Santos

Foto de Dirceu Marcelino

LEMBRANÇAS DO MENINO QUE QUERIA SER MAQUINISTA DE TREM

Eram três crianças de 8, 6 e 4 anos de idade.
Iriam viajar da cidade de sua infância para outra grande metrópole regional.
A viagem de trem:
Enquanto aguardavam na estação a chegada do trem que os levaria para uma cidadezinha próxima, um importante tronco ferroviário que interliga várias ferrovias que vem do interior do estado ao litoral, mais propriamente ao Porto de Santos, o que viam.
Viam as manobras das locomotivas a vapor.
Entre várias, tal como a chamada “jibóia” enorme, gigante, com várias rodas, as “Baldwins”, a que mais chamava a atenção do “menino” era uma “Maria Fumaça” pequenina. Tão pequena que nem tender ela tinha.
Ia para frente apitando, estridentemente:
Piuuuuuuuuuuuuuuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuu!
Retornava, repetia os movimentos para frente para trás, tirando alguns dos vagões de várias composições estacionadas nos diversos trilhos da estação ferroviária.
E o Menino sonhava. Queria ser maquinista de trem.
Tanto que ele gostava, que em outras ocasiões, quando levava comida em marmitas para o pai, que trabalhava nas oficinas, permanecia várias horas sentado nos bancos da estação.
Via as manobras das “marias fumaças” e também a passagem das longas composições de carga puxadas por máquinas elétricas, verdes oliva, chamadas “lobas”.
Até que um dia sua mãe resolveu levá-los em uma viagem.
Nesse dia enquanto aguarda o Menino avistou ao oeste um único farol que surgia no horizonte da linha ferroviária, amarelado e a medida que se aproximava ouvia-se o barulho característico daquela famosa locomotiva elétrica, que zumbia como um grande enxame de abelhas: “zuuummmmmmmmmm”
A locomotiva devagar passava do local de aglomeração das pessoas e aos poucos deixavam em posição de acesso os carros de passageiros de segunda classe e lá quase ao final da plataforma um ou dois vagões de primeira classe.
Eram privilegiados, filhos de ferroviários.
O Menino sentia orgulho desse privilégio.
Lembra-se que naquele dia sentou-se no último banco do lado direito.
Dali podia ver que poucas pessoas permaneciam fora da composição. Alguns parentes, que gesticulavam se dirigindo aos parentes acomodados nos carros de passageiros.
Ao longe. Via um senhor uniformizado de terno azul marinho e “quepi”, com o símbolo – EFS.
Aos poucos esse Senhor vem caminhando pela plataforma, desde o primeiro carro até próximo da janela em que o Menino se encontrava.
Para e tira um apito do bolso superior de sua túnica e dá um apito estridente: “piiiiiiiiiiiiiiiirrriiiiiiiii”
Em seguida, a locomotiva apita “Foohhooommmm..”
Novo apito.
A seguir, começam a ouvir-se os sons característicos dos vagões que retirados de sua inércia estrondavam um a um e começavam a se locomover lentamente até que o carro e que o Menino está começa a se locomover, mas, sem fazer o barulho característico, o seja, o “estralo” ao ser acionado, pois os solavancos que se sentem nos primeiros vão diminuindo gradativamente e quando atingem o ultimo praticamente são imperceptíveis.
Justamente, por essa razão é que os vagões de primeira classe são colocados no fim da composição.
Este carro diferia dos demais por ter os bancos revestidos, corrediços, que permitiam serem virados e propiciar as famílias se acomodarem em um espaço particular.
Assim iniciava-se o percurso até a cidadezinha, onde passariam para outra composição, a qual seria tracionada por uma locomotiva a vapor.
Como era linda a paisagem.
Muitos locais dignos de cartões postais, o primeiro, por exemplo, a ponte sobre o rio Sorocaba, que nasce na serra de Itupararanga e desemboca no rio Tietê
Lindos lugares que por muito tempo permaneceram esquecidos, mas que hoje podem ser registrados em fotos e filmes das câmeras digitais.
Fotos que nos fazem afagar a saudade dos dias de outrora.
Mas, além dessas fotos antigas ou digitais, temos a capacidade de guardar no fundo do nosso inconsciente outras imagens e filmes de nossas lembranças.
Revendo tais filmes, verificamos que inconscientemente queremos alcançar trilhar os nossos sonhos, mas, geralmente em razão das dificuldades da lida, não o atingimos, ou então, ultrapassamo-nos e exercemos outras atividades ou profissões que nada tem a ver com aqueles sonhos.
Eu, por exemplo, adoro trens.
Simplesmente, queria ter sido “maquinista de trem”.
Mas termino este conto, simplesmente, para dizer:
À poucos dias, nesta cidade, de onde o Menino iniciou a viagem teve oportunidade de ver, aquele Senhor, em uma comemoração do retorno da “Maria Fumaça” que estava em outra cidade, onde permanecera sob os cuidados da Associação de Preservação Ferroviária, ser chamado entre outros velhos aposentados, pelo Prefeito:
_”Agora para comemorar o retorno de nossa Maria Fumaça - “Maria Eugenia” - chamo o mais velhos dos aposentados.
Puxa! Que felicidade do Menino, ao ver aquele Senhor caminhando pela plataforma da estação.
Sim. Era motivo de felicidade.
Pois o menino, já não é mais tão criança, já é um envelhescente e aquele Senhor continua vivo.
Noventa e um anos.
Era o “Chefe da Estação”.
O mesmo “Chefe de Trem” que vira caminhando a quarenta anos pela plataforma da estação.

Foto de Sentimento sublime

A você Dumont... Osvania Souza

A você Dumont!

Deus não deu asas reais aos homens.
Mas deu a um único ser.
Humilde nascido no interior de minas.
Cidade que teu nome veio a ter.
Em homenagem a você.
Alberto Santos Dumont.
Recebestes então as asas da imaginação.
Para inventar o avião.
Fazendo o ser humano voar.
Com sua inteligência e coragem.
Persistência e bravura.
Esse homem cheio de louvor.
A quem de louco o povo o chamou.
Com seu invento “maluco”.
Seus aviões em todo o mundo.
Não param nem por um segundo.
Transportando pelos ares.
Cargas, pessoas e atravessando mares.
Para todas as partes e lugares.
Mas o que você Dumont não sabia!
Que seus aviões um dia.
Para sua maior tristeza e agonia.
Os homens com toda certeza.
Nas guerras os fossem usar.
Com maldade e frieza.
Matando seus irmãos e a natureza.
Perdoe querido inventor.
Esses homens maliciosos.
Utilizando-o de modo errado.
O avião por você inventado.
Correndo atrás de riqueza e poder.
Usando o teu avião que poderia ser.
Um instrumento que levasse ao mundo.
A união dos povos, alegria e lazer.
Penalizo-me em ter que te dizer.
Que a cidade que te viu nascer e crescer.
O mundo não a quis reconhecer.
Somente um pouco ela veio a crescer.
Mas tenha certeza Dumont.
De que tua inteligência e mãos.
Enriqueceu nossa nação.
No intercâmbio entre irmãos.
Ao saber do mal uso de seu invento.
Não agüentou você tanto sofrimento.
Que lamento!
Morrendo em sua casa no Guarujá!
Deixo aqui minha homenagem singela.
Sei que não é perfeita e nem a mais bela.
A você querido Dumont...
Osvania

Foto de Claudia Nunes Ribeiro

FOGO ARDENTE

Vem selar minha boca com um beijo,
Aquietar meu juízo,
Dar paz ao meu espírito.

Vem aninhar tua cabeça ao meu peito
E em murmúrios falar dos seus desejos.
Acender a chama dos meus anseios
E, no íntimo calor da tua pele,
Aquecer-me de ardente vontade
Que, insana, me invade
E em êxtase me consome.

Morro nas chamas dessa paixão
E renasço mais mulher,
Mais feliz,
Mais emoção.

Dueto de Claudia Nunes e Gilson dos Santos

Foto de Maria Goreti

O SHOW

Armado o palco,
Testes de som,
Tudo pronto...
O show vai começar.
Ei-lo que surge
Entre cortinas de fumaça,
Sob o foco dos néons
E gritos histéricos dos fãs.
Guitarra em punho,
Solta a voz... Maravilhoso!

As letras das canções,
Os burburinhos,
Os aplausos.
As luzes coloridas dos refletores...
Que espetáculo!
A poesia está no ar!

Sou movida por sons.
Minh’alma dança
A dança das cores
E canta
A melodia do vento.
Integro-me ao espetáculo,
Numa simbiose perfeita...

O grande Astro, agora, sou eu!

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 20/10/07
(Durante Show de Lulu Santos em V. Velha)

Foto de andrepiui

Lua

Sorte de um amor
suplico-lhe
como quando e onde for
devolva-me

não demores nascer do sol
canto minhas dores
passeio por notas
Sol, Fá, Dó maior

cheiro de flores
pelos campos emanou
seu nome em meu peito
como estaca fincada ficou

noite fria
lua linda
estrela guia
presença viva

me leva
desejo-te
vou atrás
inicio meio e fim

bombeia coração
100% adrenalina
nesta lata cheia de tesão
que almeja vida

brota da terra
o milho, a erva
a cachaça
que o tempo embeleza

proibida pra mim
peço ao anjo que me leva
senhor... seu querubim
esta... a mais bela
roubar-la-ei
mesmo que do céu eu possa cair
sempre a amei
ainda que nunca a vi...
(Autor: André dos Santos Pestana)

Foto de HELDER-DUARTE

A Profecia

E será assim: Porque assim é, era e será. Assim diz o Deus verdadeiro, por a palavra que foi dada aos santos, profetas e apóstolos, com o nome de Bíblia Sagrada.

Esta profecia é a verdade. Por ela estar em paralelo e em sintonia com o Cânon sagrado. Mas diz ainda o Senhor, esta palavra está de acordo com a Bíblia, mas não a substitui. É mais um apelo, do Pai da eternidade, para que os céus e terra leiam e aceitem a verdade absoluta que é a palavra de Deus, cujo Espírito Santo, a confirma.

O Senhor que é antes de tudo, o que foi criado, virá sobre os elementos no tempo e eis que será para sempre e eternamente, o seu reino. Tudo será de acordo, com a sua vontade. Quer que vós homens creiais, ou não! Eu o todo poderoso, virei. Porque vós: espaço, tempo e eternidade, sois meus. E no fim do tempo, virá o Senhor. Então, haverá paz na existência, como jamais houvera. Pois só Deus é a paz. E depois de um tempo de angústia total, conforme profetizou o meu servo Daniel, virá o Senhor.

E diz agora: Eis que brevemente, um povo santo, será arrebatado ao céu e estará comigo, para todo o sempre.

Virá também o Anticristo, reinar na terra sete anos. Será um tempo de grande sofrimento, como nunca houve. Mas no fim dos sete anos, eu virei num cavalo branco. E vencerei a Besta, cujo número é 666. Depois reinarei mil anos na terra. E finalmente serei Senhor de tudo. ÁMEN!... ÁMEN!...

NO SENHOR.

HELDER DUARTE

Foto de poeta dionisio

Beijos

Abri toda a janela...
E ali coloquei uma tela...
Olhei para o céu...
E nas Estrelas eu vi...

Um olhar fascinante...
Que olhava para mim...
A mais bela Estrela...
Desenhei para Ti...

Peguei todas as cores...
E fiz uma aquarela...
Uma aquarela circular...
Com forma de estrela a rodar...

Com você dentro dela...
Um brilho ofuscante...
Espalhei pela tela...
Pairava ensima do Mar...
Todas as formas de Amar...

Era um Anjo voando...
Sobre as àguas do Oceano...
Eu fiz o reflexo no ar...

Enfeitei com borboletas...
Voando ao seu redor...
Que ia para lá e para cá...
Os cabelos esvoaçantes...
Com os ventos a todo instante...

Milhares de rosas...
Com todas as cores...
Espalhei pelo Mar...
Como uma chuva de pétalas...
Fiz o seu perfume exalar...

Ao meu Anjo,Meu Amor...
Minha canção mais bela...
É tudo que sinto por ti...
Um Amor sem Fim...

O brilho do seu olhar...
Se refletiu no mar...
Todo dia te sinto...
Menino lindo!

Não sei te deixar...
Mesmo na chuva...
Mesmo com frio...
Te busco meu rio...

Água doce meu calor...
Meu eterno amor...
Meu coração ganhou...

Um doce sorriso...
Encontro no seu olhar
Depois de me beijar
Em toda poesia...

Um beijo eu mando pra ti
Todo dia tem beijo
Não paro de te beijar
Em minha poesia eu decido

Quem não gosta de beijo
Vive a me criticar
Agora eu pergunto?
Quem não gosta de beijar?

Sonia Santos

Foto de HELDER-DUARTE

Margarida

Meu nome é Margarida,
Sou filha de Lamego.
Meu nome também é Guida,
Que não tem medo...

Pois passei de filha de Lamego,
A ser também filha de Deus,
Que é o meu verdadeiro amigo.
Ele sempre está com este ser meu.

De Almedina bebi...
Mas agora da eterna, me deu a beber.
De Jesus a recebi.

Em paz vivo,
O céu em esperança, vou ter,
Por Jesus, este valor obtive!...

HELDER SANTOS DA GLÓRIA DUARTE

Foto de HELDER-DUARTE

Jesus

Impérios do tempo!
Reinos dos homens...
Do passado, futuro e presente...
Religiões e poderes de várias ordens!...

Impérios de: Babilónia...
Média-Pérsia,...
Grécia e Roma.
Anticristo, a quem os santos o sangue, derrama.

Espaço, tempo e eternidade!...
Eis que eu «Santos»...
A vós todos digo, a verdade!...

Jesus Cristo é o Senhor...
Antes de vós todos...
E depois é Senhor, Senhor, Senhor!...

HELDER DUARTE

Foto de HELDER-DUARTE

Poemas sobre Maria

Maria

Se Maria, mãe de Jesus,
Entre nós estivesse!
E falar, vos podesse,
Oh gente sem luz,

Certamente vos diria:
O que vossa alma ouvir, não queria.
Eu não sou Deusa!
Adorai ao Deus do céu e da terra;

Ele é o Senhor;
Eu sou humana;
Ele é amor!

Só o Senhor é Deus!
D'ele tudo emana!
Adorai-o, oh santos seus!...

Avé Maria

Avé Maria!
Santa és...
P'ela graça, caminharam teus pés...
Para, que teu ser fosse, o que querer, não queria.

Tua fé te salvou.
Por ela, Deus te usou...
Para que meu, teu Salvador,
Fosse, Jesus o Senhor...

Diz oh Maria!Jesus, é o meu Salvador.
Por isso, tenho Alegria.
Ele é o Senhor;

De todos o Salvador;
De Israel,
Rei e Pastor!

Helder Duarte

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