Movida por esse teu critério estético
Dizes que meus versos não têm rima
Por ser feio, nenhuma obra-prima
Dizes que só o belo pode ser poético
Que meu poema é pobre, que te desanima
Por meu corpo ser franzino, e esquelético
Desejas que sempre permaneça hermético
Por não ter músculos munidos da pura enzima
Engano teu, nas minhas veias corre a tinta
Ninguém sabe do futuro seu significado
Se não será numa cama contigo lado a lado
Quando escrevo faço-o com sentimento
Não para ser belo, ou com ressentimento
Faço-o por Amor, com Amor, e pra ti Amor
Pedro Lopes - Plenitude do Sentir - Editorial Minerva
Comentários
Oi Pedro Lopes
Uma construção perfeita teu soneto, parabéns pelos livros editados, espero que o próximo seja em Poemas de Amor.
Jinhos
Fernanda Queiroz
Grande abraço.
Fernanda Queiroz