Fatídica tarde
enegrecida
que me arrebatou o espirito.
De um movimento esquecido
se firmou o inferno.
Não bate o espirito?
Mentira.
Ainda está lá o mistério
por desvendar.
Trabalho cansado
este de prosperar.
Luzes que enaltecem
querem-se vislumbrar.
Eu sou o guerreiro
cansado de esperar.
Que teme a loucura
de Te abandonar.
Silêncio absorto
do destino morto,
onde te vais cessar?
Hoje não tenho sono,
tenho vontade de me enganar.
Lídia de Sousa