Sonhos

Foto de Pedro Rodrigues1969

Minha Estrela...

Minha Estrela

Noite escura como breu
Busco o aconchego do luar
Quero-te minha estrela
No fechar dos meus olhos
Ilumines minha alma
Dá-me o teu calor
Faz-me sentir teu doce cheiro
E sonho com teu olhar meigo
Que me deixa sei receios
Porque estaremos unidos
No nosso sono pelos nossos sonhos…
Boa Noite meu amor, durma bem!
Pedro Rodrigues
00:36 21-02-10

Foto de ushihaxandre

TE DEIXAR

Hoje só me restam lembranças que custam esquecer,
Palavras que Sempre tentei dizer,
Deixei pra traz esse sonhos que não sonho mais
Esqueci-me ao te deixar pra traz
Perdi-me, mas agora tanto faz,
Te tragos em cada verso que escrevo,
Carrego-te em cada querer desse desejo
Vejo-te e não te tenho, procuro e não te acho
O que tanto quis falar hoje não quero pensar
Sinto por noz, mas tenho que te deixar

ALEXANDRE FERNANDES

Foto de Adriana Queiroz

Quem ama não MACHUCA...

Como podes querer o meu amor
Se com atitudes e gestos me machucas tanto...

Como podes pedir-me algo
Se não devolves na mesma proporção o que queres...

Como podes ter meu afeto
Se só sabes magoar o meu coração...

Como podes apontar o dedo em minha direção
Se tens outros três dedos apontados pra ti...

Como podes viver relembrando meus erros do passado
Se tu vives num mundo de mentiras enganando a si próprio...

Como podes querer-me em teus braços
Se estas constantemente beijando outras bocas...

Como podes dizer que me amas
Se não sabes o significado da palavra amor...

Como podes ser tão egoísta em não deixar-me ir
Se não és capaz de fazer um carinho ou ao menos me beijar...

Como podes pedir fidelidade
Se nunca conseguiste viver ao meu lado sem me trair...

Como podes querer meu sorriso
Se só sabes me fazer chorar de tristeza...

Como podes pensar no futuro
Se o nosso presente é cheio de incertezas...

Como podes olhar em meus olhos
Se és incapaz de enxergar que eles não brilham mais de emoção...

Como podes querer-me em tua cama
Se deitas com outras jurando amor eterno...

Como podes imaginar que me conheces
Se não sabes o que sinto no fundo da minha alma...

Como podes querer fazer parte da minha vida
Se não conheces os meus sonhos e desejos mais profundos...

Como podes querer que te compreenda
Se jamais admites que estas me matando aos poucos...

Como podes...
pois quem ama verdadeiramente não machuca tanto o outro ser, AMOR não é DOR.
AMOR é viver em harmonia e cumplicidade sempre, é deixar saudades antes mesmo
de estar longe um do outro.

Autora:Adriana Queiroz
http://cantinhodaadria.blogspot.com/2010/10/quem-ama-nao-machuca.html

Foto de Marilene Anacleto

Asas de Manteiga

Asas de manteiga, atraídas pela beleza
Das ondas esmeraldadas, mergulha com firmeza.

E, com as asas pesadas, traída pela pureza
Da luz, pelo sol acesa, crê-se no mar afundada.

Mão generosa chega, toma firme a borboleta.
Com um sopro delicado torna-lhe as asas secas.

Leva-a às dunas distantes com vigorosa relva.
As asas já movimenta, retorna à vida primeva.

Quisera que em meus amores, esfacelados de sonhos,
Houvesse uma mão amiga para me tirar do abandono.

Voaria sobre dunas douradas e, com brilhantes asas leves,
Viva um novo amor no tapete orvalhado de relva.

Estive assim tão presa num espelho que não era.
E, meu intenso amor foi apenas uma quimera.

Foto de Carmen Lúcia

A vida e o tempo

A vida passa num momento
e o tempo perdido se resume em lamento,
nos vãos dos dedos escorre num piscar,
o que não fizemos fica por fazer,
o que se foi não volta a acontecer.

Os sentimentos se confundem,
lutam por sobreviver, não se difundem
e o que sonhamos lado a lado
perde-se no longe de se perder,
sonhos sem tempo de amadurecer.

Aquela paixão mal resolvida
tende a ser absorvida,
sequestrada do âmbito do ser,
já não pertence ao contexto,
não mais cabe nas linhas do novo texto.

E o amor avassalador, concomitante com a paz,
protagonista de um palco iluminado, astro rei,
nas linhas do destino agora jaz,
nem sei porque ele ficou pra trás
ou por imposição do tempo, não voltei.

Restam as lembranças
que nos acompanham
até onde for possível acompanhar.
Prêmio de consolação dado pela vida,
estilizado em doce saudade
de quem tudo queria
mas não soube amar de verdade.

_Carmen Lúcia_

Foto de Izaura N. Soares

Nas Águas do Destino (SONETO)

Nas Águas do Destino
Izaura N. Soares

Dos sonhos que um dia, eu sonhei no passado,
Foi só aquele bem sonhado no verão,
Enquanto o sol brilhava em meu coração,
As ondas do mar dançavam a nado.

Ouvia-se o som no alto mar ondulado,
A navegar se, sobre as ondas do amor,
O grito que gritava sobre um clamor,
Era o mesmo som suave e apaixonado.

O amor navegava se, em luz do luar,
Entre os sonhos do verão que se passou,
Que buscava se, esse amor em beira-mar.

Um breve instante de desejo atuou,
Permitiu a paixão nas águas serenar...
E o encanto do destino; serenou!

06/10/2011

Foto de Grama Pereira

Teu amor...

Palmas Tocantins 06-10-2011

O TEU AMOR e com!!!
Atua beleza sem virtude é como uma rosa sem fragrância que emana deste amor que e algo forte e destrutivo.
Descontrola qualquer mortal.
Desta mistura de amor surgem as promessas de todos os momentos inesquecíveis.
E se perder no tempo incerto,
E ultrapassa as barreiras dos pensamentos.
E que entre Amor e os sonhos...
Tudo que e maior que qualquer inocência sonhada.
Mistura que domina
Mistura que faz esquecer as horas
Mistura turbulenta que dilacera a alma e corpo.
Pois somos nada diante desta mistura amor e promessa que altera o corpo
Que faz sonhar nas madrugadas, mas rendidos pela tempestade que insistiu em cair...
Resultado de um destino de dois corações e um e segredos os beijos e as juras sobram sentimentos envolvidos com desejos surpreendentes mistura de amor e dor que dilacera um coração que cresce na alma e perdesse o razão vão os sonhos e ai maldita angustia, maldita dor, malditos sonhos, maldita paixão, maldito amor que morre no tempo e me rouba a minha paz!!!

Foto de Grama Pereira

teu amor

O TEU AMOR e com!!!
Atua beleza sem virtude é como uma rosa sem fragrância que emana deste amor que e algo forte e destrutivo.
Descontrola qualquer mortal.
Desta mistura de amor surgem as promessas de todos os momentos inesquecíveis.
E se perder no tempo incerto,
E ultrapassa as barreiras dos pensamentos.
E que entre Amor e os sonhos...
Tudo que e maior que qualquer inocência sonhada.
Mistura que domina
Mistura que faz esquecer as horas
Mistura turbulenta que dilacera a alma e corpo.
Pois somos nada diante desta mistura amor e promessa que altera o corpo
Que faz sonhar nas madrugadas, mas rendidos pela tempestade que insistiu em cair...
Resultado de um destino de dois corações e um e segredos os beijos e as juras sobram sentimentos envolvidos com desejos surpreendentes mistura de amor e dor que dilacera um coração que cresce na alma e perdesse o razão vão os sonhos e ai maldita angustia, maldita dor, malditos sonhos, maldita paixão, maldito amor que morre no tempo e me rouba a minha paz!!!

Foto de Rute Mesquita

VIAGEM

Sentada com o sol poente imagino-te em viagem… baloiçando os pés, tento despistar este nervosismo, em contornos de uma ansiedade que me esmiúça, encontro-me envolvida em pensamentos… e pouco tenho para imaginar. A nossa ligação forte faz-me chegar até ti e sentir-te.

Olhando o sol que se despede de mim e o céu a decompor-se em tons laranjas avermelhados, brotam-me as saudades pelos vales do meu corpo, pelas fossas das minhas experiências, pela minha pele ainda jovem que se arrepia por vasculhar sozinha, este manto extenso, diante os meus olhos.

Em viagem estás meu amor, enquanto desabafo e me pinto deste céu malhado de tecidos aquecidos.
Fecho os olhos, num respirar profundo, abraço-me fazendo do meu braço esquerdo, o meu cachecol. Aquele teu mimo… ainda te lembras? O afago que de longe me mandaste ao vento, quando a palavra ‘distancia’ ainda tinha uns quilómetros acrescidos pelo nosso querer faminto.

Deixando-me levitar pelos momentos que visiono sem ver, pelos sentires que sinto intensamente, sem sentir (literalmente), recordando-me e alegrando-me por ser eu, uma das tuas viagens favoritas e habituais vejo-te, sem que nunca cesses, num dedilhar delicado, tocando as minhas veias de aprendiz, como se de uma linda e melodiosa harpa se tratassem. Sinto-te soprar o meu coração, enchendo-o do teu ar puro, fá-lo bombardear, fá-lo executar a sua função, mas mais que toda a complexidade do meu ser (humano), fazes-me viver assim, desta forma tão viva, tão humana. Fazendo de mim deusa, sereia ou qualquer outra figura mitológica, lanças-me a este mar imenso de sonhos.

Hoje, na tua ausência, adormeço assim que a lua me inunde com a sua luz de neve, numa brisa suave que me fará encolher e dormitar aconchegada. Adormeço sem pressas de acordar… dormirei sem que o tempo me seja uma preocupação tentadora e para esta viagem paralela à tua, trago todos os meus projectos de vida a teu lado para a nossa realidade e vivo-os por intensos momentos, quando sem dar por isso, regressas em passos de veludo, para me acordar com beijos suaves e sussurrares angelicais.

Foto de Rute Mesquita

Sem palavras, Pensar, Verdade e Abstracção

Sem palavras

O que são as palavras se não um concreto proveniente de um abstracto? Ou um concreto muitas vezes tentando traduzir/reproduzir o abstracto. Falo destas palavras que antes de expressarem o nosso pensamento, constituem-no. Haverá palavras que traduzam o nosso pensar? Creio que sim, uma vez que no pensar as articulamos e no expressar usamo-las como argumentos. O pensar, o que é isto do pensar? É apenas articular estas ditas palavras e expressá-las? Estou ciente que não. Coloco agora uma lupa no meu pensar tentando que outro pensar, de um outro alguém por momentos, sejam o meu, seguindo a minha linha de pensamento.

Pensar

Primeiramente, o pensamento é sem dúvida uma linguagem, digamos universal, pois é algo que o Homem tem em comum. Somos seres racionais logo, pensamos. É verdade também, que como disse anteriormente, é através da argumentação que expressamos o pensamento/raciocínio. Mas será, será que o nosso pensar acaba? Faz pequenas pausas? Ou que adormece quando os nossos olhos se cerram? Poderei dar a garantia de que isso não acontece. Estamos constantemente a pensar e até quando dormimos pensamos, um pensar abaixo do nível consciente que se manifesta nos nossos sonhos, de uma maneira ou de outra pensamos.
O raciocínio é assim constituído. Em vários compartimentos onde armazenamos conceitos que seguidamente articulamos e formulamos juízos, originando o raciocínio.
Contudo, isto é uma sinopse muito superficial, breve e nenhum conceito pode ser dado como totalmente definido, pois está em continua evolução.
O ser humano é condicionado logo, tudo em si também o é, pois somos um só e se assim é, o raciocínio não é excepção, também ele é condicionado. É condicionado pelas nossas crenças, pela sociedade onde nos inserimos, pelas nossas origens (pelos seus costumes, ideologias), pelas interacções com o meio envolvente e inter-pessoais. O nosso pensar, varia subjectivamente. Contudo, várias vezes nos deparamos com pensares similares aos nossos o que nos dá a possibilidade de nos reorganizarmos/unirmos e lutarmos juntos por uma causa maior.
Mas, será que o pensar é sempre correcto? Será que nos conduz sempre à verdade? O que é a verdade?

Verdade

Verdade… para que o nosso pensar alcance a verdade, tem de estar na sua base a formula do argumento/raciocínio e esta formula diz-nos que pensar correctamente é avaliar os factos, interiorizá-los e após o exercício do pensar, concluirmos, nunca deduzindo uma conclusão, pois será precipitado e rapidamente se sentirá a margem de erro na acção proveniente desse pensar incorrecto.
O pensamento errante pode trazer não só consequências no indivíduo que errou no seu raciocínio como também a tudo o que depende de si naquele momento, tudo o que está contido na sua acção posterior.
A verdade é um caminho recto? Ninguém o disse mas, também nunca ninguém o negou nem contradisse. A verdade é a busca do Homem, uma caminhada que faz de espírito crítico, sempre insatisfeito com o saber por si adquirido, vai mais além. Aventura-se pelo desconhecido.

Abstracção

Abstraí alguém, possuidor de outro pensar, de outro olhar sobre a realidade. Fi-lo seguir o meu pensar, fi-lo crer nas minhas palavras sem que fosse minha intenção persuadi-lo. Abstraí e abstraí-me neste meu cogitar, tendo o cuidado de não me enrolar nos seus tecidos. Abstraí um outro ser racional, fi-lo por momentos concentrar-se no seu pensar e nada mais. Questionei-o e sem que se apercebesse respondi com novas questões. Fiz com que por pequenos instantes baralhasse tudo dentro daquele seu raciocínio e que quisesse continuar a ler o meu pensar para que não se perdesse.
Abstraindo-me mais um pouco, ‘Sem palavras’ comecei, enrolei-me no ‘Pensar’ querendo alcançar a ‘Verdade’, acabei na ‘Abstracção’.

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