Toque

Foto de Maria silvania dos santos

Uma pedra dura que não pulsava!

Uma pedra dura que não pulsava!

Hoje te enchergo de uma outra forma, no meu coração á espasso para outras ilusões.
Um dia no passado, no meu coração, só você encontrava, pensei que o-amava o suficiente para não sofrer, senti frio e quis em seus braços me aquecer, esqueci que entre eles avia uma pedra e podia me ferir, não pensei que mais tarde eu poderia me arrepender e ate mesmo nunca mais te ver.
Você aproveitou, do meu coração você apossou, ele você contaminou com falsas ilusões, você me pinoteou, dos meus carinhos você abusou.
Com o tempo, o meu coração você esfaqueou, ele sangrou, sangrou e doeu demais.
Fui fraca, não aguentei, derramei lágrimas pensando em você, pensei que o-amava e que não podia te perde.
O tempo passou, enquanto você se sentiu só, você me usou, hoje você me abandonou, acha que sou simplesmente uma coitada e que não sirvo a nada.
Hoje estou eu sentindo sua falta, apenas o que ainda me resta são marcas de um passado dolorido que deveria ser apagado e não mais lembrado, são marcas de lágrimas que percorre em meu rosto.
Sãos as lembranças das noites mal dormidas pensando em você e o toque do celular a vibrar debaixo do meu travesseiro, era o som das mensagem que você me enviava e com elas você me enganava.
Entre elas o poder da sua energia que me contagiava noite e dia.
Mas com o tempo a magia daquela energia foi acabando, com o tempo comecei a perceber, que o meu caminho estava coberto de espinho e que entre eles eu navegava sozinha, o seu coração estava parado, no lugar do seu coração uma pedra dura que não pulsava!

Autora: Maria silvania dos santos

Foto de Bruno Silvano

Um conto em New York

Quero ser realista
ter minha própria vida
poder amar.. Tudo isso na cidade que se contradiz
quero ir pra new York
Eu quero ser feliz.

Quero tempo, felicidade e alegria
poder descansar no agito
onde tudo acontece, onde tudo se move
quero ter paz na cidade que nunca dorme.

Quero meus desejos todos juntos
quero meus desejos misturados com os anseios de um sonho bem profundo

Por lá tudo surpreende, tudo comove,
É pra lá que eu quero ir
Quero ir para New York

Quero realizar meus sonhos
Conseguir meus discos de platina
Fazer meus ideais
Cuidar da minha própria vida

Quero aproveitar a beleza
Quero viver o frio em uma cidade praiana
Quero dormir acordado
Quero acordar dormindo nessa cidade cosmopolitana

Quero novas ironias
Novos caminhos
Aconchego em pura adrenalina

Me apaixonar nesse lugar cosmológico
Viver uma história de amor
Experimentar dessa magia
Na capital dos namorados.

Quero ver por outros ângulos a linha do horizonte
Quero cruzar o hemisfério, viajar pra bem distante
Quero ir pra bem longe daqui, quero algo que realmente me toque
Quero acordar na cidade que nunca dorme

Bruno Silvano

Foto de DeusaII

Hoje... eu queria-te!

Senti o sol nascer
Vi o dia morrer... esperando por ti!
Olhei as ruas desertas
À procura de um sinal teu,
De algo que me desse animo
Que iluminasse meu interior...
Mas tu... não estavas lá!
Senti-me desesperada...
Entrei quase em estado de loucura...
Procurando-te, ansiando-te,
Mas não te encontrei.
Olhei em todas as direções
Com todos os meus sentidos em alerta,
Mas nada de ti!
Queria-te tanto... hoje...
Mais do que a mim.
Queria ouvir teu riso
Sentir teu toque,
Olhar teus olhos... e perder-me neles...
Mas tu, não estavas...
Então, sentei-me numa escada...
Perdida, desorientada...
Pus minha cabeça sob meus joelhos...
E chorei...
Chorei, até às lágrimas esgotarem-se em minha alma
Até ao cansaço dominar minha mente
E meu mundo ficar turvo.
Hoje... eu queria-te...
Mas não te encontrei!
Recolhi-me então dentro de mim própria
E deixei-me envolver
Na noite que chegava
Esperando... apenas....
Que ela me levasse!

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Pensando Pequeno

Cada vez mais eu vou pensando pequeno.

Eu vou aproveitando os instantes e os segundos. Estou aproveitando os acenos, os gestos, o toque da pele da minha mulher amada. Eu estou pensando minimamente, em pílulas, estou escrevendo menos o que posso, influindo nas relações de forma ínfima, traçando planos imperceptíveis, comprando a felicidade com moedas que tenho guardadas desde que eu era garoto.

Eu vou, bucólico e pequeno. Discreto e livre.

Foto de Joaninhavoa

Invasão

***
**
*
*
*

«É no toque é no toque
qu`a gente sente alguém invadir
nosso pedaço nosso espaço
Faço um círculo do inchaço
Laboratório! Analisado
Pode estar infectado».

Helena Farias
(Joaninhavoa)
14/10/2012

Foto de Anderson Maciel

NO ESQUECIMENTO

Tantas pessoas passaram por minha vida, muitas deixaram coisas terríveis que nem gostaria de lembrar, mas infelizmente tudo teve que ficar gravado por algum motivo em mim me fazendo entrar em depressão e dor, porém gostaria que tudo isso pudesse ser mudado com apenas um toque, um toque de algo que fosse essencial para mim. Minha vida hoje é o retrato de melancolia, de uma suprema agonia que me afeta me fazendo fraco a todo instante, ser feliz já não é o real motivo para minha vivência, porém a morte, ela sim me encaminhará para um futuro distante onde talvez esse sofrimento fique no esquecimento. Anderson Poeta

Foto de Rosamares da Maia

DECÁLOGO DE UM AMOR NO DESERTO

DECÁLOGO DE UM AMOR NO DESERTO
Um amor que sobreviveu as diferenças e contradições.

I

Vivemos como o vento errante do deserto
Construindo, revolvendo e desfazendo as dunas.
O ar é quente, sufocante, irrequieto e apaixonante.
Desperta a minha emoção, tomando os meus sentidos.
Tocando-me por inteiro, arrebatou-me a alma,
Virou-me do avesso e colocou-me em sua palma.
Mas, era vento e partiu. Invadiu-me a solidão.
Eu, deserta e plena de ti, embora antítese do teu ser,
Das incertezas do desejo e medo de amar.
Pacifiquei meu ser, pois meu amor amava ao vento.

II

Um perfume vem do deserto, está por todo o ar,
Nas dunas escaldantes por onde andas e transpiras,
Está o teu cheiro - o cheiro do meu homem.
No sussurrar do vento posso ouvir a tua voz.
Lembro o encontro da minha boca com a tua, de sonhar,
E a vida real? Somente promessas em território hostil.
Negando evidências, vivemos o que desejamos sentir.
Ignorando a verdade, tornamos surreal nossa vida.
Lembro a dor e da saudade, de sussurrar em oração.
Preces, solidão e areia quente - preces da tua boca ausente.

III

O vento trás de volta meu ar – o meu Califa.
O vento que em sua companhia fora guerrear,
Agora trás meu homem, mais moreno e magoado...
Vem curar suas feridas, recuperar o brilho do olhar.
Sonho e creio que finalmente voltou, agora é meu.
Amamos na areia quente, também em sua tenda,
Entre as almofadas, luxuria em panos de seda.
Inebriados pelo ópio, essências de mirra e benjoim,
Entre pétalas de rosas, tesouros em jóias pilhadas.
Serei eu somente mais uma entre suas as prendas?

IV

Soçobrou outra vez o vento do deserto – ele se foi.
No meio da noite, d’entre almofadas e sedas, roubou-me.
Dos meus braços partiu – Não podia! Era meu, só meu.
Amaldiçoei suas batalhas sem compreender as razões.
Neguei meu desejo, maldizendo a vida. Fiquei deserta.
Minh’alma não é mais minha, também parte, se esvai,
Galopa no dorso do seu árabe a minha vida - ao vento.
Deixo-a para morrer com ele, se tombar em batalha.
Não mais me pertence. Submeto à sua barbárie milenar
Meu frágil e multifacetado mundo ocidental, desmoronado.

V

Tudo que vivemos foge ao meu entendimento.
Seus cuidados, suas ordens, mesmo os seus carinhos,
De certo me quer cativa dentre os seus tesouros.
Como se cativa espontânea não fosse. Amo-o sem pudor.
Novamente ouço o vento que traz o odor das batalhas.
No espelho, vejo seus olhos negros, a mão brandindo a espada,
O semblante altivo de comando o torna cruel.
Seu mundo não é o meu, tudo nos confronta e agride.
Sinto frio e dor. Meu corpo tem o sangue das suas mãos.
Agasalhada em sua tenda, sufoco entre lagrimas e incensos.

VI

Pela manhã fujo, vago errante entre as dunas,
Quero sucumbir nas areias da tempestade anunciada
O sol é escaldante. Quem sabe uma serpente? – Deliro.
E delirando sinto o vento. É sua voz – quente.
Sinto a sua boca que me beija e chama – agonizo,
Na febre ultrapassei o portal de Alah - quero morrer.
Vejo-te em vestes ocidentais – como uma luva.
Olhando por uma janela, de horizonte perdido.
Não há delírio, não é morte – Desperto no Ocidente.
Reconheço-me neste ambiente – a mão para a luva.

VII

Aqui o vento é frio, sem motivos é inconseqüente.
À areia banha-se por mar fértil, de sol brando e casual.
Não brota a tâmara nos oásis, para colher a altura da mão.
Será fácil esquecer a claridade das dunas quentes?
Mirra e benjoim exalando, almofadas e panos de seda?
Não fazemos amor nas tendas, no sussurro do vento quente.
No Ocidente fazemos sexo em camas formais, monogâmicas.
Homens possuem concubinas ilícitas e, não é bom amar a todas.
Sempre há cheiro de sangue no ar, sem batalhas declaradas.
Não nos orientamos pelo sol ou estrelas – estamos perdidos.

VIII

Eis meu mundo que corre de encontro ao teu,
Desdenha das diferenças, da antítese de nossas culturas.
De Oriente e Ocidente, da brisa do mar e do vento do deserto
Teu amor violentou as tradições para devolver-me a vida.
Aqui também estas ao sol, mas tua pele morena é contradição.
Há perfumes sofisticados, frutas, panos e almofadas de seda.
Não há o trotar do teu árabe, vigoroso, mas a ti cativo,
A mirra e o beijoim não cheiram como em tua tenda.
As tâmaras são secas e raras. Não está a altura da mão nos oásis
Meu amor violentou tuas tradições – em ti, a vida se esvai.

IX

Teus olhos vivem em busca de um horizonte distante,
Perdem o brilho do guerreiro que fazia amor nas areias.
Ama-me com um amor ocidental, sem paixão, comedido e frio,
Não há paladar da fruta madura em tua boca, ou o frescor da seda,
Tua alma quer o vento quente do deserto, escaramuças e batalhas.
Muitas esposas entre almofadas e sedas - o mercado das caravanas.
Aqui existem muitos desertos de concreto, janelas inexpugnáveis,
Batalhas invisíveis e diárias, nem sempre com armas nas mãos.
Mas a língua dá golpes certeiros, tiros de preconceitos mortais.
Meu amor em ti morre, sucumbe ao vento frio da tua solidão.

X

Teu amor ensinou-me a ser livre. Como negar o vento do deserto?
Aprendi a ter a companhia das dunas, sempre mudando de lugar,
O deserto deu-me um homem para amar nas tendas nômades,
Mostrou-me a lógica das batalhas e como perguntar por e ele ao vento.
Ensinou-me a sorrir com o brilho dos seus olhos simples e negros,
Meu corpo está acostumado com o toque quente da sua pele morena.
Novamente fugi - do meu deserto. Temi tempestades e serpentes,
Supliquei a Alah, para que em sua misericórdia houvesse vida,
No ar, um doce perfume de benjoim, na pele, o delicado toque da seda,
Meu Califa ama-me com o gosto das tâmaras maduras – e vai guerrear.

Rosamares da Maia
2005/ JAN/2006

Foto de Nailde Barreto

Colecionador De Amores.

O amor é algo que chega sereno em dias de rebelião,
Suas brasas quentes me fazem tocar o céu com as mãos
E o sereno domina nessa história louca de emoção...

Conter a magia dos nossos momentos,
É como sufocar o coração...
Que bate louco e acelerado, quando sente o toque da sua mão...

Esquecer-te não faz parte de mim,
Cruel é viver sem ti, aqui, na minha pirâmide, vazia!
Oh, Afrodite do meu império sem fim...

Me pega, me chama, me faz teu escravo...
Quero tanto suspirar em seus braços...
E, enquanto a brisa da noite, nua, se vai...
Aqui, mais uma vez, estou acorrentado em seus laços.

(escrito em 24/09/12)

Foto de vânia frança flores

fazendo amor..

Gosto de sentir seu corpo junto ao meu
Das caricias ousadas
Das palavras profanas e tapas de amor.
Gosto quando me chama de Sua Gostosa.
Beija minha boca.
Fico lembrando das inúmeras vezes em que fiz amor...
Na verdade, eu não amava...mas, mesmo assim buscava desesperadamente, sentir o prazer de um orgasmo...
Hoje, quando fazemos amor, é que eu sinto o quanto eu não tive...
Pois cada toque seu, me faz estremecer e delirar antes mesmo que esteja em mim...
è maravilhoso te sentir me tocando, me descobrindo, buscando em mim os sussurros e gemidos que nem um outro jamais ouviu...
Entre gemidos e sussurros
Ardentes e profundos
Explode nosso desejo
Agora esquecidos do mundo
Corpos suados e cansados
Molhados com o suor da paixão
Tão exaustos e ofegantes
De quando perdemos a razão...
Nos deixamos envolver
Pelo silêncio do momento
Sentindo o amor ainda no ar
E da paz que pra nós é alimento..

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Independência

Eu sou feliz pois eu tenho liberdade.
Eu tenho a liberdade de obedecer a polícia, a milícia e o tráfico.
Eu tenho a liberdade de beber e fumar compulsivamente.
Eu tenho a liberdade de comprar o remédio genérico que me venderam para amenizar a dor do rombo da previdência e a falta de algum médico.
Eu tenho a liberdade de ir para todo canto, pagando pedágio.
Eu tenho a liberdade de ser favelado, morar mal e cheirar pior.
Eu tenho a liberdade de ver a novela em baixa definição.
Eu tenho a liberdade de ser ignorante e deixar meu dinheiro para um estrangeiro.
Eu tenho a liberdade de sentir catarse ao ver a cidade alerta.
Eu tenho a liberdade do toque de recolher das oito da noite.
Eu tenho a liberdade das águas que cercam minha casa.
Eu tenho a liberdade de ter que ter um celular com Bluetooth para ser respeitado.
Eu tenho a liberdade de ser sociável a todo custo.
Eu tenho a liberdade de ter o ensino médio e seis meses de experiência na carteira.
Eu tenho a liberdade do voto e do serviço militar obrigatório.
Eu tenho a liberdade de ficar atrás das cercas.
Eu tenho a liberdade de ouvir os Racionais dizerem o quanto é melhor ser negro do que brasileiro.
Eu tenho a liberdade de ser o individualista, de morrer jogado num canto, depois de esperar a visão dos tantos olhos que vigiam a minha felicidade.

Páginas

Subscrever Toque

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma