ACREDITAR depende do independente de cada um de nós mesmo.
E seja busca constante de você mesmo
Como sempre faço ao mesmo momento busco aprender com as derrotas, ser sempre forte
Aprendo a vencer aos deslizes da vida

Vencer a si próprio é a maior das vitória {Platão}

Autor: Edgar Da Cruz

Foto de Fernando Vieira

Versos que pedem

Versos que pedem
(Fernando Vieira)

Senhor...

Abre nossa visão
Mente e o coração
Amplia nossa indulgência
Nossa compreensão

Deixa-nos ver a luz
Da tua energia
Ó mestre Jesus
Dai-nos essa alegria

Transforme nossas vidas
Ameniza o sofrer
Socorre-nos, ensina-nos
A melhor maneira de aprender

Cuide-nos senhor
Abençoa sempre a família
Enche-nos o coração de amor
Pra que possamos seguir na trilha

Que leva ao teu reduto
Ao teu lugar sagrado
Aonde o amor absoluto
Reina sempre ao teu lado

Dai-nos o equilíbrio
E junto à intuição
Livra-nos dos perigos
Dessa tal transformação

Lava todas as almas
Salva todas as mentes
Cuida, repara e sara
Todos os irmãos doentes

Agradeço em versos e peço
Pelo mundo inteiro e por mim
Paciência, trabalho e progresso
E uma linda estória no fim

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Friday

Contarei agora a história de uma garota que chamaremos de Frida. O interessante da vida dessa moça é que ela nunca havia feito nada de errado na vida. Ainda. Ela era uma menina de classe média, tinha uma beleza mediana, e estava no caminho do ensino médio. Frida era o resultado do trabalho de séculos no novo continente.

Acontece que esse trabalho não era seu. O sofrimento contido de seus pares e parentes não era mencionado por uma questão de evitarem-se constrangimentos. Para que a nova terra alcançasse o esplendor atual dos dias de céu aberto, muito sangue havia sido derramado, muito suor havia caído, muitas vidas haviam sido ganhas e perdidas.

Em um mundo de labuta e sacrifício, por vezes a felicidade ofende. Sim, incomoda, pois as respostas das questões mais mundanas como nosso estado, nossos Estados, razões de existires não foram solucionadas. Aquele que tem conforto, grau de segurança, bonança nas horas, é alvo da inveja e da cobiça alheia, mesmo que indiferente ao outro lado.

Justamente é esse o problema. A indiferença. As pessoas não aceitam ser ignoradas. Pode ser por inconsciência, ou inconseqüência, mas o triunfo solitário ainda mais de um imberbe jovem causa traz à tona os sentimentos sórdidos dos inconformados. Voam as farpas. Os conquistadores sentem as velhas vergonhas dos seus méritos enfim questionados.

Frida queria ser artista. Não lhe bastava mais a felicidade do seu país natal, tinha de mostrar o tanto ao planeta. Nos palcos da virtualidade foi sua glorificação, onde teve seu êxito, e tampouco aguardava tamanho retorno. Porém, sua vitória teve resposta rápida. Os ânimos exaltados dos humanos comuns lhe repudiaram. Mas, qual seu engano? O seu ingênuo sucesso fazia tanto mal assim aos que discordavam da sua obra?

Não. O problema é outro. É o dilema da sobrevivência forçada. Sua inatingível felicidade oprime, frente às reprimendas dos pequenos ditadores assassinos, dos terremotos implacáveis, das infindáveis plantações e usinas isoladas nos desertos rurais, os campos de concentração das cidades e seus carros lentos, escritórios abarrotados, mendicâncias melancólicas.

A menina não estava cometendo nenhum pecado, e nem aqueles que acreditavam nessa hipótese. Do mesmo modo, ambos os pontos de vista não refletiam toda a complexidade da situação. Não é só uma briga pelo gosto musical, ou pela suposta ideologia política de um ou outro. É a disputa diária pela vida, refletida na expressão das opiniões, revelando a importância de uma palavra banalizada pelos egoístas, a antiga musa dos ancestrais, que perseveraram para os que os de hoje mantenham seu caminho, a mãe chamada pelo nome, eterna e doce, a liberdade.

Foto de Graciele Gessner

Como Encontrar a Felicidade? (Graciele_Gessner)

(*) Texto inspirado no filme “Poder Além da Vida”.

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Nota: entre as aspas (" ") são citações do filme.

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Às vezes estamos tão entretidos em nossos pensamentos que nem percebemos os pequenos detalhes da vida. Chegamos até nos surpreender quando algo de diferente acontece. O diferente muitas vezes nos assusta e não vemos o lado bom. Consequentemente, “a mente afeta o corpo e vice-versa”, e a felicidade daquele instante se evapora.

Questionamo-nos com tantas coisas simples; colocamos à prova a nossa felicidade; deixamos de lado tudo que a vida pode nos oferecer... Devemos colocar em mente que “não há momentos comuns”, todos são únicos.

A felicidade necessita de trabalho contínuo, para então usufruir dos resultados. Nada vai adiantar desperdiçar as nossas energias, se a tal felicidade não desejarmos vivê-la. Não insista em encontrá-la, ela sempre estará contigo, mesmo que você não a veja.

Há perguntas que não obtemos respostas imediatas. “As batalhas que lutamos estão dentro de nós”. As dúvidas e as respostas jamais estarão prontas; precisam ser lapidadas, questionadas, confrontadas, e se possível, apimentadas com as incertezas. “Imaginamos mais do que sabemos”, esta é a fonte do desperdício, da infelicidade. Quando “soubermos mais, imaginaremos menos”, e viveremos muito mais.

Lembre-se “conhecimento não é o mesmo que sabedoria”. A felicidade não é regida com frases motivacionais, ela é movida com ação. A felicidade só espera por uma atitude, só você pode tê-la, porque ela está dentro de você. “A sabedoria é saber agir”.

Não tenha pressa para alcançar a felicidade, ela está bem perto de você, só precisa despertá-la. “O cérebro é um órgão que age por reflexo. Reage a tudo”. É preciso esvaziar a mente, para poder experimentar a felicidade. “Jogue fora tudo que não precisa, principalmente, aquilo que lhe afasta de seus ideais. Você ficará maravilhado com o que pode fazer”.

A felicidade precisa apenas ser praticada, vivendo-a em tudo o que acontece a nossa volta. O mais desatento talvez diga: “não tem nada acontecendo”, será? A felicidade está em todos os momentos e movimentos; em tudo que nos parece invisível e até intangível. “Sempre há algo acontecendo”.

A pessoa feliz pode ser considerada uma vencedora, porque alcançou o mais alto patamar da vida. Esta pessoa aprendeu que viver o agora é viver o momento.

Quando realizamos um trabalho com disciplina e dedicação, podemos estar vivendo uma felicidade. Nunca pensou por este ângulo? O segredo é estar com a mente focada para aquele objetivo. Deixando para trás o passado e vivendo o agora. “Este é o único momento que importa”.

Com o tempo aprendemos que não sabemos tudo, e que necessitamos muito mais de sabedoria. Não adianta possuir conhecimento se não soubermos colocar em prática.

Não devemos nos comportar como uns bobos, nem sempre o que achamos é de fato certeza. O simples fato de só achar nos coloca em dúvidas de muitas coisas. A felicidade, por exemplo, quem pode nos garantir? As emoções se afloram e o bom-senso muitas vezes desaparece.

Cuidado! Muitas vezes não é só por fora que nos machucamos, muitas vezes quebramos o nosso próprio coração. As cicatrizes deixadas pelas quebras da vida farão de você mais consciente. O tempo fará você perceber que a felicidade pode ser encontrada em um simples toque, num olhar, na inspiração, em tudo. Você pode agir diferente. A felicidade pede dedicação.

Jamais deixe que alguém o impeça de ser feliz. Somente você e mais ninguém é capaz de ser e se sentir feliz. A felicidade está em você. Para conseguir viver em plena felicidade, destrua tudo que não te faça viver; deixe para trás todos os pensamentos tristes e fracassados. “Um guerreiro não desiste do que ama. Ele encontra amor no que faz”. Tudo que você procura, está dentro do seu âmago, e lá se esconde a felicidade.

Nada na vida é insignificante, tudo faz parte da evolução humana. Se um dia uma pedra cruzar o seu caminho, isso não quer dizer que a felicidade tenha acabado. A felicidade está pelo caminho, da forma que você vê, e não de como os outros enxergam.

Por fim, acredite e sonhe, a felicidade é um sonho real. Aqui, agora e neste momento a felicidade me abraça, sei que posso, sei que consigo, sou feliz! A felicidade sempre esteve dentro de mim.

Você já encontrou a felicidade?


Escrito em 07.09.2010, por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a autoria. Obrigada!

Foto de betimartins

O jovem lenhador e o ancião

O jovem lenhador e o ancião

Durante meses e farto de maus tratos um filho de um lenhador ainda novo, resolveu sair de casa e caminhar pelo mundo fora. Era um rapaz robusto, forte, sempre gentil e educado, apenas com uma muda de roupa, um velho cobertor, um prato de barro, dois talheres, uma panela pequena, e um copo de lata já tão torto que nem se reconhecia.
Tudo isso eram as suas posses, dinheiro ele não tinha, mas pensava que seus dois braços eram fortes e sua vontade de trabalhar era grande também.
Logo ele caminhou por caminhos nunca antes vistos por ele, tudo era completamente novo e até a saudade dos irmãos ficava para trás, apenas lembrava-se de sua mãe cansada e desgastada e sentia compaixão de ter a deixado, respirando fundo desviou os seus pensamentos e seguiu em frente. Sorrindo sempre, ele ia lembrando-se dos bons momentos passados e parecia que estava também se despedindo deles também. Por momentos a dor dos maus tratos do seu pai veio à mente e apertou seu coração, era melhor ter vindo embora que lhe faltar ao respeito.
Tudo que sua vista visualizava era algo que ele nem podia descrever, a paisagem estava mudando, logo estaria perto de uma cidade coisa que ele nunca viu na sua vida apenas numa folha de um jornal velho que achou pelo bosque e que teve que esconder, pois seu pai proibia tudo que fosse livros ou algo ligado a eles, dizia que era coisa do diabo e das tentações.
Passados dias de caminhar, dormir em locais variados, comer o que dava a natureza ele sentia um homem feliz e liberto da escravidão, tudo valia a pena por novos horizontes afinal ele tinha sonhos e o seu maior sonho era aprender a ler. Aquele bocado de jornal sempre o deixava ansioso, que queria dizer todas aquelas letras se ele nem o seu próprio nome saberiam escrever.
Apenas sabia que se chamava João Rodrigues, era o nome do seu avô que morreu muito novo era ele ainda um menino com tuberculose apenas lembrasse-se da tosse compulsiva nada mais.
Ele sabia o que queria e logo chegou à cidade, cheio de esperança, ele procurou trabalho e logo achou numa estalagem que veio mesmo a cair bem, os donos o deixavam dormir nos estábulos dos cavalos. Não era muito pior que sua casa, ele aprendeu a trabalhar com ferro, o velho da estalagem ensinou a tratar dos cavalos, ver e reparar as ferraduras e fazer novas também.
Como ele era educado e gentil depressa aprendeu o novo oficio logo todos gostaram dele até a filha mais nova dos donos da estalagem, logo ele descobriu os encantos do amor, entregando-se aos desejos da luxuria e depois conheceu o ciúme e afagou suas dores em copos de vinho retardado e azedo. Deixou-se afundar por mais de cinco anos, entre bebedeiras, brigas, até seu trato com as pessoas piorou ao ponto de ser despedido.
De novo ele pegou nas suas coisas que eram ainda mais leves, pois perdeu tudo e até a sua dignidade e voltou a caminhar pelo mundo fora.
O ar frio, do inverno gelava suas veias, as poucas vestes pareciam colar em seu corpo magro e maltratado pelo álcool e má nutrição. A sede secava sua boca e a fome era pouca, apenas queria um copo que aquecesse a alma e fizesse esquecer a vida sofrida.
Caminhou por montanhas, pensando na sua vida, nunca parava, aprendeu a comer o que a natureza dava, seja o pouco que para ele, era muito.
Cansado de mais um dia a caminhar, a tarde estava indo embora e ele tinha que arranjar lenha e um lugar abrigado para ficar. Estava no alto de uma grande montanha, não resistiu e sentou-se bem no pico ela, olhando para o horizonte.
Por instantes ele pareceu ver sua família, por instantes ele parecia ter saudades dos maus tratos do seu pai, era tudo tão estranho, parecia que estava sonhando, caiu uma lágrima pelo rosto e chorando ele sabia que tinha perdido tantos anos sem alcançar seu sonho.
Adormeceu ali, quase que poderia cair, bastava ele desequilibrar, sentiu uma mão quente em seu ombro abanando-o suavemente, uma voz doce e segura seria que estava a sonhar.
Depressa abre seus olhos inchados, assustado, olhando-o o homem que ali estava, era estranho, tinha umas vestes estranhas um pano enrolado no seu corpo e que deixando entrar frio. Lentamente saiu do lugar com muita calma para não cair, escuta a voz do homem estranho:
- Vamos para minha caverna que lá estará quentinho e mais confortável.
Acenando com a cabeça se deixa conduzir, mas seu corpo estava cansado, muito cansado e sua alma doente e triste.
Calado apenas observava o velho que estava a sua frente, magro de cabeça rapada, seus olhos grandes e um sorriso amplo. Observou a caverna, ampla, cheia de pedra, tinha uns desenhos estranhos tipo sinais, ele não compreendia era tudo estranho.
O velho ancião leva-lhe um pouco de sopa quente, era uma magra sopa, mas quente confortava a alma e suas energias. Tudo estava no mais repleto silencio apenas se escutava o crepitar da lenha e olhava para suas chamas, logo o sono fazia suas pálpebras fecharem contra a sua vontade.
Entendendo tudo isso o velho ancião ajuda-o a levantar e leva-o para um canto que estava repleto de folhas secas e dá ordem que se deite ali. Já há muito que não se sentia tão bem tratado e adormeceu.
A noite foi estranha, sonhos e sonhos, sonhava com seus pais e irmão sonhava com a vida que teve na estalagem, parecia que tudo estava a flor da pele, assustado ele voltou a sonhar, mas ai viu a sua mãe morta num caixão, acordou a gritar.
O velho ancião tranqüilizou dizendo que era só um pesadelo que estava com muita febre, dando de beber e colocando compressas frias da única camisa que ele tinha ganhado com o seu suor.
Ali ele travou a sua luta entre a vida e morte, sabia-o, ele sentia que era tudo estranho muito estranho, apenas pedia desculpa pelos seus erros, o velho ancião sorria e dizia, teremos tempo para falar de tudo isso com calma, agora vês se dormes e sossegas.
Logo se recuperou, agradecendo ao ancião a sua ajuda, pensando voltar a colocar a caminho para novo rumo.
O velho ancião o chamou e pelo seu nome João, pedindo-lhe que o escutasse por momentos:
- João na vida não existe acasos, não te encontrei por acaso, tu foste enviado por Deus para que fosses preparado, educado e aprendesses o que eu sei. Sei que teu sonho é aprender a ler e vais aprender a ler e escrever, deixar que tu aprendas tudo o que eu aprendi e assim estarei pronto a partir daqui em breve.
João por momentos ficou quieto, pasmo, sem saber que falar que pensar, ele tanto queria aprender, mas que seria que aquele velho poderia ensinar. Olha para o céu furtivamente afinal ele queria saber mais da vida e porque não arriscar afinal ele se importou com ele ali quase morrendo. Pensou será a minha forma de agradecer o que ele fez por mim.
O velho ancião leu seu pensamento e olhando em seus olhos e em voz forma exclama:
- João se for assim por agradecimento parte e vai embora. Apenas te quero aqui por vontade própria, para que possas receber os meus ensinamentos.
De repente algo acontece, parecia um sonho o João teve uma visão, clara como água cristalina, viu a sua mãe, orando ajoelhada nos pés de sua antiga cama, pedindo pelo seu filho, com as lagrimas caindo de seu rosto. Ele viu que era ali que deviria ficar Deus a ouviu e o conduziu até ali o salvando dos pecados mundanos.
Agradeceu ao seu ancião ajoelhando-se e beijando suas mãos com sinal de respeito e amor.
Assim João aprendeu a escrever e rapidamente assimilou todos os conhecimentos do seu amigo ancião. Tornando-se um conhecedor da natureza e aprendendo a ligar-se com seu maior mestre Deus.Aprendendo que agradecer é a maior maravilha do homem terreno.

Foto de Allan Sobral

Fé diaria

Sem muitas apresentações, sou mais um moço comum da cidade de São Paulo, que acordo cedo todas as manhãs e sou mais um de um milhão de pessoas dentro de um metro lotado. É só mais um dia, mais uma curta e demorada viagem ao trabalho, meus olhos buscam traços marcantes ou características que inspirem mais algum de meus desenhos, mas nada de incomum chama minha atenção, pois nos rostos de quase todos a mesma expressão, ou a mesma previsibilidade, olhos avermelhados que foram tingidos assim pelo cansaço ou horas em frente a tela de um computador, um leve brilho nos olhos, como se acreditassem que o dia será melhor, e que todo este processo de trabalhar, estudar, namorar, casar, viver, conviver é apenas um investimento ou um passo para a felicidade, como se enxergassem uma oportunidade de ser feliz, se padronizando ou se encaixado em uma sociedade extremamente criteriosa e superficial, como se suas vidas estivessem diretamente ligadas a serem julgados e aprovados por alguém, que também foi julgado e aprovado por um outro alguém que nem sabemos se julgou certo, ou porque ele definiu ou até mesmo decretou padrões tão hipócrita a sociedade, ao seus irmãos ou amigos, padrões que nos empobrece, que limita nossos conhecimentos, e molda-nos a ridicularizar e menosprezar as diferenças e todo aquele que se opor a ser igual, ou que não concordar com a definição do certo ou de errado dada por você, por mim, pelo Papa, pelo Dalai-lama, Marthin Luther King, Buda, Obama, Adolf Hitler, Lula, ou por qualquer outro!
O que mais me intriga é como profetizamos amor, cantamos a bondade e vivemos a nos queixar.de como ninguém liga pra nós, se a milênios tendemos a crer que o ser perfeito é aquele que não precisa de ninguém, se criamos nossas gerações para serem sozinhas. Todos os dias acordamos sem se quer olhar para a janela e nos perguntar se agimos certo, se somos o que queremos, ou o que devemos ser.
Todos os dias o sol nos beija a face nos presenteando com mais uma oportunidade de sermos feliz, mais uma chance de darmos uma rosa, de amarmos sem ser amados, perdoar sem que a dor tenha passado, pedir perdão pois também erramos, lembrar de um banho de chuva, rir das piadas que achamos graça, negar palavras duras e não pouparmos sorrisos, ignorar as ofensas, ajudar sem esperar que ajuda, chorarmos pois nossas lagrimas são as palavras proferidas de nossa alma, que a cada dia afoga-se pelo nosso egoísmo.
Nascemos livres e com a única missão de sermos felizes no pouco tempo que nós é dado, e ressalto em dizer, que ninguém nos diz que para alcançarmos tal objetivo temos que seguir o modelo padrão da sociedade.
Nascemos livres e com direito a ser feliz, e nada pode nos dizer o contrario.
“... se todos os sorrisos fossem de alegria, naturalmente saudade não existiria. Não perde o sentido o lamento, e nem meu pranto de dor, não existindo saudade não existe amor... meu peito não desiste, minha fé não cansa, enquanto habita o amor, existe a esperança”.

Allan Sobral

Foto de gladiadorcorinthiano

MAL

" Me perco em palavras tentando explicar o que não tem explicação...
Pois está no fundo do meu coração , trancado e guardado a sete chaves..a mil chaves, mas que se abre através do brilho do seu olhar...
Gosto não como todos gostam ou alguém um dia possa ter gostado, gosto de um jeitinho todo meu que eu não revelo a ninguém ...somente a você!
Te gosto com carinho, respeito e dedicação,mesmo que o tempo me aprisione com o trabalho,mas mesmo assim eu gosto pois o meu amor não se cansa mas vive na esperança de que um dia tudo possa mudar e realmente eu revelar meu verdadeiro amor por você!!!
Dizer o que é fingir e nada sentir quando na realidade chega até doer...pois no fundo, no fundo ...

EU AMO VOCÊ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"

Foto de ushihaxandre

UMA COISA PUXA A OUTRA

O Machado sem o cabo
Não bota a mata no chão
Comandante sem soldado
Não forma seu batalhão
Sem bagunça e sem Baderna
quero ver minha nação
Uma coisa puxa a outra
Vai aqui minha opinião
Traidor da minha Pátria
não merece meu perdão
Sem o policial na rua
Não trabalha o escrivão
Sem juiz sem delegado
Não existe a prisão
O juiz e o delegado
Faz a lei e entra em ação
Uma coisa puxa a outra
Vai aqui minha opinião
O malandro vira santo
Quando o advogado é bão
Sem o animal de raça
Não existe exposição
Sem disputa e sem torneio
Não existe campeão
Sem boiada e sem tropa
Não tem festa do peão
Uma coisa puxa a outra
vai aqui minha opinião
O Rodeio de Barretos
Da o show de tradição
Sem o braço do caboclo
não existe produção
Não tem soja não tem trigo
Nem arroz e nem feijão
Sem auxilio da lavoura
Não vai nada pro fogão
Uma coisa puxa a outra
Vai aqui minha opinião
O que seria da cidade
Sem ajuda do sertão
Sem trabalho e sem luta
A gente não ganha o pão
Sem preguiça e sem moleza
A gente vira patrão
Pra quem gosta de moleza
Eu do sopa de algodão
Uma coisa puxa a outra
vai aqui minha opinião
Todos que vivem na sombra
Derrama o suor no chão

TIÃO CARREIRO E PARDINHO

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