Enviado por von buchman em Sáb, 16/08/2008 - 01:30
Essa tua doença que é o ciúme
Que me faz tanto sofrer e gemer...
Um eterno lamentar por te conhecer
e um dia por ti me apaixonar...
O teu ciúme que me fere...
E mata lentamente meu coração,
e destrói o meu amor por você......
No meu poema ele não dá rima com nada...
Tu não conheces um puro e verdadeiro amor...
O que mais quero e ver você livre deste teu pesadelo......
Quero estar sem radares ou coleiras...
Livre e em paz...
Tu nada respeitas e tudo espreitas...
És uma Xerife da minha vida ...
Fazendo-te ditadora e carrasca do meu amar...
Destruindo o florescer da minha paixão
e secando a minha fonte do amar...
Eu não tenho este teu ciúme doentio ..
Tu nem notas mas tu não vives ...
Vegetas ao sobreviver na amargura
e no desrespeito de quem tu achas que ama.....
Desta doença eu não morro...
Simplesmente confio em você
e faço fé no meu taco...
Nada posso fazer
se você vive neste sentimento mesquinho ...
Que na minha visão és um paciente terminal na UTI ...
Que está em coma sem nada se poder fazer...
É só esperar o teu morrer......
Este teu sentimento de posse,
Que mais parece uma doença...
Que te come por dentro e te faz secar...
O teu ciúme te faz sentir lesada ...
Trocada...
Substituída...
Mas nada é verdade ...
Tudo paira do teu pensar
e no teu amargar...
Nada admites ,
tudo condenas
e te faz sofrer...
Na tua cabeça nada de bom passa...
Só a idéia que foste superada ou trocada...
Navegando no amor,
nenhum porto seguro se faz presente...
a não ser o do sofrimento e o do rancor...
O teu ciúme te leva a humilhação
Fere o teu orgulho medíocre ,
e destrói o que resta do teu coração...
já fiz todas tuas vontades ...
mas nada adianta ...
nem tu mesmo te entendes...
Nem por um apaixonar..
Nem por um amar...
Nem por um bem querer...
Nem por um realizar...
Só para teu sentimento de posse
e um destruidor de amor
e de meu coração...
Essa doença que é o ciúme
Que te faz tanto sofrer...
Que pena...
Tu até perdeste o senso da razão ...
Este sentimento te destrói lentamente ...
Me machucando e sufocando meu amor por ti......
Os sentimentos,
as fantasias ,
os desejos e emoções,
perdem-se nesta doença terminal
ou câncer do amor...
que pena nada posso fazer...
O ciúme nunca foi bom para qualquer relacionamento...
Nunca foi um bom viver...
De nada serve e tudo destrói..
No companheirismo da vida ...
Ele é um mau companheiro,
um péssimo conselheiro,
Um destruidor de lar e do amar...
Quem realmente ama não tem ciúmes algum ...
Só um coração tolo e bobo...
tu nada me deixas fazer ou viver...
nem amigos posso ter...
amigas ai e fatal...
msn seria minha forca...
orkut seria a minha destruição...
Uma mulher como você ninguém merece...
Fica aqui meus pêsames
ao funeral do teu amor e coração...
AS SEMENTES DO MEU PURO AMOR,
SÃO COMO FLOCOS DE NEVE...
ELAS SÃO REGADAS COM AS LÁGRIMAS DO MEU CORAÇÃO
E MINHA ETERNA PAIXÃO ...
Eu me sinto como se estivesse a velejar
Num barco entre rochedos ao sabor dos ventos
E avisto sobre as falésias de beira-mar
A tua imagem a tocar em meus pensamentos
E ouço a beleza de tua voz que está a cantar
E assim atinge minha alma neste momento
Sob o acorde do violino que vem afagar
O meu coração e me estimular com o alento
Da tua sublime canção que me faz delirar
E exprimir em versos os meus sentimentos
Nesse porto de esperanças onde irei atracar
A nau que navegou em águas d’um mar cinzento
E ora se alumia com meu desejo de te amar
Sob a luz do luar que trazes do firmamento.
2ª Poesia: ALENTO
É bom acordar e sentir a sensação
De alento ao ouvir pela manhã teu canto ao vento,
Atingir-me em terra ou no mar o coração
E fazer exprimir todos meus pensamentos
Pela força d’ amor que enche de inspiração
A minh’alma que pode sem qualquer lamento
Escutar-te e responder-lhe com emoção
Para começar a sentir o novo tempo,
Deixar no passado o que causou desalento,
Não rememorar essa má recordação,
Esquecer de vez o que lhe deu sofrimento
E trouxe ainda de qualquer forma desilusão,
Recomeçar agora a viver sem tormento,
Tendo como norte os ponteiros da razão. (Dirceu Marcelino )
3ª Poesia: Trechos de TE QUERO de autoria de LU LENA
QUERO-TE
O que faço
Se tu não estás aqui
E te quero,
Como um fogo quente e brasido
Que se alastra,
Num campo verde e florido.
Quero-te,
Como uma relva macia
Onde deito meu corpo
E queimas-me
Tomas e invades cada
Partícula e deixas,
Uma gota de orvalho
Com desejo de lascívia.
Quero-te,
Como labaredas de brasa
Que tem a proporção
Descomunal
Que em meu corpo consome
Partículas sem igual.
Quero-te,
Como um oceano imenso
Onde inerte o meu corpo descansa
Desse prazer quente e intenso
Quero-te,
Na luz radiante dos astros
No mistério da lua
Na total escuridão
Onde me aconchego nua
Totalmente tua
Como imã
Delirando de paixão
Quero-te,
Com a força misteriosa da natureza
Onde exala o perfume e a beleza,
Mas que faço
Se tu não está aqui e
Também te quero
Na fúria descabida de um furacão
Deixando-me desnorteada
Flutuando ao vento
Levando de ti fagulhas ardentes
Dessa explosão.
Quero-te,
Com braços fortes
e a ti me aconchegar
em teu peito másculo e sensual
aquecer-me e me entregar
e o teu toque
fará-me delirar, flutuando no ar
Quero-te,
passo a passo ao meu lado
na luz e escuridão
caminhando juntos como vidas
irmanadas, seguindo numa mesma
estrada e numa mesma direção.
sem pressa e sem medo,
onde as estrelas serão cúmplices
de nosso louco e cobiçado segredo.
Quero-te
Na brisa suave do vento
Onde me sinto acarinhar
Pelo teu enigmático e
Estonteante beijo
Quero-te
na tempestade
enfurecida
onde me possuirás
de uma forma antes nunca vivida
e intensamente sentida...
Quero-te
Para sempre na Terra, no céu
no Inferno e no Paraíso
Unificados num ato conciso
Eternizando esse desvario
Como as águas das vertentes
Que se perdem pelo rio...
Simplesmente,
Mas que faço
Se tu não estás aqui e
É bom acordar e sentir a sensação
De alento ao ouvir pela manhã teu canto ao vento,
Atingir-me em terra ou no mar o coração
E fazer exprimir todos meus pensamentos
Pela força d’ amor que enche de inspiração
A minh’alma que pode sem qualquer lamento
Escutar-te e responder-lhe com emoção
Para começar a sentir o novo tempo,
Deixar no passado o que causou desalento,
Não rememorar essa má recordação,
Esquecer de vez o que lhe deu sofrimento
E trouxe ainda de qualquer forma desilusão,
Recomeçar agora a viver sem tormento,
Tendo como norte os ponteiros da razão.
Enviado por Sonia Delsin em Qui, 14/08/2008 - 13:19
DE BEM COM A VIDA
Eu fiz amizade com o sol.
Com a lua.
Falei.
Sou tua.
Fã.
Fiz amizade com as árvores todas.
Com o pé de romã.
Falei.
Sou tua.
Irmã.
Fiz amizade com as cachoeiras.
Com as corredeiras.
Pensei.
Como sofremos por besteiras.
Fiz amizade com a vida.
Agüentei a lida.
Anjos me dão guarida.
Não brigo com o vento.
Não fujo do sofrimento.
Vivo o momento.
Sou pó.
Argumento.
Somos do eterno apenas um fragmento.
Enviado por Sonia Delsin em Ter, 12/08/2008 - 18:35
AUSÊNCIA
Disseste.
Foi tão breve.
Eu disse.
Foi tão leve.
Voamos, amor.
Nas asas do vento.
Ó, que sofrimento!
Tua ausência.
É preciso paciência.
Eu tenho, tu também tem.
A vida é isto.
Uma luta, meu bem.
Enviado por Sonia Delsin em Dom, 10/08/2008 - 18:09
FERIDO BEM-TE-VI
Um dia eu parti.
Deixei o coração aqui.
O mundo eu corri.
Sofri.
Sou como um ferido bem-te-vi.
Insisto.
Canto.
Grito.
Ao nascer do dia eu acredito.
Embora de asa caída.
Bico ao vento.
Supero o sofrimento.
Mesmo que meu voar seja lento.
Eu tento.
Quando a gente começa a falar de amor,não encontra o que dizer, apesar de sabermos muito sobre ele.
Foi por acaso, ou melhor, não foi nada combinado, e muito menos coisa antiga,
que se tenta a muito tempo, eu te conheci de uma maneira tão comum, que eu jamais
pensei , que fosse ser a minha primeira chance de sofrimento.
Parece mesmo que são destas coisas do destino, que começa um grande caso de amor,
Mesmo se ele é vivido por apenas uma pessoa, o que é muito ruim.
Eu sempre achei na minha ceguice de apaixonada, que coisas sobre as quais falamos brincadeiras, gentilezas suas, aquele teu carinho, toda aquela sua atenção fossem mesmo amor de tua parte, poxa como é difícil para a gente que ama enxergar com bons olhos as coisas que marcam um romance.
Hoje sei que tudo não passou de um sonho, que sonhei pensando que você também sonhava.
Parece brincadeira, mas um grande amor faz a gente ir tão longe, tão alto, que quando a gente acorda quase não consegue descer, pois são tantas as fantasias que nascem, capaz de criar um novo planeta.
Eu sempre te esperei como qualquer outra pessoa faria no meu lugar e nunca me cansei, o pior é que a cada dia que se passava mais eu me decepcionava, e porque não?
Tudo foi em vão, jamais consegui o que queria, talvez porque não tivesse lutado, mas fico pensando, lutar para quê, tanta gente lutou e o que conseguiu, esnobação, somente isso, eu tive medo, por isso não lutei ,mas em compensação sofri a distancia, vivendo uma angústia que me marcou profundamente, não só angústia, desespero, tristeza, carência.
O QUE ADIANTOU EU AMAR TANTO?
Não podes adivinhar o que sou,
Quando nem eu própria sei.
Não podes pedir-me para sorrir,
Quando meu sorriso,
Congelou com o tempo.
Não podes pedir-me para te amar,
Quando o amor esfumou-se da minha vida
E tornou-me num ser
Que vagueia sem alma e coração.
Não podes dar-me alento,
Quando tudo o que aprendi,
Foi-se com o tempo, e deixou-me assim...
Vivo neste estado de morte completa,
Os sentimentos
Deixaram de fazer parte de mim.
Entregaste-me a uma vida que não quero viver,
Abandonaste todos os nossos sonhos e realidades,
E deixas-te-me à deriva,
Num rio que já não corre.
Por isso, não podes pedir-me para ser feliz,
Quando minha felicidade eras tu.
Desculpa-me,
Mas nada podes fazer
Para me tirar deste sofrimento atroz,
Que fez de mim algo indefinido.
Sabes, eu ainda te amo,
Mas sinto-me uma sombra do que fui,
Minha garganta aperta,
Meu sorriso esvai-se,
Minha vida já não existe,
Meus sentidos morrem,
Meus sentimentos congelaram,
Mas eu ainda te amo!
Quando a saudade aperta
Procuro-te
Em cada elemento da natureza
Que com maestria me ensinaste a amar.
Vejo neles a tua delicadeza
Teu imenso coração desenhado no ar.
Se eu procuro tua suavidade, busco-te na lua
Que do céu me sorri tão tua
E ainda encontro seu anil olhar
Sempre a me falar!
Seu cheiro encontro num botão a desabrochar,
Na terra molhada, pronta para arar.
A tua paixão pela ópera
Encontro no cantar do curió,
Dos pássaros, teu maior xodó,
Que trinava tua canção,
Ao nascer do dia, com exatidão.
Vejo tua alma entre as verdes matas
Que preservava com imensa devoção.
Nas orquídeas encontro a beleza
Do teu coração, pelas flores a tua afeição.
Na estrelinha perdida no céu
Encontro a tua admiração pelo belo,
Pelo puro, pelo singelo!
No rochedo encontro a tua determinação,
A tua força e a tua proteção!
No sol encontro o teu brilho e teu calor
E a imensidão do teu amor!
No espelho das águas
Encontro a tua face
Num entrelace de carinhos e afetos
Neste vínculo secreto
Que persiste entre nós
E jamais se dissolverá!
Porque pai, tu deixaste como herança,
Não a tua abastança,
Mas toda uma vida pautada
Na retidão de caráter, na honestidade,
Na simplicidade e sensibilidade.
Tatuaste todo o conjunto de teus traços
Na alma de tuas filhas
Que sobrevivem nesta ilha
Com o coração pleno de amor!
E se a vida é cheia de percalços
Guiadas por ti, nosso herói digno de fé
Passamos por eles descalços
Mesmo com bolhas nos pés,
Buscando sempre a sombra das árvores
As margens do rio,
O cair da tarde
E se o caminho é deserto
Você sempre está por perto
Num jardim de lembranças
Amenizando nosso sofrimento!
Pai, tu deixaste um belo exemplo
Seus mais nobres sentimentos
Que cultivamos num sólido templo!