Ramos

Foto de Sara Malheiros Ramos

As Lagrimas

O que eu poderia dizer?
Se a dor volta e o novo sentimento se destrói.
Se palavras bonitas se tornam as mais tristes novamente.
Se o passado e a dor voltam, mais apenas com uma mudança a mudança do personagem.
Que continua me destruindo por dentro.
Dilacerando-me cada vez mais.
Não tenho mais reação porque pra mim já se tornou normal.
A dor não me sufoca mais, não derramo mais lagrimas.
Porque ate as lagrimas cansaram de ser permanente e uma hora secam.
E te fazem desistir de chorar, te mostram que sofrer já não é a solução.
Esfregam na sua cara que você não precisa mudar cada vez que te machucam
Que te enganam.
Aprendi com as lagrimas que não tenho culpa com o erro dos outros.
Que não devo sofrer por aquele que não me da o valor por aquele que nunca se importou.
Não faço história, não coloco personagens, mais falo dos meus sentimentos e opiniões que infelizmente foram o puro aprendizado da experiência.
Aprendi com a experiência que nem sempre é necessário vivermos para aprendemos, nem sempre é necessário errarmos para entendermos a lição.
Tudo na vida vem por algum motivo, e aprendi que muitos deles não são para chorarmos e sim para podermos simplesmente entender que sempre existe uma razão e o outro lado da moeda.

Sara Malheiros Ramos

Foto de nuno alexandre mestre bernardo

vida nao e um deserto

num pais distante,onde o sol brilha todo o dia,não se vê uma nuvem e nunca chove,existia um deserto árido onde mal se conseguia respirar,onde mal se podia atravessar sem ir bem fornecido de água.um viajante que ia em viagem de negócios em cima do seu camelo,olhava o horizonte despido de qualquer forma de vida,sem ver qualquer cor verde,naquela imensidão de areia descobriu uma árvore.estranho,pensou ele,uma árvore no meio de tanta areia?a árvore tinha um aspecto pitoresco,de folhas verdes escuras,tronco retorcido,casca ressequida e ramos espinhosos.o viajante pensou,se esta árvore sobrevive aqui,porque não torná-la mais bela?na volta trago uns enxertos de oliveira!assim fez durante a sua estadia na cidade onde fazia as suas compras e vendas de mercadorias.Na volta enxertou a árvore feia e agreste com rebentos de oliveira,pois o viajante percebia de agricultura.a árvore lá ficou sem ser regada,mas o milagre aconteceu,os enxertos pegaram e o viajante cada vez que lá passava,sorria e ficava feliz por ter tornado a árvore uma obra de arte. Eu era essa árvore solitária até tu vires meu amor e me transformares completamente o meu aspecto grotesco.obrigado.AMO-TE

Foto de rumos4

Prosa ao amanhecer

Prosa ao amanhecer no desfolhar da alvorada do meu despertar
em que as pétalas dos meus suspiros caem leves no teu colo
e as nossas mãos enlaçam-se em voos de pássaros brancos
que poisam levemente no brilho dos primeiros raios de sol.

Do teu rosto emana a simplicidade do sono simples e justo
e dos teus pequenos gestos irradiam como em bolas de sabão
pequenos arco-íris que coloram o ar que respiramos
e poisam levemente no brilho do teu sorriso.

Ufano meu corpo estremece no calor da manhã
teus braços estendem-se como ramos da arvore
que em sua imobilidade me alcança e me dá o descanso do seu tronco
e eu poiso levemente no brilho da tua sombra.

Num amplexo estridente de mil pássaros de luz
criando vagas do tamanho dos nossos corpos,
volteando espirais sobre um mar incandescente
poisamos levemente na prata da lua.

Já o Sol vai alto colhemos as maçãs dourados dos seus raios
E no esplendor da luz branca manto diáfano dos nossos corpos
num sorriso imenso como fosse o ultimo da existência
Poisamos levemente os nossos olhares.

Foto de O Fantasma das palavras

!!!O AMOR!!!

È o abrir de uma página em branco e desconhecida, é o tempo que se torna lento, para se poder desfrotar dessa paixao. São coisas normais, como um simples passaro á voar, que percebemosque tamos a dar valor a isso. Pois o amor despertanos intresse em qualquer coisa que se mecha.
É no assubiar do vento, que o teu amor é chamado por outra força superior, e que nada e ninguem te impede de caminhar ao seu encontro.
É no dia de lua cheia que os sentimentos se cruzam, para falarem entre si como as pedras que batem umas contra as outras para defenderem o seu lugar. Quando caminhamos sentimos que os nossos pés estão tocando no chão más o nosso corpo eleva-se seguindo o coracçao para encontrar a pessoa amada, para a primeira reaproximaçao.
Quando saimos percebemos que não tamos em nos, mas sim á voar num reflexo de um espelho que transmite uma falsa imagém de quem está ali.
Naquele lugar ás pessoas evitam conversas, de assuntos que não tem futuro, onde só se fala do passado, porque parece ser o mais presente.
É no palco do amor que fazem o teatro, sem ensaios mas onde sai tudo bem sem qualquer tipo de paragem. A vida é elevada numa paixao, de criança numa brincadeira que recorda a infancia, por sensaçoes contidas quando o caminhante do amor não tinha distancia.
Tentar fazer sobreviver o amor quando alguem do outro lado apaga a luz, e diz: que prefere fechar os olhos e esquecer a relaçao. Mas tu desposto a salvares aquilo que sempre acreditas-te, onde te entregas-te sem qualquer duvida.
Agora vez o sol a desaparcer, o mar a não se mexer, só porque do outro lado do muro não habitava o mesmo sentimento.
A cada minuto que passa esperas que alguem bata a porta. Dizendo alguma coisa que te tire um peso do coraçao, quando as palavras tem conviçao, de paginas rasgadas de pessoas enfeitiçadas nos ramos da ilusao.
Quando tudo parece estar calmo, aparece um luz que indica o caminho que parece estar perto, mas no topo de uma arvore tu vez que é tao distante. É nesse monemto que tomas uma decisao, a tua decisao querendo lutar pelo teu amor. Agora sabes que vais atravessar, momentos de desespero na recuperaçao de um sentimento que mexe qualquer ser humano neste mundo.
Na luta vais perceber e descobrir que o amor é uma porta sem fechadura.
Composta de uma decisao ou uma pequena escolha na vida aquela pedra que atiras-te ao rio, se levou as tuas tristezas, e ás tuas angustias. Nesse caso estas livre!!!

Foto de Menino Poeta

O Encanto Do Luar

O Encanto Do Luar
A lua cheia tem seu brilho amarelado.
Que por muitos são admirados.
Na imensidão da noite contemplada
a onde sua luz, se apresenta os raios mais intenso
nos olhos a brilhar.
No meio da mata chega o vento nos ramos a balançar,
em um instante penso, no meio de tantas belezas
uma enorme riqueza, em cima da natureza, presenteado
está grandeza, uma bela lua a clarear.

Foto de Fernanda Queiroz

Amor e loucura

"Contam que uma vez se reuniram todos os sentimentos
e qualidades dos homens em um lugar da terra.
Quando o aborrecimento havia reclamado pela terceira vez,
a loucura, como sempre muito louca, propôs:
- Vamos brincar de esconde-esconde?
A intriga levantou a sobrancelha intrigada
e a curiosidade sem poder conter-se perguntou:
- Esconde-esconde? Como é isso?
- É um jogo, explicou a loucura, em que eu fecho os olhos
e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem,
e quando eu tiver terminado de contar,
o primeiro de vocês que eu encontrar
ocupará o meu lugar para continuar o jogo.
O entusiasmo dançou seguido pela euforia.
A alegria deu tantos saltos
que acabou por convencer a duvida e até mesmo a apatia,
que nunca se interessava por nada.
Mas nem todos quiseram participar:
a verdade preferiu não esconder-se.
"Para que se no final todos me encontram?" - pensou.
A soberba opinou que era um jogo muito tonto
(no fundo o que a incomodava era que a idéia não tivesse sido dela)
e a covardia preferiu não se arriscar.
- Um, dois, três, quatro, ... - Começou a contar a loucura.
A primeira a esconder-se foi a pressa
que caiu atrás da primeira pedra no caminho.
A fe subiu ao céu e a inveja
se escondeu atrás da sombra do triunfo que,
com seu próprio esforço,
tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.
A generosidade quase não conseguiu esconder-se,
pois cada local que encontrava
parecia perfeito para algum de seus amigos:
se era um lago cristalino, ideal para a beleza;
se era a copa de uma árvore, perfeito para a timidez;
se era o vôo de uma borboleta, o melhor para volupia;
se era uma rajada de vento, magnífico para a liberdade.
E assim acabou escondendo-se num raio de sol.
O egoismo, ao contrário,
encontrou um local muito bom desde o início.
Ventilado, cômodo, mas apenas para ele.
A mentira escondeu-se no fundo do oceano
(mentira! ela se escondeu mesmo foi atrás do arco-íris)
e a paixao e o desejo, no centro dos vulcões.
O esquecimento... não me recordo onde se escondeu
mas isso não é o mais importante...
Quando a loucura já estava lá pelos 999.999,
o amor ainda não havia encontrado um local para esconder-se
pois todos já estavam ocupados, até que encontrou uma rosa e,
carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas pétalas.
- Um milhão! - terminou de contar a loucura e começou a busca.
A primeira a aparecer foi a pressa,
apenas a três passos da pedra.
Depois, escutou-se a fe discutindo zoologia com Deus no céu.
Sentiu-se vibrar a paixao e o desejo nos vulcões.
Em um descuido, encontrou a inveja e claro,
pode-se deduzir onde estava o triunfo.
O egoismo, não teve nem que procurá-lo.
Ele sozinho saiu de seu esconderijo,
que na verdade era um ninho de vespas.
De tanto caminhar, a loucura sentiu sede
e ao se aproximar de um lago,
descobriu a beleza. A duvida foi mais fácil ainda,
pois estava sentada em uma cerca
sem saber de que lado esconder-se...
E assim foi encontrando todos:
o talento entre as ervas frescas,
a angustia numa cova escura, a mentira atrás do arco-íris
(mentira! na verdade estava no fundo do oceano)
e até o esquecimento, a quem já havia esquecido
que estava brincando de esconde-esconde.
Apenas o amor não aparecia em nenhum local...
A loucura procurou em baixo de cada rocha do planeta,
atrás de cada árvore, em cima de cada montanha...
Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral.
Pegou uma forquilha e começou a remover os ramos, quando,
no mesmo instante, escutou um grito de dor.
Os espinhos haviam ferido o amor nos olhos.
A loucura não sabia o que fazer para desculpar-se.
Chorou, rezou, implorou, pediu desculpas e perdão
e prometeu ser seu guia eternamente...
Desde então, desde que pela primeira vez
se brincou de esconde-esconde na Terra:
O amor é cego e a loucura sempre o acompanha."

Sofia

Foto de Joaninhavoa

Como Toda A Mulher...

*
Como Toda A Mulher...
*

Eu sou aquela parra
da parreira
Da videira

Eu sou aquela uva
sedosa
De ser provada

Eu sou a videira
que revive
Ao ser podada

Eu sou como a mulher
que sonha
Com o sol e o luar

Com seus raios
E pingos
D`orvalhos

Sou feminina
E sinto
Ao cortarem os galhos

Que podem cortar
Demais
Os excessos

Dos ramos ou ramais
Brutais
Nos meses sem “R”

Me poda! Enquanto
Durmo
Em Junho ou Julho

E eu te agradeço
Em Agosto
Como “Um Sol Posto”

Joaninhavoa
(helenafarias)
07/03/2009

Publicado no Recanto das Letras em 08/03/2009
Código do Texto: T1475307

Foto de Edevânio

SETE DE SETEMBRO

Por Edevânio Francisconi Arceno

Dia Sete de Setembro de 1822, dia da Independência do Brasil, dia em que às margens do rio Ipiranga, D. Pedro I deu o famoso grito “Independência ou morte!”. No Brasil o dia Sete de Setembro foi transformado em feriado nacional e é celebrado com desfiles por todo o território. O desfile de sete de setembro era obrigatório na época que o Edevânio estudava. A população prestigiava em peso, margeando toda a Avenida Celso Ramos, da Delegacia à Prefeitura, para ver o desfile, que tradicionalmente era aberto pela Banda do 62º Batalhão de Joinville.

Os desfiles implicitamente externavam qual classe social os alunos pertenciam. Vamos começar pelo ápice da pirâmide para que você entenda melhor. Na parte superior estavam os alunos com maior poder aquisitivo/econômico, ou seja, eram aqueles alunos convidados para desfilarem fantasiados de: D. Pedro I, D. Pedro II, Princesa Leopoldina, Princesa Isabel, Tiradentes, José Bonifácio, Rui Barbosa, enfim toda a nobreza imperial e os heróis da república. Logo abaixo estava os da classe média que geralmente abriam os pelotões como balizas, porta-bandeiras e não podemos esquecer da fanfarra. Neste grupo os alunos menos favorecidos não eram totalmente excluídos, mas só podiam participar se fossem patrocinados por alguém. O desfile ganhava volume e beleza, quando era completado pela classe dos alunos menos favorecidos , que era a grande maioria. Naquela época, os alunos não ganhavam uniformes e tinham que comprar. Os uniformes novos tinham que ser azul e branco e o calçado era a famosa conga, que também tinha nas cores, azul e branco. Mas havia também uma classe menos favorecida ainda, que geralmente não podia comprar o tal uniforme, então eram fantasiados de índios para participarem do desfile, e neste seleto grupo estavam presentes nossos heróis destemidos, Edevânio e Elízio, isto mesmo, o Edevânio e o seu primo Ida, aquele que deu no pé, no primeiro ano lembram?

Mas como tudo tem um fim, os dias do Edevânio desfilar de Índio terminaram, não que ele tenha vergonha da sua classe social ou de usar as roupas de índio que sua mãe fazia, ainda que aquela sainha rodeada de penas o deixasse muito constrangido. Acontece que ele foi promovido e agora ele fazia parte de um outro grupo, onde ele iria desfilar pelo time infantil do CTG, um clube muito conhecido em Garuva nas décadas de 70 e 80. Estava todo orgulhoso, levantou bem cedo, pois mal conseguiu dormir, se arrumou sem que sua mãe se preocupasse e foi ao clube. Chegando lá ganhou uma camisa, um shorts, meias e pela primeira vez na vida calçou um par de chuteiras, e aguardava ansioso para sair dali, formar o pelotão e desfilar.

O ex-indiozinho já estava na fila e tudo estava pronto para o desfile, quando derrepente seu sonho começou a se tornar um pesadelo. Quando todos já estavam vestidos e prontos para começar a desfilar, uniu-se ao grupo o filho do prefeito, e ele também queria desfilar de jogador, porém não tinha mais uniforme. Atendendo a um pedido superior o responsável pelo grupo foi olhando no rostinho de cada criança do grupo e por ironia do destino seu olhar parou no nosso ex-indiozinho, que teve que tirar o uniforme e entregar ao primeiro menino do município.

Edevânio teve que voltar para casa, e uma vez que não iria mais desfilar de jogador, e também não tinha comprado uniforme, adivinhem o que estava esperando por ele? A sua fantasia de índio. Quando chegou em casa começou a chorar, chorou pela perda de um sonho, por sua decepção e humilhação . Sua mãe ao vê-lo naquela situação chorou junto, e abraçados sua mãe dizia que aquilo iria passar e que tudo isso tinha acontecido porque o pelotão de indiozinhos não podia desfilar sem ele. Ela então o arrumou colocou sua sainha de penas, seu cocar, seu arco e flechas e disse: Filho, você é o indiozinho mais lindo do mundo!

Edevânio foi à escola, explicou o que tinha ocorrido à professora e juntou-se a sua tribo, que o recebeu de braços abertos. O seu primo Ida, que ficava a sua frente na formação do desfile, não entendeu por que o Edevânio não desfilou de jogador e também nunca perguntou.

Na Segunda-feira seguinte ao desfile, o prefeito ficou sabendo do acontecido e querendo compensar, levou-lhe de presente uma bola de futebol nº. 5 novinha! Ele aceitou, porque criança não tem orgulho, e se não tem como pode feri-lo! Mas sem dúvida, a maior compensação daquele dia, foi à lição que Edevânio aprendeu com sua mãe, que lhe ensinou: “Não importa o que fazem ou que deixem de fazer, o que dão ou que tirem de você. O importante é que aqueles te amam sempre farão mais e darão coisas melhores ainda do que você merece!”.

Mais Informações: http://historianovicente.blog.terra.com.br/perfil/

Foto de annytha

Eu sou assim!!!

EU SOU ASSIM!!!

Sou uma mulher que se basta pelo simples fato de ser mulher... Não sou uma, mas várias e ao mesmo tempo única!
Sou uma mulher que quando amo, falo tanto o nome do meu amado que de tantas vezes repetir eu acabo esquecendo, por transceder ao significado das palavras, sem prender-me ao seu sentido que retornam-me.
Sou uma mulher que antes de ser mulher, sou gente...
Sou uma mulher que me basto pela definição da palavra MULHER!!!
Sou uma mulher que brilha, não mais que as estrelas do céu, não mais que todos os astros luminosos, sem passar despercebida ante olhares tantos... Sou vaidosa, não mais que a lua, pois não a quero por inimiga...Aliás, temos algo em comum: O romantismo!
Sou uma mulher que sorrir mesmo em meio as amarguras da vida; que gosta de vestir todas as cores do arco-íris, sou simples ao mesmo tempo que sou vaidosa! Gostando de praias e ao mesmo tempo do campo, onde posso caminhar por entre as flores a ponto de me confundir com elas, gosto das grandes cidades sem deixar de amar meu pequeno interior, terra onde nasci!
Sou uma mulher sempre pronta a estar ao lado daquele que amo ou venha a amar, sem prestar atenção nas batidas do relógio ou quem sabe as batidas do coração açoitarem as batidas do relógio!
Sou uma mulher que sabe sentir saudade, de uma saudade...
Sou uma mulher que sabe voltar sem ao menos ter partido!!! Adoro ler Nelson Rodrigues, Eça de Queiroz, Graciliano Ramos Jorge Amado,Camões, entre tantos outros e tenho como livro de cabeceira, a Bíblia, o livro mais vendido e lido por todo o mundo e como faço parte dele, não poderia ser diferente uma vez que sou evangélica porém respeito todas as religiões.e creio em Deus, e Na Sua Grandeza e Totalidade de todo o meu coração e toda a minha alma!
Sou uma mulher que gosta de ser notada, elogiada, estar sempre bem vestida e perfumada...
Enfim... Sou uma mulher de bem com a vida, alegre, extrovertida,comunicativa, espirituosa e de hábitos simples sem deixar de apreciar o que a natureza nos oferece de melhor!.
Sou uma mulher que gosta de viajar, passear, ler, estar bem atualizada, e trabalhar. Gosto de conhecer pessoas sinceras, honestas, simples e elegantes em tudo que fazem e pensam. Sou bastante amiga além de muito sincera e leal! Quando estou triste, faço a tristeza pular de alegria. Afinal de contas, Deus nos deu a vida para sermos felizes através dos nossos próprios méritos e jamais usar ninguém como escada pra poder ter um lugar ao Sol, pois este lugar, Ele já nos deu, é só sabermos encontrá-lo!
EU SOU ASSIM!!!

Foto de pttuii

A desilusão ou a história do homem invisivel

Com a cabeça para baixo, e os pés a balouçar, eu caminho na estrada da desilusão. Quem passa por mim nem se dá ao trabalho de parar. Vejo mulheres com o sexo cosido, homens com a barba em sangue, e crianças a receber a extrema unção. Tento passar despercebido, mas nem vale a pena o esforço.

Tropecei na raíz da árvore do pensamento. É pontiaguda, ameaçadora, e tudo faz para atrair presas fáceis de devorar.

O chamamento é apelativo. A letras douradas, está inscrita num dos ramos a palavra liberdade. Perdi um braço, e senti a alma a começar a sangrar, mas a marcha teve de continuar. Um velho, que eu não acreditei que o era, começou a gozar comigo.

Tinha cara de quem ainda usava cueiros, e modos de um imberbe adolescente que já foi preso por roubar carros. Disse-me que eu ia ter uma morte dolorosa, e não havia de demorar muito. Agrediu-me com um pau, e chamou-me de estrado teatral. Quando me deixou ir, gritou aos sete ventos que finalmente tinha agredido Moliére.

Ao chegar à recta final da minha viagem, senti-me...., sim,...desiludido. Prostrado, sem força para viver, entreguei-me aos desígnios das fadas que regulam a circulação nesta estrada. Transformaram-me em sinal de sentido proibido, e colocaram-me no primeiro entroncamento que encontraram.

Pediram-me para estar atento ao próximo adolescente com ideias de mudar o mundo que passasse por ali.

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