Sete

Foto de PCoelho

Você é tudo pra mim!

Minha ilha é você!
Tão longe, tão deserta, tão linda
Tão quieta, quando no silêncio da saudade que aperta
A ilha eu deixo, para navegar em terras distantes.

Você é minha ilha... Lugar onde guardo meus sonhos
Minhas fantasias, meus tesouros, muito mais
Que potes de ouro, escondidos por piratas do tempo.

Você é tudo pra mim!

Muito mais que o infinito... Você não tem preço
E o apreço que por ti, eu sinto
Não tem fim nem começo.

Você é o sol que brilha em minhas madrugadas
É a lua que inspira meus desejos é a brisa
Que refresca meu corpo,
É a relva delicada... Você é mais terna
Que a ternura de um beijo!

Você é meu chão, meu teto
Em mim, por decerto um amor
Que não tem mais fim...

É a aurora da minha vida, o orvalho
Da flor mais bonita é a fera que quando ferida
Briga, briga... E como briga!!!!

Você é tudo isso e muito mais!

Dos amores, meu melhor pedaço
É a minha mina preferida
Mina de pedras preciosas

Você é a comida mais gostosa, portal
Da minha felicidade, que guardo
A sete chaves... Nas Lagoas
E, nos mares de minha vida.

Foto de Anderson Maciel

VIDA DE UM HOMEM

aos 20 anos, casado,
não te faltando energia,
podes dar até sabado,
duas fodidinhas por dia.

e aos 25, com gana e
robustez natural,
dando sete por semana
não te deve fazer mal

mais aos 30 tens cuidado
e vai poupando o tesão
fode na cama deitado,
só dia sim dia não

e aos 35 pensa que deves
ser mais prudente,passa a fuder avença,
fode bi-semanalmente

e aos 40 já não
deves meter-te em folias:
para não perderes o tesão,
fode de oito em oito dias.

aos 50 marca passo,
embora-te cause pena,
fode mais a compasso,
uma vez só por quinzena.

e aos 60 é rarovez
em que se apruma o cacetete,
da uma fodidinha por mês,
alternada com prinete.

e aos 70 toma tacto!
não penses mais em mulheres!
corta a pica e da ao gato
ou leva no se quiseres... Anderson Poeta

Foto de Civana

Desabafo

Melhor lembrar do que fomos, do que insistir no que não existe mais!

Outro dia ouvi essa frase numa cena melodramática de novela na TV, e achei perfeito. Quando e como deixamos de ser? Como de um momento para outro passamos a ser apenas estranhos? Onde foi parar o brilho do olhar? Como ele se apagou? Por onde anda a ansiedade antes dos encontros? O que houve com aquele friozinho na espinha com um mínimo toque? E a secura na boca antes dos beijos, que andava lado a lado com o suor nas mãos geladas?

Partiu, quebrou, acabou o encanto.

Agora a vida anda morna, o coração oco, o olhar perdido, mas não de amores, e sim de desesperança. Um imenso vazio! Tento encontrar um sentido para continuar. Continuar a tentar, porque viver, quero muito e sempre! Sei que vão pensar, "nossa, você tem seu filho", sim, tenho, e afirmo que o amo intensamente, e que é o maior motivo e incentivo de continuar lutando! Mas em breve ele vai ganhar o mundo, viver seus sonhos, seus amores, seus desafios. E eu estarei aqui, talvez na mesma vida morna. Por isso penso em encontrar o tal sentido para continuar, porque acho que em algum lugar deve existir alguém especial, não um "Deus do Amor e da Sabedoria", mas alguém humano, que pense, ame, respeite, partilhe, sonhe e queira ser e ter!

Desculpem-me o desabafo, sou totalmente contra expor minha vida e sentimentos, mas me senti bem, hoje completo quarenta e sete (47) anos, dos quais dezessete (17) caminhando e guerreando sozinha. Foi necessário. E para quem não me conhece, se estranhar, pense que esse texto pode ser mais um trecho de alguma novela, rs.

(Civana)

Foto de Sonia Delsin

A LUA E SUA CONVIDADA

A LUA E SUA CONVIDADA

A lua me falou.
Prenda-se na minha luz prateada.
Eu obedeci.
O olhar umedeci.
Pensei.
Não sou daqui.
Minha alma guarda lembranças longínquas.
De tempos outros.
A lua e eu a sós.
Eu perguntei.
Lua. Que será de nós?
Nos perdemos tantas noites em divagações.
Eu com meus senões.
Tu com tua brancura de branca de neve dos sete anões.
Eu atravesso espaço.
Deito no teu regaço.
Peço socorro a ti.
E tu me dizes.
Também sou triste.
Vivo sem meu rei.
Nossos encontros são tão raros.
Sós nos encontramos quando tem eclipse lunar ou solar.
Perguntei.
E eu, minha amiga?
Comigo é diferente?
Encontro o meu amado constantemente?
Pelo menos temos uma a outra para conversar, desabafar.
Não vá chorar. Te ver chorando não vou agüentar.

Foto de Sonia Delsin

CHÁ DE ROSAS...

CHÁ DE ROSAS...

Maria Lúcia tentava deixar a mesa bem bonita. A amiga Leonor era tão reparadeira.
Ela nunca fora muito de arrumações. Na verdade odiava estes detalhes de mesas bem arranjadas.
Etiqueta não era com ela.
Gostaria que a amiga se sentasse na cozinha mesmo e as duas se pusessem a conversar como nos velhos tempos.
Que tempos aqueles!
─ Puxa! Como seus peitinhos cresceram, Malu!
─ Leonor, cria modos, menina!
As duas cheias de segredinhos. Mauro era lindo e as duas o desejavam.
Desejavam sim, por que dizer o contrário?
Os milhões de hormônios. Quinze anos. Malu tão triste sempre. A falta da mãe e Leonor a lhe fazer companhia todas as tardes.
─ Ela melhorou, Malu?
─ Que nada. Nunca mais sai daquela clínica...
─ Como pode? Uma mulher tão bonita ir parar num lugar daqueles. Tenho pena de você. Sabe que sou sua amiga até embaixo d’água. Pode contar comigo sempre.
O abraço da mocinha a confortá-la.
─ Ele passou pela calçada hoje e só faltou torcer o pescoço de tanto olhar para trás.
─ De quem está falando?
─ Do tonto do Jonas.
─ Ainda vai se casar com ele.
─ Isto é que não. Malu, eu quero o Mauro.
─ Ele gosta da Vânia.
─ Que sortuda ela é! Os olhos daquele cara são de matar...
Enquanto arruma a mesa Maria Lúcia se recorda dos tempos da juventude.
Leonor se casou mesmo com Jonas e como se deu bem na vida. Não poderia encontrar melhor marido. Mauro não se casou com a Vânia. Acabou mudando e casando-se em outra cidade. Voltou umas duas vezes à cidade e todos comentavam que ele se casou com uma mulher muito bonita.
Ela se casou com Normando e foram felizes naqueles dez anos que passaram juntos, mas a morte o levou cedo demais. Marina ainda não tinha sete anos quando ele se foi.
Irmãos ela não tivera, e a amiga de tantos anos não era a mesma de antes.
Malu não era de fazer amizades com facilidade e vivia muito só. A filha já estava com nove anos e estudava à tarde. Leonor havia ligado que viria para um chá.
A amiga ficara cheia das frescuras e ela continuava a ser a mesma de sempre.
Vestia um longo vestido indiano, que era como gostava de se vestir. Nos pés trazia umas sandálias leves. Os cabelos ainda continuavam muito negros e ela os trazia pelo meio das costas.
Era uma bela mulher. O sofrimento não lhe marcou o semblante.
Acabou a arrumação da mesa, ligou o som num volume bem baixinho e ficou a aguardar que a amiga chegasse. Ainda tinha vinte dias de férias pela frente.
Pensara em viajar, mas a filha estava em aula. Não conseguira desta vez conciliar as férias da filha com as suas.
A campainha a fez sobressaltar-se. Já estava a divagar. Havia se esquecido que aguardava a amiga.
Foi atender e a aguardava uma enorme surpresa.
Mauro! Não mudara tanto naqueles anos.
Ele estendeu a mão.
─ Como vai, Malu?
─ Bem, e você? Que surpresa!
─ Soube que ficou viúva. Sinto muito por você. Só fiquei sabendo há uns três meses. Meu primo esteve me visitando e contou.
─ Fico grata que tenha se lembrado de vir até aqui...
─ Eu tenho muitas coisas a lhe contar...
─ Estou aguardando uma visita.
─ Quem?
─ Espero a Leonor.
Mauro franziu a testa, demonstrando desagrado.
─ Volto outra hora.
─ Estou de férias. Volte amanhã para conversarmos.
Com um abraço ele se despediu.
Depois de dez minutos a amiga chegou e Malu notou que Leonor estava excessivamente maquiada, vestia uma roupa de péssimo gosto, trazia os cabelos numa cor exageradamente avermelhada.
Beijou-a e a fez entrar na casa, tentando uma conversa amigável.
Não gostou quando Leonor fez alguns comentários desagradáveis, mas tentou ignorar.
Diante da mesa ela comentou que havia ficado a desejar com a arrumação da mesa.
Malu havia aprendido com o marido que os calados sempre vencem e ela o recordava ainda mais neste instante.
Normando nunca gostara de Leonor.
─ Que chá preparou para nós?
─ Um chá de rosas...
─ Que horror! Eu não tomo uma coisa destas...
Malu a olhou demoradamente nos olhos e descobriu que a amiga de tantos anos se tornara uma estranha. Uma estranha!
─ Estou brincando. Preparei o seu chá preferido. Chá preto.
─ Quem lhe falou que gosto de chá preto, querida? Eu gosto de chá mate natural. Natural...
─ Eu preparo num instante...
A mulher seguiu em direção à cozinha. Não diria à amiga que Mauro estivera lá. A intuição lhe dizia que nada deveria contar.
Preparou o chá rapidamente, por sorte tinha uma caixinha de saches de chá mate.
Agüentou pelo resto da tarde as conversas banais da amiga e esta por fim comentou sobre Mauro.
─ Se recorda como éramos loucas por ele, Malu?
Maria Lucia nada disse. Ficou esperando que ela falasse.
─ Ele está separado. O casamento não deu certo. Dizem que tem um filho e vivia um inferno com a mulher.
Ela ficou a ouvir sem nada comentar.
Logo que a amiga saiu, ela foi até o colégio buscar a filha, que naquele dia tivera aula de reforço. Marina tinha muitas dificuldades em matemática.
As duas voltaram abraçadas. Marina era muito alta, quase a alcançava aos nove anos. Havia puxado ao pai.
Ela contou à filha que a amiga Leonor passara parte da tarde com ela e ocultou que um velho amigo também a visitara. Achou que seria melhor nada comentar.
As duas jantaram e ficaram vendo TV.
─ Gostaria tanto que estudasse de manhã, minha filha.
─ Mamãe, sabe que tenho preguiça de me levantar cedo...
Ela acariciou a testa larga da filha e ficou recordando o marido. Ele fazia falta, como fazia!
Beijou a filha e as duas foram dormir.
Mauro voltou a visitá-la no dia seguinte.
Ela vestia um velho jeans e uma sapatilha de tecido. Os cabelos estavam presos com uma pequena presilha no alto da cabeça.
Estava muito bonita e se divertia com um jogo de quebra-cabeça da filha quando a campainha tocou.
Mauro também vestia uma calça jeans e uma camisa azul clara. Quase na tonalidade de seus olhos.
Ela o convidou a entrar e ele se encaminhou até o quebra-cabeça quase montado, encaixando rapidamente as peças que faltavam.
Malu ficou a olhá-lo quietamente.
─ Não me convida a sentar?
─ Claro. Sente-se. Fique à vontade, Mauro.
Ele se sentou numa poltrona e ela puxou outra bem à sua frente.
─ Também estou só ─ disse ele.
─ Não entendo porque me procurou...
─ Sempre fui apaixonado por você. A Leonor vivia a me dizer que você não podia nem me ver. Passei quase toda a minha vida sonhando com você. Por fim acabei indo embora daqui quando a vi casar-se com o Normando.
Ela o olhou demoradamente.
─ Apaixonado por mim?
─ A Leonor nunca contou?
─ Não. Ela me dizia que você era apaixonado pela Vânia.
─ Tantas vezes eu a procurei e pedi que lhe falasse que eu a amava.
─ Não posso crer.
─ Estou dizendo a verdade.
─ Não posso crer que minha amiga tenha feito isto comigo. Ela sabia que eu também...
─ Você o quê?
─ Eu também o queria tanto...
Mauro levantou-se da poltrona e pegou a pequena mão de Maria Lucia entre as suas.
─ Sonhei tanto com você. Tanto que nem pode imaginar. Quando aqui cheguei pensei em procurar a Leonor para pedir que viesse lhe falar de mim, mas a vi um dia ao lado do marido e ela me olhou de uma forma que me fez desistir. Em seu olhar havia algo que não gostei nada.
Os olhos de Malu o fitavam e Mauro aproximou-se dela ainda mais. Sua boca a procurou e quando deram por si estavam se abraçando e beijando apaixonadamente.
─ Eu nunca a esqueci. Casei-me com a Dora para tentar esquecê-la, mas cometi um grande erro. Um casamento destes nunca dá certo.
─ Eu fui feliz com meu marido. Ele era uma pessoa maravilhosa.
─ Fico feliz por você. Eu vivi num inferno. Por sorte me libertei. Sinto pena do pequeno Franco que sofre sem ter culpa de nada.
─ Quantos anos tem seu filho?
─ Seis anos. É um menino de ouro. Eu pensei em continuar casado com a mãe dele, mas quando soube que você estava só fiquei maluco. Tivemos uma discussão e a deixei.
─ O que pretende fazer?
Gostaria de me acertar com você.
─ Não é tão fácil, Mauro. Temos filhos. Tenho meu trabalho aqui e você mora em outra cidade. Minha filha precisa de mim, seu filho também...
Abraçando-a ele não deixou que ela continuasse e falou:
─ Você me quer, sua boba... isto é o que importa... vamos morar em outro lugar... começar uma vida nova. Eu cuido de sua filha como se fosse a minha.
─ E o seu filho?
Ele baixou os olhos tristemente.
─ Eu o perdi a partir do momento que deixei a mãe dele. Dora nunca me perdoará... ela é uma mulher vingativa. Vai fazer tudo para que meu filho me odeie.
─ Ele não o odiará.
─ Você não conhece aquela mulher.
Malu estreitou-se nos braços que a enlaçavam e deixou que a paixão comandasse sua vida. Na verdade nunca estivera apaixonada pelo marido. Tinha-lhe carinho, respeito, mas não o amara. O sentimento que guardara no peito desde os tempos da juventude lhe explodia no peito. Mauro sempre estivera em seus sonhos. Acalentara por tantos anos o sonho de ver-se olhada por aqueles olhos azuis.
Estava na sua hora de ser feliz. Tudo o mais não importava tanto. Importava mesmo é que se sentia a mais feliz das mulheres.
Começariam sim uma vida nova.
Lamentava por Leonor que lhe dera abraços de Judas. Fora traída por ela e não lhe tinha ódio, mas se afastaria dela de uma vez por todas. Nunca mais lhe prepararia chá algum...
Recordou o olhar azedo quando comentara banalmente que havia preparado um chá de rosas...
Ela perguntou-se como alguém conseguia agir daquela forma e com tanta naturalidade. Não sabia se doía mais perder a única amiga que tinha ou constatar que ela na verdade nunca fora sua amiga.

Foto de Vadevino

SETE VIDAS?

Um bichano
Louco de burro saiu correndo tudo!
Na hora do “rush” cruzou a avenida...
Entrou pelo cano!
Depois dum miado penetrante e agudo,
Das sete que tinha, sobrou zero de vida!

Foto de LuzCintilante

TERNURA ANTIGA

*
*
*
*
Faz sete anos...
Conheci um ser humano especial..
Transformando um grande amor...
Respeitado e equilibrado...
Numa eterna e bela amizade...
Deixando uma grande saudade...
Antiga ternura que guardo no peito...
Valorizando a mulher querida...
Que sabe o que quer da vida...
Sempre sendo bem vinda...
No peito não ficou ferida...

(Feito para a Comunidade Encontro de Poesias)

Foto de frank5417

Muitos querem adquirir a sua beleza

Muitos querem adquirir a sua beleza
A vitória quer roubar a sua glória

A natureza pegou a perfeição dos seus lábios com brilho transparente e cabelo prezo se faz presente uma das sete maravilhas do mundo você

A muitos que não tem toda a sua grandeza, mais a poucos sabem na verdade a mulher simples e sincera que eis
E a água não tem nem um pouco da sua clareza
A história da sua vida quer todos os seus mistérios
A sinceridade copiou quase todo seu encanto, sim quase todo porque uma parte se faz presente em mim
Os ambiciosos de ma fé querem a sua imperfeição, mais se faz presente o brilho do amor em você
Os livros querem todos os seus segredos, a muitas paginas abertas de você mais existe uma que esta em mim fechada a sete chaves “CORAÇÃO”

O meu olhar quer a cor da sua pele
A gordinho deseja ser magra como você, saber de suas gulas e costumes

O amor é muito mais muito ao seu favor de maneira ao gritar seu nome
O fogo do amor quer roubar toda a sua intenção chama viva que nos queima
O homem em mim quer o segredo da sua intimidade
Nosso amor em forma de prazer tenta copiar a força de nossas palavras
Onde eu e você desejamos a nossa embriagues
As palavras querem o poder do nosso olhar
O amor quer dá a nos a segurança de estarmos bem independente que maneira seja a forma
O mais forte entre nos dois é o amor
Meu corpo feito sede de você copiou todo o seu desejo
A lagrima que escorre meu rosto é fruto da emoção e deseja tocar em você

As minhas mãos perseguem o seu beijo perfeito

As mãos copiaram a sua habilidade, de maneira única somos assim
O meu amor quer a sua sabedoria seu dengo seu fogo
O amor quer seu nequita
O inexplicável quer a sua razão mais profunda
O quarto tenta ter todo o seu conforto, mais a nós não intereça conforto e sim a razão de amar
Meu beijo é intenço e profundo atrai a sua saliva molhada completa de amor

O amor busca a sua compreensão
E eu quero estar em todos os seus planos.
O que me faz concluir que TE AMO MUITO

Foto de Carmen Lúcia

Arco- íris...

Vi a oitava cor...
Revelada por um fictício véu...
Eu, em estado de graça...
Corpo e mente em sintonia com o céu.
Imaterializada...
Alma transcendente ao irreal...
Condição pra que se possa ver...
...E crer...

Mais visível que as outras sete,
Pelo brilho, magnitude, indefinição...
Momento inaudito, bendito, erudito...
Luzia entre tons...
Moldava o violeta-azulado,
Refletia sobre o laranja-amarelado,
Incandescia o vermelho-afogueado,
Tocando brandamente o lilás-arroxeado,
Pousando no esmeralda-esverdeado...

Foram segundos de perplexidade
marcando uma eternidade...
Instantes de insanidade
que subitamente se apagaram,
empobrecendo as outras tonalidades,
como toda raridade,
num misto de miragem e verdade...

E o arco, sem essa luminosidade,
Mesmo irisado, viu-se apagado.
Inconformado, circunda o horizonte,
como ponte, espera que aponte
a luz incandescente da oitava cor.

(Carmen Lúcia)

Foto de Joaninhavoa

UMA ESPÉCIE DE LIBERDADE

*
Uma espécie de Liberdade
*
*

Um grito sofucado nunca vem só
Muitos propagam-se e metem dó
Fazem eco em nossos ouvidos
Vindos d`além como de tão perto de nós

Há sempre uma sombra escondida
Quando a palavra não é cumprida
Liberdade soa a falsidade
Incompleta felicidade

Sete vidas e nenhuma delas
É verdade
Mentira ampliada mistura de sonho
E realidade
Verdade diminuída de histórias
No tempo

Ninguém conhece as verdadeiras
Razões
Da liberdade ser o semelhante
Produto
Da miséria e da degradação da Natureza

Humana!...

JoaninhaVoa,
In “Há liberdade quando se sente”
(21 de Julho de 2008)

Resposta ao poema “Liberdade”,
do poeta, João Drummond.

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