Raios

Foto de pétala rosa

MULHER PAIXÃO


MULHER PAIXÃO

Teu olhar
navegando entre a lua e o sol.
Pétalas e perfume têm gostinho de paz.
Seu andar são cascatas de luz,
Soltam-se de ti palavras em matizes pintadas
na sombra da ternura.

Paixão Mulher
Beijos doces aromatizando a pele macia
de quem saboreia, esse prazer gostoso.
Destino em forma de lágrimas
Coração a pulsar de paixão.

Mulher Paixão
Labirintos de dor, sonhos em
Arabescos de ilusão embalam
teus segredos de menina.
Danças por entre as sombras dos raios
De luar, buscando do nada
a ternura esquecida.
Mãos delicadas refugio de amante,
nas sombras da noite.

Paixão Mulher
Encanta as estrelas e enamora-se da sombra
dos teus passos.
Tu, não a mereces, tua alma é pequena.
Na embriaguez doce dos teus beijos, segue perdida
das emoções vividas.
Perdi-me do tempo
Perdi-me de ti...

MULHER POEMA...
MULHER PAIXÃO...

Amália LOPES
Lisboa,fevº 2008

Foto de Cecília Santos

MEU POEMA SEM PALAVRAS...

MEU POEMA SEM PALAVRAS...
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#
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No céu... admiro sua beleza infinita.
O azul anil... é uma imensidão, onde
mergulho minh’alma e meu coração.
Mãos mágicas espalham vidas ao seu redor.
Pincéis invisíveis desenham as cores do arco-íris.
O sol... é ouro derretido, e seus raios refletidos
irradiam tamanha magia.
As flores... nascem aqui acolá trazidas pelo vento,
pelos pássaros, pelas abelhas.
Se multiplicam, se colorem e perfumam.
A revoadas... dos pássaros em bandos, ou
solitários, são manifestações de amor à vida.
A chuva... é uma benção de Deus, faz brotar
a vida no chão esturricado.
Matando assim a sede da terra, e dando de
beber a natureza.
O dia... é pra nos presentear, com os afazeres
e com o trabalho.
A noite... se faz de cama macia, pra podermos
descansar nossos corpos exaustos.
As estrelas... pontos longínquos de perfeição
velam nosso sono.
A lua... derrama sua luz , refletindo sua
própria imagem nas pétalas orvalhadas.
Poema sem palavras...!!!
Não existem palavras que possam descrever,
a perfeição do UNIVERSO, a perfeição da VIDA!
Nossa vida é um lindo poema sem palavras.
Representando os versos, estão nossos filhos.
Representando as rimas, estão a nossa harmonia.

Direitos reservados*
Cecília-SP/02/2008*

Foto de Mentiroso Compulsivo

SE EU FOSSE POETA!

.
.
.

Ai! Se eu fosse poeta!
Seria o poeta do mar.
Escrevia uma e outra poesia
Na rocha morta pelo luar ausente.
Falava de tempestades e de gente,
Levados no barco afundo incendiado de água,
No longínquo e inquieto momento,
Em palavras azuis em falas de mar,
Rebentadas pela violência abrupta
Da espuma branca de sabor a sal.
Gritava em ecos de catedral
Nas grutas e gargantas fundas,
Encrespadas na costa pelo vendaval.
Como é frágil a vida que nas águas flutua!
Como um mastro de bandeira a agitar as ondas,
Soluçando seus últimos momentos,
Num enlaço de água de todos oceanos,
Fluindo no seu coração aberto, rasgado pelo vento.
Por onde navegam os sonhos e a aventura,
Molhados na fantasia, buscando a conquista,
Em algas de muitas cores de outras águas
Que o mar resguardou como refugio do calor,
Mas que regressaram em forma de flor.
Mas eu ando na praia, não sou poeta
Chego só á beira-mar para molhar os pés
Na onda rasteira que se abriu à vida inteira
Com as lágrimas frias que a tornou salgada
Aqui fico a contemplar as margens do horizonte
Onde vejo a criança que brinca na areia
Cheia de Esperança, a sorrir na face do mar.
Deixando à minha volta raios de pôr-do-sol
Que me fez recordar uma qualquer saudade.

© Jorge Oliveira 24.FEV.08

Foto de Maria Goreti

RENASCIMENTO

A mágoa
Destrói a alma;
Danifica o corpo.

Choro, choro muito.
Deixo rolar a má água.
Purifico minh’alma.

Passem relâmpagos,
Passem trovões,
Brilhem raios de sol.

A luz do novo dia
Traz esperanças;
Volto a sorrir.

E assim sempre será...
Após cada tempestade,
Haverá um sol a brilhar!

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 19/02/08

Foto de Mentiroso Compulsivo

O TOURO

DECIDI PUBLICAR ESTA HISTÓRIA A PROPÓSITO
DE UMA POLÉMICA QUE EU PRÓPRIO LEVANTEI
(como todas as histórias, esta também tem uma moral)

Numa linda manhã primaveril em que os raios de sol brilhavam pelos verdejantes campos do Ribatejo, parecendo reflectir a essência da vida de um botão de flor que acabava por desabrochar, estava um menino de três anos a brincar com dois dos seus primos, uma vizinha e dois irmãos: uma irmã de nove e um irmão de cinco anos.

Naquele lugar, podíamos avistar ao longe o cinzento da serra a contrastar com o verde da planície e dos olivais.

Por entre as oliveiras e um ribeiro que passava por perto, as crianças corriam, pulavam e brincavam às escondidas, como se o mundo girasse à volta daquele instante.

O pai das três crianças, por trabalhar em turnos nocturnos, estava a dormir com a sua irmãzinha mais nova de um ano e meio, enquanto a sua mãe trabalhava, por aquela altura, no turno de dia.

Na euforia da brincadeira, ignoravam um perigo eminente que estava por perto, até que o seu irmão de cinco anos apercebeu-se da surpreendente e bizarra fatalidade que a qualquer altura poderia acabar em desgraça.

Apressando-se de imediato a avisar a irmã mais velha, que se certificou do touro selvagem que andava à solta por aquelas bandas. Ficando em completa histeria, começou aos gritos e apelou à fuga das restantes crianças que ali brincavam para se refugiarem em local seguro.

Pânico instaurou-se entre todos que intuitivamente começaram a correr em direcção à casa mais próxima, tentando evitar, a todo o custo, serem apanhadas por aquele touro.

O seu primeiro instinto foi o da sua própria protecção. Depois, já em local seguro, numa das casas das redondezas, a irmã lembrou-se do mais pequeno de três anos. Este talvez ficasse admirado com toda aquele reboliço e deveria ter pensado que aquilo era uma grande festa e brincadeira. Será fácil imaginar ver a sua cara feliz daquela enorme satisfação, para ele um touro era um simples animal, tal como uma vaca, um pouco estranha, por ser diferente, o que até lhe dava até um ar de mais engraçado. Habituado aos porcos, galinhas, vacas e ovelhas que os pais e os vizinhos criavam por ali, para ele aquela criatura não representavam qualquer ameaça.

O inevitável aconteceu, segundo o relato de algumas testemunhas que presenciaram à tragédia, ao terem acorrido ao local levados pelo alvoroço e o grito das crianças, o rapazito foi arrastado por três marradas do touro, sendo que uma o fez levantar para o ar a uns dois ou mais metros do chão e nas outras duas foi arremessado pelo campo vários metros para a frente.

Os habitantes locais depressa afugentaram o touro e socorreram a criança já toda molestada. Um vizinho pegou-a nos seus braços, cheia de sangue por todo o lado, nas roupas e na cara onde o verde dos seus olhos contrastava com sangrento vermelho que neles ficou. Rapidamente, levando a criança no colo, acorreu para a casa do seu pai para contar o sucedido e pedir auxílio médico. Bateu à porta, bateu e tornou a bater, mas ninguém apareceu para a abrir. Dizia-se por ali que deviria estar muito cansado e talvez com um copito a mais que teria bebido ao sair do trabalho, parece que já se tinha tornado num hábito.

Profundamente a dormir num sono descansado, pai e filha ali estavam, ela sã e salva, pois não estivera a brincar com os seus irmãos naquela hora e local, dado que era a mais pequenita, se lá estivesse, quem sabe não teria sido ela a vitima.

Foi então que um dos vizinhos decidiu pegar no seu carro e levar o miúdo para o Hospital da cidade mais próxima. Naquela altura os carros eram raros e na povoação só haviam duas famílias que possuíam carro.

Mais tarde, os seus pais, como é óbvio, depressa ficaram a saber do sucedido. Enquanto a criança lutava pela vida ligada a máquinas, ninguém tinha esperança. Esteve assim por três dias em coma e quando já as esperanças eram poucas a criança conseguiu vencer a vida.

Veio-se depois a saber que o touro teria fugido já ferido de um matador das redondezas.

Pensado que estava marcado o destino desse menino por aquela tragédia, vaie-se lá saber porquê, a sua mãe um dia saíra de casa para ir fazer alguns afazeres e deixara um candeeiro a petróleo aceso no quarto da irmãzinha, nessa altura não havia electricidade por aqueles lugares.

Ao contrário do dia da tragédia do touro, ela não conseguia adormecer, estava muito agitada e com curiosidade, própria daquela idade, mexia em tudo o que apanhava pela frente, até que conseguiu alcançar o napron onde estava o candeeiro, fazendo-o tombar para o chã. Depressa as chamas se espalharam, primeiro pelo quarto, depois por toda a casa. Por mero acaso ou destino, um soldado estava passando por perto, e ouvindo gritos vindo dentro da casa, não perdeu tempo, entrando por uma das janelas salvou primeiro o irmão, depois foi a vez dele e por último a irmã também foi retirada.

Saíram todos com vida e logo foram levados para o Hospital, o seu irmão não tinha sofrido nada, ele apenas teve algumas queimaduras que vieram a sarar, contudo, a sua irmã tinha sofrido graves queimaduras e acabara por sucumbir antes de chegar ao hospital.

Esta é uma história que nunca contei a ninguém, esta é uma história real. Quando a lembro, lembro-a em jeito de tourada e conto-a muito vagamente, apenas pequenos trechos, como o pequeno toureiro que enfrentou o touro pelos chifres, em jeito de brincadeira. Por coincidência ou não o meu signo é Touro.

Foi acaso, foi destino, não sei. Essa criança de três anos, é hoje um homem e pessoa. Essa criança cresceu normal, talvez só diferente na sensibilidade para a vida (será que afectou o cérebro?).
Esta história foi dedicada à minha irmãzinha, ANA MARIA, que nunca conseguiu viver a vida. Eu não dou mérito ao facto de ter sobrevivido, apenas à vida. É A VIDA QUE INTERESSA. Vale a pena pensar ou levar tão a sério aquilo que eu chamo de «mesquinhices» da vida? Fica para pensar.

Esta foi a primeira vez que tornei esta história pública, tentei um dia fazê-lo, mas por respeito a uma pessoa que esteve numa situação muito mais grave e delicada que a minha, retirei a publicação da história. Hoje essa pessoa, penso ter conseguido ultrapassar já os obstáculos mais difíceis. Eu teria mais dia, menos dia, que quebrar o gelo.

Foto de Martorano Bathke

Predador

PREDADOR

No etéreo som
Flutuo
Nos raios intermitentes
Da negra luz
Penso equilibrar

Dois fachos
Me prendem
Estarrecido
Estático
No sangue
Hormônios
Circulam

Teus olhos
Me fazem
Navegante
Na bruma
Da balada

Sussurro
Em teu
Ouvido
O que penso
Que ouve

Meu corpo
É teu corpo
Na despedida
Me beija

Na neblina
Sumindo
Nos Pensamentos
Penso
Ser eu
O caçador.

Ronald Martorano Bathke.

*Publicação permitida: desde que conste o nome e e-mail do autor.

Foto de Joaninhavoa

Beijos, mel...

Estou aqui e agora
bem presente! Mas hoje
logo pl`a manhã, fui sereia
e deitada sobre a areia
saboreei teus raios de Sol...
beijarem afoitos a minha pele!...

Óh! Beijos ardentes...
Paixão! Favos de mel sobre
o mel! Vinde leve levemente
como quem chama por mim
e assim em sussuros... d`amor
como é este de só te querer a ti!

Caminharei pl`os Jardins Encantados! Não serei Marília
nem rosa nem outros tipos
de flores! Serei só uma Joaninha
que voa voa sem parar... mas paira
no ar a contemplar!

E vendo vejo-te e beijo-te
num doce e refinado... desejo-te
hoje! Logo pl`a manhã
fui sereia fui amante e aceitei-te
como jamais havia feito...
foi deleite em meu leito!...

Joaninhavoa, in "Jardins Encantados"
(em 2008/02/10)

Foto de NiKKo

Isso é saudades.

Hoje eu acordei com saudade de ter você comigo
de poder ouvir sua voz me dizendo, bom dia amor.
Acordei com saudades do seu sorriso.
Sabe eu preciso dele, para que meu dia, tenha cor.

Hoje ao acordar eu vi o sol brilhando no firmamento
mas foi como se seus raios não pudessem me aquecer.
Pois estou sentindo um frio dentro de minha alma
e esse sentimento me tira a vontade de viver.

Hoje eu acordei com saudade de você
e por isso minha alma agora destila melancolia.
Olho meu rosto no reflexo da janela e vejo,
meus olhos não refletem mais nenhuma alegria.

Eu percebo que perdi o viço e a mocidade.
Perdi a minha inspiração e a vontade de cantar.
Hoje eu acordei com saudades de ter você comigo.
Hoje eu acordei com vontade de chorar.

Eu tento de toda maneira disfarçar mas reconheço,
que qualquer um pode ver o que estou passando.
Pois meus versos retratam a dor que eu sinto
e nas entrelinhas eu te digo: ainda te amo.

Mas do que adianta esse amor continuar há existir?
Você não me quer e nem liga para meu coração.
Creio que para você tudo não passou de um sonho bobo,
uma aventura que, talvez, tenha lhe dado alguma emoção.

Mas mesmo assim hoje eu acordei com saudades
e por isso as lagrimas correram soltas pelo meu rosto.
Marcando este dia onde a tristeza se faz presente.
Onde tudo o que vejo se resume em magoa e desgosto.

Mas um dia essa solidão vai deixar meu coração.
Um dia, eu sei que o tempo, vai curar minha ferida.
Nesse dia você receberá um aviso através de nossos amigos,
porque nesse dia, você saberá, teve fim a minha vida.

Foto de Dirceu Marcelino

RESPINGOS DE PAIXÃO V - NINFAS

Ó N I N F A

Que aparece nas espumas flutuantes
Das ondas azuis marinhos
Dos nossos mares
E estouram embraquecidas
Nas areias das praias.
Como champagnes espumantes,
Trazidas pelos cisnes que te acompanham
Em um barco azul.

Suas fulgarações emitem
Raios estrelares azuis.
E com o vermelho de Eros
Fulminam-nos,
E, fazem-nos deliciar com sua leitura.

Recordar-nos de nossa juventude.

Agradecemos por nos aceitares
Com tanta ternura
E incitarem-nos com tuas virtudes.
Por ofereceres tuas bocas ardentes
Para nos degustarmos,
Com o licor embriagante
Dos teus beijos,
Com os quais nos tornam ébrios,
Sem estarmos
Alcoolizados.

Até a pouco não sabíamos com o que?
Hoje, temos conhecimento,
E vislumbramos em poesias,
Que nossas almas extasiam,
Com esse néctar,

O mel.

Que soltas voluptuosamente,
Não só nos teus beijos,
Mas em teus gozos.

É o vinho embriagador
Do amor.

Servido-nos em tuas conchas

Por ti Ninfas,
Musas.

Como fossem taças cristalizadas
Por seus amores e paixão,
E nos revigoram o coração,
Impregnas as setas de Cupido
Com esses líquidos,
Essas secreções,
Esses hormônios:

Sim, é a endomorfina,

Que exalas
Com seu condões
E fazem com que até hoje,
As flechas de Cupido
Ao atinjir nossos corações,

Mas do que recordações,
Faz com que sintamos a mesma vontade,
O mesmo tesão,
De desembainhar nossa espada de aço
E guardá-las no espaço
Que ofereces nesse templo
De amor e de paixão,
Onde só tu és a guardiã.

Foto de Joaninhavoa

MY RAINBOW

A manhã cheia de luz...
O Sol, estrela de brilhantes a brilhar
Estende seus raios a enfeitiçar
E num perene penetrar
Cheiro a musgo...
Terra húmida...
Vem doce e a soletrar
“My Rainbow”...
Com um sorriso no olhar
E a terra fica pronta
Pr`a arar!...

JoaninhaVoa, in “MY RAINBOW”
(em 23 de Janeiro de 2008)

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