Sombra

Foto de carlosmustang

CAMINHANDO

Sigo caminhando, nesta longa jornada...
Estrada escura as vezes,
Outras vezes iluminada
De vez enquando...uma sombra encontro
Ai descanço um pouco!

Há também, muitos tropeços com vários arranhões, saio
É uma estrada que não conheço, por isso caio!
Não dou muita atenção aos conselhos de quem está bem a frente
Pra não me tornar tão receioso
E viver plenamente!

Talves seja a minha maneira, pra esta estrada seguir...
E assim vou tentando me evoluir
Ao que fada-ei meu coração!

Foto de Ricardo Barnabé

O escritor que sou

Não sou um poeta
não sou um escritor
de lindos versos de amor
mas, também não escrevo,
sem nada saber,
dias longos, noites
frias, em apenas dois dias
comecei a escrever, faz hoje
3 meses, que parte de mim
á escrita se entregou, nao sou
poeta, nem escritor, de lindos versos
de amor, escrevo a realidade, sendo as
minhas palavras, o espelho da verdade,
interpretando cada sentimento que vive
por muitas vezes á sombra da humanidade

Sou o intérprete de cada sentimento
que muitos, não admitem ter, seja por
amor, ou arrependimento, são muitos
aqueles, que vivem à sombra do eu proprio
sentimento.

Foto de Ricardo Barnabé

Agarras as minhas palavra

Levanta os teus braços
e abre as tuas mãos
agarra as minhas palavras
até que cada letra, te traga
tudo o que nunca conseguiste ver
Eu Dei-te tudo de mim
mostrei-te cada parte de mim
Despi-me dos meus medos
Sacrifiquei-me por ti
acabando por sofrer
ao até ao dia do meu fim
Nas tuas mãos fui apenas
o teu objecto de prazer
e tu nas minhas foste mundo que eu nunca vivi
Por tudo o que passei, um cinzento
das cores dos teus dias, tu o meu mundo acinzentaste
por tudo o que chorei, de preto da cor da tua sombra
de arrependimento por me perderes por culpa propria
isso também pintaste, as tuas lágrimas são o veneno
que eu em tempos bebi, agora é tarde, demasiado tarde
porque tudo o que eu sentia, destruiste com a dureza das
tuas palavras que em cada chão no meu caminho se atravessou
por isso

Abre as tuas mãos
Levanta os teus braços
agarra as minhas palavras
até que cada letra, te traga
tudo o que nunca conseguiste ver

Foto de Marcelo Souza

Dentro da mina de ouro

O mundo já não era mais o mesmo,
As portas eram cada vez menores,
As ruas menores,
E as calcadas mais baixas.
O alcance das minhas mãos mais alto, porém inexplicavelmente miúdo,
Ao ponto de não mais conter o mundo entre elas.
Meus olhos viam mais longe e as visões tornavam-se cada vez mais horrendas.
Os amigos mais distantes e os inimigos multiplicavam-se ao meu redor.

O vocabulário a ser decorado se tornara maior e mais difícil,
Ao passo que as mais simples e verdadeiras palavras ficavam impronunciáveis.
As famílias cada vez menores e as camas cada vez maiores,
Do tamanho do vazio em cada um dos corações.

O amor já era um desaparecido, senão desconhecido,
E as flores? Flores já não eram mais.
O céu de cinza já estava pintado e o chão com rios de sangue.
Verdadeiramente o mundo não era mais o mesmo,
O dinheiro havia tornado-se o seu único rei,
Tendo dona ganância como sua rainha,
A luxuria sua mais bela princesa,
E o ódio, o príncipe que haveria de herdar o trono.
Neste reino os calabouços estavam cheios de toda gama de bons sentimentos,
Estavam eles acorrentados e esquecidos ao longo de todo este tempo.
O mundo já não era mais o mesmo, era um mundo sem fé e sem salvação,
Um mundo sem esperança, pois esta há muito já havia sido expulsa dele.
Era um mundo que ria de tantos que antes choraram;
Sem saber o quanto ele mesmo ainda haveria de chorar.
Era um mundo envolto em trevas e que delas jamais escaparia.
Era este o mundo, um novo mundo,
Apenas uma sombra negra de outro mundo,
Mundo de outrora, mundo de ontem à noite.
Mundo sombrio, sem paz e que jaz,
Mundo diferente do meu mundo, o mundo em que antes eu vivia.

Marcelo”thefox”Souza
Fortaleza, Novembro 2007

Foto de Osmar Fernandes

Eu mudo ou mudo o mundo?

Eu mudo ou mudo o mundo?
Um mago há muito já dizia:
– Eu mudo ou mudo o mundo?
O planeta esperança tem luxo e lixo.
Tem luto e vida.
Tem sonho que expira.
Realidade que grita...
Tem gente que vence o inferno do coma.
Outro não quer nem levantar da cama.
Por isso, não entendo tanta hipocrisia.
Uma multidão depende da própria apologia.
Há uma tropa que só pensa em ganhar na sorte.
Deus deu o sopro... O homem inventou a morte.

Você deve traçar o seu destino.
Desejar ser gente, andar de cabeça erguida.
Olhar para frente, realizar o seu sonho divino.
Ter em mente: vencer na vida.
Ou, ser marginal e viver no inferno.
Pisar nos espinhos e abrir a ferida...
Viver com a alma no cemitério,
e chorar a vergonha de cada mentira.
Sábio é aquele que é dono do seu barraco,
ou o escravo do palácio do rei?
Afinal, quem estabelece a sua lei
é um homem ou um macaco?

Tem gente que quer ir à lua de bicicleta!
Um outro quer ser doutor, mas não estuda.
Você quer ganhar na sorte grande, mas não aposta.
O sol nasceu para todo mundo.
A sombra, só para quem luta.
Só balança a rede quem chuta a bola.
O otimista transforma palha em ouro.
O pessimista não consegue nem comprar um ovo.
O planeta é feito de grãos de areia.
A vida, de sementes de sonhos.
Logo, não fique esperando o prato pronto.
Lute pelo seu pé de meia

Foto de Osmar Fernandes

Minha Terra

Quero ver minha sombra
Deitada em berço verde.
Respirando no ombro da montanha,
O cheiro, verde, gostoso,
Das matas de minha terra.
Quero ter um riacho desaguando
Na borda de minha cabeceira.
Quero viver no meio da selva,
Quero pisar fundo na relva
Nas matas de minha terra.
Quero dizer ao mundo
Que não mate minha floresta...
Que deixe o Pantanal verde viver.
Que deixe minh'alma descansar
Nas matas de minha terra.
Aqui o ar é puro.
O mundo animal é humano... é verdadeiro.
Isso significa esperança, eu juro!
Por isso, não massacre a madeira
Das matas de minha terra.

Foto de Ricardo Barnabé

A ponte

Os pássaros fugiram
nas cidades descobertas, perderam-se
os dias cinzentos sobre
a luz das estrelas caidas
sendo o dia, a noite escura
e a tua pele, o meu deserto
tuas pegadas, os meus passos
e o meu corpo, é o barco
que navega nas tuas lágrimas
rumo ao teu rosto,buscando
um beijo teu, lutando contra
o vento das tuas incertezas
que te seguem no segredo
por isso, vem sem receios
adormecer nos meus braços
e acordar no meu conforto
que amanhã, as nuvens
do céu azul abraçarão
o nosso corpo, e o sol
irá surgir através do teu brilho
que se esconde na sombra
do teu medo,por isso, deixa-me ser eu
a ponte que junta o teu mundo, ao meu.

Foto de Cecília Santos

MEU NOME(ACRÓSTICO)

MEU NOME( OH! MINHA DOCE ALMA)
*
*
*
C- ánticos de louvores à ti,
E- ntoo, oh! minha doce alma.
C- ánticos, que retrato com minha.
I- nspiração e imaginação.
L- iberdade, feita com pura ilusão.
I- nstiga-me a idolatrar-te oh! minha.
A- lma esplendorosa!

D- eusa de magnitude e
E- terna bondade.

M- orada perfeita que.
O- stenta o mais belo tesouro.
R- azão de tamanha perfeição.
A- lma que me ilumina e me guia.
E- m tuas mãos entrego meu coração.
S- eja minha guardiã pra vida inteira.

D- oce e perfeita alma!
O- onde fores me leva contigo.
S- ozinha não quero ficar.

S- eja minha sombra amiga.
A- onde quer que eu vá.
N- outra vida, seja meu baluarte.
T- emplo do amor eterno.
O- nde quero estar, para todo o
S- empre, oh! minha doce alma!!!

Direitos reservados*
Cecília-SP/5/07*

Foto de ivaneti

Despedida

Despedida
(Ivaneti Nogueira)

Neste chapéu preto,
Triste, cor da despedida,
Vejo o paletó da mesma cor
Acompanhar minha partida.
Um adeus!
Adeus á vida!
Enganam-se os corações quando pensam
Que na partida parte também o amor.
Morre tudo!
Tudo menos a dor da despedida...
Despedida de um grande amor!
Foram-se todos…
Restaram apenas vestígios de uma grande dor,
Porque ao amor não existe despedida.
A sombra que assombra o véu da meia-noite
Chora...
E chora triste!
A dor crônica do amor...
O corpo se foi...
Ficou o sonho vivo de ser feliz...
De renascer em outros braços a felicidade
Que em vida...
Não foi vivida...
ivaneti

Foto de Ricardo Barnabé

Dias tristes e Banais

Dias tristes e banais
sao começos de longas noites
A chuva que oiço cair
é o teu choro em tempestade de inverno
suspirando como o vento forte na minha janela
esperando que ela se abra para ti!
Deixas cada rasto do teu sofrimento
lento que de ti morre por dentro
embalada pela estrada do teu medo
suplicando pelo verbo do perdão!
Choras lágrimas de sangue que escorrem
pelas tuas mãos vazias cravadas de espinhos
Como se fossem balas minhas
cravando-te em cada pedaço do teu corpo!
Porque só agora percebeste que o teu mundo fui eu
mas que o meu universo jamais serás tu!
Deito-me a escrever tudo o que sinto
mas não sou escritor de fantasias
muito menos poeta de amor
Eu sinto o que sinto e penso o que penso
quero soltar as minhas palavras
e devorar a tua mente com cada letra minha
que me sai da sombra do pensamento
Vindo dos sentimentos mais profundos do meu ser
destruindo todos os teus rastos de esperança
por algum dia me voltares a ter!!!

Ricardo Barnabé

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