Texto

Foto de Carmen Lúcia

Essa tal realidade...

De repente o sorriso se apaga,
o tempo se fecha, o dia se acaba.
O medo invade, muda o cenário...
O coração persuade, em vão, a realidade.
Não há argumentos contra seu impacto.
Surge inesperada, inexoravelmente real.
Muda o contexto, o texto, o pretexto...
Rouba a cena, contracena, realiza seu ideal.
Traz a tristeza, intérprete principal
e dentro dos limites de nossa força
passamos a vivenciá-la intensamente,
distanciando-nos do mundo, sorrateiramente,
e a cada experiência, uma ilusão cai por terra...

Clamamos pela coragem, força contrária ao medo.
Paralisar o caminhante seria o segredo.
Mas essa imensa montanha assustadora
envolta em mistérios, herança ancestral pré-histórica,
prostra-se a nossa frente, barreira fantasmagórica,
mostrando-nos todas as formas de medo,
guardião dos portais para o desconhecido,
levando-nos a crer na mais ingênua mentira
num fazer de conta que somos,
sem nada sermos...
A vida nos comanda à realidade...inesperado
convite marcado, lacrado, convocado...
sem o passaporte da coragem,
sem o aviso prévio,
convite inopinado...

_Carmen Lúcia_

Foto de ushihaxandre

PRA QUE ESCONDER?

Eu gosto tanto de você
Que ja nem tento esconder
mas que fique assim
Subentendido

Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer

Eu sei que tenho mesmo essa mania
De ser tão abstrato
Pois palavras são tão fugaz
Mas sim sei que
É uma idéia que existe só na minha cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer

Pode até pensar que é fraqueza
mas que seja fraqueza então,

essa alegria que me dá
de ver você chegar e poder dizer
Se amanhã não for nada disso
Se tudo que jugo certo não acontecer

Caberá a mim somente esquecer
E que quando chegar esse dia
O que eu ganhei ou o que perdi
Ninguém precisara saber
pois tudo que vejo, penso e falo
tem ao menos um pouco de você!!!

Texto original: LULU SANTOS
ALEXANDRE FERNANDES

Foto de Carmen Lúcia

Distintas Solidões

Nem sempre solidão é estar sozinho...
Ela se faz necessária em certos momentos da vida
quando se torna imprescindível refletir em paz
e repensar os erros , ponderar e acertar mais.

No silêncio da solidão conversamos frente a frente
num diálogo leal ”eu e eu”, sinceramente...
É o encontro do que sou, com o que fui e o que serei,
é buscar no interior o que nunca revelei.

Às vezes solidão é sentir-se mesmo só
ainda que ao lado de uma vasta multidão
que não fala a mesma língua, não se enquadra no contexto
já que o texto a ser falado requer trato e compreensão.

Porém, a solidão mais ressentida
não é reconhecida pela falta de amor...
Tampouco viver só a faz tornar-se tão sofrida,
ainda que a convivência fale alto, grite a esmo...
a solidão mais doída é a ausência de nós mesmos.

_Carmen Lúcia _

Foto de Ozeias

A obra prima do escritor anormal

Ele passou toda a noite buscando alguma coisa. Algo que pudesse preenchê-lo para assim, com a ajuda da caneta e do papel, esvaziar-se.
Como quem puxa todo o catarro do fundo e depois o cospe, assim, segundo ele, é escrever. Em seu caso, ele puxava outras coisas de outro fundo, um fundo mais pessoal, um fundo inteiro e somente dele, que mesmo assim, não conhecia por inteiro.
Naquela noite, devido às nuvens que tapavam a lua, ele viu-se obrigado a usar velas. Chovera o dia todo e ele ainda podia ouvir as gotas pingarem nas folhas das árvores.
Mas naquela hora não havia gotas pingando em folhas. Todas as gotas já haviam pingado.
- A janta. – Anunciou a sua mãe.
Sua mãe havia se deitado mais cedo e a sopa esfriado, mas só naquela hora que ele foi ouvi-la. Também não estava com fome, então deixou seu prato intacto na mesa. Ele nem sabia que era sopa.
Pegou a caneta e encostou a ponta no papel amarelado. Quando um ponto preto surgiu no papel, sua mão afrouxou-se e a caneta se soltou dela, deitando assim no papel.
Lá fora as pessoas corriam de um lado para outro, pisando nas poças de água, produzindo um barulho que estava distraindo. Primeiro, ele ficou apenas prestando atenção. Depois, mais pessoas começaram a correr, deixando-o irritado. Fechou os olhos tentando se controlar, mas não conseguiu. Num gesto rápido, ele levantou-se produzindo um ranger alto e dirigiu-se para a janela.
- Vocês querem parar de correr nessa merda?
Dois gatos assustaram-se e sumiram em meio ao breu. Não havia ninguém lá fora, mas mesmo assim as pessoas pararam de correr. Satisfeito com o novo silêncio, ele voltou para a sua cadeira.
Cadê aquilo que ele buscava? Ele fechava os olhos, ele olhava para o céu negro, ele olhava para cada canto daquele quarto mal iluminado à procura de alguma coisa, mas nada lhe vinha.
- Não, não... Não! – Irritou-se ele com a voz feminina que lhe dava idéias – Isso eu já escrevi ontem!
As sombras dos fogos das velas começaram a dançar por cima da folha e um cachorro começou a latir. Ao ver e ouvir tais coisas, ele teve um insight. Pegou rapidamente a caneta e começou a escrever com frenesi.
Enquanto o cachorro latia lá fora, as sombras das velas dançavam sobre a folha amarela...
Enquanto ele escrevia, foi tomado pela sensação de prazer. Um êxtase que somente ele era capaz de sentir. E cada palavra escrita foi lhe proporcionando tanto prazer que quando estava prestes a terminar, sentiu um prazer orgástico. Aquela fora a primeira vez que ele gozou enquanto escrevia.
Feliz e orgulhoso, leu e releu o que havia acabado de escrever.
- Obra prima!-Disse-lhe a voz, fazendo com que ele ficasse mais cheio de si.
Inquieto, ele andava de um lado para o outro, no quarto. Alguém tinha que ler, mas quem? Seja lá quem fosse, haveria de ser logo, naquela noite. Sua mãe já estava dormindo, seu irmão, um ignorante, algum amigo que quase nunca entendiam, mas então quem?
De repente, o som da porta da cozinha fez com que ele pulasse. Um vendaval entrou pela casa, fazendo as portas do armário bater, o fogo das velas se apagarem e... O papel! O vento carregou o papel, que saiu pela janela.
- Não!- Gritou ele enquanto corria para fora, à procura do papel.
Para onde o vento teria levado? Enquanto ele corria, seu medo ia crescendo. Aquilo não podia estar acontecendo. Logo a sua obra prima? Ele não ia permitir aquilo. Que o vento levasse outra coisa, mas não aquele texto.
Ele parou de correr ao ver a folha caída na poça de água. Ainda que a rua tivesse mal iluminada ele pode ver. Não teve coragem de se aproximar enquanto a folha se dissolvia na água. Seu estado de choque era tamanho que ele ainda não conseguia chorar. Naquele momento ele era uma pedra.
- Depois você reescreve- Disse-lhe a voz.
- Não, eu já esqueci. Eu já esqueci. Eu já esqueci.
Foi aí que ele se entregou. Foi para a beirada da poça e sentou-se. Não agüentava ficar em pé. Admitir era o que ele tinha que fazer. Seu conto fora diluído pela água.
Sua boca começou a tremer, seus olhos já trasbordavam.
A dor era insuportável, era como se tivessem-lhe arrancado um filho. O único filho.
Então a voz sussurrou para ele uma ideia. No mesmo instante, ele engoliu o choro. Havia uma saída, uma esperança. Seu coração voltou a bater acelerado. Por que ele não havia pensado naquilo?
Ajoelhou-se e aproximou a cabeça da poça. Abaixou-se mais um pouco, tocando os lábios na água lamacenta. Sugou. Sugou para que, segundo a voz, tudo o que a água tivesse tomado dele, ele tomaria de volta.

Foto de jeffsom

Um dia, quem sabe...

As vezes a gente se engana e pensa que o dia é só mais um dia,
Geralmente todos imaginamos que as estapas são só três,
Quase sempre essas mesmas etapas são ultrapassadas sem que ao menos as notemos...

Mas, essa semana eu vi que o dia nunca é só "mais" um dia,
Também não é possivél dividilo em 3 partes simples,
Um dia, "talvez" alguem possa ver, Com os olhos diferentimente o que significa isto.

Quem sabe esse Dia não seja o certo...
Suas ações tenham sido as melhores, embora os resultados ainda não sejam vistos...
A realidade é somente uma impressao pré-imposta...

O meu ser não é o Dia, e nem o dia me define como um ser vivente.
Morri varias vezes já, todas no mesmo dia; mas nunca morrerei de verdade.
Pois sabia que as horas passariam e meu cerebro sempre processaria a aceitação...

Aceitar que o dia passa,
Que as estapas são quantas forem necessarias,
Que fiz o que achei melhor...

E principalmente aceitar que:

O dia não é somente meu,
As horas não me comandam, mas me guiam!
E que as redeas estão nas minhas mãos, mas nem sempre as controlo...

Jeffsom Oliveira Souza.

PS: quem tiver paciencia de corrigir os erros ortograficos e concordanciais que o faça, a ideia do texto na mudará; isso feito ou não!!!

Foto de Carmen Lúcia

Transparência...

(Releitura do texto de Maria José:Ser transparente)

Como é difícil ser transparente...
Não é apenas ser sincero, não enganar.
É muito mais que isso...
É ter coragem de se expor,
cruzando mundos paralelos,
desabar em sentimentos,
deixar cair as máscaras, baixar as armas...
ser frágil, chorar,
destruir os gigantescos muros
que insistimos em levantar.

Deixar aflorar a doçura até transbordar.
Impedir que a dureza da razão
prevaleça à leveza da voz do coração...
Desatar o nó na garganta
permitindo que as lágrimas rolem
regando o intrínseco de nosso ser...
suavizando o viver.
Revelar o nosso medo
ao nos perdermos no enredo
de nossa própria história
e partirmos na busca insensata
de respostas imediatas...

Retirarmos as máscaras
que nos distanciam de quem somos,
mantendo uma imagem
que nos dê a sensação de proteção...
E que na verdade vai nos afogando
num mar de ilusão...
Ser transparente é deixar fluir
o idioma do carinho,
dos beijos e abraços
e lembrarmos, a todo passo,
que tudo passa...

Carmen Lúcia

Foto de Carmen Lúcia

"Criança"

“São as crianças que, sem falar,
nos ensinam as razões para viver.
Elas não têm saberes a transmitir.
No entanto elas sabem o essencial da vida.”

“É através dos olhos que as crianças tomam
contato com a beleza e o fascínio do mundo...
Elas ainda têm olhos encantados.
A capacidade de se assombrar diante do banal.”

“Para as crianças tudo é espantoso:
Um ovo, uma minhoca,
uma concha de caramujo,
o voo dos urubus,
uma pipa no céu...
Coisas que os eruditos não veem...”

“As crianças não têm idéias religiosas,
mas têm experiências místicas...
que é ver esse mundo iluminado pela beleza.”

“Quem não muda sua maneira adulta
de ver e sentir...e não se torna como criança,
jamais será sábio.”

(Carmen Lúcia-Releitura)

***Fragmentos de um texto do educador

Rubem Alves***

Foto de betimartins

Dueto de amor

Dueto de amor

Juntos vivemos vidas, caminhamos juntos e muitos caminhos.

Eu te busco, sinto completa, perfeita e única somente tua e nada mais.

No intuito de encontrar no mundo e sonhando

Eu também sonhei nesse teu sonho lindo e único de amor

Fazendo pensamentos, mas sempre sozinhos...

Sim e muitas vezes sozinhos, chorando de amor e desamparados.

Vidas, passamos, seguindo sempre de lado a lado

Outras vidas, que vivemos foram infelizes e não foi por acaso, mas sim pavor.

Mas um dia pararam o tempo, mas o tempo seguiu e não parou.

Sim, pararam o tempo só para te encontrar, mas o tempo sempre andou.

As rosas secaram, as folhas caíram, conversamos ao tempo

Pois conversamos ao tempo do amor, mas ele não escutou.

Ninguém nos escutou, choramos e não ouve escolha, pois...

Sim ninguém escutou, nem as lágrimas acalmaram todo este amor.

Pois o amor já se havia fundido e se encontrado em nossas almas novamente.

Sim, eu te vi e encontrei este meu coração disparou forte e mais alto que o tempo.

Acreditamos na sorte na rudeza da vida, mas eu te encontrei.

Eu não queria acreditar que eras tu que estavas ali, tudo em mim despertou.

Curvamos arquejantes como em um campo de batalha

Sim pelo cansaço e pela procura de tanto lutar contra a vontade do tempo

Suados, cansados, mas juntos no silêncio da alma e neste belo amor.

Sim foi nesse silêncio da alma que eu fui tão amada, ressuscitada.

Meu amor, tudo está o que esta a passar amor meu, não quero acreditar que nesta vida vamos ser vencidos novamente.

Eu não deixarei que isso possa voltar acontecer, lutarei e vencerei esta grande batalha pelo teu amor.

Não quero ser meu amor uma ilusão perdida, um errante navegador que navega pelo oceano da vida, em busca...

Nem sequer eu, meu querido e nobre amado que tanto busquei em nome deste amor.

Vagando o vago amor, pois tenho apenas uma taça de crença vazia, uma esperança sepultada se não tenho a você para amar pouco me adianta navegar seguir a caminhada.

Prometo-te que esta vida que nos encontramos, nem o tempo e nem a morte sequer já nos poderá separar porque agora sabemos que somos almas amadas, únicas e apaixonadas.

Nem a baga do tempo, os impedimentos, nem as dores da saudade e nem distancia dos oceanos nos poderão mais separar...

Betimartins

Publicado no Recanto das Letras em 31/10/2007
Código do texto: T718072
Notila e Beti

Foto de Paulo Zamora

ALGUMAS DESCOBERTAS (www.pensamentodeamor.zip.net)

O texto é uma exortação baseada em relatos de pessoas que viviam conforme mencionado, e de repente acordam para a importância dos limites ou a que grau devem ser as exigências...

Por ter passado muito tempo da minha vida somente me dedicando a outros, fui ficando triste por conta do pouco que recebia, mas é da minha personalidade dedicar-me para aqueles a quem admiro; é claro que não devemos pensar em retorno de forma impulsiva, mas é natural do ser humano saber que se nos damos é porque acreditamos receber, ainda mais de determinadas pessoas.
Certa vez resolvi fazer um teste; resolvi me dar na medida em que receberia; fui percebendo que de repente estava me sentindo sozinho, porque estava me dando além do meu próprio limite para isso; fui o culpado, claro que sim; é como se eu transmitisse uma imagem mentirosa de mim, como se eu vivesse sem dor, sem cansaço, sem sonhos, sem lutas, quando na realidade todo meu tempo era para dedicação.
Aconteceu que aos poucos fui poupando minha privacidade, minhas liberdades, e para alguns era como seu eu nunca pudesse errar em nada; não fiz cobranças, apenas quis me sentir amado, não mesma medida, porque ninguém ama na mesma medida, queria me sentir simplesmente valorizado, assim como eu fazia com pessoas queridas. Tudo isso gerou conflitos na mente, muitas vezes cobrando das pessoas como elas deveriam ser comigo, pode até ter sido um erro, mas arriscava...
Fui ficando cansado de ser inferiorizado ou de ser procurado na maioria das vezes nos momentos de conflitos alheios, prestei homenagens com amor e carinho, confesso que faria tudo outra vez se fosse preciso; é que neste exato momento estou triste porque observo que alguns se distanciam e quando chegam a procurar por mim querem-me ali disposto como antes; passei tempos e tempos da minha vida me dedicando, no fundo sei que sou amado; só queria que as pessoas compreendessem minha presença na vida delas, infelizmente acaba parecendo que toda a dedicação foi em vão, coloque-se no meu lugar, um ser humano imperfeito, por sinal também falho; mas acreditando saber amar e perdoando facilmente seus semelhantes. Com certa medida de carência comecei a me apegar facilmente com algumas pessoas, talvez por olhar as qualidades delas, estava eu esperando demais? Quem me conhece sabe que não.
Outro motivo pelo qual estou desabafando é que me cansei de ficar tentando fazer os outros compreenderem quem sou, que estou lutando arduamente pela vida; porque viver é guerra dura, é preciso coragem. Em muitas das minhas dificuldades pude contar com algumas pessoas, mas na maioria das vezes estava sempre só, mantendo a peteca em pé.
A impressão era de que eu estava esperando demais das pessoas, mas nunca fui assim, talvez passaram a me ver como alguém sempre muito forte, me virando pra lá e pra cá, então, ficaram pensando que não preciso de ajuda, sei lá... É vago o entendimento disso para mim.
É a mais pura realidade de que muitos acabam dando valor quando as causas são perdidas, muitas amizades são assim.
Não fui visto por pessoas que esperava, mas continuei amando assim como amo hoje; embora sofri decepções; aprendi várias lições de vida, agora procuro me conter, ter limite, passar algum tempo sozinho para meditar, sonhar mais, falar menos dos meus planos aos outros, compartilhas todas as coisas positivas; mas tem sido difícil colocar as coisas no lugar, ainda mais agora depois de tantos anos. Não é impossível, sei que não é, mas vai demorar um pouco para dar certo. Amar nunca é um defeito, mesmo quando pensar estar amando demais. Sempre respeitei o espaço dos outros, querendo que meu espaço fosse respeitado, mas como se eu mesmo esqueci o meu espaço?
O que parecia crítica era conselho...
O que parecia reclamação em excesso era desabafo...
A atenção especial era fonte de carinho, uma forma de confiar, amar sem olhar somente os defeitos e os erros.
Saí do limite sem perceber, e fui notando pessoas me evitando, embora as mesmas sempre puderam contar comigo, muitas vezes menti não perceber mentiras ou outras desculpas... Mas ninguém é perfeito, eu nunca fui...
Também posso viver uma paixão, ter altos sonhos, priorizar momentos, passear, quem foi que disse que não gosto dessas coisas? Lendo livros descobri não haver máquina do tempo, nada nos faz voltar atrás, no entanto é possível reescrever a história da vida, mudando rumos, conquistando, reconquistando...
Quem julga o que não sabe não sabe nada da vida, afinal quem somos nós para julgar? Não quero ficar daquelas pessoas que me derrotam quando nem mesmo eu sou derrotado, entende? Jamais ser tratado como coitado ou resto de algo, eu não sou objeto...
Pior são aqueles que pensam que vivo de poesia, Meu Deus, bem se fosse assim...
Poucos entendem de emoção, mas todos querem ser amados. Também quero.
Não sou o único a poder fazer sacrifícios, embora nunca fiz nada que não fosse com amor e dedicação, porque querendo ou não sei ser sincero.
O mundo é injusto, eu sei. Nem por isso a injustiça deve ser modelo para que eu aplique no meu viver. Não há vida sem dor. Dedicação não é defeito. Falta de atenção apropriada (Quando outra pessoa necessita) pode até ser, não tenho certeza.
Não sei se você está compreendo o que estou tentando passar com esse texto; é algo construtivo quando se trata de entender limites, de respeitar as pessoas, mas nunca “se esquecer”, porque ninguém notará isso, somente você mesmo. Abrir os braços demais não se faz possível abraçar o mundo mesmo sendo por amor...
Algumas pessoas amadas por mim estão começando infelizmente e perderem por conta da má cultivação...
“Certa vez resolvi fazer um teste; resolvi me dar na medida em que receberia; fui percebendo que de repente estava me sentindo sozinho, porque estava me dando além do meu próprio limite para isso; fui o culpado, claro que sim; é como se eu transmitisse uma imagem mentirosa de mim, como se eu vivesse sem dor, sem cansaço, sem sonhos, sem lutas, quando na realidade todo meu tempo era para dedicação” e lutas constantes...
(Escrito por Paulo Zamora em 24 de setembro de 2010)

Deixamos de ser importantes para pessoas que não nos olham. (Paulo Zamora)

www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de Osmar Fernandes

AMOR

O AMOR É GRITO SILENCIOSO,
ETERNO. ÀS VEZES, BOMBARDEIA O SENTIMENTO...
EXPLODE DENTRO DA GENTE, POUCO A POUCO.
DE VEZ EM QUANDO, DÁ NÓ NO PENSAMENTO.

AMAR FAZ O AMOR PERFEITO, INFINITO.
É LINDO... FAZ O HORIZONTE BRILHAR DE ESTRELAS.
QUANDO PARTE É SAUDADE... CHORO, GRITO.
PERDER UM, É MORRER DE TRISTEZA.

O AMOR É UM SOL TREMULANDO ESPERANÇA,
É A FLOR BEBENDO D’ ÁGUA VIVA,
É O BEIJO DE AMANTES QUE NÃO SE CANSA.

AMAR É ENCONTRAR O AMOR PURO DAS ALMAS.
É NUNCA CHORAR A SOLIDÃO... A DESPEDIDA
O AMOR DIGNO DE AMOR RESPIRA O VERDE DAS MATAS.

Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 21/09/2010
Código do texto: T2512530

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