Rigor

Foto de onil

FAMÍLIA

(PASCOA ANO 2000)

GOSTEI DESTAS HORAS AQUI VIVIDAS
ENTRE ALMAS CONSOLADAS
QUE SE SENTIRAM UNIDAS
ENTRE TANTAS TÃO DESOLADAS

GOSTEI DESTA UNIÃO FRATERNA
QUE NOS MOSTROU HAVER ESPERANÇA
PORQUE NA CONVIVÊNCIA SE ALCANÇA
A AMIZADE QUE SEM AMOR NÃO SE GOVERNA

ISTO É O QUE EU CHAMO FAMÍLIA
MESMO SEM SANGUES MISTURADOS
MAS COM SENTIMENTOS FUNDADOS
DAMOS Á VIDA PURA ALEGRIA

NÃO QUIS DEIXAR SEM GRAVAR
O TEMPO QUE JUNTOS PASSAMOS
QUE VINDOS DE LONGE NOS ENCONTRAMOS
PARA MAIS A FAMÍLIA CIMENTAR

A MINHA CASA QUE É MEU LAR
É COMO O MEU CORAÇÃO
AS PORTAS ABERTAS DE PAR EM PAR
A TODOS FRANQUEIO SEM DISTINÇÃO

ESTE DIA QUE HOJE FINDA
MOSTRA QUE O MUNDO É PERFEITO
POIS QUANDO EM CADA UM HÁ RESPEITO
PELO OUTRO A VIDA É LINDA

ASSIM FICARÁ COMO HISTÓRIA
ESTA NOSSA VIVÊNCIA PASSADA
A AMIZADE É TODA A GLÓRIA
QUE DO MUNDO LEVAMOS MAIS NADA

HOJE 23 DE ABRIL DE DOIS MIL
NÃO MAIS ESQUECEREI O PRAZER
QUE FOI EM FAMÍLIA CONVIVER
NESTA FESTA DE ÉPOCA PRIMAVERIL

ESCRITO E GUARDADO A RIGOR
NA POESIA QUE ME DESPERTA
TODO O SENTIMENTO DE AMOR
QUE HÁ NA MINHA ALMA DE POETA

É ELE (O AMOR) QUE ME FAZ ANIMAR
PORQUE SEI QUE SEMPRE EXISTE
NO FUNDO DE UMA ALMA TRISTE
UM POUCO DE AMOR PARA DAR

FELIZ POIS FOI ESTE DIA
POR EU PODER PARTILHAR
TODA A IMENSA ALEGRIA
DESTA FAMÍLIA JUNTAR

O MEU CORAÇÃO SE ALEGROU
PORQUE O AMOR ALEGRIA NOS TRÁS
FOI ELE QUE AQUI NOS JUNTOU
É ELE QUE CONSERVA A FAMÍLIA NA PAZ

23.04.00
ONIL

Foto de MAGNO RIBEIRO

SINOPSE

De equívoco em equívoco,
Distanciei-me do Teu habitat.
Ignorei tudo que já havias planejado,
E sem pestanejar me senti absoluto.
Aventurei-me por traçar sozinho outro plano;
Idealizei, projetei, executei, fracassei.

De fracasso em fracasso,
Abismos atraíam outros tantos.
Se as manhãs eram dedicadas aos sonhos,
As noites embalavam pesadelos.
Excedi-me em excesso,
Enfureci-te descomedidamente.

A fúria do Teu amor,
Causou-me espasmos em toda musculatura.
Meus ossos como que esmagados,
Deixaram expostas as fraturas das minhas transgressões.
Mesmo depois do Teu socorro,
Ainda sinto dores, enxergo cicatrizes.

Em vestígios de estrago
Enternecido aceitastes minha contrição.
Abrandastes o rigor do castigo,
Premiado fui com o Teu perdão.
Por toda expressão de Tua grandeza,
Me rendo, me prostro, Te exalto, Te adoro.

Por Magno Ribeiro em 17/4/2009 às 00h:50m

Foto de pttuii

Interior III

Parece já ser tarde. O olhar que insiste em traçar a bissectriz a uma calvície nascida pelo rigor da meia-idade, despoletou uma reacção impossível de ser travada. A única funcionária responsável pelo atendimento na repartição da segurança social encerra o serviço cinco minutos antes da hora prevista.A jovem que tilinta um piercing no nariz está a ter uma crise de choro, gritando a plenos pulmões que irá ser censurada pela mãe se não entregar a declaração de imposto, e quiçá impedida de ir à festa da espuma prevista para o fim de semana que bate à porta.O paciente do único psiquiatra da freguesia tenta encontrar uma explicação para o momentâneo desenrolar de eventos, mas ao que parece não está a conseguir.

A ruborescência tomou conta de uma face assustada, e que luta por escapar de uma realidade asfixiante.Uma idosa, vagarosamente amparada por um par de muletas ferrujentas, pede ajuda para se sentar porque está a ser assoberbada por uma crise de artrite reumatóide. Cai antes de o conseguir, parece ter fracturado a anca, e é necessária a presença urgente de técnicos de emergência médica.

Uma mãe jovem tenta, sem sucesso, fazer parar uma avalanche de lamentos de um menino em idade de pré-primária, que insiste querer lanchar um pastel de nata com um sumo de laranja.João está encostado à parede. Percebeu que está num daqueles momentos cinematográficos. Cresceu consolado por uma realidade alternativa, que ainda hoje define os momentos épicos da sua vida. De repente, e vindo do nada, apareceu ali naquele cubículo o Tuco Ramirez, de ‘O Bom, o Mau, e o Vilão’.
João está com as mãos amarradas atrás das costas, empoleirado num crucifixo de madeira carunchosa, e com o nó de força enrolado no pescoço. O careca será um Clint ‘Blondie’ Eastwood de circunstância, moldado por uma raiva que João parece não entender. O careca mexe no bolso do casaco nervosamente, e deixa transparecer um vulto com uma forma cónica.Já chove, e entram os técnicos de emergência médica.
A barata que, lutava amargamente por escapar aos passos do bulício, conseguiu chegar sã e salva a uma cadeira, contígua ao assento onde o careca desfia a sua raiva. Lentamente rasteja um caminho que parece a via sacra, e está já a poucos centímetros da mão direita do careca. Um gesto brusco fá-la tombar, e cair no frio dos mosaicos azuis. É esmagada, inadvertidamente, pelo pé esquerdo de um dos técnicos de emergência médica que socorrem a senhora das muletas. A fractura confirma-se, assim como o desfiar de rosários de uma alma que afirma esperar a visita de uma ‘senhora de negro’, com quem afirma já ter tomado chá por diversas vezes. (continua)

Foto de pttuii

Espelho

Já que curiosamente sou o que menos tu esperas encontrar onde nunca exististe. Desfolhei-me em coisas que sobreviveram ao rigor dos desvanecimentos de ti. Passaram quantos dias desde que a sombra sumiu? Aprendi entretanto a não ficar só, porque a vida rompida és tu, sem nunca sequer teres pedido licença aos frutos existenciais da vida desmultiplicada. Quando digo fica, ficas. Quando não digo vai, tu ficas à mesma.

Foto de Cretchu

MULHER E PODER FEMININO


Enquanto os municípios brasileiros se aproximam do grande dia de circo, digo, eleições, quero dizer que já basta tanta estupidez e brutalidade por parte das autoridades tolas que vêm governando este povo amesquinhado do qual faço parte. A única saída para esta situação inglória é o triunfo do poder feminino, ou seja, a vitória da mulher que, se já governa o Universo através de sua Divindade, deverá governar também os destinos humanos.
Não quero dizer com isto que devamos eleger apenas mulheres, pois isto seria o outro lado da discriminação. O importante é o triunfo do poder feminino, mesmo que ele se manifeste em pessoas do sexo masculino. Este poder é aquele que torna a mulher especial, ou seja, seu sabor doce, porém forte; sua brandura aliada ao rigor; seu desejo misturado com sua vontade; seu amor com seu domínio. Estas dicotomias que tornam a mulher fonte e despenseira do prazer, objeto de todas as homenagens, são as mesmas dicotomias que existem entre o Céu e o Inferno, entre o Céu e a Terra, entre Você e Eu.
Na Índia existe uma planta com um aroma muito feminino: o sândalo. Esta planta é cortada para se fazer perfume, mas seu cheiro impregna o instrumento que a corta ao meio. Temos que ser igual ao sândalo. Temos que perfumar o machado que nos fere. Este é o poder feminino que deverá triunfar sobre a estupidez e a brutalidade que amesquinha.

Foto de Carmen Lúcia

Boa Noite, Tristeza!

Boa noite, Tristeza!
Tens a chave da casa...
Entra! Tu a conheces tão bem!
E sabes da saudade que me arrasa...
Cada canto, cada espaço, cada pedaço
tem tua marca...E a dele também!

És personagem de nossa história,
apesar de chegares no fim...
Senta-te comigo à mesa,
falaremos do amor que ainda ficou,
saborearemos o prato da dor que restou
regado à bebida de tua tristeza...
Tudo à rigor, sem esquecer a cereja,
tão amarga quanto à amargura que me marcou.
Dá-me tua mão! Dancemos aquela canção...
A mesma que nunca parou!
Se o sorriso surgir em meus lábios
e a alegria resplandecer o meu rosto,
não te vás! Ainda há o mesmo desgosto...
São instantes de lembranças adormecidas
que teimam em acordar!
Fica, por favor!
Sem ti não posso chorar!

_Carmen Lúcia_

Foto de Rosita

M U L H E R

Mulher, berço da vida
Onde reside o amor
Pelos filhos és tão querida
E por eles luta com rigor

Mulher, tu és uma fortaleza
Capaz de atos de bravura
Tens em ti toda beleza
Revelada em gestos de grandeza

Mulher, entrega-te ao ser amado
Sem mais nada desejar
Cobri-lhe de amor e carinho
E só nele consegue pensar.

Mulher, vibras de amor e emoção
Outras vezes briga e nega teu perdão
E logo em seguida ofereces sorrindo,
Embrulhado em sorrisos, teu coração.

Mulher, assim fostes criada
Para ser amiga e companheira
Por muitos poetas imaginada
Como flor em bela jardineira.

Rosinha Barroso
06/03/2008

Foto de Ana Botelho

SABES ( um belo presente do meu amigo poeta Carlos Morais)

SABES
( Presente de um amigo, excelente poeta. Grata, amado!)

"Sabes.. Eu gosto muito de ti e poucas vezes
O tenho dito por palavras e agora
Apetece-me dizer-to
E assenhorear-me do teu corpo
Saboreando a tua alma e ao celebrar
Esse sentimento que me percorre,
Sinto que o universo conspira e agradece
Celebrando na magia dum ritual de amor.
Porque é simples e belo o que sinto por
Ti e a paz que ao escrever-te celebro lembram
Esferas de luz e poesias
Amores e nostalgias,
Expressões de afecto e maresias.
Em rigor e em verdade posso dizer que te amo
Com singeleza pureza e integridade e acrescentar
Beleza á nossa vivência fraterna amada e sublime.
Mesmo que beijos e afagos carícias e prazeres
Permaneçam adormecidos e calados o coração
Não esquece o sabor de puras pétalas de rosa
E cravos vermelhos de paixão.
Em rigor de alma to digo e algo de mim
Te venera como outra parte de expressão
e crê que se tingem de todas
As cores e de todos os universos as sílabas
Deste néctar alado e sempre chegado.
Com amor e pureza e tudo o mais..."

Foto de Paulo Marcelo Braga

REFLEXÕES CIVILIZADAS

"Quando acabar o maluco sou eu...”.
(Raul Seixas).

A tua piscina está cheia de ratos.
Tuas idéias não correspondem aos fatos.
(Cazuza).

“Ratos, entrem nos sapatos
dos cidadãos civilizados...”.
(Ultraje a Rigor).

Há quem confunda civilidade
com covardia e se afoga
no mar da profunda falsidade,
da hipocrisia que advoga...

Para que o bom valor não seja invertido,
é necessário dizer uma verdade
bem na cara de todo e qualquer fingido
e sectário ser “civilizado” covarde..."

"

Tem criatura se consumindo
em uma falsidade sectária
de quem procura ir indeferindo
a veracidade comunitária.

A convivência social democrática
permite opiniões divergentes.
Toda maledicência usual enfática
insiste nas ações repelentes.

É recomendável aguardar
algum momento mais correto
e viável para desmascarar
o fingimento atrás do dialeto.

Convivência civilizada é expor os fatos,
com uma verdade irrefutável,
fazer advertência e descompor boatos
de uma falsidade intolerável.

Alguns “civilizados” sussurram
umas frases ofensivas e covardes.
Esses tais descarados cultuam
as bases nocivas das inverdades.

Quem fala com sinceridade
só merece o afeto de um louvor social,
pois sempre cala a falsidade
que floresce no dialeto difamador oficial.

É muito importante ressaltar:
quem tem a postura verídica
segue adiante, sem se queimar
em nenhuma falcatrua crítica...

Convém desenvolver
a atuante cautela guerreira
para nem esmorecer
diante duma balela boateira...

Uma atuação considerada vitoriosa
contra uma peleja maledicente
é a declamação inspirada, sem prosa,
de quem verseja francamente...

Paulo Marcelo Braga
Belém, 20/12/2007
(09 horas).
Foto de Carmen Lúcia

Boa noite, Tristeza !

Boa noite, Tristeza!
Tens a chave da casa...
Entra! Tu a conheces tão bem!
E sabes da saudade que me arrasa...
Cada canto, cada espaço, cada pedaço
Tem tua marca...E a dele também!
És personagem de nossa história,
Apesar de chegares no fim...
Senta-te comigo à mesa,
Falaremos do amor que ainda ficou,
Saborearemos o prato da dor que restou
Regado à bebida de tua tristeza...
Tudo à rigor, sem esquecer a cereja,
Tão amarga quanto à amargura que me marcou.
Dá-me tua mão! Dancemos aquela canção...
A mesma que nunca parou!
Se o sorriso surgir em meus lábios
E a alegria resplandecer o meu rosto,
Não te vás! Ainda há o mesmo desgosto...
São instantes de lembranças adormecidas
Que teimam em acordar!
Fica, por favor!
Sem ti não posso chorar!

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