Tarde

Foto de Moisés Oliveira

Ella

Na conversa de hoje a tarde, só colhi indecisão.
Você não sabe o que quer, tampouco tem solução.

Pra deixar tudo no mesmo, é melhor nem começar.
Não se inicia pensando no fim, nem com hora pra acabar.

Quando digo meus motivos, vejo você me duvidar,
Não sei mais provar o óbvio, você tem que acreditar.

Não sou morsa nem bigorna, instrumentos de pressão,
Quero do transito o sinal amarelo: vais a abrir o coração.

A bagagem que comigo trago, te assusta, faz recuar.
Mas como saber se aguenta, sem antes tentar carregar?

A juventude é uma desculpa, que te faz poder errar.
Não sou o jovem que pareço, quero te fazer acertar.

Um barco de encanto no mar, navega ao horizonte,
Mas um simples furo no lastro, faz com que se desmonte.

Não tenho que terminar um livro, pra um a mais poder ler.
Se a historia no meio me cansa, outro livro posso escolher.

A história já está longa, muitas conversas sem exatidão.
Tudo que precisas agora, é de um pouco de razão.

A escolha não é tão dificil, já tens a admiração,
Com um estalar de dedos, perde ou ganha o coração.

O barco acima com furo no lastro, ainda pode navegar.
Mas se queres que chegue à terra, você tem que montar.

Foto de ltslima

Decifra-me.

Viajei em direção ão céu,
em uma capa prata,
lá vi algodão,
branco...branco.

Tentei alcançar,
meus dedos travaram,
em fim de tarde
guardei-te.

Decifra-me,
com um choro frágil,
encontrei-te ão relento,
em noite escura.

Porque?

Escondes tuas garras,
em ti entrei,vivi...
parti...
em suntuosas assas,
que turba seu quianhão.

A ti pergunto...
decifra-me!

ltslima.

Foto de Moisés Oliveira

Sintonia

Toda a dúvida que teu olhar planteia, me rouba da escassa vontade de agir.
Busco em você a desculpa perfeita, um abraço, quiçá um beijo, ou mesmo um simples sorrir.

A vida que estás vivendo, amadurece a alma, constroi o casulo que te faz mulher.
Entre encontros sem hora marcada ou chás pela tarde, sem querer você diz o que quer.

Quero o sonho vivo que te tira o sono, não vejo a hora de poder provar.
Não sei se te desperto agora, me fascina a pureza de te ver sonhar.

Todo pensamento solto, se une ao final e me faz perceber,
Para pensar em sintonia, não me falta orquestra, me basta você.

Foto de Moisés Oliveira

Desculpa Perfeita

Toda a dúvida que teu olhar planteia, me rouba da escassa vontade de agir.
Busco em você a desculpa perfeita, um abraço, quiçá um beijo, ou mesmo um simples sorrir.

A você nunca faltou beleza, a mim nunca faltou vontade. Bordes o casulo aue faz a mulher.
Entre encontros sem hora marcadas ou chás pela tarde, sem querer você diz o que quer.

Quero o suco da fruta que te tira o sono, não vejo a hora de poder provar.
Se te peço o que quero agora, não sei se está pronto, é um fim antes de começar.

Todo pensamento que parece solto, em verdade se une ao todo, formando você,
Para pensar em sintonia, não me falta orquestra, me basta te ver.

Foto de Moisés Oliveira

Desculpa Perfeita

Toda a dúvida que teu olhar planteia, me rouba da escassa vontade de agir.
Busco em você a desculpa perfeita, um abraço, quiçá um beijo, ou mesmo um simples sorrir.

A você nunca faltou beleza, a mim nunca faltou vontade. Bordes o casulo aue faz a mulher.
Entre encontros sem hora marcadas ou chás pela tarde, sem querer você diz o que quer.

Quero o suco da fruta que te tira o sono, não vejo a hora de poder provar.
Se te peço o que quero agora, não sei se está pronto, é um fim antes de começar.

Todo pensamento que parece solto, em verdade se une ao todo, formando você,
Para pensar em sintonia, não me falta orquestra, me basta te ver.

Foto de Arnault L. D.

Agora que ela se foi

Agora que ela foi embora
e levou consigo a ventania,
posso as janelas todas abrir.
Posso perder a linha, a hora,
as cortinas, o vaso, o dia,
sei que nada vai do lugar cair.

Os papeis soltos na mesa,
a caneta e o caderno,
as folhas que não balançam.
O viver não tem surpresa,
calor verão, frio inverno.
Sonolenta é a paz da razão.

Mais nada a cobrar, ou pedir,
e a agenda livre... letargia
bom... vejo que tudo está bem.
Eu, inerte, não preciso ir.
A tarde vai na noite e esfria,
outro motivo algum não tem.

Tudo agora fez-se calmaria.
Eu temo: as inertes lápides,
d’onde o resto ao redor é além.
O ventar, que agora estia,
abandonando-me os revides
não mais se movimenta; estou bem.

Foto de Arnault L. D.

Farol

Aqui ergui um farol,
onde certa nau passou.
Na esperança que talvez
se afastados Lua e Sol,
eu possa de onde estou
guia-la a mim, outra vez.

Acendi no alto esta luz
e mantive a chama viva
e esperei sem calendários,
abrir a noite me propus.
P’ra não perder-se à deriva
destes nevoeiros, vários...

No calar de cada tarde
e na tempestade escura,
a esperar por quem navega
ateio o luzir que me arde,
para avistar, quem procura
este facho o braço entrega.

Neste mar eu fiz morada
e nortes para se encontrar,
no céu, luz a girar, girar...
Rota da incerta jornada.
E pouco a pouco a queimar
farei luz, um farol no mar.

Foto de Diario de uma bruxa

No centro de tudo

Foi naquele campo,
com gramas verdes e flores
amarelas,
que eu te vi pela primeira vez.
Você estava em cima da árvore mais alta
no centro de tudo. Onde se via tudo.

Deitado como uma preguiça
olhando para céu azul alaranjado
de um fim de tarde.
o sol se pondo era o grande espetáculo,
mas pra mim era ver você deitado.

Nem sequer notou minha presença
fiz o máximo de silêncio possível
para não lhe chamar a atenção.
caminhei de mansinho e fui embora
para no outro dia voltar
e quem sabe poder contigo falar.

Deby N. M. vulgo Poema as Bruxas

Foto de raziasantos

Volta Lua!

Lua onde se escondeu?
Levaste contigo as estrelas
Deixando-me em plena escuridão.
Minha estrada é longa a todo estante
Tropeço sem mesmo saber em que!
Oh lua que sempre iluminou minha estrada
Agora se esconde negando-me seu brilho...
Negando-me uma direção.
Perdi-me em caminhos estranhos.
Sinto-me em plena escuridão
Volta lua prateada cheia de brilho e majestade.
Já se faz tarde chega à madrugada...
E cega vagueio entre o nada!
Não vejo nem os vaga-lumes, a borboletas dormem.
Os pássaros estão em silêncios.
Resta-me apenas o silencio.
A dor, o vazio da densa e triste escuridão.
Volta lua e trás contigo as estrelas que só
Você sabe onde estão!

Foto de raziasantos

Volta Lua!

Lua onde se escondeu?
Levaste contigo as estrelas
Deixando-me em plena escuridão.
Minha estrada é longa a todo estante
Tropeço sem mesmo saber em que!
Oh lua que sempre iluminou minha estrada
Agora se esconde negando-me seu brilho...
Negando-me uma direção.
Perdi-me em caminhos estranhos.
Sinto-me em plena escuridão
Volta lua prateada cheia de brilho e majestade.
Já se faz tarde chega à madrugada...
E cega vagueio entre o nada!
Não vejo nem os vaga-lumes, a borboletas dormem.
Os pássaros estão em silêncios.
Resta-me apenas o silencio.
A dor, o vazio da densa e triste escuridão.
Volta lua e trás contigo as estrelas que só
Você sabe onde estão!

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