Teima

Foto de DAVI CARTES ALVES

UM ANJO DOS PAMPAS

Linda gauchinha
De onde brotam miríades de encantos
Dizem que surgis-te de doce alquimia:
Das princesas Vikings da Península Escandinávia
Com as dançarinas flamencas
dos Confins Andaluzia?
BAH!! Confeccionaram uma magia...

Minha linda gauchinha
Quanta inveja, deste sorrateiro minuano
Que afável, beija todo seu corpo
doce talhe sinuoso
coleante de prazeres
suavemente mavioso,

há minuano altaneiro,
teima em brincar com seu cabelo
preçunsoso, só pra si tê-lo
e a envolve no frescor dos “seus braços”
com carinhos, com cuidados
com desvê-lo

minha linda gauchinha
tens o perfume da flor dos pampas
nos seus lábios estonteantes
personalidade contundente, olhos fagueiros
alma generosa,
de primores exuberantes

minha linda gauchinha
pulverizastes meu coração
e tomastes em cuia amêndoa
com mais um cálido chimarrão

minha linda gauchinha
amazona, top model,
ou a pedestre apressada
da Porto Alegre ensolarada

e como esquecer aquela guria,
sem maquiagens, tri-bela e introspectiva, sob
lenço descorado de camponesa
a colher as madeixas vikings,
deslumbrante torcedora colorada
daquela quitanda em Alvorada

minha linda gauchinha
o que mais hei de dizer-te,
que já não lhe disse Garibaldi
de paixão por ti, insano
de joelhos com essa flor dos pampas,
resta dizer-lhe:

TCHÊ AMO!

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de DeusaII

Abracei o amor...

Num dia esquecido,
Por um tempo infinito,
Um mar de sonhos
Entrou em minha vida.
Meu mundo mudou de cor,
E corações começaram a voar em torno de mim.
Meus sentimentos ganharam asas,
E percorreram as estrelas e todo o universo.
Meus sentidos despertaram
Para uma lógica irreal,
Que deixou-me quase sem ar.
Senti então dentro de mim,
Os anjos a cantarem suas canções de amor,
E, em puro êxtase, entrei quase em coma
Num sono profundo e aconchegante
Dominado por uma névoa de um melodioso renascimento.
O sangue dentro de minhas veias,
Começou a borbulhar,
Como se estivesse sendo aquecido por uma chama ardente,
E então, uma serenidade quase estonteante
Começou a domar a minha alma revoltada,
E aos poucos, comecei a abraçar o amor,
Esse sentimento eterno que nunca morre
E que perdura para alem dos sonhos, da fantasia,
Que teima em ficar colado a nós
Mesmo nas alturas de desespero.
Abracei a calma
E a solidão, que dominava toda a minha existência,
Desapareceu, para nunca mais voltar.

Foto de Carmen Lúcia

Não digas nada!

Não digas mais nada!
Teus olhos já disseram tudo.
Mudos, fizeram-me entender
o que tuas palavras sonoras
foram incapazes de dizer...
Perderam a força, a elocução
e na indecisão mudaram de rumo,
acovardaram-se perante a missão.
Nelas eu não iria acreditar.
Não me atingiriam tão fortemente
quanto teu olhar...
Esse sim, calou-me fundo...
Tiro certeiro, profundo,
que me fez cambalear,
perder o chão, rodar o mundo,
chorar.

Como descrer da crueza de um olhar?

Final inconsolável para quem ama
e se vê inesperadamente só,
sem mesmo o consolo da ilusão,
tendo a presença constante da solidão.
Dor inigualável ao ver fragmentados
os sonhos,
outrora tão sonhados...
Agora, farrapos atirados ao chão.

E os próximos passos
tornar-se-ão pesados, drásticos...
Deixar o tempo passar, tentar esquecer.
Tempo que não passa....
Teima em retroceder!
Achar motivo pra sorrir...
Como? Se a razão de meu riso
não está mais aqui?

Viver por viver...
Ou sobreviver.
É o que tento; o meu intento.
Sentindo na alma um frio gelado;
o coração pulsando fraco...
Vivendo dias sempre iguais,
que projetam no ar
um quê de "nunca mais..."

(Carmen Lúcia)

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

AMARELINHA

AMARELINHA

Risco de tijolo no asfalto quente
Lembro tua mão um retângulo desenhar
Sentada na calçada por vez impaciente
A espera de um carro depressa a passar ;

Arquiteta de um desejo de infância
Engenheira na vontade de brincar
Outrora a lembrança quando criança
Tão jovem no peito teima a visitar ;

A casca de banana sobre as mãos
Espera dentre o número acertar
A certeza quando erra de que não
Outra chance se a parceira vir errar ;

O pó do tijolo logo enfraquece
Na amarelinha do pula saci
Contorna o retângulo que jamais esquece
E acaba teu sonho com a chuva a cair ;

Despede do asfalto o sonho de menina
Das mãos pequenina o tijolo a quebrar
Dos pés à vontade de pular amarelinha
Que a chuva invejosa se apressa em apagar .

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Abril de 2008 no dia 29
Village (sp)

Foto de DeusaII

As chamas da nossa cama... Dueto Hilde & deusaii

Não dá mais para esconder
O que está para ser descoberto
Através das nossas cobertas
Do cheiro intenso do amor

Não dá mais para aguentar
Este sentimento louco
Que teima em permanecer
Colado aos nossos corpos.

Que inebria nossa cama molhada
Magia de dois seres em turbilhão
Dois risos ternos e tortuosos
Vestidos só por palavras doces

Sussurras-me ao ouvido
Versos de intensa paixão
Sinto o frio a percorrer-me
E uma louca paixão a dominar-me.

Testemunham olhares apaixonados
Eletrizados e hipnotizados
Estão entregues ao ato sagrado
Nossas células despertas

Desmancham-se em atos profanos
Muito para além das fantasias
E das ilusões, que mascaram nossos sentidos.
Verdadeiras labaredas em chamas

Como lareiras atiçadas ao vento
Respingam centelhas de fogo ardente
Sem melodramas delirantes
Numa cama feita de magia,

Desfazem-se em mil formas de amor
Distribuem seu calor
Em atos de puro êxtase.
Vibram, contorcem, rebolam

Navegam seus corpos ungidos
Remexem, estremecem, se aquecem
É puro suor que escorre enlouquecido.
Em estado de pura sofreguidão,

Envolvem-se um no outro
Alimentando-se do real prazer
De carnais delícias fantásticas.
Colados, refeitos, desfeitos, satisfeitos

Na liturgia maravilhosa do querer
Estão agora repousados, extasiados, completos
Repletos no ardor, do torpor, do ato proibido
Aconchegam agora, perdidos...

Depois de tanta intensa sedução
Sentem-se simplesmente apaixonados
Por esse envolvimento que os prendem
Vestidos do mais sublime amor bandido

Das fantasias de suas orgias mais vadias
Dos sonhos mais cândidos, belos e floridos
Adormecem e se aquietam exaustos
Foi apenas mais uma noite de amor

Em que nossos sentimentos,
Viveram as emoções envolventes
E ficaram a vaguear por momentos únicos.
No frenesi sinfônico de almas platônicas.

Dueto: Deusaii & Hilde

Catarina Paula Camacho e Hildebrando Menezes

Foto de butterflyazul

Teu olhos

Teus olhos revelam coisas…
Que minh`alma teima em ocultar
Ao olhá-los de tão perto me entrego
Nada escondo
E não tenho como esconder
Porque eles decifram o que se passa
Aqui
Bem dentro do meu ser...
Doce e amado anjo
Quando olho teus olhos me sinto mais viva
Preenchida por um imenso e devastador
Amor
Um sentimento tão forte capaz de curar-me de toda dor...
ah....esses olhos…
Qual diamantes azuis
mui raros
daria tudo para eternamente os poder olhar
ver o brilho que me arrepia
me fascina
e me embriaga...
Como o sedento que procura o oásis no deserto
Eu procuro teus olhos olhar
para a sede de meu coração saciar..

Saciar minha sede ao olhar
Na imensidão do mar do teu olhar..
Quando tu me olhas
Nos teu olhos tenho uma visão do céu...
Quanto tempo terei que esperar?
Para novamente meu anjo encontrar
Não agüento um dia sem a tua compahia
sem os olhos teus me sinto sem nada por dentro vazia
Qual sepulcro caiado
tento manter as aparências
que na tua ausência se tornam vãs.

Foto de Jonas Melo

Fortaleza

Teu coração é uma fortaleza, onde ninguém consegue entrar;
Onde dentro tem um lindo tesouro, que é a emoção de amar;
Muitos já tentaram, e outros continuam a tentar;
Mas porque todo esse aparato?
Porque você teima em querer se resguardar?
Seus beijos são hipnotizantes, seus carinhos me fazem divagar;
E nesses pensamentos, onde posso chegar, se teu coração é uma fortaleza;
Onde ninguém consegue entrar;
Abra o seu coração e permita o amor entrar,
Pois você vai descobrir muito além da emoção de amar;

Jonas Melo

Foto de AndreiaCris

Há dias

Porque há dias em que estamos em baixo....
Dias em que só queremos fugir....
Dias em que não devíamos ter acordado...
Dias em que temos raiva de nós mesmos.

Porque há dias em que só apetece chorar...
Dias em que só queremos gritar...
Dias em que não temos forças para lutar...
Dias em que nem sequer queremos sonhar.

Porque há dias em que achamos que a vida é injusta...
Dias em que pensamos que está tudo contra nós...
Dias em que nos sentimos completamente sós...
Dias em que o sol teima em não aparecer.

Mas há dias em que em que percebemos que esses dias não passam de dias...
Em que erguemos a cabeça e seguimos em frente...
Em que o solo espreita por detrás das nuvens...
Em que aprendemos que toda a gente fraqueja um dia.

Apesar de todas as tristezas...
De todas as desilusões...
De todas as amarguras...

VALE APENA VIVER!!!!!!!

Foto de AndreiaCris

Há dias

Porque há dias em que estamos em baixo....
Dias em que só queremos fugir....
Dias em que não devíamos ter acordado...
Dias em que temos raiva de nós mesmos.

Porque há dias em que só apetece chorar...
Dias em que só queremos gritar...
Dias em que não temos forças para lutar...
Dias em que nem sequer queremos sonhar.

Porque há dias em que achamos que a vida é injusta...
Dias em que pensamos que está tudo contra nós...
Dias em que nos sentimos completamente sós...
Dias em que o sol teima em não aparecer.

Mas há dias em que em que percebemos que esses dias não passam de dias...
Em que erguemos a cabeça e seguimos em frente...
Em que o solo espreita por detrás das nuvens...
Em que aprendemos que toda a gente fraqueja um dia.

Apesar de todas as tristezas...
De todas as desilusões...
De todas as amarguras...

VALE APENA VIVER!!!!!!!

Foto de DeusaII

Abracei o amor...

Num dia esquecido,
Por um tempo infinito,
Um mar de sonhos
Entrou em minha vida.
Meu mundo mudou de cor,
E corações começaram a voar em torno de mim.
Meus sentimentos ganharam asas,
E percorreram as estrelas e todo o universo.
Meus sentidos despertaram
Para uma lógica irreal,
Que deixou-me quase sem ar.
Senti então dentro de mim,
Os anjos a cantarem suas canções de amor,
E, em puro êxtase, entrei quase em coma
Num sono profundo e aconchegante
Dominado por uma névoa de um melodioso renascimento.
O sangue dentro de minhas veias,
Começou a borbulhar,
Como se estivesse sendo aquecido por uma chama ardente,
E então, uma serenidade quase estonteante
Começou a domar a minha alma revoltada,
E aos poucos, comecei a abraçar o amor,
Esse sentimento eterno que nunca morre
E que perdura para alem dos sonhos, da fantasia,
Que teima em ficar colado a nós
Mesmo nas alturas de desespero.
Abracei a calma
E a solidão, que dominava toda a minha existência,
Desapareceu, para nunca mais voltar.

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