Rosto

Foto de carlos alberto soares

INFÂNCIA

BRINQUEDOS JOGADOS DE TODOS OS LADOS,
CARRINHOS ESPALHADOS POR TODA A AREIA,
A VELHA BOLA NOS PÉS, FAZENDO EMBAIXADA, DRIBLANDO CERTEIRO,
OS PÉS DESCALÇOS NO SOLO.
NO OLHAR VÃO OS SONHOS, NO ROSTO O SORRISO,

LÁ SE VAI O MENINO DA VILA, NOVAMENTE BRINCAR,
ENCONTRAR SEUS AMIGOS E NO FUTURO SONHAR.

CORRENDO NOS CAMPOS DE FUTEBOL, SE VENDO VESTIDO À CAMISA
AMARELA, A MESMA ETERNA, NUMERO DEZ, VESTIDA POR PELÉ.
ENCANTANDO COM GOLS, ABRAÇANDO MULHERES.

LÁ SE VAI O MENINO, NOVAMENTE À SONHAR.

A BELA INFÂNCIA DAS RUAS POBRES DA VILA, AOS POUCOS SE VAI,
O MENINO MUDOU, FOI PARA UMA CASA ONDE A RUA É BEM LARGA, COISA DE POBRE, MAS PARA QUEM MARAVA NA VILA É SIMPLESMENTE O ESPLENDOR.

JÁ FEZ NOVOS AMIGOS E NOVOS SONHOS ENCONTROU, MAS ESTÁ DEIXANDO DE SER MENINO, A SUA INFÂNCIA AO LONGE SE VAI.

O MENINO ESTÁ CRESCENDO, JÁ NÃO TEM TANTA CERTEZA DE PODER MUDAR O MUNDO, NÃO CONSEGUIU SER GÊNIO DA BOLA, AGORA SEGUE O MESMO DESTINO DE MUITOS OUTROS MENINOS, QUE COMO ELE VÃO CRESCENDO.

AGORA ELE VAI CONHECER NOVOS HORIZONTES, QUE SÓ UM HOMEM PODE VER.

QUE DEUS Ó ABENÇÕE, NO DESTINO QUE SEGUIR, POIS; SUA INFÂNCIA FOI BEM LINDA.

EU ESPERO VER NO SEU FUTURO DE HOMEM, O MESMO RISO DE MENINO, QUE SEMPRE, HAVIA NO SEU ROSTO.

Foto de CarmenCecilia

P/EDU/MEU COLEGA VETERINÁRIO/CARMEN CECILIA

CarmenCecilia

Caro colega!

Muito comovente essa tua passagem com a Natalie e o Elvis...
São esses momentos que passamos que são gratificantes para nosso trabalho...
Trazer de volta a vida um animalzinho com riscos de vida...
Ver o sorriso de volta no rosto de uma criança...
Enfim isso transcende qualquer esforço e horas sem sono etc...

Hoje passei por uma experiencia similar...

Atendi uma cachorra viralata muito linda e que necessitava de uma cesariana seguida de uma ovariohisterectomia..., pois os fetos já estavam mortos e a muito necessitando de uma intervenção cirúrgica...

Enfim larguei tudo que estava fazendo em casa e lá fui dar o melhor de mim para Pretinha que já estava entrando em toxemia.

O quadro clínico era lastimável, e ela com teus olhos suplicantes parecia me dizer " Cuida de mim",...

Fiz uma epidural com lidocaina para diminuir a dose de anestesia geral... e assim evitar mais riscos...

Enfim depois de 2horas de uma cirurgia complicada pelo quadro clinico.
Pretinha parecia reagiar bem...Fiquei com ela até que ela retornasse e agora no inicio da noite tive noticias de que esta passando bem

Cada vez que casos como esse ocorrem é um grande bálsamo para mim...
Salvar uma vida...Que benção!

Não moro em um centro grande como tu e aqui na minha região de Bauru a Araçatuba é região endêmica de leishmaniose...e muitos animais vem a óbito por essa grave zoonose como deves saber..., seja pela doença ou pela legislação ultrapassada em vigor...

Também trabalho com laboratório de analises clínicas onde fiz extensão na Unesp em Jaboticabal, e sou formada na UEL em Londrina

Então como vejo os índices cada vez mais crescentes dessa doença..., bate o desânimo e fatos como o de hoje a tarde nos incentivam a continuar...

Também procuro um bálsamo na poesia...e em fazer vídeos pois tento esquecer assim a carnificina que se transformou nossa região...

Enfim obrigada por contar tua história o que me encorajou a contar a minha...

Espero que o pessoal aqui presente me perdoe também por minhas ausencias que estão ligadas a profissão e outras mazelas de ordem pessoal...

Beijos e muito prazer em te conhecer

Carmen Cecilia

PS: DEIXO AQUI PRA TI UM VÍDEO QUE FIZ SOBRE NOSSO GRANDE AMIGO O CÃO...

CHAMA-SE FIDELIDADE CANINA...ESPERO QUE GOSTE

FIDELIDADE CANINA!

Quando me levanto...
Já vem ao meu encontro..
Brinca comigo...Faz festa...
E me beija na testa!

E me diz: Bom Dia!

Vou para o trabalho
A rotina me embaralha
Venho para o almoço...
Lá vem ela em alvoroço..

E me diz: Boa Tarde!

Volto para o trampo..
Alguns contratempos
Mas agradeço o labor
Chego e é só amor...

E me diz; Boa noite!

Estou cansada...
O corpo suado..
Ela espera do meu lado
Pra irmos passear...

E me diz: Obrigada!

Vamos pra casa esbaforidas
De tanta corrida...
Tomamos um banho...
E jantamos. Ela ração eu lasanha

Vou para o quarto...
Ela se comporta
Mas não se contem...
E logo vem arranhar minha porta!

E me diz:
Fica comigo!

Vem sorrateira, brejeira...
À beira da cama ligeira!
Espera-me adormecer...
Vela meu sono pra outro dia amanhecer..

E dizer: Bom dia!!!!!!!!!!!!

Carmen Cecília

Foto de Manu Hawk

Dias de Moto (Conto)

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"Dias de Moto"

Mais um dia chegou ao fim, e mais uma vez você reclamou meu atraso da mesma forma, parado no meio do corredor da empresa, apontando para o relógio! Engraçado que essa cena se repetiu inúmeras vezes, mas você fazia das mais variadas formas, dependendo do seu humor, rs.

Dois anos se passaram, trabalhávamos no mesmo horário, morávamos no mesmo bairro, tirávamos folga juntos, saíamos com os mesmos amigos e éramos amigos, somente isso. Todos juravam que havia algo além da amizade, mas nunca houve nada, e até ríamos muito com isso! Só que comecei a imaginar, "e se fosse verdade?". Minhas amigas diziam não acreditar que eu pegava carona todo dia, na maioria das vezes de moto, colada naquele homem lindo, forte, super divertido e não rolava nada. A partir desse dia tudo começou a ficar diferente... Descemos com você reclamando, mas de forma divertida como sempre. Antes de subir na moto me senti estranha, encostar meu corpo no seu não seria mais a mesma coisa. Você me deu a mão para ajudar, comentou que estava gelada e me olhou perguntando se estava bem, "tudo bem", respondi. Sentei e não sabia mais nem como te segurar, você falou que ia andar e eu cairia se não segurasse, "acorda mulher!". Para não te abraçar, pela primeira vez apoiei uma das mãos na sua cintura e outra na sua perna, senti pela sua reação se ajeitando no banco, que você gostou.

Foram dias e dias assim, e cada vez mais me excitava ao subir na moto. Você também sentia o mesmo, não falávamos, mas nossos olhares antes de te dar a mão pra subir na moto dizia tudo. Não resisti e naquele dia quando sentei, abri bem as pernas grudando em você, segurei com as duas mãos bem firmes no seu peito e senti você respirar fundo. Ao começar a andar, segurou na minha perna e perguntou se queria beber algo na praia, respondi logo que sim. Estava uma noite linda...
Minhas mãos começaram a alisar seu peito, o cheiro do seu corpo me deixava cheia de tesão, o vento batendo no rosto, a velocidade, tudo excitava... Percorri seu corpo com as mãos e apoiei segurando nas suas pernas, que tentaram fechar como se puxassem minhas mãos para dentro, o que atendi no mesmo instante. Senti como você estava duro, excitado, tentando se concentrar na direção, e cada vez correndo mais e mais! Não havia lugar para bebida quando chegamos na praia, aliás, você nem parou perto de algum lugar que a tivesse, rs. Virou pra trás e começamos a nos beijar como loucos, quase caímos da moto. Descemos e nossos corpos se atracaram com uma fúria, roçando gostoso, você me beijava com tanto tesão, sugando minha língua, que chegava a doer. Arrancou minha blusa, me beijava e chupava meus seios tão gostoso, que esqueci onde estávamos, deixei que fizesse tudo que queria, era o que eu mais queria também! Era só eu e você, nus, nessa imensidão de areia, céu, estrelas e muito tesão...

O mar nos acordou, como se beijasse nossos pés... Despertamos de um sonho e corremos, corremos muito, era mais um dia de trabalho, rs.
No corredor cruzamos nossos olhares e minha amiga comentou:

- Duvido que você continue afirmando que não tem nada com ele!

(por Manu Hawk - 13/05/2004)

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Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]
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Foto de Miqueias Costa

Pesadelo nem sonho apenas a realidade

Pesadelo nem sonho, simplesmente a realidade

Estava em um quarto, o qual não era o meu. Um quarto privado de calor com uma pequena janela e uma porta em madeira. Tudo parecia branco... Verossímil aos sentidos de minha visão, pois a alvura da própria luz me impedia de ver o que realmente queria ver. Tão era sua brancura que, em muitos momentos, me confundia se estava deitado ou em pé. A cama e a decoração padrão, me levavam a lembrar algum lugar, o qual naquele momento se tornava novidade aos meus olhos. A luz, não sei de onde vinha, apenas a concebia e perceptivelmente ela me dizia... “Pesadelo nem sonho, simplesmente a realidade”. Ouvia, num entender confuso, quase mudo, calado, um sofrer sem dor, sem lágrima, um sentimento novo... Tudo se tornava novo sem nem saber o porquê de tudo.
Aos poucos a porta se abriu... Vultos passaram por ela sem que fossem identificados por meus olhos. É como se não enxergasse mais. Mas como? Não me lembrara de ter perdido a visão. Uma dor estranha, nunca sentida antes, tomou conta de meu corpo, o qual eu não sentia. Momentos em pé, sentado ou deitado... Confusão é a forma exata para se definir esse momento.
O que acontecia? E os vultos? Ah! Os vultos foram tomando forma, o frio do quarto desaparecia, e o branco generalizado foi tomando cores fortes, mas o que eu via me assustava, pois continuava sem nada entender.
Que cena estranha, que momento mais obscuro... Minha mente lutava contra si mesma para buscar o entendimento. Um entender, o qual estava longe de meus conhecimentos. Uma aula nova, com uma lição de vida única. Uma lição onde poucos entendem e muitos não terão a oportunidade de tê-la. Comecei a ter uma certa nostalgia, uma nostalgia regressivamente rápida, como se assistisse minha vida inteira num único milésimo de segundo...
E de repente... Pá! Um, estralo! É como se tivesse acordado, mas continuasse no mesmo lugar. Agora não via mais os vultos e sim pessoas. Onde era branco percebia as cores, e sentia que estava deitado em uma cama de hospital.
Depois de outro susto identifiquei as pessoas. Uma, suponho ser o médico e a outra minha noiva. Ela estava linda! Mas eu não conseguia falar-lhe. Eles conversavam e eu não escutava. Queria gritar – e até gritei por várias vezes – mas eles não me ouviam. Chorava, mais as lágrimas não caiam. Queria levantar mais não existiam os movimentos...
Loucura? Confusão? Lembrei o que ela – a luz – dissera momentos atrás... “Pesadelo nem sonho, apenas a realidade”.
Refleti... Tudo parecia passar tão rápido e ao mesmo tempo uma eternidade se passava aos meus olhos. Coração batia, podia ouvi-lo. Mas havia algo de errado, e era comigo, podia sentir, mas não conseguia desvendar...
O corpo não obedecia, a mente borbulhava como água em um bule preste a explodir. Quando os meus olhos avistaram lágrimas a cair do rosto de minha querida noiva. O médico nos deixou a sós, sem nada entender, ela se aproximou e começou a falar comigo. Raiva era o sentimento... Pois não conseguia ouvi-la. Não entendia... Chorava sem lágrimas e sem o entender ela continuara a falar comigo e isso me deprimia.
Talvez sabia, mas não queria acreditar. Talvez soubera, mas não queria me entregar. Talvez, fosse só talvez... Mas não era! Suas lágrimas caiam sem parar, quando carinhosamente passou sua tenra mão em meu rosto vagarosamente, quando percebi que na sala não havia nada mais além da cama, onde supostamente estava...
Acordei... Acordei no sentido simbólico e figurado da palavra em si, pois percebi nesse exato momento que não estava mais ali. Estava partindo... Caminhando para uma outra vida. Uma vida desconhecida, mas esperada por todos nós. Um mistério ronda a morte. Assim como infinitos contos perseguem a vida, a morte chega para todos, mas cada uma com seu significado.
Por que morrer nesse momento de fraqueza, sem nem ao menos lembrar o motivo de estar ali? Por quê? A vida é boa conosco e na maioria das vezes nem percebemos, só pensamos em reclamar, e muitos de nós ainda deseja o mal para o próximo, como se isso construísse um ser melhor do que o outro. Para querer ser o melhor basta simplesmente com toda a sinceridade, força, perseverança e fé, ter a humildade, compaixão e a simplicidade nas atitudes mais duras que a vida colocar em seu caminho. Prejudicar um semelhante é machucar seus infinitos sentimentos sem perceber, porque tudo se mistura como as substâncias percorrendo por nossas veias.

Acabara de entender as lágrimas a cair do rosto lindo de minha noiva. Rosto com sorriso tão simples e cativante, tão sincero, que quando brava, nervosa comigo, mesmo assim, seu sorriso era magnífico. Beleza natural, olhar sensacional. Sensualidade de mulher, olhar de criança. Bonança era admirável nos momentos infrenes.
E agora o que me dói não é a morte. Não é a minha partida desse mundo, para o desconhecido. É ver a pessoa que amo chorando e não poder dizer a ela a grandeza de meu amor. Tantos momentos juntos que teríamos, talvez esperei demais... Retornei! Enfim reminiscências de minha vida, talvez Ele permitiu-me tê-la. Lembrara agora que no início de nosso namoro, fiz uma promessa a ela, a qual nunca cumpri... Esse sentimento nesse momento torna-se dor. Uma dor que será minha alegria, minha despedida... Meu adeus à minha amada.
Uma certa vez, num parque, num banco de cimento, muito verde, eu segurei a mão dela e fiz com o meu dedo indicador um desenho imaginário de um coração. Como se tivesse desenhado no centro de sua mão fiz o coração e disse: “Sempre que eu fizer esse coração imaginário, saiba que é a prova de meu amor eterno por você”. Prometi sempre fazer esse desenho, mas depois daquele dia, sem saber o motivo, nunca mais o fiz. Errei? Coisa de momento? Besteira? Quem vai saber? O que sei é que me arrependo muito de não ter feito. De não ter dito a ela o quanto eu a amava. O quanto gostava dos seus beijos. O quanto a sua companhia era importante. E os seus abraços que confortavam o meu corpo, eu como um louco, um desentendido, talvez vendido pelo tempo acabei deixando passar vários e vários momentos sem nada dizer.
Num esforço inacreditável levantei vagarosamente minhas mãos. Ela assustada chorava. Eu tremia sem sentir o tremor. Como no banco de cimento, onde tudo começou, ali terminava o nosso amor. Fiz o coração imaginário em sua mão, ela gritava, eu não ouvia. Ela me pedia, mas não entendia. Num segundo eterno aquela minha atitude foi à última de minha vida. Meus olhos fecharam para o mundo... Eu a via, só que agora não mais em meu corpo... A parti desse momento pude ouvi-la gritando, chamando o médico, dizendo que eu havia partido.
Triste é olhar para você mesmo... Olhava para mim naquela cama fria de hospital. Observava a pessoa que tanto amei derramar lágrimas desesperadamente sobre meu corpo agora também gelado como o quarto. É triste, mas como tudo na vida tem o seu lado bom, agradeci a Deus pela última chance de dizer a ela o quanto eu a amei. E pude sentir que o meu recado foi dado. Tenho a certeza que ela lembrou... Pois quando desenhei o coração em sua mão, o meu parou e o dela disparou. Uma sincronia súbita que lacrou uma vida num só momento. Momento esse repleto de angústia e dor, o qual pôde ser transformando num segundo de alegria. Lembranças de um doce e belo amor, às vezes não tão valorizado no tempo em que deveria ser valorizado... Sempre! É o meu último dizer...
Não importa de qual tipo de amor possamos falar. Desde que possamos lembrar sempre do amor, de qual tipo for, lembrar e dizer é e sempre será importante. Então antes de se arrepender, antes de perder a última oportunidade... Diga! Não tenha medo, diga: “Eu te amo”. Diga, pois talvez não tenha a oportunidade que tive... Agradeço por ter tido, mas doeu demais e vou carregar essa dor para toda a eternidade, sem ao menos conseguir entender o motivo da vida ser assim, da vida nos ensinar certas coisas da forma mais dura que há... Com a dor da perda.

Foto de arletinha

Amanhã

O dia passa lentamente
tantas coisas a fazer,
tanto a dizer
mas tudo vai correndo
num relógio de pilhas fracas
apartir dessas horas
meu coração,
também bate compassado
bate com saudades,
lento e sonolento
como o dia
escuro e frio
uma vontade louca,
de deitar na minha cama
lembrar de voce
visualizar seu rosto,
tocar suas mãos
e ouvir siua voz
o tempo lento,
agora para .
vivendo as minhas recordações
uma alegria, vinda de voce
traz um sorriso
aos meus lábios
talvez voce não pense em mim
talvez suas lembranças sejam outras
ou quem sabe.
seja a distância...
não importa.
ainda sinto o gosto dos seus lábios,
ainda sinto o seu cheiro,
e sinto a força do seu olhar.
quase posso toca-lo
sentindo a sua presença
mas, aí eu acordo,
sabendo que ,
meu dia será mais feliz.

Foto de fina

SINTO TUA FALTA

Sinto tua falta
Saudades dos nossos momentos
Ando pelos lugares onde estivemos juntos
Procuro teu rosto entre as pessoas
Na esperança de poder te encontrar por um acaso
Mas não encontro
Fica um vazio , um nó no peito
Saudades de tanto sentimentos
Saudades de você
13/08/2008
fina

Foto de Joaninhavoa

ROSTO NU

*
Rosto nu
*

De tanto tempo usar véu
Agora ele teima em sair
Diz que é a coroa do céu
Digo: «É máscara para cair.».

Joaninhavoa
12 de Agosto de 2008

Foto de Teresa Cordioli

A mesma máscara que esconde meu rosto diz: Te amo...

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A mesma máscara que esconde meu rosto diz: Te amo...
Teresa Cordioli...
*

A mesma máscara que esconde meu rosto diz: Te amo...

Hoje quero tirar a máscara,
Beijar os teus lábios,
Abraçar teu corpo,
Matar tua saudade enfim...

Hoje ao tirar a minha máscara
Vou olhar em teus olhos e sorrir,
Confessar o meu amor,
Dizendo que não consigo mais
Viver sem ti...

Hoje, só hoje, quero-o todinho pra mim...

Foto de Manu Hawk

At The End Of Day (Conto)

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At The End Of Day

O que uma imagem combinada com uma música pode criar em nossa mente? Na minha, felizmente ou em muitos casos infelizmente, pode criar cenas, passo a passo, ter movimento, cheiro, gosto, e às vezes causar dor.

Agora, por exemplo, vejo sua foto, lindo, másculo, corpo perfeito, desejado. Imagem estática, mas começo a ouvir sua respiração, lenta, me aproximo, paro de frente pra você, minhas mãos se apóiam no seu peito, deslizam para suas costas subindo até a nuca, meus dedos entram pelos seus cabelos, seguram com vontade e te puxam. Um abraço perfeito, sinto seu coração disparar junto com o meu, nossas bocas se procuram, nuca, rosto, olhos, enfim juntas. Sinto o gosto de sua boca, línguas se exploram levemente, saliva deliciosa, aumentando o ritmo junto com a música, agora um beijo frenético, furioso, desesperado!
Solo seguido de mãos quentes, ansiosas, mexendo em minhas costas, trabalhando em sincronia, penetrando por todos os lados. Corpos suados se desejando, roçando, pulsando, implorando a exploração, invasão e exaustão do outro.
Acoplamento enfim, rasgado, suado, doce, agitado, incansável, exatamente como dois circuitos transferindo energia, olhos nos olhos, queimando chorando, depravadamente corroendo nossos corpos e almas.
Dueto musical, torpor, aninhamento de nossos corpos, sono enfim...

(por Manu Hawk - 16/08/2004)
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O título desse pequeno Conto é também o título da música que disse estar ouvindo ao criá-lo.
Música: At The End Of Day
Artist: Gary Hughes
Album: Once and Future King - Part 1 (2003)
Postado no You Tube por: Kalabazookah

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Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]

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Foto de Sonia Delsin

FICARAM...

FICARAM...

Ficaram guardadas nas minhas retinas...
Teu rosto lindo. Teu sorriso.
Tua boca pronta pra me beijar.
Ficaram guardados...
Teu jeito de andar.
Teu jeito de olhar.
Tua mão prontinha pra me acariciar.
Ficaram guardadas tantas palavras faladas...
Palavras caladas.
Ficaram tantas coisas entre nós dois... inacabadas.

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