Tarde

Foto de Jardim

QUIXOTE

qualquer coisa arranha
(as paredes neutras, o re-
lógio que corre), qualquer
coisa desanda.
já me atiro em pelo
contra a calma
dos moinhos de holanda.

percebi meus passos muito tarde.
agora é tarde, todo abraço
já espanta,
já não importa.
agora é selva!
o aço dos moinhos
me abraça.

guardo comigo dos beijos
o ranço
e os inumeráveis espaços
de holanda.
guardo comigo o desencanto
e dalgum úmido sexo
a lembrança.

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Foto de Jardim

COMUNHÃO DE BENS

se quem ama perde o passo,
renuncia, se amar é desgoverno,
descompasso, é perder a vergonha
e o medo no escuro de um quarto,
é perder com um homem, tarde
ou muito cedo o hímen e a virgindade;
não será desamar readquirir
ritmo, reaprender a santidade
que não mais existia?
eu me entregava, você me comia.

se quem ama se entrega, se amar
é sorrir para quem no colo
nos carrega, é perder a voz enquanto
nos dilaceram numa luta fria
ou no calor de um abraço, é ver
significado em palavras vazias;
não será desamar recobrar
a consciência, romper a camisa de força
que suprimia e amordaçava?
eu te seduzia, você me currava.

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Foto de Jardim

MARILYN

já é tarde, dorme a loura
o seu sono sereno; sonham as mães
com seus pequenos, pedem a deus
que cresçam livres de todo mal.
NEMBUTAL! NEMBUTAL!

os médicos nada sabem, nada sabe a cia.
só as tias, mas bebem gim nesta hora:
silenciam as americanas senhoras
coast to coast, em cada capital.
NEMBUTAL! NEMBUTAL!

depois de mortos os kennedys
e do adeus aos soldados nos portos,
quem se lembrará? quem,
depois de Cuba, Vietnã, Napalm?
NEMBUTAL! NEMBUTAL!

quem guardará o nome de todas
as louras tristes? não serão
Hollywood, a América e a vida
uma fantasia heavy metal?
NEMBUTAL! NEMBUTAL!

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Foto de Jardim

o amor acaba

o amor acaba.
como um castelo
de cartas, um viaduto
que desaba.
só se percébe.
no sábado ao se acordar.
quando tudo silencia.
na praia.
no fim
da tarde.
ou durante o jantar.
quando se repara.
o brilho do anel
que já não brilha,
o vinco na memória
que falha, o canto
de morgana que anuncia:
todo ser que se móve.
é uma ilha.

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Foto de carmenpoeta

Chegada

Chegaste…
num dia qualquer
de uma certa estação…
Sem aviso, sequer,
nenhuma empolgação,
como quem chega sem querer,
dissimulando o querer ficar…
Como um bem maior, um privilégio,
presença indispensável, sortilégio,
burlando o fuso horário,
mudando o calendário,
o itinerário, a hora , o fadário,
senhor absoluto do tempo.

Chegaste…
Surpreendendo a manhã
ao entregar o cetro para a tarde,
revelando sombras em vertical
de pessoas vagando sob o sol,
rito costumeiro e pontual
anunciando o meio-dia,
do dia em que escolheste pra chegar.
Entremeio de manhã e tarde,
das entrelinhas para o baluarte,
da surdina ao gesto de alarde,
na expectativa de espreitar a beleza,
roubar tons em gradação,
cores em formação
no momento exato do impacto
causado pelo sol tingindo o céu
e logo se perder no horizonte.

Foste…
Junto com as cores do arrebol
morrer também atrás dos montes,
renascer, talvez, um novo sol
a irromper no amanhã,
com a manhã de cada dia.

(Carmen Lúcia)

Foto de Gui❤Lari

Vou ai te ver (Criado dia 24 de junho de 2016)

Naquela fria tarde de inverno
Resolver vir me aquecer
A ideia de nôs encontramos nem que fosse por alguns minutos
Me deixou em êxtase
Minutos passaram como vultos
E ao te ver meu coração disparou
Fui ao seu encontro já que que a saudade me saltava aos olhos
Nôs abraçamos e nos beijamos calorosamente
Nossos corpos se encaixaram
E se tornaram um só no mais longo e duradouro abraço
O silencio que tomou conta do ambiente
Só foi quebrado com o som das batidas dos nossos corações
Senti todo seu amor
Os beijos se tornaram mais quentes
E a vontade de fazer amor foi inevitável
Com a adrenalina elevada
E o não com sentido de sim
Fui enlouquecendo
Passou a mão para sentir o meu corpo
E já suspirava de tanto tesão
E mais uma vez nos entregamos a paixão

Foto de Arnault L. D.

E ela adormeceu ( Para minha cadela Tchuca )

É... amiguinha, descansa,
eu lhe digo, pode ir, não tema.
ao seu lado estou, e fico.
Então sossegue e não se prenda,
Foram tantos anos, tanto tempo...
você foi a melhor, lhe garanto
você me fez sorrir, brincando,
implicando, ou apenas sendo,
Sempre confiando em mim.
Mas, é tarde e está cansada
então lhe canto um acalanto.
Dorme agora... não fique por mim
lutando contra este sono,
sinta a minha mão e relaxa...
estou aqui com você.
Tenha certeza que foi a melhor,
tenha certeza que eu a amo,
mas, agora é melhor você dormir
então dorme, em paz minha amiga
minha menininha.... adeus.

Foto de Ivone Boechat

A Escola de Cristo e a escola dos homens

Hoje, fala-se na educação moderna, discutem-se leis e métodos que poderiam socorrer os "cansados e oprimidos" da escola dos homens, todavia, os especialistas da educação se esqueceram de estudar e analisar a estrutura e o funcionamento da escola que Jesus propõe à humanidade.
O Serviço de Orientação Educacional tem funcionado, na maioria das escolas, como delegacia de polícia, para onde são encaminhadas crianças com problema; depois, por falta de pedagogia, são transferidas, expulsas, discriminadas, reprovadas e registradas no rol da evasão.
Cristo fez tudo diferente.
Certa vez, o Mestre estava na Galiléia e as crianças, como sempre o rodearam, porém, os discípulos (agentes de disciplina) ficaram preocupados e começaram e levá-las para longe. Só que foram severamente advertidos: "Deixai vir a mim as crianças" (Lc. 18:16).
O conselho de classe geralmente consiste no encontro periódico do corpo docente para "avaliar" o desempenho dos alunos na aprendizagem. É um julgamento apressado. O aluno é culpado por todo tipo de fracasso. Só ele falhou, só ele mora longe, ele é mal educado, não se interessou e não aprendeu. Sob a batuta de "especialistas", vem o resultado, ano após ano: reprovação em massa. O réu é condenado e, se algum professor "bonzinho" erguer sua voz em defesa, quase é massacrado:
- Assim a educação não vai pra frente!
- Você vai aprovar todo mundo?
Cristo fez diferente.
Um dia, Ele estava no templo, ensinando, quando "professores, escribas e fariseus" lhe trouxeram uma aluna que havia cometido uma falta grave. Já haviam realizado o conselho de classe entre eles e resolveram reprová-la. Uns citavam artigos da Lei de Moisés (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), outros alegavam seu comportamento, porém queriam ouvir a palavra final do Mestre. Perplexos, viram quando Ele se dirigiu não a eles, mas a ela: "Vai e não peques mais" (Jo. 8:11).
Jesus criou o conselho de classe para avaliar o processo educacional, onde destaca, sobretudo, o professor. Isto ficou muito claro, principalmente, no dia em que se colocou no meio de seus discípulos e perguntou: "E vós quem dizeis que eu sou?" Estava criada a auto avaliação.
Nem seria preciso dizer, mas a gente diz que o sistema de recuperação que se implanta por aí não recupera. Na Escola de Cristo é diferente. O aluno Pedro estava em recuperação e o Mestre preparou um teste oral, com apenas três perguntas:
- Pedro, amas-me?
- Senhor, tu sabes que te amo.
- Pedro, amas-me?
- Senhor, tu sabes que te amo.
- Pedro, amas-me?
- Sim, Senhor, tu sabes que te amo.
Foi uma prova duríssima, mas Pedro foi aprovado e ainda levou o dever de casa: "Apascenta minhas ovelhas" (Jo. 21:16). Jesus criou a recuperação para recuperar o aluno e não a nota. O aluno recuperado recupera a nota!
Os estudantes da Escola Profissionalizante de Cristo saem habilitados como "pescadores de homens". Líderes para atuar em todas as Eras.
O problema da evasão é tratado com muita firmeza: "Qual de vós é o homem que, possuindo cem ovelhas, perdendo uma delas, não deixa noventa e nove no deserto, e não vai após a perdida, até que a encontre?" (Lc.15:4). Jesus orava preocupado com a estatística de um aluno perdido na turma de 100. E nós? De cada 100 alunos matriculados na 1ª série do Ensino Fundamental, somente oito chegam ao Ensino Médio.
Jesus se mostrou preocupado não só com alunos perdidos, que abandonam a escola, ao contar a parábola dos que se perdem dentro da escola: "varrer a casa, buscando-o até encontrá-lo" (Lc. 19:5).
Quem fundou a obra educacional de recuperação dos meninos de rua foi Jesus (Mc. 9:42). Ele criou também o Centro de Estudos Supletivos. Havia aulas durante todos os dias da semana: manhã, tarde e à noite. Zaqueu, chefe dos publicanos, cobrador desonesto de impostos, fez sua matrícula de cima da árvore e começou a estudar, naquele mesmo dia, em casa (Lc. 19:5). Nicodemos, príncipe dos judeus, preferiu estudar à noite, levando no caderno de anotações as suas dúvidas. Após a primeira aula, levou a resposta de tudo e uma advertência: "Tu és mestre em Israel e não sabes estas coisas?"
Na Escola de Cristo, estudavam ricos e pobres. Quando fundou a Educação Especial, após a aula, curou a todos. Não temos esse poder, todavia, temos o dever de respeitar os deficientes físicos e também a obrigação constitucional de fazê-los parte integrada do sistema educacional (Mt. 15:31-32). Estava criada a educação inclusiva.
E a merenda escolar? Basta ler a narração bíblica da multiplicação dos pães para responder a pergunta. Todas as vezes que o Mestre ministrava suas aulas, ele mesmo providenciava a merenda (Mt. 14:17; Mt. 15:36; Lc. 15:32).
Jesus sempre trabalhou em equipe, não fazia o que os discípulos podiam fazer. Em Betânia, choravam pela morte de Lázaro e ele mesmo chorou, quando chegou à cidade. Seguido por grande multidão (suas turmas eram enormes), foi visitar o túmulo, mas uma pedra o impedia de ver o aluno-defunto. Com seu poder, bastava ordenar e a pedra se tornaria pó. Não. Preferiu trabalhar em equipe: "Tirai a pedra" (Jo 11:39).Jesus sempre fazia a chamada. Dentro do cemitério, se não fosse feita a chamada nominal do aluno Lázaro, seria uma ressurreição em massa: Quem deveria “sair para fora?” Sairiam todos!
Na prova final de Pedro, Jesus lhe deu "cola" ao aluno. Ele errou a última questão: cortou a orelha do centurião romano. Não foi reprovado nem ficou em recuperação. Continuou na Escola, porque o Mestre sabe que o erro é pedagógico.
Quem foi que criou módulos para o ensino à distância? E os módulos foram escritos pelos próprios alunos, Mateus, Marcos, Lucas e João, observando o universo vocabular...
O alunos da Escola de Cristo são tratados com justiça e igualdade. Judas que tanto lhe perturbou o magistério não foi expulso nem transferido: estudou na sua escola até o fim.
Cristo implantou a inclusão digital: "Pedro, tudo o que ligares na Terra será ligado no céu." Providenciou a globalização do ensino: "Ide por todo o mundo"... para que os homens se religassem na Internet divina e navegassem na mídia celestial: fé@graça.comJesus
A palavra rede (web) “hoje” é ultra moderna, todavia, Jesus a usou como palavra chave na Sua Escola e deu aula aos discípulos de web: “Lança a rede para o lado de lá”. Ou seja, para o lado do Bem.
Ao criar seu twiter, olhou para Pedro e disse-lhe: segue-me. Hoje, o Mestre tem milhões de seguidores ao redor do mundo.

Ivone Boechat
Extraído do livro Escola Comunitária-4a.edição-Reproarte-Rio 2004

Foto de Ivone Boechat

O que é mais belo?

O que é mais belo?

Ivone Boechat

Você quer saber
o que é mais belo?
O amanhecer da vida,
ser criança
ou a maturidade do adulto,
pôr-do-sol?
Durante o dia,brilho,
calor da luta, correr...
à tarde, o sol se pondo,
sem cruzar os braços,
reduzindo o brilho,
para a vida reacender!
O que dá mais prazer?
o esplendor da madrugada
ou a esperança,
sol da maturidade,
reacendendo em cada idade,
a alegria de viver?

Ivone Boechat
Publicado no meu livro AMANHECER 3ª.Ed Reproarte- RJ 2004

Foto de Edilson Alves

O NOME NÃO DIZ TUDO

Em um final de tarde, estando eu, a passear pelas rua do Recife, fui atraído por um vendedor de livros. O sujeito começou a me mostrar os livros mais antigo, percebendo o meu interesse, abriu um grande baú, de onde tirou vários títulos.

O titulo que me chamou a atenção foi “ESPALHA BRASAS”de um escritor Paraibano de nome José Cavalcante. Folhei-o lentamente, e dei de cara com os seguintes versos:

Eu sou José Cavalcante
Conhecido por Zé bala
Moço, fui bicho elegante
Velho, foi-se minha gala

Mulher a de pouco siso
Que me chamam de pidão
Eu peço por que preciso
E elas porque me dão.

Comprei, paguei cinco reais por uma obra tão rara, esse é o valor do escritor brasileiro.

Continuei meu caminho, vinte minutos depois, esteva na praça dois irmão, eis aqui um lugar que deveria ser cuidado pensei! Cuidam nada! esses caras querem, é só gastar o dinheiro do povo. Isso eu só pensei, quem repetiu meu pensamento, foi um jovem casal que passava ao meu lado. (até parecia que lia meus pensamentos).

poucos minutos depois, estava assentado em um antigo banco de metal, debaixo de uma grande arvore.

Em vão procurei algum fruto, afim de identificar a arvore, isso mesmo, frutos, só identifico a arvore pelo fruto, e isso não é um principio bíblico, é falta de conhecimento mesmo. Se tem manga, repito: essa é uma mangueira, se eu vejo goiaba, já a identifico imediatamente como sendo uma goiabeira, e da ir por diante.

Não vi fruto, valia a sombra.

Fui a leitura, agora com mais calma, sendo interropindo as vezes, por uma mãe raivosa.

-sai daí menino, deixa o animal quieto!
-mãe, ele quer me morder!

Lia, e absorvia cada pagina!

Eu sou um tipo de animal que não morde crianças. Ou mordo?

Cinco minutos de pleno silêncio. É nesses momentos que me transporto de um lugar a outro com facilidade.

O pensamento cria asas.

Passaria o resto da minha vida ali. Aquele banco de ferro, ou era de bronze? Não sei. Só sei que faria dele o meu mausoléu, tal qual Manoel Bandeira. Percorreria as mesmas ruas. Visitaria aquela criança doente. "Em uma casa, a mãe embala uma criança doente".

Faria uma reforma na "Ponte Buarque de macedo, indo em direção a casa agra" E como Augusto dos Anjos, "Assombrado com minha sombra magra"

Construiria a minha tese em cima dos versos de Mario Quitana.

Todos aqueles que atravessa meu caminho
Eles passarão
Eu, passarinho.

Ou simplesmente releria as ultimas estrofes de Zé Cavalcante:

Eu peço por que preciso
E elas por que me dão.

Tudo seria possível, se não fosse aquele grito, que parecia vir do além.

Cruel, ou Cruel! Vem aqui por favor!

Fui tentado a sair do meu transe momentâneo, e me transporta a vida real.

O grito de alguém, chamando outro alguém, eram insistente, Cruel, ou Cruel.

Fui forçado a me virar. Mais não fiz isso de forma brusca, agi como que estar em câmara lenta, estava mas curioso em saber quem era Cruel, do que, em quem chamava.

Seria algum animal? se fosse, o animal, seria da raça Pit-Bul, sendo assim, seria melhor eu ser cauteloso em meus movimentos.

De repente, passa por me um jovem, não era do tipo negrão, Galegão, ricardão. Era apenas um jovem.

Era magro, muito magro.

fixei meu olhar naquela figura. Seus traços finos, voz suave. No seu andar, tinha a leveza da brisa. Mãos na cintura. Caminhava devagar. Quase parando.

Chega até sei interlocutor, poe-lhe a palma da mão no ombro, sacode a cabeça e pergunta:
-Que queres?

Passavam das seis horas.

Levantei. Sair caminhando lentamente, enquarto pensava:

O nome não diz tudo.

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