Quem és tu, beleza desconhecida
Apenas alguém que te ama querida
Que vagueias por meus sonhos
À procura dos teus carinhos
Que fazes de mim
Com um amor sem fim
A fonte dos teus anseios
Onde me farto e infarto
Que passeias por meus entremeios
Estou no teu eixo um cento e meio
Deixando-me num estado
E me confesso encantado
De pura desolação...
Com tanta empolgação
Quem és tu, brandura
Pra ti só ternura e doçura
Dos meus pensamentos,
Estou neles todo momento
Que desfazes meus sentimentos
Se for para por outros mais intensos
Em águas de pura paixão
Você é minha maior excitação
Oh navegador do amor...
Navego sim, nado, enfrento horror
Que conduzes a tua embarcação
Para tentar chegar ao teu coração
Por montanhas de desejos...
E conseguir de ti um beijo
Que buscas o que não queres encontrar
Porque em teus braços eu sei que irei aportar
Quem és tu, mal dos meus tormentos
Contigo vivo sem sentir nenhum lamento
Que recusas o meu alento
No aconchego ou no relento
E me deixas a pedir por mais
Quero sempre repetir a dose
Quem és tu, que molhas meus olhos...
Já te disse noutros versos, mas repito
Com lágrimas de saudade
Que comigo não irás chorar
Deixando-me nesta ansiedade
Viverás a tua maior felicidade
Sem conta nem medida
Um amor pra toda vida
Diz-me... Quem és tu...
Porque sou o teu amor
Alma da minha alma...
Quem te assanha e acalma
Fogo do meu fogo...
Que assopra e arde em labaredas
Paixão da minha sofrida existência
Unidos no amor com consistência
Quando estamos longe ou na presença
Somos atores, poetas, compositores do amor!
Dueto: Catarina Camacho & Hildebrando Menezes