Significado

Foto de AnGeL_dO_aMoR

A IMPORTÂNCIA PARA AMAR!

NÃO PENSE QUE AMAR É APENAS SE SENTIR BEM COM A PESSOA AMADA, QUE NÃO É SÓ APENAS BEIJAR OU VE-LA NO DIA MARCADO PELO DESTINO, QUE NÃO É APENAS VIVER ALGUMS MOMENTOS FELIZES JUNTOS E PRINCIPALMENTE O QUE A PESSOA TEM POR FORA A TE OFERECER, QUANDO VEMOS A BELEZA EXTERIOR SÃO PROBLEMAS QUE TEM POR VIR, PORQUE NÃO ENXERGAMOS A VERDADEIRA BELEZA, ESCOLHER A PESSOA PRA AMAR É UM ERRO QUE GERARAR EM MAGOAS E TRISTEZAS E UMAS FERIADAS MUITO GRANDES PARA SEU FUTURO, NÃO TENHA PRESSA, NÃO OLHE PARA TODOS QUE TE AGRADE A SUA VOLTA ACHANDO QUE PODE SER SUA CARA METADE, ESPERE E PENSE QUE O QUE É SEU TA GUARDADO, NUNCA SOFRI TANTO POR PROCURAR MINHA CARAMETADE QUANDO PAREI DE PROCURAR PORQUE HAVIA PERCEBIDO MEU ERRO LOGO ELA APARECEU HOJE VOU JÁ ESTOU PERTO DE COMPLETAR UM ANO JUNTOS E O QUE É MAIS INACREDITÁVEL É QUE É SEM NENHUMA BRIGA SE QUER NOS DAMOS BEM COMO PEDI A DEUS!

Helaine Alves Leite,

Hoje vivo ao seu lado, porém distante pelo principio do destino, mas aqui está a pessoa na qual se senti a mais sortuda e feliz do mundo, é inesplicavel o nosso amor, por isso digo O QUE É O AMOR?
tradução> EU E VOCÊ, não existe significado para a palavra amor a não ser essa, não é a toa que não a chamo pelo nome me dirijo a você a chamar amor, como nós somos que descrevi o que é o amor, simplesmente sem mentiras e sem nada que possa trazer magoas ao outro e é se preocupar, ser verdadeiros, carinhosos, consideração, atenciosos, dedicados, jamais querer ver o outro infeliz e o respeito que é o fundamental para tudo dar certo.

MEU AMOR ESTOU AQUI PARÁ MOSTRAR A TODOS QUE EXISTE AMOR VERDADEIRO E QUE GRAÇAS A DEUS NÓS ESTAMOS PODENDO SER O EXEMPLO DISSO TUDO TÃO LINDO QUE É O AMOR.

E PARA VOCÊ LINDA EU TENHO TAMBÉM A DIZER QUE ESTOU LOUCO PARA ME CASAR COM VOCÊ TER FILHOS COM VOCÊ PODER ESTAR AO SEU LADO EXATAMENTE EM TODOS OS MOMENTOS E JAMAIS TER QUE DEIXA-LA EM CASA A NÃO SER A NOSSA TAMBÉM DEXO AQUI MEU PEDIDO DE CASAMENTO ACEITA CASAR-SE COMIGO???

FELICIDADES A TODOS QUE ACOMPANHARAM E AQUELES QUE ESTÃO A PROCURA DA SUA CARAMETADE ACRETIDE EM MIM ELA EXISTE ASSIM COMO VOCÊ EXISTE ELA TE PROCURA TAMBÉM UM DIA SEM MAIS NEM MENOS VOCÊS SE ENCONTRARAM PARA SEMPRE SEREM FELIZES.

OBS:A IMPORTÂNCIA DO AMOR É JAMAIS DESISTIR QUE SEU AMOR EXISTE E ESTÁ A TE PROCURAR ASSIM COMO ACHEI O MEU VOCÊS TAMBÉM ACHARÃO!

HELAINE EU TE AMO MUITO E PARA SEMPRE, MINHA VIDA!!

Foto de PedroLopes

Teu critério

Movida por esse teu critério estético
Dizes que meus versos não têm rima
Por ser feio, nenhuma obra-prima
Dizes que só o belo pode ser poético

Que meu poema é pobre, que te desanima
Por meu corpo ser franzino, e esquelético
Desejas que sempre permaneça hermético
Por não ter músculos munidos da pura enzima

Engano teu, nas minhas veias corre a tinta
Ninguém sabe do futuro seu significado
Se não será numa cama contigo lado a lado

Quando escrevo faço-o com sentimento
Não para ser belo, ou com ressentimento
Faço-o por Amor, com Amor, e pra ti Amor

Pedro Lopes - Plenitude do Sentir - Editorial Minerva

Foto de fer.car

PORQUE ISSO ME BASTA

Corpos que percorrem corpos
Mãos que se tocam, bocas que se amam
Amor que seduz, invade, arde
Hoje nada mais me basta, apenas este momento
Em que...
Corpos percorrem corpos
Mãos que se tocam, bocas que se amam
É este amor o significado de nosso sentimento mais intenso
Amor de muitas vidas...
Você metade minha, saudade sem fim
Eu, sua, inteira sua
Nua, sua, plena e isto me seduz
Você que toca meu íntimo, conhece meu silêncio
Você que capta meus sinais, ama-me no simples olhar
Eu, sem palavras, me entrego
Por este amor, puro e meu
Amor que é meu, mas é seu
Que me faz ser sua para sempre...
Porque isso me basta
Corpos que percorrem corpos
Mãos que se tocam, bocas que se amam
Amor que seduz, invade, arde
Hoje nada mais me basta, apenas este momento
Em que...
Corpos percorrem corpos
Mãos que se tocam, bocas que se amam
Porque este amor é o significado de nosso sentimento mais intenso

Foto de Lou Poulit

O Trovão e o Sabiá Sereno

Sentada sob alpendre da mansão colonial, sua fortaleza de toda a vida, Sinhá havia se perdido em seus pensamentos. O dia havia se despedido há pouco, na apoteose fugaz de um céu prestante de cores e texturas, que de tudo o que pode tentou fazer para merecer a atenção da moça. Nem a sinfonia da passarada fez efeito. Tudo em vão, restaram as estrelas que nem sequer se aventuravam. A passarada se calou para dar a vez aos grilos, sapos e outros barulhentos notívagos. Sinhá revirava mecanicamente os fartos rendados da saia à sua volta, pois de fato não estava ali.

Então, passos arrastados vindos de dentro precipitaram-na do etéreo, de volta ao corpinho magoado pela posição pouco cômoda. De tão surpresa e assustada, não teve coragem de se virar. E esperou apenas, como seu sangue esperava dentro das veias. Aos poucos uma luz tênue, mas capaz de expulsar soberanamente a escuridão, se aproximou. Depois mais um pouco. A moça temeu que se aproximasse ainda mais e explodiu em gritos nervosos: Saia já daqui! O que quer de mim, demônio? Eu não lhe chamei aqui!

A pouca distância um caboclo mulato de aspecto impressionante, pele muito morena e os olhos claríssimos de uma onça enterrados no rosto embrutecido, como pequenas gemas raras no emboço úmido da terra adubada pelos séculos. O velho Sereno segurava a candeia, tentando compreender, tão próxima, a moça que à distância vira crescer, como flor única naquelas glebas. Durante parcos segundos, Sinhá não conseguiu balbuciar uma palavra. Tentava decifrar como aquela figura estranha havia invadido seu silêncio, que significado poderia ter dentro dele e se seria perigoso para as coisas ricas que guardava em segredo. Porém, achando que o silêncio era ainda mais insuportável, a moça voltou à carga: Quem lhe deu o direito de estar aqui? Ele tentou explicar: Vim só alumiá o negrume da noite pra vosmicê, Sinhazinha... Carecia de se assustá não... Não tenho medo de nada, ela empinou a própria fragilidade. Como poderia temer um empregado dentro da casa do senhor meu pai? Ademais, estava aqui com meus pensamentos...

O homem olhava com segurança os olhos escorridos de lágrimas da moça, cheios de brilhos amarelados pela chama da candeia. Sentia pena dela, mas sabia pelas décadas de convívio que não se devia manifestar piedade para com os senhores. Sereno sabe que está triste, Sinhá. Ma num pode fazê nada não, disse ele abaixando os olhos. Mas como pode saber disso? Não lhe dou esse direito. De onde você saiu?... Ainda com os olhos baixos, ele respondeu: Sempre estive aqui, Sinhazinha. Vim pra essas terras do senhor seu pai na barriga da minha mãe, que se foi embora amarrada naquele pé-de-jurema-branca, bem ali na direção onde a lua vai nascer já. Eu era desse tamaninho, cabia no cesto onde o alazão comia o seu mio. Naquele tempo o capataz era um homenzinho muito do ruim... Ela só queria alimentar a sua cria...

A moça se refez da letargia quando o ouviu falar no alazão, tornando a gritar: Não me fale do meu alazão. Eu amava o Trovão como se fosse uma pessoa! Ninguém montava nele além de mim! E acabaram de trazê-lo num arrasto de pau-de-mangue... Ele estava morto! E eu vou matar quem fez isso com ele... E a chorar convulsivamente ela recostou-se no portal, até sentar-se de novo no degrau do alpendre. Sereno continuou calado, imóvel, com os olhos cravados nas lages do chão. Como se sua alma cansada procurasse uma brecha para um imenso arrependimento.

Tentando descobrir em seu próprio silêncio o que deveria fazer naquela situação triste e constrangedora, o velho caboclo foi lentamente até a arandela pendurar a candeia. Não sabia o que fazer a mais. Durante quase vinte anos quisera ajudá-la em muitas situações de perigo, mas sempre chegava alguém antes. Sereno trabalhara sempre na plantação, às vezes tratando dos cavalos doentes e outras como mateiro. Amava a menina, antecipava os riscos que ela corria, mas haviam outros mais próximos dela. E agora o mesmo sentimento de proteção lhe parecia palpável de tão denso. E ironicamente, embora estivessem ali apenas os dois, simplesmente não sabia o que fazer.

Passados alguns poucos e imensos minutos, a moça quebrou o silêncio, mais calma, porém sem perder a altivez da voz: Como se chama? Sereno, Sinhazinha - disse ele. E porque está aqui, nunca lhe vi dentro de casa?... O velho empurrou a aba do chapéu para trás e coçou a calva rala e branca, como sempre fazia quando se sentia inseguro. Demorou um pouquinho mas respondeu: Eu vim de pés lá de trás da serra dos pastos... O senhor seu pai mandou que me alimentasse e ficasse por aqui até amanhecer. Ela insistiu: Mas por que veio de pés? Ah, Sinhazinha, parei no meio da mata para ouvir o sabiá-da-mata, tava cantando bem em cima de mim. Desde menino adoro os sabiás, num gaio da mangueira, por cima da minha palhoça tem um que fez ninho agora. Quando passo o café da tarde ele tá arrebentando os peitos, de tanto chamá uma fêmea pro seu ninho novinho e arrumadinho. Mas me distraí, meu cavalo assustou-se com a onça e saiu desembestado, nem sei pra onde. Mas vou lá buscar, pro seu pai meu senhor num ficá num prejuízo maió. Não é um bicho caro, é até meio capenga... Mas é um bom companheiro, num sabe? Vendo a perplexidade dela, ele perguntou: Que foi Sinhá, com essa boca aberta, quem nem peixe morto? A moça sussurrou: Onça?... Que onça é essa, Sereno?

O velho respirou profundamente. Não haveria mais de esconder. Ela que soubesse a verdade e que fizesse o que achasse justo. Disse a ela com segurança: a mesma que pegou o Trovão... Aquele sangue todo foi porque quando cheguei ela já tinha garrado no pescoço dele – disse caboclo limpando instintivamente as mãos grosseiras nas calças. A moça mostrou-se inconformada: E você não fez nada para ajudar o coitado? Não tinha uma arma, Sereno? Sinhazinha, ele caiu por cima da bicha, esperneava como um porco endemoninhado... Endemoninhado é você, miserável! Ele era o alazão mais valente que conheci... Só que havia uma onça mordendo o seu pescoço... E um homem medroso e inútil assistindo a sua morte desesperada! Que queria que o Trovão fizesse?... Sereno, se calou constrangido. E ela quis saber mais: E depois, Sereno?... Sinhazinha, num é nada fácil chegar perto de dois bichos grandes e raivosos... E eu só tinha mesmo o meu facão de mato e não queria ferir ainda mais o Trovão. Sim, mas o que você fez? – ela implacável. Eu nada, Sinhazinha, a onça é que resolveu desaparecer. Onça é um bicho covarde. Só pega pelas costas, sangra e espera morrer. Mas se sentindo insegura ela larga e fica de longe só espiando. Esperando a hora de comer sossegada. E o outro, que também é bicho, sabe que vai morrer e que ela vai vir lhe rasgar as tripas. É só uma questão de tempo... O mundo dos bichos é assim mesmo, Sinhá. Ninguém muda não. Vosmicê ta triste e eu também... Mas o Trovão tá não... Só tá esperando os primeiros lampejos do dia, pra correr por essas terras sem fim, pelos campos e pelas matas fechadas, num tem mais nada que lhe impeça... Vai conhecer todos os lugares onde nunca tinha ido, vai beber água do rio grande e vai saltar nas ondas da praia... Enquanto isso nós vai fica aqui chorando de tristeza, porque num pensa que ele ta livre como nunca foi... É que como nós só sente o sentimento da gente, só pensa com a cabeça da gente, então acha que o trovão ta sentindo e pensando a mesma coisa, Sinhazinha... Não tenha raiva não... Que ele não pode aparecer pra vosmicê e lhe contá como que é lá donde ele vem, ele vai ficar triste por causa da sua tristeza...

A moça se esforçava para aceitar aquela sabedoria estranha, que quase desdenhava os seus mais puros sentimentos, todas as coisas que aprendera a sentir. Mas, embora não tivesse coragem de dizê-lo, até que gostava muito de imaginar seu querido Trovão suando da correria que tanto amava, brilhando ao sol e ao luar. Ele amava o vazio dos espaços, os obstáculos que vencia, amava o vento revirando as suas crinas, enchendo-lhe os pulmões no peito enorme e musculoso, e depois expirava com força fazendo seu próprio vento, era quase um deus da natureza... Ah, como ele gostava disso... – dizia a si mesma. Alagada da própria ternura, disse então ao velho: Ele lutou até o último instante não foi, Sereno?

Ele era valente demais, eu o conhecia desde que era um potrinho muito abusado... Sou lhe muito grata, quero que fique, se alimente bem e descanse bastante. E depois vá buscar o pangaré, antes que essa onça o coma, já que não comeu o Trovão, pois que os homens foram buscá-lo antes disso... Sereno sentia-se mais à vontade agora, já sentado também no degrau de baixo. E completou: Vou Sinhazinha, antes de clariá vou atrás dele. E ai dela que se meta... Faça isso por mim, Sereno – ela pediu com raiva.

Não posso prometer, Sinhazinha... Não Sereno, não se arrisque, leve uma arma... E se ela lhe pegar pelo pescoço, como fez com o Trovão?... Vosmicê num fique triste não, Sinhá... Também sou meio bicho, já fiz muita coisa nesse mundo de meu Deus... Já matei oito onças, seu pai meu senhor pode lhe dizer... Uma delas ia morder era o pescoço dele... É que de uns anos pra cá elas estavam sumidas, que os cachorros farejam a catinga delas de longe... Gato tem raiva de cachorro e vice-versa, num sabe?

Eu prometo, Sereno. Vou contar para os meus netinhos essa estória. E vou me lembrar de dizer que você foi um herói, que não pode salvar o Trovão, mas veio de pés buscar homens, para que ele tivesse um enterro digno. Meus netinhos vão aprender a odiar todas as onças, porque essa matou o Trovão... Mas eis que tais palavras indignaram o velho filho-do-mato, e ele quis ser exato: Não, Sinhazinha... Isso não é certo, não é verdade não... Como, Sereno? Se ela não matou o meu alazão, então quem foi?... Fui eu mesmo, Sinhazinha... A moça de um pinote ficou de pé, com o dedo em riste, enfurecida lhe disse: Seu traidor! Vá embora, suma daqui! Nunca mais quero ver sua cara! Não vou lhe perdoar jamais! Vai... Antes que eu grite por alguém para lhe surrar no pé-de-jurema, desgraçado!

Naufragados novamente em profunda tristeza, ambos se foram. Ela para chorar na cama e ele no mato. Mas nenhum dos dois conseguiu dormir. A moça rolou na cama, sobre o lençol úmido das suas lágrimas, até que lhe viessem chamar para o almoço. Não foi. À tarde, na hora da refeição também não quis sair do quarto, deixando a todos apavorados. Seu pai começou a preocupar-se, vendo que as mucamas não paravam de cochichar pelos cantos. Resolveu-se a sacudi-la. Entrou no quarto como um furacão para intimidá-la e foi querendo saber o porque daquele drama. Sabia o porque, também sentia muito pelo alazão, sabia o valor que tinha, mas não queria perder também a filha. Sinhá estava desolada e não apenas pelo seu Trovão. As horas lentas da madrugada lhe convenceram de que havia sido injusta com o Sereno. Estava agora claro que quisera apenas poupar o animal de mais sofrimento. Não podia carregá-lo nas costas e com certeza não quis que o alazão assistisse a desgraçada da onça comer-lhe as carnes ainda vivas. Ela estava soterrada de remorso e com muito jeito fez o velho concordar em mandar buscá-lo. Assim também concordou em levantar-se para se banhar e voltar à vida normalmente.

Alguns dias depois estava novamente sentada no alpendre, mas dessa vez assistiu a obra da natureza que se comprazia em dispor da sua atenção. O dia terminou. Escureceu por completo. Ela se lembrou da noite em que se assustou com Sereno. Dessa vez queria imensamente que ele lhe trouxesse a candeia. Havia preparado algumas palavras para lhe pedir que perdoasse a grosseria. Ninguém lhe dissera uma palavra durante esses dias, tinha a impressão cada vez mais densa de que não lhe queriam falar a respeito. Uma luz veio de dentro, mas pelo andar sem botas não poderia ser Sereno. Era uma mucama, que foi dispensada. Sinhá só queria a luz do velho caboclo, como naquela noite. Agora queria gostar dele, da sua sabedoria e da sua paz. A lua começou a aflorar, derramando seu prateado pelas colinas que pareciam abraçar em segurança a mansão. De repente, algo mexia nas folhas do pé-de-jurema-branca, que pareciam lhe acenar variando o reflexo do luar. Então, para sua imensa surpresa ouviu com nitidez o canto mavioso de um sabiá... Mas como? Sabiá cantando há essa hora? Não pode ser... Não queria aceitar o que seu próprio silêncio lhe dizia, lutava contra com todas as suas forças... Então ouviu de novo, logo ouviu outra vez e de novo tornou a ouvir... As defesas que havia erguido em si própria foram ruindo a cada canto, como se fossem rojões de poderosos canhões. Até que não pode mais sustentar a certeza que preferia. O sabiá só podia estar feliz. Tão feliz que nem se importava com a noite, não queria esperar o amanhecer! Se quisesse vê-lo sempre feliz, devia afastar a tristeza. Libertá-lo do próprio peito para que fosse completamente livre, para que cantasse onde quisesse e quando quisesse. Seu canto não era triste como o de outros, mas vigoroso e doce como o de uma flauta da natureza. A mucama voltou com um semblante pávido, mas quedou-se quando à luz da candeia viu que o de sua Sinhazinha sorria para a lua, já em seu esplendor. A mucama lhe disse: Sinhazinha, o seu pai mandou meu irmão e me primo buscar o Sereno... Mas eles não querem falar, estão com medo. Medo de que? Diga logo... Não fica brava comigo não Sinhazinha... Fala de uma vez, mulher... É que a onça pegou o Sereno também, Sinhazinha...

Completamente perplexa, a mucama ouviu a Sinhá lhe dizer com doçura: Não fique assim tão triste. Há essa hora ele deve estar bem assobiando por aí... Por onde, Sinhazinha?... Pela natureza, pelo céu, pelo rio grande, ou se lavando nas ondas do mar... A pobre mucama não conseguia atinar com aquelas palavras surpreendentes e Sinhá completou: Anda, pode deixar a candeia na arandela e vá pra dentro. Se precisar eu lhe chamo, agora vá. Quando mais tarde seu pai veio lhe buscar para dentro, aliviado pelas falas da mucama, encontrou-a bem disposta, quase feliz para aquelas circunstâncias. Sinhá aproveitara o tempo para fazer uma prece emocionada, repleta de gratidão e amizade, pela alma do velho Sereno. Durante toda vida estivera bem ali e nem o havia notado. Mas havia sido de grande valia justo no momento que mais precisou. Se estava feliz a ponto de assobiar no galho do pé-de-jurema àquelas horas, então deviam estar todos felizes: O Sereno, sua pobre mãe e também o Trovão. Não, não queria mais pensar em tristezas. Foi quando seu orgulhoso pai, sentindo necessidade de participar daquele momento lhe disse: Deixe estar, querida... Aquela maldita onça não irá longe... Eu me encarregarei disso pessoalmente.

Lou Poulit
Direitos Exclusivos do Autor

Foto de Marilac

Sua crônica, IGREJA, DOUTRINA E CRISTÃO!

Meu Bebê, acabei de ler suas novas crônicas, adorei....... sabe bebê, cada vez que leu algo que vc escreve, passo a lhe conhecer e entender mais vc, como homem como essoa.....esse tipo de leitura nos levam a entender melhor a vida.....lhe admiro muito....bebê ore para que Deus possa nos unir logo.......Todo e qualquer relacionamento só atinge o seu ideal, quando começamos a participar mútuamente de nossas intimidades. E só se atinge este ponto,após um período de conhecimento e de momentos a dois...........Eu te amo muitoooooooooooooooo
Bebê!!! Gostei da sua crônica, IGREJA, DOUTRINA E CRISTÃO!
Em alguns relatos que dirigiu-se a sua pessoa, se identificaram muito com minha opinião, fiquei impressionada!!!! Me vi em vc....sabe bebê, se todos nós tivéssemos o poder alentador da fé nos momentos de incertezas e provações tudo seria mais fácil.... Quem não precisa de segurança nos momentos de incerteza e provação? Quem tem tamanha autoconfiança a ponto de jamais precisar de uma influência estabilizadora na vida? Um propósito fundamental da vida na terra é o crescimento pessoal e a realização pessoal..... Conseqüentemente há muitas ocasiões de provação e perplexidade para proporcionar-nos oportunidades para esse desenvolvimento, muitas vezes não percebemos isso.... Deus deu-nos a capacidade de exercer a fé para que tenhamos paz, alegria e propósito na vida. Contudo, para empregar esse poder, a fé precisa estar fundamentada em algo. Não há alicerce mais sólido do que a fé no amor que o Pai Celestial tem por nós, a fé em Seu plano de felicidade e a fé na capacidade e disposição de Jesus Cristo de cumprir todas as Suas promessas..... A fé motivadora centraliza-se na confiança no Senhor e em sua disposição de atender às nossas necessidades. Porque "o Senhor abençoa e faz prosperar os que colocam nele a sua confiança." Diante das dificuldades da vida, nossa fé se enfraquessem.....porque Deus nem sempre o recompensará imediatamente de acordo com os nossos desejos.... e nós por não conhecer o seu plano em nossa vida....por nossas fraquezas muitas vezes ficamos desacretitados.,...é normal não somo perfeitos...
Bebê!!! A base do caráter é a integridade. Um caráter digno fortalecerá sua capacidade de atender obedientemente à orientação do Espírito. Um caráter justo é o que você está desenvolvendo. Isso é mais importante do que as coisas que você possui, o que aprendeu ou os objetivos que alcançou. Ele permite que você se torne uma pessoa digna de confiança.....
O amor perfeito de nosso Pai Celestial nunca mudará. Seu plano do evangelho dá significado à vida e pode assegurar a nossa felicidade.....a nossa tão sonhada felicidade.....eu te amo muito, te quero muitoooooooooooooo
Beijos
Marilac 19/02/07
Obs: Se alguém tiver interresse em ler, PROSAS E CRÔNICAS, esse é o site. (www.paralerepensar.com.br/joaocarvalho.htm).

Foto de Marilac

Sonho

Bebê!!!!
Sonhando acordada ou dormindo vejo-o em todos os lugares.
O meu sonho, um sonho de paz, que se chama-se Vida...........
Vida de Amor.... de ternura, vida de vida.......Vida de esperança...
Esperança de te encontrar...Esperança de te abraçar, te beijar, te sentir...
Esperança de viver a vida....com vc..por que...Deus me deu você para partilhar meu coração e minha alma, para trazer-me coragem e esperança, para ensinar-me o significado do Amor Incondicional,............ A cada dia que se soma ao tempo deste nosso relacionamento, sinto como se tudo fosse apenas a concretização de todos os meus sonhos......... a possibilidade de se realizar o meu maior desejo....de estar sempre pertinho de você.......... de poder estar com você em todos os alvoreceres de todos os novos dias de nossa existência para lhe cobrir de abraços e beijos...............
Saiba que lhe amo muito...hoje, amanhã e sempre.......
E que Deus nos conserve juntos nos amando cada vez mais......
19/02/07

Foto de Marilac

Bom seria

Bebê!!!
Bom seria se pudesse estar ao seu lado agora,
sentado em um lugar sossegado,
somente te contemplando;

Bom seria se pudesse olhar em seus olhos e
ver a pureza do amor a cada dia mais forte;

Bom seria acordar e dizer-te "Bom Dia" e
fazer deste dia um dia com muita felicidade;

Bom seria dormir e sonhar com
você ao meu lado;

Bom seria estar ao seu lado e
somente escutar o bater de nossos
corações dizendo "Te Amo, Te Amo..."

Bom seria poder lhe fazer feliz em cada momento;

Bom seria tê-la como motivo de meu sorriso,
de minha alegria;

Bom seria tê-la em meus braços e
dizer-te doces palavras;

Bom seria ouvi-la falar e
poder fazer parte de sua vida;

Bom seria gritar para que todos ouvissem
o grande amor que tenho por você;

Bom seria sorrir com o coração feliz e puro;

Bom seria vê-la sorrir com este sorriso inocente;

Bom seria sonhar com você e jamais acordar;

Bom seria ouvir sua doce e
suave voz dizendo que me ama;

Bom seria se tivesse alguém
para dividir minha vida;

Bom seria ouvir o canto dos pássaros e
lembrar de cada momento juntos;

Bom seria vê-la lutando a cada dia por seus ideais e
eu podendo lhe dar todo meu apoio;

Bom seria ter sua atenção sempre que precisar;

Bom seria poder falar-lhe tudo que vem no coração;

Bom seria poder falar-lhe tudo que
me faz lembrar de você;

Bom seria viver a cada momento a seu lado e
fazendo você a cada dia se sentir mais amado;

Bom seria sempre a palavra Amor
impressa em nossos corações;

Bom seria esquecer os problemas
estando ao seu lado;

Bom seria poder encher-lhe de carinho,
de abraços, de amor;

Bom seria resplandecer a cada dia
o significado da palavra amor;

Bom seria viver com você a
eterna inocência de uma criança;

Bom seria estar ao seu lado eternamente...

Beijo carinhoso,
Marilac
17/02/2007

Foto de CassioTPCamargo

Viver sem ti (Cassio Camargo)

Sabe, não consigo mais para de pensar em você ... a nossa história que parece mas um conto de fadas ...

Tudo começou tão derepente, de uma maneira inesperada, nunca tinha acontecido isso comigo, de gostar tanto assim de uma pessoa como eu gosto de um certo alguém...

Muitas coisas acontecerão desde o dia que te conheci, até hoje sinto o gosto do nosso primeiro beijo...

Foi quando descobrir o verdadeiro amor ... a paixão
O significado da vida ... tudo isso, só porque te conheci...
Hoje não consigo mais ficar sem você...
Sem ouvir a tua voz suave ...
Sem sentir o seu doce perfume ...
Hoje eu percebei que não sei mais viver sem ti ...

Foto de michele melo

Talvez

Talvez se nada tivesse começado...
Talvez se nada tivesse acontecido...
não saberia agora se valeria
não sofreria mas não teria vivido!
Talvez se não tivesse perdido,
algo que na verdade nem tive...
Não saberia agora o que é a dor...
E sem a dor o valor não existiria!
Talvez se não tivesse beijado,
me arrependeria do que não fiz
Não saberia bem o que sinto
E não me arrependo ainda que não o tenha!
Talvez se não tivesse me tocado,
agora teria dúvida de como seria,
e não saberia ao certo
o que é ter o que tenho aqui dentro!
São tantos tavez...
Mas uma única coisa é certa:
Não há arrependimentos
Pois não saberia o significado do verdadeiro amor!

Foto de BRANDELERO

minha flor

Sabia que sempre que eu penso em você me vem à cabeça a imagem de um jardim repleto de flores? Ou melhor, imagino logo um imenso canteiro de rosas, que é a flor que mais combina com você. Aliás, acho mesmo que você é uma florzinha linda.
Você é uma rosinha muito especial, pois repete todos os significados que as rosas-flores apresentam: a rosa vermelha, a mais desejada e admirada entre todas as outras, simboliza o amor; as rosas cor-de-rosa têm conotação de graça e gentileza; as rosas cor-de-laranja ou coral significam entusiasmo e desejo e as rosas-de-chá híbridas querem dizer sempre lembrarei de você, as rosas amarelas significam satisfação e alegria. As rosas brancas assumem vários sentidos, como os de inocência e pureza, reverência e humildade ou de segredo e silêncio. Também significam que quem está a oferecê-las está tentando dizer: sou digno de você ou você é celestial.
Mas a roseira é uma planta tão emblemática, que até mesmo suas folhas tem um significado especial: esperança. E a minha maior esperança, sempre que eu penso em nós, é que você reconheça em mim todo o amor que eu sinto por você.

Um beijo grande do seu,
(gandao - brande!!!)

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