Simplicidade

Foto de Pedro Rodrigues1969

Esta noite… simplicidade de um olhar

Esta noite… simplicidade de um olhar

Com a simplicidade de um olhar
Quero ver o amor nascer
Num simples gesto de carinho
Este amor ver crescer
Num tocar de lábios
Com beijos meus
O alimentarei para sempre
Nos nossos sorrisos
Ele vivera eternamente

Autor
Pedro Rodrigues
03-03-10

http://pedrorodrigues1969.loveblog.com.br/

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro - Capítulo 3

Ficção é ficção. Arte é arte. Coincidências são coincidências. Na nossa realidade, chegava enfim o mês de setembro, a primavera dos campos e das pessoas, o dia mais claro, a aura que sopra possibilidades inéditas. Os parvos, de sangue quente e mente fraca, suspiravam por uma chance de perverterem a ordem quase natural onde estavam brutamente inseridos e sufocados. Seu fracasso era óbvio e evidente.
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A troca de peles é um ritual intrínseco aos seres de sangue frio. A cada três meses, ou seja, a cada ano em nossa realidade, isso ocorria uma vez. Trocar de pele, como quem troca de nome ou identidade, é tão repulsivo, tão nojento que nem mesmo os que o fazem suportam a manutenção dessa necessidade. Cabem em tarefas, aos engolidores, os maiores submetidos da sociedade vigente instaurada, dar cabo de sumir com os restos dessa sujeira, cabe aos engolidores auxiliarem e obliterarem quaisquer problemas que aflijam seus patrões e superiores, e cabe aos engolidores viver na miséria para não morrer a míngua, cabe aos engolidores sustentar o lucro e o luxo ao custo da própria dignidade ofuscada pela rapidez das coisas, a cópia de novidades, os valores em bolsas. Cabe aos pobres sustentar aos ricos, por motivos desconhecidos talvez justificados apenas pela ganância e pela sede de poder daqueles que mais podem, numa hipocrisia em tom que de tão cômico chega a ser trágico, um retrato de tantas realidades, inclusive as mais familiares. Política? Filosofia? A resposta é negativa. Trato de humanidade mesmo, de sentimentos, de coisas concretas na sua energia que teimam que colocar como abstratas. Trato de paixão, de suor, de um grito que irrompe da alma e que se afirma acima das expectativas conformistas dos ditos vitoriosos. Trato de algo que não se explica com palavras, do viver com simplicidade, de modo leve e até ingênuo. Trato do amor pelo amor, pelo sentir bem, pelo querer, pelo conciliar. É uma pena não haver o triunfo da paz sobre a guerra, da tranqüilidade sobre o conflito. É uma pena que a evolução carregue essa destruição, dita como inevitável.

É uma pena não encontrarmos o que tanto procuramos, tanto os frágeis como privilegiados.
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- Somos seguros. Temos tudo o que queremos. Pois então qual a causa de achar-nos tristes?

- Olha dona Clarisse...

- Dona? Dona, não. Somos amigos.

- Pois bem, Clarisse... Isso não sou eu quem tem que saber. Não tenho que saber e pronto! Mas que vocês me parecem tristes, me parecem.

- Você está certo... Mas precisamos dessa infelicidade... A vida é assim, o Luís me falou... Ele tem razão...

- Isso é você quem está dizendo.

- Ah, mas é verdade...

Meu coração batia como nunca antes apesar de eu não estar apaixonado.
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Desabafar por vezes faz bem.

- Clarisse, eu te trato tão bem, te dou tudo... Eu te compreendo... Mas você tem que entender que os meus atos são apenas vendo o seu melhor... Não fique assim tão pra baixo, eu te amo...
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Desabafar por vezes faz bem.

- Escuta aqui seu miserável, se eu ficar sabendo que você falou uma só palavra com a minha mulher eu vou te quebrar no meio, mato você, e ela nem vai ficar sabendo, e se você ou ela der qualquer sinal de que estão me passando pra trás eu arranco suas tripas e piso em cima delas, eu taco fogo em você, está me escutando?

Achei justa e aceitável a forma como o patrão me advertiu.
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- Dimas, você é muito resignado. Dimas, não é assim que se vive! Tenha vontade! Eu me preocupo contigo. É verdade. Você é uma das poucas pessoas em que eu confio de verdade. Eu sei que você não tem o melhor, mas o que você tem é muito bom. Você é uma boa pessoa, Dimas! Eu acredito que você pode ser feliz!

Continue calado, e agora com raiva.

- Dimas... Que mal eu te fiz...?

Senti ódio. Continue firme.

- Dimas... Fala alguma coisa...!

Jurei por dentro que nunca iria abrir a boca.

- Dimas... Por favor...!

- Meu problema é que eu te amo e nunca vou ter você.

Agora não tem mais volta. Vou morrer.
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No escuro do silêncio, chorando em um canto, esperei até que meu patrão surgisse e enfim me matasse da forma que eu merecia ou ele pensava, eu tremia o medo dos impotentes, o medo mais humano possível que se sente em vida, que é o medo da morte, o medo de ter existido em vão, ou melhor, ou pior, o medo de não ter existido de fato, o pânico dos julgamentos divinos contrários e da falta de um paraíso, o medo da verdade, mostrada por seres falsos e oportunistas.

Mas quando se abriu a porta não era o Luís Maurício.

Uma mulher linda e negra se confundia com a quase escuridão do quarto.

Foto de odias pereira

" QUERO VOCÊ PRA MIM ".

Você é a paixão da minha vida,
Você é tudo que eu quero pra mim.
Você é a minha fada querida,
Você é o meu docê de côco, é o meu pudim.
Você chegou derrepente,
E uma estrela brilhou.
Com seu jeitinho atraente,
Sua simplicidade me conquistou.
Fiquei por você caidinho,
E não perdi tempo em te dar.
Um lugarzinho um cantinho,
No meu coração pra você morar.
Quero você pra mim,
E tambem quero ser seu.
Quero te amar até o fim,
Enquanto eu viver, quero te dar o amor meu...

São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
07/08/2011

Foto de Allan Dayvidson

DECLARAÇÕES

"Alguém disse alguma vez que o que é importante geralmente não é dito. eu concordo. Aqui estou eu reunindo em um poema declarações que perdi a chance de dizer em algum momento em minha vida. No entanto, não é um poema pesaroso, saudosista talvez, mas não pesaroso. Três declarações escritas como provavelmente teriam sido ditas: encabuladas e desordenadas..."

DECLARAÇÕES
-Allan Dayvidson-

“Sempre quis dizer a você que gostava de seus jotas
e dos textos que... nunca li, mas sei que escreveu sobre nós;
que seus olhos me fizeram melhor do que qualquer um que...
já tenha existido na Terra;
...que adorava a queda você tinha por mim,
e até os tombos que levei para chegar ali;
e... que eu gostava de você até os ossos...”

“Sempre quis contar a você que me apaixonei
pelo jeito que falava da sua música,
por... seus óculos, suas polos, sua gaita
e o modo como sua mão atravessava a mesa
enquanto cada requisito era preenchido
e sua simplicidade arranhava o céu da cidade.”

Espero que entendam que fiz o melhor que pude.
Espero um dia lhes dizer isso frente a frente...

“Confesso que só por você...
baixaria minha guarda e... passaria dos limites,
contaria todas minhas histórias constrangedoras
e deixaria você ficar mais um pouco,
e entraria em contato com nossa natureza mais íntima
e largaria as armas e munições...
despido de preocupações.”

Estou me declarando!
Detenha-me antes que eu fale!
Ou, então, apenas ouça-me!
Ouça-me antes que eu me cale!

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo – Capítulo 16

Domingo. Tempo ensolarado. Dia de jogo na cidade grande. O time local enfrentava uma equipe de menor expressão, promessa de goleada garantida. As famílias se aprumavam sem receio de vestir a camisa de seu clube de preferência. Não havia risco de confusão. Nada sairia do planejado naquele dia. Nenhuma briga tomaria as manchetes de jornal da segunda-feira.
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“Lá vem Armando com a bola, vem na boa, passou pra Lima, voltou, no meio de campo, domina Barbosa, abriu na direita para Patrício, ele avança, tabela com Lima na ponta, segura o lance, caiu, na linha de fundo, cruzou! Pra Luís Maurício de cabeça...! A bola vai entrando...!”

“(GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL...!)”
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- E aí vêm saindo os times... Ô, Joel, vem aqui dar uma palavinha pra gente...

O jogador do time pequeno atende a solicitação do repórter.

- Só uma perguntinha, Joel. – o repórter fita com certa maldade velada seu entrevistado derrotado – Como é que você, sendo um profissional do futebol, agüenta todas essas derrotas e humilhações, jogando em uma equipe sem grande tradição, que não conta com os patrocinadores de um grande time, com um plantel limitado tanto no plano técnico como no financeiro, e uma estrutura para o trabalho bastante aquém do aceitável?

O jogador dá um suspiro pelo ofegante do jogo e da questão.

- Olha... Amor e sentimentos não são coisas que se dizem apenas com essas palavras... Por trás de todos esses esforços existe o empenho de muitas pessoas que acreditam no trabalho honesto e na simplicidade da vida... Se os resultados não são tão bons ou nossas possibilidades não são tão grandes, o que importa mesmo é ter dignidade para apostar numa vitória que mesmo sendo improvável pode vir se não dermos um passo maior que a perna... Eu não estou nem aí de perder pelo resto dos meus dias, contanto que eu honre essa verdade... Dando certo ou não, é válido... No final da minha vida eu vou morrer mesmo... Então se eu vou morrer quero morrer sendo feliz, ou tentando...

O repórter desliga o microfone e a transmissão continua normalmente.

Foto de Carmen Vervloet

Pai

Pai, quando a saudade aperta,
procuro-te
em cada elemento da natureza,
que com maestria, me ensinaste a amar.
Vejo neles a tua delicadeza,
teu imenso coração desenhado no ar.
Se procuro tua suavidade, busco-te na lua
que do espaço me sorri tão tua...
E no céu encontro teu anil olhar
sempre a me acariciar!
Teu cheiro encontro num botão a desabrochar,
ou na terra molhada, pronta para arar.
A tua paixão pela ópera
encontro no cantar do curió,
dos pássaros teu maior xodó,
que trinava tua canção,
ao nascer do dia com precisão.
Vejo tua alma entre as verdes matas
que preservava com imensa devoção.
Nas orquídeas encontro a beleza
do teu coração, das flores a tua maior paixão.
Na estrelinha perdida no céu
encontro a tua admiração pelo belo,
pelo puro, pelo singelo!
No rochedo encontro a tua determinação,
a tua força e a tua proteção!
No sol encontro o teu brilho, teu calor
e a imensidão do teu amor!
No espelho das águas
encontro a tua face
num entrelace de carinhos e afetos
neste vínculo secreto
que persiste entre nós...
Porque pai, tu deixaste como herança,
não a tua abastança,
mas toda uma vida pautada
na retidão de caráter, na honestidade,
na simplicidade e sensibilidade.
Tatuaste todo o conjunto de teus traços
na alma de tuas filhas
que sobrevivem nesta ilha
com o coração pleno de amor!
E se a vida é cheia de percalços,
guiadas por ti, nosso herói digno de fé
passamos por eles descalços
mesmo com bolhas nos pés,
buscando sempre a sombra das árvores
as margens do rio,
o cair da tarde...
E se o caminho é deserto,
tu sempre estás por perto,
num jardim de lembranças
amenizando nosso sofrimento!
Pai, tu deixaste um belo exemplo,
teus mais nobres sentimentos
que cultivamos através do tempo.

Foto de dani.l

Aprenda a viver

Aprecio a simplicidade das coisas.
O otimismo me atrai.
A felicidade existe para quem acredita.
A alegria pode transbordar pelos seus olhos.
Gritar com o seu riso
E harmonizar-se com o seu corpo.
Não há um motivo impar para ser feliz.
A vida por si só basta.
Viver é um sonho estonteante.
Pois bem,
Sonhe!

Foto de augusto cedric

Por mais

Por mais que a vida siga seu rumo,
Eu ei de lembrar, de você,
Por tantos, foram os dias que estive ao seu lado,
Ouvindo-te, te aconselhando e te dizendo que haveria dias melhores...

Por muito tempo, busquei na simplicidade de nossa historia, os motivos que ainda hoje me causam sentimentos brandos..
Quando penso ainda sinto as pernas tremerem, as mãos suarem e o coração transpirar o amor contido e já reprimido por tua decisão...
Por mais que eu saiba o quanto tudo mudou,
Para mim, o tempo revelasse com as lembranças das noites perfeitas,
Das particularidades que havíamos quando éramos nós...
Por mais que a vida passe, você foi a protagonista que amei nos bons e maus momentos...

Sei quanto mais perto estivemos, longe sempre ficávamos,
Pois como disse um sábio no passado “Não tenho o direito de exigir o amor de ninguém, apenas dar-lhes bons motivos para que gostem de mim...” .
A perfeição era para mim descrita em teu corpo,
Sobre tuas curvas e simplicidade da tua doçura...
Se soubesses o quanto me faltas, saberias que alguém tanto te amou em vida.
Pois saudades é como te tenho perto de mim!

Foto de Lefurias

O que é amor pra você?

O que é amor pra você?
Porque amor pra mim é uma coisa séria,
Tem que ser pra valer,
Não é uma matéria,
Não tem resolução para o meu coração...

Tem que amar de verdade,
Amar na simplicidade,
Com uma louca vontade,
Pra ter felicidade.

Se você quer viver fazendo pouco caso,
Dizer que meu amor é apenas o acaso,
Não vou mais escutar esse papo furado,
Eu só quero saber...
O que é o amor pra você?

Foto de Edson Cumbane

ASSIM VAI O MUNDO

Nos últimos tempos, tenho reflectido muito acerca da vida e vejo que o seu valor aqui no Planeta Terra está cada vez mais a deteriorar-se no que concerne a vida da pessoa humana. E devo repisar que efectivamente, não constitui novidade para ninguém, que os valores morais nesta sociedade, conotada e denotada de moderna estão cada vez mais a aproximar-se à estaca zero. A pergunta é: Qual é a causa disso? A pergunta aparenta simplicidade, porém, é complexa e isto implica que necessita de uma resposta na mesma proporção da sua complexidade, portanto, os motivos são vários e devem ser desmontados dessa máquina ( o mega-problema da sociedade actual) um à um revelando-os e chamando as coisas pelos seus próprios nomes, passo a citar alguns:
Vivemos numa sociedade onde se confunde “ a lei do mais forte” com “ a lei dos mais covardes, sem carácter, astutos, ardilosos e ludibriadores”, sendo acima de tudo: hipócritas, fingindo estar a trabalhar e ser honesto, enquanto estam muito bem longe dessas qualidades.
Vivemos numa sociedade globalizada onde se finge ter leis mas no final das contas, o próprio legislador, juíz, promotor, procurador é pessoa de conduta duvidosa usando da artimanha de “ comer e limpar a boca” para preservar uma imagem de integridade que na realidade não existe nele, logo, as leis são feitas por sem-leis, portanto, são pseudo-leis, o que prova isto são as imunidades que os políticos e pessoas do género desfrutam ao abrigo da própria lei e a mesma lei só acaba sacrificando “ os peixes pequenos”e os “tubarões” tem o descometimento de fazer e desfazer, sabendo de antemão, que nada lhe vai acontecer.
Vivemos numa sociedade onde o capitalismo selvagem é que reina: tudo se vende, tudo se aldraba, tudo vale, e há afirmações do género: “ou tudo ou mato” que é o contrário de “ ou tudo ou nada”. Enfim, acabaria um século só a enumerar: logo eu que vivo numa altura onde a esperança de vida tende a decrescer!

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