Rosas

Foto de Sirlei Passolongo

Depois de você

Depois de você
Os dias jamais foram iguais
As canções de amor
Parecem feitas pra nós.

As rosas têm mais vida
O vento passou a ser brisa,
Suave como nossa paz...

Os romances
Contam nossa história.
Repleta de sensualidade
e paixão de quem se ama
e se adora...

Depois de você...
Até o brilho da Lua
De tão mágico, hipnotiza.
Os dias jamais foram iguais
O amor, enfim, se realiza.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Cecília Santos

ROSAS DA PAIXÃO

ROSAS DA PAIXÃO
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Rosas vermelhas.
Que simbolizam o amor.
Que acalenta os sonhos.
Que traduz tanto ardor.
Num coração sonhador.

Rosas vermelhas.
Tingidas com a cor do fogo e rubi.
Exalando no ar.
Suave perfume de amor.

Rosas vermelhas.
Entrelaçadas, com nós e
laços apertados.
Feito um buquê de puro amor.

Rosas vermelhas.
Que desperta nosso desejo, nosso prazer.
Rubra gota de sangue, caída do coração.
Pintando os nossos sonhos mais bonitos.
Se transformando em ardente paixão.
E na boca apaixonada e sensual.
Tem a cor do desejoso carmim.

Rosas vermelhas.
Que enfeitam e perfumam nossa cama.
Despertando o desejo incontido.
Acendendo a chama da paixão.

Rosas vermelhas.
Mistura de amor e satisfação.
Mistura de essência e calor.
Mistura de corpos apaixonados.
Mistura do mais puro amor.

Direitos reservados
Cecília-SP/06/2008*

Foto de Sirlei Passolongo

Se um Anjo lhe sussurrar

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Anjos sobrevoam
As casas
Espalham sorrisos
Enquanto
Movem as asas...

Entoam canções
Silenciosas...
E vez em quando
Descem à Terra
Pra colherem rosas

Donde fazem o néctar
Da felicidade...
E se neles crer
Irão te embriagar
Numa imensidão de paz
E amor...

E quando deles precisar,
Basta fechar os olhos
E os convidar
A cuidarem de sua vida...

Anjos existem
Por que você existe
E jamais te querem triste...

E se numa noite qualquer
Um anjo lhe sussurrar
Não se espante:
Tenho pedido a eles
Pra de ti cuidar.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

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Foto de Manu Hawk

Um Dia Qualquer... (Conto)

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Um Dia Qualquer...

Sábado/12h30min:
Acordei cansada, mais uma noite péssima, sem dormir tranqüila, insone. No banho, ainda meio lenta, apoiei as mãos na parede, cabeça baixa, deixando a água deslizar pelo corpo. De repente despertei, lembrei que dia era, sim, como poderia ter esquecido? Rapidamente acabei o banho, corri para o telefone, precisava conferir a mensagem na secretária.

13h30min:
Ao ouvir aquela voz confirmando o que queria, deixei meu corpo cair sobre a cama, sorri olhando para o teto. Sim, não errei, era hoje, finalmente nos encontraremos. Fechei os olhos, podia ouvir mais uma vez sua voz, agora ao meu ouvido sussurrando. Seu cheiro gostoso invadia o quarto, era assim que imaginava. Minhas mãos eram guiadas pelo desejo refletido no seu, tantas vezes suplicado, e sufocado. Meus seios intumescidos chegavam a doer, minha mão invadia, brincava e gozava deliciosamente, por você.

19h30min:
Adormeci viajando em você. Acordei assustada, achando que havia perdido a hora. Corri para o banho. Sais, rosas, tudo que tinha direito, um banho delicioso. Ainda tinha algumas horas, três longas e torturantes horas para te ver.

22h00:
O telefone toca. Ouvir sua voz dizendo que estava no aeroporto me acalmou, e deixou excitada ao mesmo tempo. Fui para o local onde havíamos combinado, estava uma noite linda, a praia seria perfeita.

22h25min:
O céu estava maravilhoso, aliás, tudo estava perfeito nessa noite. Sentia o vento gostoso vindo do mar. Caminhava inquieta, passos pequenos, virei, buscava você em cada olhar. Parei, tudo parou, aquelas cenas de filmes, onde somente quem desejamos vem caminhando. Sim, era você, lindo, sorriso gostoso, cabelos maravilhosos, vindo em minha direção.

22h29min:
Nos beijamos loucamente, não havia lugar para palavras. Sentir o gosto de você era tudo que queria naquele momento. Quantas vezes pensei em sentir sua boca, essa dança de línguas, saliva, tesão. Nossos corpos se atraíram igual ímã, como era gostoso sentir você assim, seus braços me envolvendo, suas mãos em minha nuca, cabelos. Uma vontade de matar todos os desejos em um segundo, como se um fosse atravessar o corpo do outro de tanto tesão.

23h00:
Jantar cancelado! Entramos em casa juntos, abraçados, olhos nos olhos, como numa dança os pés seguiam sem perder a direção. Não paramos de nos beijar, roupas caíam lentamente... Meus pés, mãos e corpo te guiavam para a cama. Agora sim, sorri olhando para o teto. Sua voz sussurrava gostoso ao meu ouvido, e seu cheiro gostoso realmente invadiu o quarto. Já vi essa cena, mas não fechei os olhos dessa vez. Quero seus olhos nos meus, sua boca na minha, enquanto, dessa vez, suas mãos é que brincam em meu corpo, me excitando cada vez mais.

Domingo/00h45min:
Fechei os olhos, de prazer e tesão. Sentir seu corpo gostoso, suado, deslizando, invadindo, penetrando foi mais delicioso que havia imaginado. Desejava cada centímetro desse corpo, dentro e fora de mim, incessantemente. Despi-me de pudores e me entreguei aos seus, meus, nossos desejos mais descabidos. Gozamos muito, em mãos, bocas, membros, alucinados e infinitamente!

08h05min:
Acordei cansada, extasiada. Apenas abri os olhos. Essa noite não houve espaço para insônia. Senti sua mão em minha perna, me aninhei em seu corpo, fechei os olhos e dormi novamente...

(por Manu Hawk - 27/06/2004)

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Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]
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Foto de Sirlei Passolongo

Pessoas são flores

Pessoas são flores

As rosas são majestosas
As margaridas são alegres
Violetas são atrevidas
Os crisântemos são imponentes
Os cravos têm um jeito todo inocente
Ah! As orquídeas são intrigantes
E os lírios já nascem radiantes...
Pessoas são como as flores...
Cada uma tem sua cor, sua imagem
Cada uma tem um sorriso diferente
Um jeito especial de olhar
Cada uma tem um toque de carinho...
Uma lição pra ensinar...
Um jeito próprio de ser
Mas em essência são feito as flores
Nasceram pra nossa vida perfumar.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

E vocês de poemas são flores especiais em meu jardim!

Beijos!

Foto de Rosendo

DEPOIS DE TER PERDIDO UM AMOR

DEPOIS DE TER PERDIDO UM AMOR

Rosas, Vejo-vos florir, neste acalanto,
do fino orvalho das manhas de inverno...
E vós, me vedes aqui, chorando e terno,
perdendo a noite amargurado em pranto...

Vós que estás florindo nesta hora,
molhadas pelo orvalho, delirando,
não sabeis que estou aqui chorando,
enquanto deleitai-vos à luz da aurora?

E as rosas me disseram, quase em coro:
-- Vê, amigo nosso, em nossas cores,
esse orvalho que vês, não é orvalho, é dor
que em nossas pétalas escorre como um choro..

E eu pedi: -- Porque choras, se o orvalho é doce?
E ouvi das rosas tristes uma promessa:
-- Cansadas, de te ver tão triste, moço
abrimo-nos aos ráios que começam.

Mas, veio o orvalho, em nós e em ti, o pranto.
Não julgues que este orvalho, que aqui escorre
em nós, nos é um doce acalanto.
Porque sem o teu amor, que em nós trancorre
o sol ardente queima e agente morre...
Nestas hastes, imprestaveis e sem proiveito.

Pois, uma rosa, amogo nosso, quando flore,
é para algum amor servir de enfeito.

E eu, pensando no amor que foi perdido,
já misturei o pranto do meu amor
ao pranto das rosas que me deram ouvidos.

ESTE POEMA É UMA HOMENAGEM
A UM MENDIGO POETA DAS RUAS DE ARARUAMA (R J)

Foto de SANDRO KRETUS

A valsa das rosas

Lembra quando dançávamos a luz do luar, meu amor?
E as rosas giravam, iluminadas, no jardim das petúnias
Ali nossos corpos rodeavam, deslizando ao som dos violinos
Que alçava-nos a urbe da luz, nos iluminado de azul

Dançávamos ao som do Danúbio, seguido por outra valsa
E mais uma, assim se fazia, sem pensar na hora, mas que hora?
Se não existia, era só nós dois
Dançando a luz da lua

Até nas noites frias, mas que frias?
Se o calor nos aquecia
Em cada dança, ali se fazia
Um passo de magia

E nos bailes de máscaras? Lembra?
Sempre um cavalheiro roubava-te dos meus braços
E mesmo distantes, nossos olhos
Estendiam-se na mesma vértice que nos unia

Éramos um do outro, meu amor
Que adorável companhia
Tê-la ao meu lado, assim
Todos os dias

Agora, uma púgil agonia
Em meu peito se afia
Ao lembrar-me destes momentos
Oh! Que tristeza! Em meu coração se alogia

Desde que partiu
Vivo esta tormenta
A dor me castiga, em infinita sentença
Porque meu amor, me deixaste?

Meu pensamento viaja, tentando encontrar
A substancia que esvaiu do teu corpo, ao postemar-se
Vejo teu sorriso em cada estrela, mas não consigo alcançar-te
Porque meu amor, me deixaste?

As vezes sou capaz de ver-te, dançando no véu da noite
Iluminada, me sorri, sorri, mas não diz nada
E ao alcançar-te em desespero, desapareces
Como nevoeiro,dispersando-se por inteiro

Oh! Espirito iluminado
Porque não me levas contigo?
Quero ficar ao teu lado
Dançando eternamente no luar encantado

Hoje mais um dia, sonho acordado
E ao olhar as petúnias mortas no jardim
Lembro-me de como éramos felizes
Também hoje, mais uma vez, venho trocar as rosas de teu jazigo

E ao sentir tua lápide fria em meus pés
Mais uma lágrima surgi em meu rosto sofrido
Digo-te, meu amor, como sempre digo
Hoje as petúnias estão mortas, mas as rosas girarão, iluminadas pelo teu sorriso.

( O jardim sombrio )

http://recantodasletras.uol.com.br/e-livros/1013646

Foto de lialins

O desejo de Any

O desejo de any

Ela deseja ser tomada por seu amor
Sonha com este dia que demora chegar.
Imagina tudo com perfeição.

Ela diz assim:

Em meu quarto estarei esperando por meu amado
Com minha cama cheia de pétalas de rosas vermelhas
Que é a cor da paixão
Pétalas brancas

Que significa minha pureza que deixo para traz
Velas estarão espalhadas por todo quarto todas as acesa.
Já posso imaginar, ele entrando.

Só com seus olhar já
Faz-me suspirar
Ele não diz nada, mas é como falasse tudo.
Que eu quero e desejo ouvir de sua boca,

Ah sua boca!

Seu lábio quando toca minha pele
Faz-me ter sentir sesações
Como uma brisa a me tocar por intera.

Só de imaginar meu corpo todo estreme se
Ele há me despir delicadamente peça por peça
Meu desejo almenta cada vez mais

Ele me toma apertando minha cintura
com suas mãos
sobe suas mãos até minhas costas
Logo me toma firme em seus braços

E me beija

Beijo este que não é doce, mas eu quero mais.
Mãos que não são delicadas, mas me enche de prazer.
Só com olhar já me faz deseja-lo cada vez mais
Anseio com o dia que deixarei de ser menina para ser mulher
Nos braços do meu amado

Lia lins
Eternamente
apaixonada

Foto de Gideon

O trem da Central

Vou-me embora nesse trem
Vou-me embora nessa sina
Vou prá casa na Vintém
Ver Menina, minha mina.
Cantando e assobiando
Um sambinha popular.
Vou dormindo, cochilando
Prá não ver tempo passar.
Vou sonhando com o mundo
Esperando prá mudar.
Vou fazer uma fezinha,
No cachorro apostar.

Lá vem vindo o camelô
Anunciando com ardor,
Agulha, linha, tem senhor!
Carretel e pregador.
Meu sapato já furou,
A Menina reclamou
Pediu um desentupidor
Pois a pia transbordou.

Psiu, Psiu! Ô camelô!
Vem na mão com abridor.
Tem dedal, tem sim Senhor.
Tem elástico e varal.
Que retira do avental
Vai girando o seu giral.
Quero um desentupidor, ô camelô,
Minha pia entornou.
Tenho só cinco mil réis,
Não me serve um abridor.
Tem biscoito, tem pastilha,
Mirabel e simpatia.
Agradeço a serventia
Do guri com anemia.

Vou-me embora nesse trem
No constante vai-e-vem
Cochilar um pouco mais
Sem pender para o rapaz.
Vou-me embora nesse trem
Que não chega na Vintém.
Amanhã de novo tem
Jornaleiro, pipoqueiro
Esmoleiro tem também.

Tem o primeiro vagão
Com pastor dando sermão.
Cozinheira cantadeira
Com a Bíblia na mão.
Tem irmão falando grosso
Ex-bandido agora moço.
Todos cantam uma canção
No meio da oração.

Vou chegando na Central
Cumprimento o Juvenal
Moleque trabalhador
Vendedor e lutador,
Anunciando o jornal.
Já dizia minha avó,
Quem não estuda até dá dó.
Vou prestar vestibular.
Este ano vou passar.
Medicina, nem pensar.
O patrão tem que ajudar.
Pode ser demagogia
Mas eu vou aproveitar.

Vou-me embora deste trem.
Oh, Menina, cá cheguei
Sem nenhum, nenhum vintém.
Camelô não ajudou
Só achei um abridor.
Mas trouxe algumas rosas,
Lá do Zé, o vendedor.
Toma Menina o meu favor,
É uma lembrança com amor.

Vou-me embora da Vintém
Desta vez não vou de trem
Vou de táxi amarelo
Prá Rocinha, bem além.
Vou pagar o armazém,
O padeiro, o verdureiro,
O sacolão e o floreiro.
Deu cachorro na cabeça,
O sermão me ajudou.
O bicheiro me pagou.
Prá Zona Sul agora vou.

Juvenal me balançou
Do sonho me resgatou
Levanta homem que chegou,
Vamos logo desse trem,
Já chegamos na Vintém!
Vou ver Menina, minha mina
Que seu beijo me fascina.
Cheiro de alho me alucina.
Amanhã é sexta-feira
Vou no forró da saideira
Com Menina lá na feira.

Vou-me embora desse trem
Só quando for para o além.

Foto de syssy

Meu Travesseiro Amigo

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Quando cai a noite mansa e silenciosa,
Os sonhos vão bordando-se em linhos,
De madrigais feitos em rosas de sedas
Delicadas. Feito por anjo?
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Meu travesseiro amigo...
Conto-te segredos, falo-te de mim abertamente,
Divides as atenções nas emoções de amigos,
De amigo que sabes ser, consolas com toda a
Delicadeza, as lágrimas caídas nas noites em
Que és meu refúgio solitário.
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Absorvendo as minhas fadigas no cansaço
Que me tira o ânimo, sem que me digas algo
Adormeço nos teus abraços de roseira
Bordada e vou sonhar no ninho de um
Doce amigo, meu travesseiro...
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