Rosto

Foto de Mario de Almeida

Dormindo senti

Dormindo senti

Senti um beijo
Tocar meu corpo
Uma mão no meu rosto
Afagando meus cabelos
Com gosto

Senti uma boca
Tocando meus lábios
Pedindo um beijo
Senti você
Louca de desejos

Sentir um abraço
Tocar minha alma
Uma força,
Um cheiro
Que me acalma

Senti uma mão
Tocando meu coração
Pedindo carinho
Com grande paixão
Senti você
Sorrindo de ilusão

* Por Mario de Almeida
O poeta Castanhalense

Foto de SANDRO KRETUS

A valsa das rosas

Lembra quando dançávamos a luz do luar, meu amor?
E as rosas giravam, iluminadas, no jardim das petúnias
Ali nossos corpos rodeavam, deslizando ao som dos violinos
Que alçava-nos a urbe da luz, nos iluminado de azul

Dançávamos ao som do Danúbio, seguido por outra valsa
E mais uma, assim se fazia, sem pensar na hora, mas que hora?
Se não existia, era só nós dois
Dançando a luz da lua

Até nas noites frias, mas que frias?
Se o calor nos aquecia
Em cada dança, ali se fazia
Um passo de magia

E nos bailes de máscaras? Lembra?
Sempre um cavalheiro roubava-te dos meus braços
E mesmo distantes, nossos olhos
Estendiam-se na mesma vértice que nos unia

Éramos um do outro, meu amor
Que adorável companhia
Tê-la ao meu lado, assim
Todos os dias

Agora, uma púgil agonia
Em meu peito se afia
Ao lembrar-me destes momentos
Oh! Que tristeza! Em meu coração se alogia

Desde que partiu
Vivo esta tormenta
A dor me castiga, em infinita sentença
Porque meu amor, me deixaste?

Meu pensamento viaja, tentando encontrar
A substancia que esvaiu do teu corpo, ao postemar-se
Vejo teu sorriso em cada estrela, mas não consigo alcançar-te
Porque meu amor, me deixaste?

As vezes sou capaz de ver-te, dançando no véu da noite
Iluminada, me sorri, sorri, mas não diz nada
E ao alcançar-te em desespero, desapareces
Como nevoeiro,dispersando-se por inteiro

Oh! Espirito iluminado
Porque não me levas contigo?
Quero ficar ao teu lado
Dançando eternamente no luar encantado

Hoje mais um dia, sonho acordado
E ao olhar as petúnias mortas no jardim
Lembro-me de como éramos felizes
Também hoje, mais uma vez, venho trocar as rosas de teu jazigo

E ao sentir tua lápide fria em meus pés
Mais uma lágrima surgi em meu rosto sofrido
Digo-te, meu amor, como sempre digo
Hoje as petúnias estão mortas, mas as rosas girarão, iluminadas pelo teu sorriso.

( O jardim sombrio )

http://recantodasletras.uol.com.br/e-livros/1013646

Foto de SANDRO KRETUS

Julieta

Se eu estivesse neste momento em algum lugar do passado, contido nas linhas do tempo, te encontraria, e o que seria mais surpreendente e interessante, é que tu estarias iluminado o palco de um lindo teatro, decorado de poesia e arte, onde tu serias a Julieta de Shakespeare, bela e iluminada, onde o amor seria imortalizado pela tua interpretação única e sublime, e eu, um poeta apaixonado, estaria lá parado, admirado com tua perfeição, te desenharia em versos e prosas meu coração, e ao fechar as cortinas, após o beijo envenenado, correia para os teus braços, para sim comprovar que realmente tudo era encenado, e assim alucinado, te daria um beijo de amor.
Talvez te encontre, em algum lugar deste passado, que não sei por que razão invade meu pensamento, ao ver teu rosto suavemente rosado, e ler teu nome perfeitamente alinhado, senti um acréscimo de mim mesmo, como se abrisse uma janela, que a muito não se abria, quem é capaz de entender o sentimento? Quando nos habita aqui dentro, como um pássaro que esta prestes a voar, rasgando o céu da paixão, talvez um único olhar por todo este momento perpetuará, talvez um beijo em tuas mãos, um suspiro em teus cabelos, adorada Julieta, quem sabe o tempo venha se entregar a este encontro, então saberemos de fato, que não seriamos apenas dois no mesmo retrato, mas sim as mãos de Deus entrelaçadas, abrindo as portas deste lindo teatro.

( O príncipe de Tartária)

http://recantodasletras.uol.com.br/e-livros/1066234

Foto de Gih

Saudade

sinto saudade de você porque te amo
sinto sua falta...mil pessoas ao meu lado podem estar...que continuarem sozinha...desejando apenas uma companhia...você
todas as noites peco-me no vazio do coração...
choro assim então
ouço musicas...musicas que te lembram...
penso em você 24h por dia..posso estar onde estiver e fazendo qualquer coisa...
posso fingir um sorriso falso pra achem que nada esta errado...
por fora continuo intacta
mais por dentro...estou cheia de feridas...feridas que só tem uma cura..o doce dos teus beijos...
sinto como se algo aperta-se o coração e a alma...
como se falta-se algo
e falta
você...você de quem falo em meus poemas....
você...você que me enfeitiçou com seu jeito..
você...você que simplesmente...amo
o tempo parece que para...as horas demoram a passar...
batalho dentro de mim mesma
luto contra; a saudade, a dor, a tristeza, as magoas
faço o que posso pra agüentar o dia a dia com essa melancolia...
em certos dias chego a achar infusível...
mais só de ouvir sua voz..ver seu rosto...minha coragem volta..e minha altíssima levanta...
só sei que é você...
você que me encoraja
você que me escuta
você que me agüenta
você que me salva dessa tortura..todos os dias
você que me ama e que eu amo tanto...

Gih

Foto de syssy

Quando se diz Amor

.
.
.
.
Eu posso lutar contra os sentimentos
Que me chamam pra você, calar a
Minha voz todas as vezes que teu
Nome vier a ser um em mim.
.
.
Eu posso não ouvir meu coração
Quando diz que você é o único,
Apagar as tuas imagens em meio
As minhas passagens no teu olhar.
.
.
Eu posso aprender a como esquecer
Teu rosto mesmo esse sendo posto
Como tatuagem e talvez eterno
Fique marcado para as lembranças.
.
.
Sei que posso tenta, mesmo em meio
As minhas confusões e medos, dizer
Não as tuas lembraças, fechar todas as
Portas, te colocando no lado escuro e
Solitário em que me encotro agora.
.
.
Eu sei que posso, mais tem um lado
Ainda em mim que não se convenceu
Desse poder, ele cala e consente os
Sofres de minha alma, apenas por se
Dizer amor.
.
.
.

Foto de Teresa Cordioli

Adeus...

*
Adeus
*

No meu dicionário
A palavra adeus rabisquei
No computador, as deletei
Porque esta palavra
Fez jorrar pelo meu rosto
Todas as lágrimas
Algumas por alguém que se foi,
A procura de outro amor...
As outras?
Por aqueles que jamais voltarão...
Foram adeus... A Deus...
O que guardei de bom
De todos os Adeus
Foram e serão as saudades,
As boas lembranças ...
Essas não se apagarão,
Ninguém levará de minha vida
O amor que ficou.

Teresa Cordioli

...Lembrando as perdas, que foram muitas, Mãe, Pai, Marido, 4 irmãos, duas cunhadas, um cunhado, todos jovens....
Mesmo diante desta situação nunca me senti só, sinto saudades, muitas , mas muitas mesmo, sempre aparada pelo AMOR do Senhor Jesus...

Foto de Algeísa

Charlie Henrique Galvão

Querido amigo...
Não entendo o porquê perdi tanto tempo!
Por que não estive ao teu lado mais vezes?
Por que me fechei em meu mundo e não mais mantive contato contigo...
Talvez por ciúme... Pois você havia encontrado um alguém...
Encontras-te um amor diferente do que existia entre nós...
Nosso amor era puro... Cheio de encantos... Carinhos... Belas palavras... Sinceridade e amizade!
Um sentimento maior que tudo e todos!
Nosso amor foi maravilhoso...
Nossos dias e noites juntos eram perfeitos!
Éramos muito felizes!
Nossa amizade era leal!
E eu imaginava que seria para sempre...
Mas o destino foi traiçoeiro... E tirou você de mim de uma maneira tão dolorosa...
Por Deus... Não consigo acreditar!
Você ainda está comigo... Eu sinto... Sinto você ao meu lado!
Você foi a criatura mais perfeita deste mundo!
O amigo mais fiel... O mais carinhoso...
A pessoa que mais amei!
Para você tudo era perfeito, tudo era motivo para sorrir...
E que sorriso... O mais lindo sorriso!
Que saudade dos seus carinhos! Da sua voz dizendo que me amava... Chamando-me de amor...
Saudade dos momentos juntos... Das músicas cantadas ao som do violão que você tocava... Das trocas de olhares...
Entendíamos-nos apenas no olhar...
Hoje olho para o nada procurando seus olhos... Então as lágrimas correm em meu rosto e sua imagem não sai da minha mente!
Meu amigo... Sempre o amarei!
Você foi e sempre será o meu eterno companheiro!
Amigo doce e perfeito... Deus me abençoou com sua presença em minha vida!
Sinto sua falta... Há um vazio enorme dentro de mim aumentando a cada dia que passo sem você!
Amo-te hoje mais do que ontem... E amanhã mais que nunca!
Até o fim dos tempos...

Saudades!

Foto de Graciele Gessner

Lágrimas da Dor. (Graciele_Gessner)

Lágrimas da desmedida saudade,
Dor que se fez necessária.
Adeus inesperado me abalou sem piedade.
Lágrimas é o cenário atual da nossa história.

Lágrimas que escorrem pelo meu semblante,
Lavando o meu rosto pela tristeza vivida.
Amor desfeito em segundos;
Nostalgia dos momentos que vivemos.

Lágrimas necessárias do nosso amor,
Foi o nosso término imprevisto.
A sua ausência me causa o choro,
Despedida sem sentimento.

Lágrimas que consumiu a minha alegria,
Acabou com o meu coração indefeso.
A sua falta de sentimentalismo é a sua deficiência.
Nosso amor não tinha como resistir a tanto percalço.

08.06.2007

2007-2008 Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

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Nota: Publicado em 2007 aqui no poemas-de-amor:
http://www.poemas-de-amor.net/lagrimas_da_dor

Foto de Cecília Santos

FOTOGRAFEI

FOTOGRAFEI ...
.
.
.

Fotografei na memória.
Teu rosto, teu sorriso, você.
Mas esqueci que com o tempo.
A memória cansada vai se
apagando de vagar.
Deixando apenas resquícios.
Das imagens que gravei.
São somente flashes de saudades.
Que conservo na lembrança.

Fotografei nossa vida.
Nossos sonhos, nossas alegrias.
Colei no álbum da vida.
Que com o tempo empalideceu.
Deixando em meio a névoa.
As sombras do que restou.

Fotografei cada instante.
De alegria, de ternura e de amor.
Mas na escassez de memória.
Esqueci...
Não fotografei nós dois!

Direitos reservados*
Cecília-SP/02/2008*

Foto de Gideon

Abismo de Amor

De que é feito um homem, senão da esperança de ter uma grande mulher?
No entanto quando estamos diante de uma grande mulher sentimos-nos pequenos, dependentes.

Muitas mulheres passam, no dia-a-dia, por nós homens.
Diante de algumas delas postamo-nos como superiores, sabichões e até mesmo, às vezes, arrogantes.
Mas quando meio sem esperar nos deparamos com uma grande mulher tudo desmorona, tudo é posto aos pés.
Se falávamos bem e impostadamente agora falamos baixinho, rouco e gaguejantes.
Se tínhamos tantas "conquistas" e vitórias para nos gabar, agora achamo-nos vazios de palavras
e buscamos desesperadamente na memória fatos que possam impressioná-la e nada, nada surge de importante.
E aí, quando pior, desandamos em falar besteiras e baboseiras como verdadeiros idiotas diante de uma grande mulher...

Se sabíamos tantos galanteios e palavras de efeitos, agora não nos atrevemos em tentar pronunciar um elogio sequer.
Ele sai meio avexado e logo baixamos o nosso olhar para não ver a possível reação de desprezo no rosto dela... Enfim, sabemos claramente quando estamos diante de uma grande mulher.

Dias destes estive diante desta grande mulher.
Além de tudo o que escrevi acima tinha vontade de ficar olhando-a infinitamente, reparando em cada detalhe que forma o seu belíssimo rosto, semblante, corpo, mãos...
Ah, as mãos, estas ela me ofereceu como um presente que rápido e sabiamente agarrei-as, e pus-me a acariciá-las. Tentei desesperadamente armazenar na memória do amor cada sentido do contato que experimentei.

Depois das mãos veio o corpo procurando o carinho e o contato acolhedor impulsionado pelo bendito frio do teatro João Caetano.
Senti-me um rei, um super-homem, um feliz-homem, um sei-lá-o-que-homem, mas muita coisa de homem quando a tive em meu ombro algemada às minhas mãos agora sôfregas e impacientes... (sei que ela notou).
A cada frase da Fernanda Torres, que seria meramente uma pronúncia do monólogo frenético que se desenrolava na peça, transformava-se pelos meus dedos em afagos urgentes de carinhos sinceros, de prazer, de vida, de esperança...

O olhar da grande mulher é penetrante, mas paciente.
Entrecortado por um piscar em câmera lenta sem, contudo, desviar o foco do alvo, o pobre e pequeno homem, que tenta encolher-se, esconder-se de diante de tamanha grandeza.

Claro, ela talvez não perceba que seja grande, penetrante, impostadora, perturbadora...
Por outro lado não sou e nem me sinto pequenino e frágil, mas diante da grande mulher cá estou eu meio desequilibrado, trôpego e louco para ser sua vítima mais uma vez.
Vítima talvez do seu amor...

Aonde iria mergulhar? Penso. Será profundo este abismo de amor ou seria apenas um reflexo de uma imagem distorcida pela inflexão da imagem no abismo?

Vou apressar-me em arranjar um pára-quedas para me proteger e tentar pousar suave neste inevitável precipício da paixão, que talvez eu esteja prestes a cair.

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