Ruas

Foto de Cabral Compositor

Sem Chance

A rede Globo de televisão no Jornal da manhã
divulgou nessa terça, uma noticia, referente as fortes chuvas em todo Brasil
E os estragos causados, etc...

Disseram ainda sobre as inúmeras arvores que caíram e danificaram casas, carros
e ainda acertou a cabeça de um rapaz, que praticava uma corrida na calçada, alias, esse mesmo rapaz, está em coma, não sei de qual estado ele é
Pô, fiquei assustado, com tanta agua que caiu, e tanta arvore que tombou...

Aí, vem lá um repórter e diz:
-As arvores estão causando um grande perigo a população do nosso país, elas estão caindo
em cima das pessoas e em cima dos carros e das casas, etc...

Que sacanagem, logo as arvores
Acho, que talvez, as arvores também são culpa-das por outros danos no país

Quem sabe, aquela roubalheira em Brasília talvez...
O craque que anda mutilando essa garotada por todos os becos, praças e ruas das grandes cidades
Quem sabe, talvez, as arvores também são culpa-das pelas brigas do Adriano e sua noiva
Dos amigos lá da Rocinha, do Wagner Love

Sei lá, quem sabe as arvores são culpa-das pelo beneficiamento de Urânio lá no Irã
Dos desastres tão atuais no Chile e no Haiti

As arvores, as arvores, coitadas tão urinadas nas madrugadas, tão dilaceradas logo na infância
As arvores, que nos dão alguma sombra nesse calor infernal por questões do aquecimento global

Eu, que na infância subi em tantas arvores, hoje relembro com certo pesar, pois essa nova geração de arvores está aprontando tanto

Sei lá, sem chance, fico na duvida se elas são realmente culpadas...

Foto de dianacardoso

destino que faz sofrer

Que raio de destino este que sofre e faz sofrer, que não nos deixa sentir o prazer de viver a vida, cheio de desilusões, e quando pensamos que nada pode piorar, há sempre mais uma desilusão.
Costuma-se dizer que depois da tempestade, e esta é das grandes, que aparece sempre uma luz ao fundo do túnel, como uma mão que nos ajuda a atravessar os problemas e os obstáculos mais difíceis da vida.
Embora pareça que a minha seja a mais difícil de todo o mundo, penso que pelo menos tenho um pouco de sorte que muitos não têm.
Tenho uma família, consigo andar, comer, falar, posso ter sucesso na escola e posso tornar o sonho do meu futuro realidade, tenho tudo para ser feliz, é o que muitos pensam.
Falta-me amar e ser amada, falta a confiança em mim mesma, falta a alegria de acordar e ver à minha volta um mundo fantástico, falta a energia de viver, fazes-me falta.
Tinha aqueles arrepios mas ao princípio não era nada de especial, depois agravou-se.
Nem me conseguia aproximar, eras diferente “especial” sabias disso perfeitamente mas não percebias o porquê, fiz de tudo para te responder ao porquê que parecia assustar-te e cada palavra com carinho que dizia-mos havia sempre um sorriso, admito, era feliz.
De uns tempos para cá, todos os sonhos que pensei em realizar acabaram, desapareceram quando tu desapareceste, e me deixaste.
O teu corpo continua a passear pelas ruas do meu olhar, mas a tua alma, essa foi-se.
De tanto desespero, cheguei a falar com o teu corpo, cara a cara mas sem a tua alma não é a mesma coisa, os teus olhos quase a soltarem uma lágrima de desespero, de infelicidade, de confusão, de incertezas.
Quando te disse o primeiro olá, a tua voz parecia quase obrigada a sair, não te queria obrigar a nada, só queria perceber o porque daquela física que havia entre nos quando tudo começou, os sorrisos, os risos, as incertezas, as confusões, os embaraços, tudo parecia fantástico.
Mas não sei o que aconteceu, que tudo desapareceu.
Só quero que voltes, fazias-me esquecer dos meus problemas e a desenvolver as minhas ideias, fazias-me sentir viva e útil para alguma coisa, a tua presença e a minha luz, sem luz vivo na escuridão e tenho medo disso, tenho medo de te perder para sempre, tenho medo que te percas pelo caminho e nunca mais consigas voltar, para um dia te poder responder que o de seres especial é porque eu contigo quero ficar, a razão de tudo é porque te amo.

Foto de Peter

Vagueando pelas ruas

Nas ruas vejo pessoas a sofrer
Muitas estão a morrer
Por quem passa são pontapeadas
Porque estão a margem são desprezadas

Em cima do papelão ficam a dormir
Quem passa limita-se a fingir
Envoltos num morbido cinismo
Lá vão passando com egoismo
Está um ser humano
A desaparecer neste mundo mundano

Basta um olhar
Para tudo mudar
Na compaixão está a esperança
De tempos de bonança
E para os que querem a verdade
É esta a realidade

É na compaixão pelo desprezado
Que consiste o nosso legado
Pois num mundo sem amor
So poderá reinar a tristeza e dor

Pedro Gomes

Foto de Gracivaldo

Meu amor

Declaro o meu amor por voce!
Eu dedicando as noites insones pensando em você,
Fico a caminhando lentamente pelas ruas e avenidas e calçadas,
Imaginando, e vendo seu lindo rosto em cada lugar que eu passo

Me Declaro aqui nestas pequenas linhas
para que todos possam ver, e sentirem
todo o meu amor que sinto por voce

Saiba que abaixo de Cristo você é a minha segunda luz
Pois Você tem aliviado o peso da minha cruz
Também tens sido o bálsamo pra minha dor
Por isso que estou a te amar com muito fervor

Publicamente te faço esta declaração de amor
Receba de coração oh minha amada e linda flor!...

Foto de Paulo Gondim

Senha

Senha
Paulo Gondim
19/02/2010

Segui por vias e ruas vazias
E em esquinas desertas
Busquei restos de um sonho
No frio da noite
Na minha solidão

Só o vento em rajada fria
Aumentava o tédio
E tornava maior
A necessidade
De tua companhia

Impossível não pensar em ti
Se tua lembrança me ronda
Dá voltas em órbitas
Vai e vem em mil voltas
E chego a pensar que estás assim
Aqui, bem pertinho de mim

E nos devaneios da mente
Sinto-te à luz de vela
Num romantismo intenso
Invento, finjo e penso
Com as piores intenções
Que a volúpia revela
Espero por ti e como senha
Ansiando que voltes
Deixo o pano por fora da janela

Foto de Evandro Machado Luciano

A Solução

Procurar em estradas vazias
A razão dos devaneios
É o mesmo que achar no veneno
O triste fim dos anseios

Mas espere!- na rua vejo a musa
De inéditos pensamentos
Sorrindo como se não soubesse
De todos os meus tormentos

Então se valha de sua vantagem
E cause-me ardor extremo
Mate-me com seu júbilo
E morrerei como um feliz enfermo

Mas se ainda navegar por esses mares
Onde se afogam as loucuras
Vou contra meus nobres princípios
Devaneando nas solitárias ruas

Foto de Lucíola

Reencontro

Era uma linda manhã de verão. O sol iluminava a paisagem, enquanto Celina caminhava lentamente pelas ruas da cidade em busca do seu destino.
A vida lhe reservara sempre grandes surpresas, pois Celina acostumara-se a esperar o oposto do que queria. Isto facilitava nas decepções e propiciava alegrias inesperadas. Resolveu então pensar que aquele era um dia comum, com pessoas comuns ao seu redor e que seus passos comumente lentos a levariam tão somente na direção do mar.
Chegou, finalmente. Seu destino estava ali traçado naquele calçadão. Em seu peito, a ânsia da incerteza atravessada no coração feito faca afiada que corta a carne ainda viva. Não podia mais recuar. Não tinha forças. Restava apenas esperar até que tudo terminasse. Queria apenas encontrar uma última chance de poder falar o que realmente sentia.
Pensou então em buscar as palavras que usaria para dizer tudo o que desejava tanto. Mas as palavras sumiram instantaneamente de sua cabeça. Como num passe de mágica, tudo ficou branco, por um momento, tudo parou.
Celina, então, simplesmente ouviu:
- Oi, bom dia!
Foi difícil acreditar naquela voz ao seu ouvido. Desejou por um momento o fracasso de uma longa espera sem esperança. Seria então esta uma grande surpresa, ou uma decepção? Não sabia explicar.
Seu coração bateu tão forte que teve medo que todos pudessem ouvir. Não conseguia se mover. Não sabia como. Como conseguiu chegar então até ali? Precisava criar coragem. E após uma longa pausa, enfim, respondeu:
- Bom dia.
Seus olhos de repente alcançaram a plenitude nos olhos dele. Naquele momento, as palavras já não eram mais necessárias. Tudo estava tão profundamente explicado que o mundo parou um instante para ver aquelas almas se tocarem silenciosamente, imaterialmente, irracionalmente, num momento pleno de amor.
- Pensei que você não viesse. - Disse ela com a voz trêmula, rompendo o grande silêncio e trazendo o mundo ao seu devido lugar.
- Eu disse que vinha. – Respondeu ele com certa impaciência.
Era estranho imaginar que aquele ser tão próximo, tão conhecido seu, de certa forma, em algum momento, denunciava-se tão estranho. Mas se o peso dos anos tinha a força de mudar tudo de lugar, como então poderia explicar aquela sensação de estar revivendo um passado tão distante? A circunstância permitia mesmo sensações ambíguas. O momento era tenso. O sentimento, intenso. O tempo seguramente não pudera remover ou mudar o amor contidamente existente nas almas daquelas duas pessoas.
Como nos tempos idos, os olhos dos dois falavam mais do que as palavras. Não se importaram sequer em identificar as marcas do tempo em seus rostos. Parecia que nada havia mudado - nada. Até mesmo as dúvidas e receios eram os mesmos de antes. Apenas a ansiedade dera lugar à serenidade daqueles que verdadeiramente se amam para além dos tempos e da própria existência terrestre.
- Eu não acredito que estamos aqui, agora. – Disse Celina, com um largo sorriso no rosto e um brilho nos olhos inconfundível.
- Por quê? – Perguntou ele, mesmo sentindo no peito a mesma emoção de quem racionalmente não consegue mensurar a plenitude de um momento tão raro, onde o sentimento é quem comanda cada palavra, cada gesto, cada pensamento.
- Porque imaginei que a nossa história havia terminado, mesmo que ainda inacabada, assim como uma criança que morre em tenra idade, de qualquer mal súbito, ou por qualquer fatalidade. Então, dessa criança, restam apenas as doces recordações e a lembrança do seu sofrimento, de sua dor e de seu triste fim.
Em seu coração, Celina temia ouvir duas palavras: sinto muito. Estas palavras quando ditas em certas ocasiões produziam conseqüências quase que letais para quem as ouvia. Ouvira uma só vez em sua vida, o suficiente para lhe trazer noites intermináveis de angústia, pelo peso de um amor fracassado.
O momento de êxtase agora dera lugar a uma inquietação, daquelas que trazem ardor à alma e a insatisfação antecipada de quem imagina agora tudo perdido, sem conserto mesmo.
- Você disse que me esperaria... E eu acreditei. Você não só não me esperou, mas também me esqueceu. Seu amor por mim foi tão sincero e tão verdadeiro como um feriado que cai no domingo. – Respondeu ele, visivelmente perturbado. Naquele momento, por um instante, arrependeu-se de estar ali entregando tudo o que de mais profundo carregara durante todos aqueles anos. Arrependeu-se. Aborrecido, achava-se um tolo. Não suportaria aquela situação por mais tempo.
Celina sentiu o mundo sobre suas costas, temia profundamente aquela reação. Desejava que tudo fosse mais fácil. Mas a inocência dos velhos tempos de juventude havia perecido. Agora não havia mais tempo. Tudo deveria ser esclarecido. Tudo. Não poderia hesitar nem um só minuto. Precisava sinceramente falar para ser compreendida e desejava mais do que tudo que ele soubesse que o seu amor, um feriado num dia de domingo, foi, era e sempre seria um domingo sem fim.
Então, ela retrucou:
- O domingo, o sétimo dia ou o primeiro dia da semana, é o dia do descanso. A semana vai passando e ele lá, inerte, parado. Ou ele espera por você ou você espera por ele. Feriado ou não feriado, de uma forma ou de outra, inevitavelmente ele está lá. Seja você feliz ou triste. Durante um passeio, ou uma viagem, numa festa ou no sofá da sua sala, é domingo. Eu sei, você sabe, todos sabem. É domingo. Às vezes temos sono, às vezes não. Às vezes queremos que a segunda-feira venha nos salvar, ou que o domingo seja o único dia da semana, se estamos cansados. Mas se eu estiver feliz é porque você não só está em mim, mas eu também estou com você verdadeiramente. É por isso que eu quero que você saiba, independentemente de tudo e de todos, eu te amo. E nada nesse mundo poderá mudar essa triste realidade que me corrói a alma e me faz viver sempre esperando a realização desse amor, que eu sei, não tem mais futuro, apenas passado. Não pense em como tudo aconteceu, pois não há racionalidade para as coisas do amor. Eu apenas amo e nem sei como. Eu amo tão simplesmente que até parece complicado. Meu amor por você está além de onde se pode ir. Vive e revive a cada dia que se passa, com maior intensidade. Eu sei disso porque quando encontro você é tudo tão inexplicavelmente mágico! O tempo parece não ter passado. O dia não parece dia, as pessoas parecem não estarem lá, a vida parece ganhar outra dimensão. A partir daqui, eu sei, tudo vai mudar. A magia será enfim explicada e então perderá o encantamento. Mas o amor, esse sentimento que carrego dentro de mim e que só eu sei o quanto é puro e verdadeiro, esse não mudará. Eu sim, não serei mais a mesma. Imagino que deixarei de sonhar com você, meu grande e eterno amor. Mas saiba, eu te amo, te amo, sinceramente...
Depois dessas palavras, não havia mais o que ser dito. Todas as dúvidas não podiam ali ser esclarecidas. O amor e sua verdadeira face envolveram de tal sorte aquele homem e aquela mulher, que eles, do magnetismo do momento, não puderam mais fugir. Arrebatadoramente, abraçaram-se, em corpo e alma. Beijaram-se e, na mais completa plenitude, enfim, compreenderam que não há explicação para o amor. Ama-se e fim.

Foto de Ayslan

Uma canção para você

Priscila... Ah Priscila como ti amo.
Queria cantar-te lindas canções de amor. Mas não sei tocar instrumento algum.
(perdoe-me.)
Quando escuto sua risada posso ate compor musicas...
Bom mas não sou um compositor, tão pouco um canto, e invento uma de poeta, será que consigo cantar para ti um lindo poema de amor...
Onde na letra sou um cara completamente apaixonado. Onde corro pelas ruas, salto, canto, e grito que te amo... Nossa assim percebo que não existe outra canção que fale tão bem do amor quanto a minha. Percebo que não existe ninguém no mundo que ame tanto quanto ti amo...
Sabe por que sempre que olho para ti quero dizer-te algo, mas não consigo fico paralisado, indefeso. Quero apenas ti beijar neste momento, logo sinto minhas pernas enfraquecerem...
Meu coração me diz constantemente que você é o sentido da minha vida. E eu quero manter-te nos meus braços junto de meu peito.
Eu sinto seu amor.
Estou em seus olhos.
Bom está é uma simples canção, não tão bonita, mas é sua talvez não faça tanto sucesso, mas não é isso que quero... Quero que goste. Você pode dizer para todo mundo que esta é a sua canção. Agora já feita percebo que falta-lhe algo, falta uma frase, falta um titulo, que se chama "Priscila"
A vida é tão maravilhosa enquanto você estiver comigo...
Sabe enquanto escrevia está canção percebi que talvez as notas musicais não se encaixem perfeitamente nas palavras. Percebi que sou mesmo um apaixonado sonhador em busca das palavras perfeitas que diga que você é minha canção de amor, que rege minha vida. Queria que soubesse que dizer eu te amo assim em palavras, não são apenas palavras. Meu coração teria que se parti em versos, letras e notas musicais só assim conseguirei um dia dizer tudo que preciso ti dizer. Espero apenas que me ames metade da metade que te amo que me segure em seus braços, e nunca me deixe viver sem ti.

Para: Priscila

Foto de Peter

Solidão

Entre as ruas da tristeza
Perdido no vale da incerteza
Vagueando num mar de dor
Sem o rumo do amor

Nada, apenas solidão
Aquilo que destroí o coração
A dor transformada em sentimento
Aniquila qualquer contentamento

A solidão que elouquece
Esta alma que nunca te esquece
O desespero do ser
Procurando um novo amanhecer
Entre as trevas e a luz
O teu sorriso é o que me seduz

Não sei o meu caminho
Sinto-me pequenininho
Sem qualquer defesa
Poi eras tu a minha fortaleza
É contigo que tenho ego
Sem a tua luz fico cego

Caío do precepicío
E tento recomeçar do inicío
Um retorno penoso
Num caminho doloroso
Tento-me reerguer
Mas nunca te vou esquecer

Pois em cada noite apareces
Como uma maldição
Como uma cruz de preces
Em tempos uma benção
Agora uma dor constante
Retratada neste pesadelo vacilante

Eu tento saír da escuridão
É ai que está a minha esperança
De uma ressureição
E novos tempos de bonança
Um até nunca que se sente
Que ainda corta meu coração
É aí que vou buscar a força latente
A restia que sobrou
Aquela que ainda me dá eomoção
Que em tempos meu mundo desmoronou

Foto de Wendel Camargo

À Noite

O céu sem estrelas; o chão ainda estava molhado pela água da chuva; o vento desarrumando os cabelos quase que de propósito. As ruas vazias; ninguém para cumprimentar, ninguém para se preocupar. No mesmo local onde o Sol traz a agitação, o estresse, a aceleração do tempo, a Lua recupera o que foi perdido, com sua calmaria e tranquilidade.
Esse dualismo permanente parece estar presente na vida dos homens desde que estes começaram a ter consciência de si mesmos: em várias sociedades, o dia foi visto como o local dos homens e a noite, dos que morreram. Talvez seja pelo sentimento de morbidez, meio sombrio a quem não consegue ver a pureza da luz da Lua.
A energia perdida durante o dia é recuperada a noite, mas só para os que sabem aprecia-la. Eu escreveria mais, mas já amanheceu e minha inspiração se foi.

*ouvindo: "At The Drive-in - Non-Zero Possibility"

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