Silêncio

Foto de MARTE

NO SILÊNCIO DA MADRUGADA

Um olhar que me seduz,
Num abraço que me aperta,
Numa palavra que me conforta,
Que se torna na minha luz,
Num sentimento que desperta,
O abrir de uma porta!
Na madrugada que já espreita,
Neste luar que contagia,
Que eterniza a minha emoção,
Num silêncio que respeita,
A virtude da melodia,
Que fortalece o meu coração!
Que aquece a minha alma, 
Fazendo brilhar o meu olhar,
Na vontade de continuar,
Num sentimento que me acalma!
Relembrar velhas canções,
Sentir de novo o vento,
Viver todas as emoções,
No espaço e no tempo!
Ver o brilho dos teus olhos,
Reflectir ao meu redor,
Nesta amena madrugada ,
Que vai preenchendo os meus sonhos,
Com melodias que iluminam o amor,
No silêncio da noite enluarada!
(29/05/2006)

Foto de MARTE

CORAÇÃO SENTIMENTAL

Nos confins do teu olhar,
Existe uma voz emudecida,
Sentida no caminhar,
Nas madrugadas da vida!
São gritos de lamento,
Nos acordes angustiados,
Silenciados pela brisa do vento,
Em momentos silenciados!
Por vezes fico ausente,
No teu perfume arrastado,
Sentimento existente,
Num silêncio abandonado!
No luar anestesiado,
Completado pela tua ausência,
Com o mar do outro lado,
Agitado pela tua doce essência!
Essência de menina mulher,
Na corrente, do teu olhar,
Uma vontade do teu viver,
Sentida no meu caminhar!
Serás sempre a minha inspiração,
A musa dos meus versos,
Tirando do meu coração,
Sentimentos submersos!
Momentos em que o amor proclama,
Por esse teu olhar sensual,
Sentidos com imensa chama,
No meu coração sentimental!
(29/05/2005)

Foto de @iram

Tarde

Fatídica tarde
enegrecida
que me arrebatou o espirito.
De um movimento esquecido
se firmou o inferno.
Não bate o espirito?
Mentira.
Ainda está lá o mistério
por desvendar.
Trabalho cansado
este de prosperar.
Luzes que enaltecem
querem-se vislumbrar.
Eu sou o guerreiro
cansado de esperar.
Que teme a loucura
de Te abandonar.
Silêncio absorto
do destino morto,
onde te vais cessar?
Hoje não tenho sono,
tenho vontade de me enganar.

Lídia de Sousa

Foto de MARTE

NA MADRUGADA

Quero acreditar no amor,
Reviver a chama,
Sentir o verdadeiro calor,
De quem ama!
Fazer brotar o sentimento,
Dar gritos para o ar,
Saltar de contentamento,
Soltar o verbo amar!
Sentir que ainda é tempo,
De ter tal sentimento,
Invadir o meu peito!
Não importando o resto,
Viver o longe e o perto,
O errado e o certo!
Vou me cobrir de poesia,
Rasgar apenas o silêncio,
Relembrar velhas canções,
Sentir toda a magia,
Percorrer como um rio
O curso das tentações!
Sentir de novo o vento,
Num sopro lento,
No espaço e no tempo,
De leve como outrora,
Viver a hora,
Em qualquer madrugada,
Numa noite enluarada!

Foto de Julinho Almeida

Um Amor Assim!

Um amor tão forte assim é difícil de descrever em palavras
mas não há como manter em silêncio um amor tão grande
Não é possível medi-lo em distâncias,
em tamanhos, ou intensidade,
mas sei que é mais distante que o horizonte,
é maior que o infinito,
e mais intenso que todas as forças da terra unidas...
Um amor que suporta as dificuldades e com elas se
torna ainda mais seguro pra seguir em frente...
É um Amor que como o vento não posso ver,
mas posso sentí-lo,
sinto em cada sorriso seu,
sinto em cada olhar, em cada abraço,
em cada beijo!!!
É em seus sorrisos que encontro forças pra lutar,
Em seus olhares busco a direção pra seguir
Em seus abraços encontro a segurança pra não
temer as dificuldades
E em seus beijos tão delicados encontro
todo amor que necessito pra viver!!!!!!!!!!!

TE AMOOOOOOO!!!!

Foto de Senhora Morrison

Minha Entrega

Vejo-te
Meu corpo se toma em calafrios
Sinto sua aproximação
Seus passos em minha direção
Anseiam-me, desesperam-me...
Ouço o silêncio... O meu coração bater...
Seus braços me envolvem num quente abraço
Sinto seu cheiro exalar o amor que me tens
Puro feromonio
Prendo-te em meus braços
Não quero mais deixar-te
Olhas-me com olhos ternos
Sua boca já entre aberta entrega o teu desejo...
Sacia-se
Mate sua sede
Beije-me como sempre
Como nunca...
Sinto um beijo em meu rosto
Demonstrando o carinho que me tens
Num gesto conduz meus lábios aos seus...
E na sua respiração percebo
O acelerar do meu coração
É tão igual ao do teu...
Seu beijo...
Ah! Seu beijo faz-me arrepiar...
Não controlamos a euforia
De estarmos juntos...
E que enfim vamos nos pertencer...
Suas mãos acariciam minha pele...
Áspera pelos seus beijos
Quero-te mais que qualquer coisa
Olho nos seus olhos
E nessa cumplicidade
Fico nua... Para ti
Só para ti...
Seu olhar...
Devoras-me
A cada peça deixada ao chão
Fazes o mesmo
Maravilhamos-nos com o que o amor nos proporciona
Deita-me
Beija-me com sagacidade
Como se não fossemos ter outro momento
Que se compare a esse.
Até nisso nos entendemos
Sem que se precise das palavras
Explora-me buscando o grande prêmio
Arranca-me gemidos aguçados em pura paixão
Olha-me com expressão de prazer
Não nego que quero ser sua
Sinto seu peso sobre mim
Seus quadris se encaixam
Entre minhas coxas...
Sinto...
Sua totalidade
Sinto...
Você...
Ah! Possua-me assim,
Descubra-me
Desbrave este corpo
Que tanto te espera
Banhamos-nos em suor
Num ritmo afoito
Acelerado...
Isso!... Faça-me pedinte...
Faça-me dependente...
Faça-me mulher...
Tua em grau e gênero
Ah! Quero mais...
Sempre...
Meu corpo treme...
Meus músculos contraem...
Por um segundo o mundo para...
A morte vem nos visitar
E quando retornamos
Ainda estamos ali a nos amar
Mais, mais, mais...
Sentindo com a mesma intensidade
É inexplicável
Faça-me amar-te todos os dias
Faça-me tua todos os dias.
E morrerei com você...
Por você todos os dias...

Senhora Morrison
04/05/2006

Foto de Amália Lopes

PROCURANDO AS PALAVRAS

De repente tudo é silêncio
sem luar.
Tudo é solidão!!
Para preencher o vazio do meu corpo
magoado, inventei um espaço,
perto e longe,
que está no lugar da tua ausência.
O eco do teu nome chega,
na minha direcção.
Abraço as estrelas e sonho...o sonho
que era nosso.

As palavras do teu nome,
percorrem
o meu corpo, que conheces.
E, as minhas mãos,
procuram-te num caminho
com sabor a paz.
As minhas lágrimas caem
redondas,
uma a uma, no chão
que pisaste...

Amália Lopes

Foto de Serratine

Eu te amo

Se te disserem que eu te amo
Acredites, porque te amo mesmo.
Amo os teus olhos e o teu riso
Amo as palavras dos teus lábios
E até o silêncio, é verdade!

Amo os teus passos que me encontram
E mesmo os que te afastam a dançar,
Pois eles me trazem a saudade
E me entregam as lembranças,
Pelos versos que te ofereço
E maravilham os meus dias...

Amo-te pelos sonhos, pelo anil,
E me espanto com o teu encanto:
De ser a mais bela, a minha donzela,
E é por isso que te bendigo tanto!

Eu te amo...

Ilha, 1.V.2006.

Pra minha linda.

*direitos autorais reservados ao autor Alexandro Serratine da Paixao.

Foto de paulobocaslobito

Oceano Atlântico

Vénus alada
Seios azuis
Opalinas
Num espelho convexo
Que o orvalho
Escorre na noite
Entre os lábios da aurora.

Música de silêncio
Espaço na luz do equilibrio
Áspero, ascético, granítico
Cometa de pálpebras cerradas.

Sombras sobre um colóquio
Anjos no fundo do mar...
... Da eternidade.

Tentáculos, pólipos
Que asseguram
Na salgada cela
De "rotoras" anémonas
Sobre os agéis e sinuosos raios
Que a luz transforma
Em amor infinito...
E no meu corpo
Se fazem em calmaria...

De repente, de repente...
Pranto.

De repente, de repente...
O espanto!

De repente a bruma,
Meu amigo próximo
Na vida uma aventura,
Que a paixão degolou
Em espuma...
Desfazendo-se na última chama:
... O esquecimento.

Paulo Martins

Foto de paulobocaslobito

Apaixonado em loucura!!!

Por quem me tomaste
Lua menina e bela?!
Por acaso julgaste-me
Ser eu mais um comandante
Ou um arrebatador de donzelas?!
Julgaste-me, quando queria só
E apenas falar-te.

Eu sou um homem-poeta,
Quase um super-homem
Quase um homem-aranha!

Eu sou aquele que não viste
Sou quem não tens.
Adoro escrever-te e escrevinhar,
E não quero o coração dos outros roubar
Tão pouco deles conquistar...
Por serem doutros, d´alguém.

Perdão!
Se, mal me fiz passar
Perdão!
Não foi para te magoar.
Perdão!
Eu só te queria falar.

Na vida, vale mais a amizade
Que um amor enganado.
... Onde andam muitos a habitar.

Na vida em luta sempre constante
E concorrida,
Não tenho o dom de saber
E muito gostava de poder querer.

Sou um mistério...
Torno-me a desculpar,
Pois só a ti sei escrever;
... Não te queria magoar,
E depois, e depois...
.............................
Não sei quais os olhos com que me vês.

Quem escreve não é infiel,
E o papel é o meu melhor amigo
Nele digo os meus sentimentos,
Nele sonho e sorrio,
Nele sou tu...
Pois não tenho mais ninguém
E odeio a mim querer!

Só te queria falar,
Sem ter de te enganar
Por não me saber muito expressar.

Juro, este é o meu último poema,
Depois... depois quem sabe: morrerei.
Morrerei no mundo que conheço,
No mundo em que habito: o silêncio!

O silêncio,
Onde basta o teu olhar
Para me despertar,
E é bom de viver.

Pobre sinto-me
De ti culpado e envergonhado;
Já não sei se hei de me julgar
Ou disfarçar e de ti fugir.

Sou puro, selvagem, lírico e inocente,
Sou da lua
A mesma e sempre a velha madrugada.
Sou o coração do filho
E a carne do santo,
Do espírito e do amém.
Sou o olhar brotante
Das sereias desacordadas
Que me castigam;
Eu homem...
Um ser ignorante,
Fruto do pensamento,
Fruto da terra,
Fruto da carne.

Sou a vida debatendo-se numa imensa avalanche,
Descendo aos trambolhões pela montanha
Numa viagem de amor puro
Languescida como uma múmia
De poesia.
Onde os teus olhos
Me fitam
Cobertos de ligaduras,
Para não te envergonhares
E ocultarem...
Os meus
Dos teus.

Em minhas mãos o orvalho do teu nome
Soa sereno sobre um céu de Maio
E nas estrelas
Estacadas do teu perfume
O teu corpo brinda-me desfolhado,
O amor sagrado
Do teu ventre de música sangrenta.

Então; estaria triste
Entre as flores virgens
Ausente...
Ao ver os teus seios desabrochados
E palpitantes,
Agoniados de dor
Nas lágrimas de um anjo.

E os teus lábios cantantes
Como braços frágeis
Fremeriam nos teus cabelos soltos
Dançando...

A tua nudez é perfeita
No fogo do céu
E és tu a minha fonte,
O meu pensamento.

Tu és a forma do rosto
No meu peito transfigurado,
Embalado pelas harpas,
Às quatro da madrugada.

Tu és o rosto da ângustia
Que se veste de branco
Nas trevas dos anjos acordados
Sonâmbulos e libertos
Da estéril agonia
Imutável ante o meu olhar.

... Os teus seios tumulos,
Teu ventre um sarcófago;
Que horror!

Silencio!

Silencio!

Coração despojado
Dormente entre as flores.
Braços insensíveis,
Orquídeas parasitas.

Não há lamentação
Só há vaidade,
Plantas carnivoras,
Que no meu corpo gelado
Correm as lágrimas dos meus olhos
Em alucinante fuga
Para o desconhecido.

Pára!

Pára meu amor!
Pára por favor!
Amo-te tanto!!!
És tão bonita...
Ó a minha namora é linda
Tem olhos como besourinhos do céu
Tem olhos lindos como beijos de mel,
É tão bonita!

Tem o cabelo fino
E um passinho pequenino
Boca de jackpot
E morre de amores por mim.
É doce
A minha namorada!

A minha namorada,
Anda sobre o coração de Deus,
E só Deus a escuta andar.

Tem cabelos castanhos
Mãos de seda
E é louca por mim.

Tem lábios de pitanga
Um rosto menino
E o seu dorso é um campo de rosas.

Tem a boca fresca e macia
Mil cores no cabelo,
E os seus pelos são relva amena e boa.

Seus braços são cisnes
Sua voz a ventania,
O seu nome estremece o meu corpo
De perfumados odores,
Que me beijam em versos
Num amor de cobras;
Única entre todas...
Tão bela!

No seu colo
O meu choro desce serenamente,
Para se embebedar no seu sexo,
Que confuso me contém
E, de onde não me posso esconder;
E, não é um sonho!

Tem pudor,
É luz e cantiga e esplendor.
Meu anjo mendigo,
Minha namorada.

Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça brancura de louça
Negra do meu ventre puro.
Moça joga entreaberta e nua,
Eu sou a triste noite sem lua.

Sombras decapitado
Entre os campos,
Cadavér que não se enterrou,
Lua se consumiu.

Mar rugente e forte
Vertigem da morte.
Oh, em busca de um amante,
Oh, anti-deusa!

Quem me dera nunca te ter amado,
De certo morreria mais feliz.

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça dos céus vinda pelo espaço,
Moça; uma bomba atómica!

Moça branca...
Via lactea...
Nua, ante o brilho dos meus dentes.

Moça errante...
Cheiro de pimenta,
Cabeça no meu ombro.

Moça seios de arame
Que ostenta reclamando uma salada mista.
Moça um copo de sumo de tomate,
Meias de nylon
Andar de rumba
E uma colt quarenta e cinco.

Moça pernas entre as minhas,
Mil à hora por minuto.
Moça chifon
Pele de ganso
Channel e cartier.

Moça mercedes-benz
Sais de frutos
Moet e comida italiana.

Moça sapatos mocassim
Suéter elástico, e uma orquídea assexuada.
Moça coca-cola gelada,
Moça cheiro lilás.

O teu rosto lembra-me um templo...
Oh ângustia desvairada.
Amo-te como amigo
Numa diversa realidade,
Amo-te como amante
E com liberdade,
Com desejo maciço e permanente.

E de te amar assim tanto
É que em teu corpo de repente,
Hei de morrer por te amar mais do que pude.

Paulo Martins

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