Sofrimento

Foto de Anderson Maciel

MEU EU

pude ver de perto meu ser queimar
dentre sorrisos que um dia vivi
lágrimas estou a brotar

pessoas a minha volta se despedem
um novo ano chega com desalegrias
tudo muda menos minha dor
a tristesa repousa dentro de mim

tirando-me as alegrias
vividas com a vida
sinto-me vazio, frio
em uma melancolia profunda
aonde rios de sofrimento correm
para dentro de meu eu. Anderson Poeta

Foto de Anderson Maciel

SOLIDÃO

sinto saudades dos grandes momentos
o coração pulsa de tamanha dor e sofrimento
sozinho vou morrendo aos poucos
a noite se aproxima e vou meus medos escrevendo

que vontade de poder estar com alguém do lado
poder sentir o pulsar do amor entre linhas
mas na armagura do meu ser vou decaindo
a noite chega e com ela toda a minha tristesa

cada vez mais o meu corpo desliza em um vazio
ficando cada vez mais frio aqui por dentro
vivendo uma ilusão imensa, chorando
pois na solidão vou sumindo. Anderson Poeta

Foto de Eddy Firmino

COMO SERIA?

Como seria se não tivesse acabado
Se meu reprimido orgulho
Fosse deixado de lado

Como seria se ainda houvesse o amor
Com todo ciúme e brigas
Sem medo ou pudor

Como seria ter continuado
Mesmo insistindo
Um amor condenado

E como seria eu e você nesse momento
Felicidade, alegria
Ou lágrimas de sofrimento

E se seria... até quando iria adiante
Seriam meses ou dias
Ou só mais um instante?

Foto de Eveline Andrade

Desamor

Amar é sinônimo de sofrimento!
A verdade é que muito raramente
os poetas escrevem a felicidade,
Se é que ela se quer existe para
quem ama demais.

Se o amor é um sentimento tão bom
e perfeito, por que tanto sofrimento,
tanta dor, tanta angustia? Por quê?

As duvidas me sobem a cabeça
e por um milésimo de segundo,
desejo não amar mais,
desejo o desamor
e a racionalidade total.

Mas quando o desejo vem
ele passa sobrenaturalmente
rápido e o amor toma de conta
do meu ser por completo,
como num passe de mágica
te amo cada vez mais
e para todo sempre...

Evelyne Andrade

Foto de Emanuel Dário

Minha Alma

Minha alma esta angústiada
Cheia de amargúra
Vida ingrata
Sonho acabado
Disiludido vou vivendo
Sobrevivo atormentado
Pisando os meus sonhos
Meus dias são tristonhos
Férida Crónica
Verdade drámatica
Quero Fugir
Eu vou sumir
Porque tanto sofrimento
Já não aguento o meu lamento
Minha alma precisa de acalento
Desejando a morte
Estou a beira da sorte
Guerra Perdida
Esperança entorpecida
Estou acabado
Quero ser Sepultado

Emanuel Dário

Foto de KAUE DUARTE

perguntas e respostas

Onde andas por aí?
por ventura soprando os ventos?
sacudindo o céu em vida presente
nos saltos forjados da guerra
Deus pronuncia
no vale da morte, sem fé?
apenas confia
ardem os olhos daqueles
que sempre terminam em lágrimas
mais porem, aqueles que choram
e perseveram no caminho
após lavar-se com choro ampliam sua visão
e na jornada encontra motivação
de adentrar os palacios merecidos
por tanto sofrimento e dor
a velocidade da minha vontade
vence o medo de perder tudo
persisto seguro
nesse percurso terreno
com a paz, sou sereno
buscando vestigios
de que o céu existe
e ja encontrei
nos meus sonhos
a coroa do rei

Foto de Gomes S

Menina contagiante

.
.
.
.
Menina contagiante,
De um sorriso musical,
Com olhos lindos que dizem muito,
E descrevem em seu silêncio,
Uma beleza anormal.

Menina contagiante,
Que sabe encantar,
Com um jeitinho envolvente,
E um olhar cativante,
Que não dá pra evitar.

Menina contagiante,
De uma voz angelical,
Da pele branca como a neve,
Que aconchega o coração,
Mesmo quando se está mal.

Menina contagiante,
Que sabe contagiar,
Faz tristeza ir embora,
E alegra sofrimento.
O céu é seu lugar.

Foto de Eddy Firmino

A LÁGRIMA

Lágrimas que nascem nos olhos
Que rola pela face constante
Morre em tua boca molhada
E faz perecer os amantes

Lágrimas que insiste em rolar
E ao rolar alivia
Embuste um sentimento
E ao mesmo tempo atavia

Lágrimas de sofrimento
Presente todo o momento
Embaça teus olhos
Expõe então um lamento

Lágrimas de alegria
Acompanha um belo sorriso
Simplesmente ressurgem
Limiar do teu paraíso

As lágrimas surgem
Ás vezes do nada
É inexplicável
Uma fonte que nunca se acaba

Foto de Carmen Vervloet

NATAL... TEMPO DE AMOR

O natal entrou nos meus olhos de criança
dourado ao sol como bolha de sabão
e se perpetuou nas minhas singelas lembranças
num pisca-pisca de luzes de gigante amor em ação

Imaginava que no berçário de um mundo conturbado
nascendo Jesus do ventre da Virgem Maria
jamais fosse ver tantos braços cruzados
diante da dor, da fome, e da agonia.

Mas outra hoje é a realidade do mundo,
a terra é infecunda e não renasce do amor a semente
e entre lágrimas e suspiros profundos
vejo a decepção, a revolta e o sofrimento de tanta gente.

Papai Noel um velhinho simpático, mas cruel
usado pelo selvagem regime capitalista
para poucos é só bondade, sorrisos e mel
mas a grande maioria é excluída da sua seleta lista.

Onde está o perfume do amor que exala das almas?
Onde estão os ensinamentos que nos trouxe o Menino?
Mãos estendidas... Vazias as palmas...
O Natal crucificado pelo egoísmo e tantos desatinos.

Carmen Vervloet

Foto de Melquizedeque

Senhora solidão

Ao olhar as montanhas, respirar a luz do sol... vêm à tona reflexões, multidões de indagações, uma tela de desilusões remanescentes das vãs privações.

Sem se preocupar com o universo a sua volta ela encontra dentro de si símbolos que lhe mostram como entrar cada vez mais em mundo que a ensina a arte do observar. Quem mostrará a ela sua própria imagem refletida nas pedras da lua?

Olhos frios que se deleitam em olhar o espelho da alma, que mudam de foco, mas nunca se desarmam. Cortando o tecido da realidade ela encontra mudanças, vasculha lembranças e sem querer observa aquilo não existe.

Essa vida pueril que se passa, ela analisa fora de sua própria existência. É como paginar um livro velho quase intocável onde re-aparecem os gritos do vazio, que vibram cada molécula de ar em sua volta. Mundo do nada! Mundo dos ensejos!

Ela existe em cada pensamento fértil... Ela é o adubo do seu próprio desprezo. Mastiga palavras e engole respostas. Pupilas que se dilatam no sofrimento e bramam gritos que implode seu ideal de ser. Loucos pensamentos existem em cada sílaba que ela não pronuncia! Seus dentes tornam-se cadeias e prendem uma loucura desesperadora.

Quem é normal? Quem pode ser a norma? Quem já foi o impossível? Tudo o que ela busca é seu próprio mundo, suas próprias leis, seu próprio tudo dentro desse imenso nada!

Sou seu amigo imaginário! Existo em seus símbolos mascarado com umas de suas personas mordazes. Não sou convidado! Entrei nesse “seu mundo” como um vírus... E estou à espera de ser destruído para que você cresça e se fortaleça.

Alguns conhecem seu eu, outros conhecem seu sim... Mas todo o resto admira o seu talvez. Sábio talvez! Tão certo com essa aristocrática incerteza. Continue assim, purificando o mundo dessa degenerescência intelectual. Conte-nos suas certezas brincando com todas essas falácias... Ascenda o fogo e veja essas verdades se transformarem em cinzas!

(Melquizedeque de M. Alemão, 09 de dezembro de 2010)

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