Remorsos

Foto de DeusaII

A Esperança

Sonhos atordoados
Numa noite de verão
Sentimentos confusos
Olhares apaixonados
Inebriados por uma paixão avassaladora.
Sentidos perdidos,
Entorpecidos pelos dias que passam.
Amores desfeitos, refeitos,
Perdidos no horizonte da vida.
Passa o tempo, passam os amores, passam os ódios.
Transformam-se mundos, pessoas, sentimentos.
E no entanto, permanece sempre a esperança.
Esse sentimento que faz mover barreiras,
Que dá paz aos apaixonados,
Liberta tormentas,
Constrói paraísos,
ora destruídos pelas ondas de remorsos.
Permanece sempre a esperança,
Esse sentimento que tudo constrói,
Tudo transforma.
Amores passam,
Desamores morrem e no entanto,
A ordem do mundo permanece sempre a mesma!

Foto de killas

NESTE VERÃO

Nas manhãs calmas de Verão,
Custa-me sempre a respirar,
Pobre do meu pequeno coração,
Que já não tem a quem amar.

Neste Verão ando sozinho,
Ando quase sempre a pensar,
Procuro meu eterno caminho,
E um novo objectivo encontrar.

Atrás um ciclo se fechou,
Agora um novo se vai abrir,
Afinal o que passou, passou,
Só quero nesta vida não sentir.

Vou viver a vida da liberdade,
Tentar sempre evitar o sofrimento,
Acho que finalmente cheguei a puberdade,
Este será o meu novo e grande momento.

Viver a vida como os passarinhos,
Que o seu grande viver,
É ir construindo os seus ninhos,
Até a vida os ver perder.

Devemos sempre viver sem amor,
Para conseguir nunca mais sofrer,
Pois não conheço maior dor,
Que aquela que não conseguimos vencer.

A partir de agora não vou dar,
Mais do que a palma da minha mão,
Tenho de conseguir erradicar,
Todos os sentimentos do coração.

Perdi grande parte dos meus dias,
A tentar mostrar o meu amor,
Perdi muitas e boas horas seguidas,
A tentar enviar-te o meu calor.

Não pensem que não é uma ilusão.
Isto de querer dois mundos juntar,
Não passa de uma triste sensação,
De um sentido à vida querer encontrar.

Todos sentimos esta grande paixão,
Que nos priva sempre da liberdade,
Deixa de se poder dizer que não,
Passa a haver mais de uma verdade.

Passar a vida pelo passado,
Pensando que devíamos mudar,
Andar e estar enclausurado,
Na prisão de a vida ver passar.

Pensar no mundo dos anjos,
Não querendo a verdade enxergar,
Viver apenas por curtos momentos,
Até esta inócua vida nos levar.

O tempo imenso que eu perdi,
À procura de um grande sentido,
Mas no fim o mundo eu entendi,
O que ele não quer é ser querido.

A vida é uma eterna luta,
Connosco temos de batalhar,
Para não entrar na grande gruta,
A qual nos pode para sempre matar.

Viver e morrer sempre sozinho,
Mas a vida sem remorsos passar,
Viver o seu longo caminho,
E esperar a morte a chegar.

Quem um dia quiser a felicidade,
Assim terá de tentar viver,
Não perder a eterna mocidade,
A tentar o amor receber.

Foto de Graciele Gessner

Apenas Uma Palavra Ausente. (Graciele_Gessner)

O que seria pai?
Palavra desconhecia no meu vocabulário.
Qual o seu significado?
Enfim, mês de agosto chegou...

Está se aproximando o dia deles
Existem os presentes na educação, na criação...
Alguns completamente ausentes,
Outros não imaginam a maravilha de ser pai.

Vou além de minha inspiração.
Tenho um pai desconhecido nos meus registros;
Tive sim, Deus me abençoando na minha trajetória.
Aprendi muito com os erros de minha mãe...

Já o procurei, mas não fui bem recebida;
Fui rejeitada novamente.
É uma história complicada,
Não entendo, devo ser um monstro...

Hoje, apesar de saber da minha história
Não tenho remorsos da minha mãe,
Independente de seu passado sombrio.
Apenas a tristeza da ausência paterna na minha vida.

13.08.2006

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Dirceu Marcelino

FONTE DE PAIXÃO E DESEJO - DUETO ( Ainda não resolvido, pois é feito por "machos tche..." )

*
* Homenagem ao amigo Jorge Oliveira
*

"PURO DESEJO

Ninguém fica indiferente a um olhar intenso
Ao desejo consumido nos subúrbios da paixão
Às rosas negras que prostituem os sentidos,
Às arrepiantes metamorfoses fecundas do corpo
Às mutantes vibrações dos lábios, seios e púbis
À forma fálica emergindo da concupiscência encoberta
À luxúria da carne que não domina a ardência febril
Ao ofuscar de um aperto lascivo de sensualidade
Aos remorsos da secreta respiração ofegante
Aos sussurros e gritos de um ser em estado ávido
Ao veneno de saliva deixado pela carícia da língua...
Ninguém pode amar o que o coração desmente,
Tudo o que vem e acontece na razão é só puro desejo". (© Jorge Oliveira)

**********************************************************

FONTE DA PAIXÃO E DO DESEJO

A cada dia que passa, acredito amigo,
Ser os olhos o espelho da alma, neste sentido.
Já aconteceu isso comigo e agora consigo,
Embora, muitas vezes passe despercebido.

A paixão é um sentimento que fica retido
No nosso inconsciente – ID – Quando preciso,
Aflora-se em rompantes de nossa libido.
Misturado até aos complexos, tipo Narcísico.

Daí a importância do ser esclarecido,
Daqueles que como eu que agora te sigo
Distinguir conscientemente o sucedido

E com razão diferenciar todo o sobredito,
Reconhecendo no teu EGO a paixão e redigo,
O amor é algo mais sublime. Tenho dito! ( Dirceu Marcelino )

Foto de Mentiroso Compulsivo

PURO DESEJO

.
.
.

Ninguém fica indiferente a um olhar intenso
Ao desejo consumido nos subúrbios da paixão
Às rosas negras que prostituem os sentidos,
Às arrepiantes metamorfoses fecundas do corpo
Às mutantes vibrações dos lábios, seios e púbis
À forma fálica emergindo da concupiscência encoberta
À luxúria da carne que não domina a ardência febril
Ao ofuscar de um aperto lascivo de sensualidade
Aos remorsos da secreta respiração ofegante
Aos sussurros e gritos de um ser em estado ávido
Ao veneno de saliva deixado pela carícia da língua...
Ninguém pode amar o que o coração desmente,
Tudo o que vem e acontece na razão é só puro desejo.

© Jorge Oliveira

Foto de Boemio

Carta de amor

Eu te amo, sem saber quando, como ou por que, te amo como se ama a uma rosa que nasce em meio às pedras e tempestade, te amo como se ama o sol depois das longas noites de inverno, como se ama frio em noites onde o sangue ferve, como se ama a exatidão, o perfeito.
Eu te amo, sem saber quando, como ou por que,te amo como se ama o orvalho que repousa suave em cada folha, te amo como se ama o fim de um sacrifício, como se ama o começo de uma aventura, te amo como se ama a cura da doença, Como se ama e tem fé na crença.
Eu te amo, sem saber quando, como ou por que, como se ama a resposta da duvida que afligia, como se ama a duvida do aprender, como se ama o que é justo, assim eu te amo com toda a força do meu ser, te amo até com o que eu não posso entender, te amo antes mesmo de saber.
Eu te amo sem saber quando, como ou por que, te amo sem barreira de tempo e de espaço, te amo infinitamente, como uma gota de água que corre livre o oceano, como um grão de areia ama a liberdade de ser levado pelo vento, te amo sem preconceito, com o peito aberto a todo o momento.
Eu te amo sem saber quando, como ou por que, como se ama o silencio antes de dormir, como se ama o café ao acordar e o abraço ao sair de casa, como se ama o que é bom e se repete, como se ama a musica, o dom, a plenitude, os interesses bons, como se ama os sons.
Eu te amo sem saber quando, como ou por que, te amo assim sem fronteiras, sem guerras, te amo simplesmente por amor, sem duvidas, sem remorsos, te amo com a certeza que tem aquele que luta a boa luta, te amo sem precisar razão, ideologia ou pensamento, te amo por sentimento.
Eu te amo sem saber quando, como ou por que, como se ama até o suor de algo conquistado com dificuldade, como se ama o sucesso de algo valoroso, como se ama a verdade, como se ama a lagrima que fortalece, como se ama a felicidade, como se ama a realidade.
Eu te amo sem saber quando, como ou por que, não por que é lógico, coexistente ou conveniente, te amo por que meu coração se alegra com sua presença, te amo sem mistura, com um sentimento totalmente puro, te amo de amor livre e forte, te amo como um barco ama o porto seguro.
Eu te amo sem saber quando, como ou por que, como se ama o badalar dos sinos que anunciam o natal, como se ama as estações do ano, te amo sem projeções, leviandades, te amo de verso, de poesia, te amo até com meu mais ínfimo poema, cada palavra que digo te ama.
Eu te amo sem saber quando, como ou por que, por que a dor que sinto não é nada comparada a todo o meu amor, te amo sem malicia, te amo com espontaneidade, te amo como um floricultor ama o seu jardim, te amo como não amo mais ninguém, te amo com tudo que há em mim.
Eu te amo sem saber quando, como ou por que, sem pretensões, sem devaneios, te amo sabendo que este amor é o que faz a minha vida completa, por que eu sem o seu amor sou como um verso sem rima, como peixe no aquário, como um pássaro que canta tristonho em uma gaiola.
Eu te amo sem saber quando, como ou por que, e sem o seu amor sou apenas mais um que vagueia perdido a estrada que leva ante a morte, como um domingo sem o mínimo raio de sol, como a primavera sem as flores, como um poeta sem inspiração, sem palavra, sem prosa sem poesia.

Foto de fer.car

O AMOR, A RAZÃO DO SER, DO EXISTIR, O FIM...

Estas mãos trêmulas, estes olhos febris
Uma alma calejada, fraca, entregue ao léu
Alma que procura por vida
Por algo que a chame simplesmente de amor
Estes passos tão descompassados
Este silêncio no viver
Esta alma parece que chora
Não podes aceitar a nua e crua realidade
De que toda dor parte um coração ao meio
Toda brisa um dia há de chegar
Mas o corpo padece a esperar
O que era para ser um momento de prazer
Torna-se em algo que resulta em feridas profundas
O sangue escorrendo dos espinhos
A cor vermelho sangue que exalta a vida que pulsa
Aquilo que foi lindo, sublime, eterno
Hoje remorsos, entraves, findo
Como algo pela metade, sombras que vêm em dias
Pelas lembranças e história vividas
Pelos toques ansiados e beijos prorrogados
Um fugindo mais que sentindo
Outro querendo, mas não admitindo
E uma parte de vida se foi
Hoje um resto de vida fica
E onde estas mãos irão tocar?
Onde este corpo irá se deitar?
E este coração amar?
Amar, será a razão de tudo?
Do ser , do existir, do fim...

Foto de fer.car

O AMOR, A RAZÃO DO SER, DO EXISTIR, O FIM...

Estas mãos trêmulas, estes olhos febris
Uma alma calejada, fraca, entregue ao léu
Alma que procura por vida
Por algo que a chame simplesmente de amor
Estes passos tão descompassados
Este silêncio no viver
Esta alma parece que chora
Não podes aceitar a nua e crua realidade
De que toda dor parte um coração ao meio
Toda brisa um dia há de chegar
Mas o corpo padece a esperar
O que era para ser um momento de prazer
Torna-se em algo que resulta em feridas profundas
O sangue escorrendo dos espinhos
A cor vermelho sangue que exalta a vida que pulsa
Aquilo que foi lindo, sublime, eterno
Hoje remorsos, entraves, findo
Como algo pela metade, sombras que vêm em dias
Pelas lembranças e história vividas
Pelos toques ansiados e beijos prorrogados
Um fugindo mais que sentindo
Outro querendo, mas não admitindo
E uma parte de vida se foi
Hoje um resto de vida fica
E onde estas mãos irão tocar?
Onde este corpo irá se deitar?
E este coração amar?
Amar, será a razão de tudo?
Do ser , do existir, do fim...

Foto de pedacinhos de mim poemas

Mulher

Mulher que anda sozinha
nos caminhos da vida sem direção.
Que vive sempre em busco
de uma grande paixão
presente e latente,
no seu coração.
Sentimento tão nobre,
que a mulher absorver com profusão.
Serena, faceira, misteriosa...
Que grita
Que chora
Que ama
E odeia
Mas, é só coração.
Eterna guerreira
que protege no ventre
o seu embrião.
Mulher sem remorsos
que guarda no peito
o valor do perdão.

Autora: Célia Tôrres

Foto de Anjinhainlove

Eu era tão jovem

Eu era tão jovem
E tão cega.
Levaste-me do meu lar
E nem me aconchegaste.
Fui levada por um amor cego.
Oh! Porque não vi mais cedo…
Que era tudo uma mentira
Cada beijo uma flecha
Cada toque uma pancada
Cada palavra trocada em vão
Foi atirada ao vento.

Eu era tão jovem
Mas nunca consideraste
Levaste a minha vida contigo
E não ma deixaste viver.
Agora vivo um futuro
Que já deveria ser um passado.
Levaste a minha vida
Sem remorsos
Sem amor
Levaste a minha vida
E nunca ma devolveste
Resta-me viver uma nova.

Eu era tão jovem
Tinha uma vida pela frente.
Mas nunca vi nada
Pois foi um futuro negro.
Ensinaste-me o que era o sofrimento
Ensinaste-me o que era a dor
Mas o amor, esse
Foi o meu maior professor.

Eu era tão jovem
Mas só agora vivo a minha juventude
Longe de ti, longe de tudo
Vivo uma esperança renovada.
Dezassete anos de tristeza
E só agora abri os olhos
Ao arco-íris da vida.

Eu era tão jovem
Era apenas uma menina
Fizeste de mim uma mulher
Com garra suficiente para vencer.

Eu era tão jovem
Mas só agora me sinto viva.

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