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Uma espécie de Liberdade
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Um grito sofucado nunca vem só
Muitos propagam-se e metem dó
Fazem eco em nossos ouvidos
Vindos d`além como de tão perto de nós
Há sempre uma sombra escondida
Quando a palavra não é cumprida
Liberdade soa a falsidade
Incompleta felicidade
Sete vidas e nenhuma delas
É verdade
Mentira ampliada mistura de sonho
E realidade
Verdade diminuída de histórias
No tempo
Ninguém conhece as verdadeiras
Razões
Da liberdade ser o semelhante
Produto
Da miséria e da degradação da Natureza
Humana!...
JoaninhaVoa,
In “Há liberdade quando se sente”
(21 de Julho de 2008)
Resposta ao poema “Liberdade”,
do poeta, João Drummond.
Comentários
Um sonho De Liberdade
João Drummond
Um sonho De Liberdade
A brilhar na escuridão da consciência.
Luz tardia e ofuscada pela crença insana.
Pelas grades da prisão, uma seita profana,
De mestre e discípulos de pura demência.
Farol que nunca cede nem se apaga
Promessa urgente que o vento sopra
Um brilho ardente que o poeta afaga
Palavras e rimas que de noite obra.
Se ontem o Poeta em Espumas Flutuantes,
clamava liberdade e "fechava os mares",
Seus gritos vagam como pássaros errantes,
Pelas favelas e campos de impolutos ares.
Mas para o poeta de sonho desperto
Que de noite rasga seu verso demente,
Seu canto suave se faz ouvir bem perto.
Canto de Liberdade, sob um céu clemente
João Drummond