Saudades

Foto de delirio_flor

Saudades

de todas as saudades que sinto
só a tua me atormenta tanto
é sentir tão perto , e sabê-lo distante
saudades de tua presença em mim

e rememoro lembranças, abro gavetas
e vasculho minha mente
a procura do momento
em que nos perdemos

e assim desfeita em tristeza
em meio aos retratos
do que fomos em amor
busco o momento no desespero
do instante em que tu
não mais me amou

Foto de Marta Peres

Entre Mim e Meu Sonho Há Um Rio

Entre mim e meu sonho há um rio

Quando abri a janela pela manhã
Senti leve brisa beijar minha face,
Pensei no meu sonho e vi que entre
Ele e eu há um rio suponho esperando
Para o banho matinal em suas águas,
Lavar meu corpo do pecado e das mágoas.

Rio que corre sem fim,
Desde a infância circulo por suas margens,
Da janela do paiol vejo o caminho das águas
Que descem no fundo da horta, serpenteando
Leito abaixo, levando quaresmas que caem.

Com os olhos sobre as águas penso no
Passado, viajo e medito sob o teto onde habito
E esse rio sem fim não quer levar minhas mágoas
Correm de mim com a velocidade que têm.

Saudades do tempo de outrora!
Meu silêncio fala, o pensamento voa,
O soluço preso na garganta, calado entoa canção
Que destoa, mágoa abrindo chaga que nunca fechou
E sangra cheia da dor da saudade e decepção.

O telefone não toca, ninguém me chama
E se chama é só para reclamar, não me reclama,
Não me ama nem nunca me amou, não tenho ninguém...
Passei por eles como um eco e hoje me perdi
Rumo ao desconhecido, nenhuma luz, nenhum ponto
Para referência, meu nome nem se lembram mais.

Sonho que sonho, rio entre mim e meu sonho
Não consigo passar suas margens, ir além
naquelas viagens de criança a procura de alguém
que dormiu, acordou e esqueceu que sonhou!

Marta Peres

Foto de CarmenCecilia

VIDEOPOEMA SE EU PUDESSE

SE EU PUDESSE!

Se eu pudesse falar...Tudo que vivemos...
Essa história que escrevemos...
Mostrar tudo que nos atrevemos
E contar todos os momentos!

Toda a ventura...Aventura!
Essa maravilhosa loucura!
Ai se eu pudesse!
Voltar no tempo e ser seu templo...
Você que a todo tempo contemplo...

Ai meu Deus ...Dizer daquele amor!
Que me tirou o ar...Arriscar...E em ti aterrisar.
E atravessar o mar pra te encontrar
E ali você estar pra me buscar...

Nem o céu mais iluminado e estrelado
Nem a lua testemunha desse enredo
Ficaria a guardar segredo
Desse sentimento alado...Alucinado!

E vem essa noite de inverno
Trouxe-me de volta esse amor terno...Eterno!
Aquele vinho tinto...Só instinto...
Das saudades que agora sinto...

E do frio....Que em teus braços foi calor!
Vivenciou nossos corpos como cobertor...
E a lareira em labaredas...
Desenhando nosso ardor...Sem pudor...

Tive que atravessar um continente
Para ficar ciente do amor que és semente
E agora se reflete no meu semblante
Tu que me descubriu como amante...

E que me delineou a ficar contigo incontinenti
Olho insistentemente para o horizonte
Contando os minutos da sua chegada
Pois pra mim não importa mais nada...

CARMEN CECILIA

Foto de CarmenCecilia

SAUDADES DE VOCÊ

SAUDADES DE VOCÊ

Ai essa saudade
Que me invade
Corrói
Consome
Destrói...

Ai essa saudade
Dessa saudade
De te esperar
Rever
Reaver
E encontrar
Reencontrar
Você...

Ai essa saudade
Que me maltrata
Destrata
Machuca
Deixa-me maluca
Vazia
E contagia
Meus dias...

Ai essa saudade
Da paz
Do cais
Do abrigo
Perigo...
De estar contigo...

Ai essa saudade
Castiga-me
Enleva
Leva-me
Leva-te...
Ai essa saudade!

CarmenCecilia

Foto de sweet_angel

Sem os meus amigos...morreria!

"Um dia a maioria de nós irá se separar.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora,
as descobertas que fizemos,
dos sonhos que tivemos,
dos tantos risos e momentos que compartilhamos...

Saudades até dos momentos de lágrima,
da angústia,
das vésperas de finais de semana,
de finais de ano,
enfim... do companheirismo vivido...
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...

Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai pra seu lado,
seja pelo destino,
ou por algum desentendimento,
segue a sua vida,
talvez continuemos a nos encontrar,
quem sabe... nos e-mails trocados...

Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens.
Aí os dias vão passar... meses... anos...
até este contato tornar-se cada vez mais raro.
Vamos nos perder no tempo...

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão:
Quem são aquelas pessoas?
Diremos que eram nossos amigos.
E... isso vai doer tanto!!!
Foram meus amigos,
foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto...
nos reuniremos para um último adeus de um amigo.
E entre lágrimas nos abraçaremos...

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado
para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado...
E nos perderemos no tempo...

Por isso,
fica aqui um pedido deste humilde amigo:
não deixes que a vida passe em branco,
e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...

Eu poderia suportar,
embora não sem dor,
que tivessem morrido todos os meus amores...
mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!"

Foto de gracy kelly

Ha. como estou sofrendo...

Se você soubesse o quanto estou triste...
Dói ver você chegar em casa e não poder falar com você...
Se você soubesse o quanto lamento...
Ver você tão perto de mim...
E não poder te abraçar... Te beijar...
Quanto dói isso em mim...
Seguro as lagrimas quando te vejo...
Meda tanta vontade de dizer que te amo...
Pra que tanto sofrimento...
Isso esta me machucando muito...
Sinto-me tão só...
E tão ruim sentir essa dor...
Meu coração chora por dentro...
Minha alma desaparece...
Que saudades que tenho de você...
Porque não paramos com essa angustia,
Que acaba com migo por dentro...
No anoitecer me deito ao seu lado, sinto seu cheiro...
...sinto você respirar... Mas não posso te tocar...
Nossas brigas não vão resolver o que passou...
Vamos parar com esse sofrimento bobo...
Você sabe que eu te amo...
Mas sofrendo assim...
Isso pode me matar...
Não vou agüentar...
Ha. como queria te beijar...

Amo-te... Mesmo sofrendo desse jeito...
...
:(

Foto de Barzissima

Historia de Amor e Saudades - 1

Curitiba, 19 de novembro de 2004. (Data original em que a carta foi escrita)

Olá meu querido!!!

Hoje, como quase todos os dias, me peguei pensando em você! Lembrando das situações que passamos, dos encontros, das conversas, e também me perguntando, o que eu poderia ter feito para que as coisas tivessem dado certo. Bem, talvez nada do que eu ou você tivesse feito mudariam as coisas. Tem coisas que tem que ser e pronto. Um dia cada um seguiria o seu caminho, teria a sua família,longe um do outro. Mas o que fazer, se passando-se dias, meses, anos, as lembranças continuam vivas, dia-a-dia? Saudades, falta, ... são tantas coisas que passam pela cabeça... Queria novamente ouvir sua voz, ver seu sorriso, simplesmente conversar um pouco. Queria ter coragem de aparecer de surpresa onde você estivesse, ou então ligar no telefone que tenho, procurar saber sobre você. Ninguém ia precisar saber que sou eu. Mas falta coragem. Se antes, quando a gente namorava já não tinha coragem de ligar imagine agora, tanto tempo depois. As vezes também penso sabe, quem garante que se a gente estivesse juntos hoje se o sentimento não estaria frio, sem vida, sem força, decepcionado. Digo isso porque é o que penso hoje. Que o casamento torna as coisas assim. Isso faz cada vez mais eu pensar em você, como era bom o nosso relacionamento, mesmo sendo bem solto, sem se ver muito, mas foi bom. Apesar das mancadas, suas e minhas, nada do que foi “ruim” abalou essa admiração, é como se nada de ruim tivesse acontecido, somente coisas boas, lembranças boas... Não sei. Acho que da minha parte faltou atitude. Quando você não aparecia ou não ligava, eu deveria ir até você, ligar, ver o que estava acontecendo. Mas não, tinha medo de ser muito grudenta, de te sufocar, mas acho que faltou isso de mim. Ir atrás do que eu queria.
Quando a gente terminou tudo definitivamente, isso foi quando? Em 2000 se não me engano, nossa, só sabia chorar. Sofri muito mesmo, tinha vontade de te ligar, de falar com você, mas boba, não te procurei. Em 2001 a sua mãe me ligou, eu estava para casar, e você já estava casado, nossa, fiquei espantada, até conversei com você, lembra? Sei que preferi não terminar tudo, e seguir em frente, achava que cada um tinha que seguir seu caminho. Até acho que foi meio uma “vingança”. Se você tinha casado, porque eu não poderia me casar também. Ah, também não acreditava que você terminaria seu casamento para ficar comigo, se você não tinha terminado quando estava namorando, não iria ter coragem de terminar agora.
Se perguntar: Porque eu resolvi escrever para você agora, eu te digo! Quero que você saiba que podem passar 10, 20, 50 anos, eu não vou te esquecer, você irá morar para sempre no meu coração, e todos, todos os dias lembrarei de você, assim como já acontece hoje, espero que você tenha sempre uma boa recordação minha, e quando você achar que ninguém te amou de verdade, pode lembrar de mim, porque com certeza, o que senti por você (ou sinto???) foi uma coisa muito sincera, pura, inocente até, mas muito forte. Leve isso com você. Como sei que não terei coragem de falar isso olhando para você, guarde na memória minhas palavras escritas mesmo, um desabafo, algo que eu não quero que fique só comigo, mas que fique com você também. Quem sabe um dia, a vida não nos coloca frente a frente de novo? Como nos velhos tempos. Melhor do que nos velhos tempos....

Foto de Izaura N. Soares

Com saudades de você

Com saudades de você
Izaura N. Soares

Meu lindo amor...
Hoje acordei com saudades de você!
Acordei numa busca insana, vasculhei
gavetas, olhei fotografias, senti o perfume
de onde o seu cheiro pairava no ar para
ver se matava um pouco essa saudade que
invadiu o meu peito transformou minha
vida numa eterna lembrança.
Ah, como é bom te amar...
Não existem datas especiais para eu dizer
que te amo!
Foram tantos momentos felizes, momentos
que passamos juntinhos nos amando
balbuciando palavras de carinho, de amor e
de ternura. Sei que às vezes pareço-me uma
adolescente me entregar a você com tanta
paixão, com tanto desejo.
Hoje sinto sua falta, sinto o gosto dos seus beijos.
Quando imagino suas mãos passeando pelo o
meu corpo eu tremo de tesão.
É uma vontade transloucada de estar contigo
a cada minuto, a cada segundo, sentindo a todo
momento o pulsar do teu coração.
Mas nem tudo meu amor, nem tudo podemos ter.
Nem tudo que sonhamos, que almejamos podemos
realizar. Só me resta curtir essa saudade, essa
vontade louca e a esperança de te ter novamente
em meus braços me chamando; de minha querida...
Me dizendo bem baixinho...
Eu te amo meu amor...
Eu te quero só pra mim!
É um devaneio misturado com os sonhos regado de
magia e sedução!

Foto de Fernanda Queiroz

Lembrar, é poder viver de novo.

Lembranças que trás ainda mais recordação, deixando um soluço em nossos corações.
Lembranças de minhas chupetas, eram tantas, todas coloridas.
Não me bastava uma para sugar, sempre carregava mais duas, três, nas mãos, talvez para que elas não sentissem saudades de mim, ou eu em minha infinita insegurança já persistia que era chegado o momento delas partirem.
Meu pai me aconselhou a plantá-las junto aos pés de rosas no jardim, por onde nasceriam lindos pés de chupetas coloridas, que seria sempre ornamentação.
Mas, nem mesmo a visão de um lindo e colorido pé de chupetas, venceram a imposição de vê-las soterradas, coibidas da liberdade.
Pensei no lago, poderiam ser mais que ornamento, poderia servir aos peixinhos, nas cores em profusão, mesmo sem ser alimentação, prismaria pela diversão.
Já com cinco anos, em um domingo depois da missa, com a coração tão apertadas quanto, estava todas elas embrulhadas no meu pequenino lenço que revestia meus cabelos do sol forte do verão, sentamos no barco, papai e eu e fomos até o centro do lago, onde deveria se concentrar a maior parte da família aquática, que muitas vezes em tuas brincadeiras familiar, ultrapassavam a margem, como se este fosse exatamente o palco da festa.
Ainda posso sentir minhas mãos tateando a matéria plástica, companheira e amiga de todos os dias, que para provar que existia, deixaram minha fileira de dentinhos, arrebitadinhos.
Razão óbvia pela qual gominhas coloridas enfeitaram minha adolescência de uma forma muito diferente, onde fios de metal era a mordaça que impunha restrição e decorava o riso, como uma cerca eletrificada, sem a placa “Perigo”.
O sol forte impôs urgência, e por mais que eu pensasse que elas ficariam bem, não conseguia imaginar como eu ficaria sem elas.
A voz terna e suave de papai, que sempre me inspirava confiança e bondade, como um afago nas mãos, preencheu minha mente, onde a coragem habitou e minhas mãos pequeninas, tremulas, deixaram que elas escorregassem, a caminho de teu novo lar.
Eram tantas... de todas as cores, eu gostava de segura-las as mãos alem de poder sentir teu paladar, era como se sempre poderia ter mais e mais ás mãos, sem medos ou receios de um dia não encontrá-las.
Papai quieto assistia meu marasmo em depositá-las na água de cor amarelada pelas chuvas do verão.
Despejadas na saia rodada de meu vestido, elas pareciam quietas demais, como se estivessem imaginando qual seria a próxima e a próxima e a próxima, e eu indecisa tentava ser justa, depositando primeiro as mais gasta, que já havia passado mais tempo comigo, mesmo que isto não me trouxesse conforto algum, eram as minhas chupetas, minhas fiéis escuderias dos tantos momentos que partilhamos, das tantas noites de tempestade, onde o vento açoitava fortes as árvores, os trovões ecoavam ensurdecedores, quando a casa toda dormia, e eu as tinha como companhia.
Pude sentir papai colocar teu grande chapéu de couro sobre minha cabeça para me protegendo sol forte, ficava olhando o remo, como se cada detalhe fosse de suprema importância, mas nós dois sabíamos que ele esperava pacientemente que se cumprisse à decisão gigante, que tua Pekena, (como ele me chamava carinhosamente) e grande garota.
Mesmo que fosse difícil e demorado, ele sabia que eu cumpriria com minha palavra, em deixar definitivamente as chupetas que me acompanharam por cinco felizes anos.
Por onde eu as deixava elas continuavam flutuantes, na seqüência da trajetória leve do barco, se distanciavam um pouco, mas não o suficiente para eu perdê-las de vista.
Só me restava entre os dedinhos suados, a amarelinha de florzinha lilás, não era a mais recente, mas sem duvida alguma minha preferida, aquela que eu sempre achava primeiro quando todas outras pareciam estar brincando de pique - esconde.
Deixei que minha mão a acompanhasse, senti a água fresca e turva que em contraste ao sol forte parecia um bálsamo em repouso, senti que ela se desprendia de meus dedos e como as outras, ganhava dimensão no espaço que nos separava.
O remo acentuava a uniformes e fortes gestos de encontro às águas, e como pontinhos coloridos elas foram se perdendo na visão, sem que eu pudesse ter certeza que ela faria do fundo do lago, junto a milhões de peixinhos coloridos tua nova residência.
Sabia que papai me observava atentamente, casa gesto, cada movimento, eu não iria chorar, eu sempre queria ser forte como o papai, como aqueles braços que agora me levantava e depositava em teu colo, trazendo minhas mãozinhas para se juntar ás tuas em volta do remo, onde teu rosto bem barbeado e bonito acariciava meus cabelos que impregnados de gotículas de suor grudava na face, debaixo daquele chapéu enorme.
Foi assim que chegamos na trilha que nos daria acesso mais fácil para retornar para casa, sem ter que percorrer mais meio milha até o embarcadouro da fazenda.
Muito tempo se passou, eu voltei muitas e muitas vezes pela beira do rio, ou simplesmente me assustava e voltava completamente ao deparar com algo colorido boiando nas águas daquela nascente tão amada, por onde passei minha infância.
Nunca chorei, foi um momento de uma difícil decisão, e por mais que eu tentasse mudar, era o único caminho a seguir, aprendi isto com meu pai, metas identificadas, metas tomadas, mesmo que pudesse doer, sempre seria melhor ser coerente e persistente, adiar só nos levaria a prolongar decisões que poderia com o passar do tempo, nos machucar ainda mais.
Também nunca tocamos no assunto, daquela manhã de sol forte, onde a amizade e coragem prevaleceram, nasceu uma frase... uma frase que me acompanhou por toda minha adolescência, que era uma forma delicada de papai perguntar se eu estava triste, uma frase que mais forte que os trovões em noites de tempestade, desliza suava pelos meus ouvidos em um som forte de uma voz que carinhosamente dava conotação a uma indagação... sempre que eu chegava de cabeça baixa, sandálias pelas mãos e calça arregaçada á altura do joelho... Procurando pelas chupetas, Pekena?

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

**Texto não concorrendo.**

Foto de filipa felizardo

em memória do meu avozinho

não existem palavras
que definam o que sentimos
a cada segundo que passa
é que percebo
a falta que o avo me faz

adoro-te
estou cheia de saudades

recordar é fácil
para quem tem memória
esquecer é dificil
para quem tem coraçáo

estou com muitas saudades

com o meu avo aprendi
aprendi a viver
desapareceu tao depressa
que nem pode agradecer

os beijinhos do meu avo
eu gostava de receber
era o meu melhor amigo
o meu avozinho que nunca vou esquecer

ola avozinho
tenho um pequeno segredo para te contar
partiste depressa sem ninguem esperar
mas nunca que esqueças
que para sempre te vou adorar

avozinho
partiste sem dizer adeus
o nosso sofrimento aqui fica
sabemos que estas bem com deus

a saudade
vem de la do fundo do coração
e nos sentimos quando uma pessoa querida
está longe de nos
estamos com saudades

avozinho só tinha um
uma pessoa com muito valor
ele era maravilhoso
ele era um amor

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