Raios

Foto de Cecília Santos

SONHOS DE MENINA

SONHOS DE MENINA
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Se eu pudesse prender dentro de mim,
os sonhos e a magia.
Queria voltar a ser menina.
Menina sapeca, sempre de bem com à vida
Correndo na grama molhada, catando margaridas.
Se eu pudesse prender dentro de mim,
os raios do sol.
Tingiria os cabelos das espigas de milho,
com as cores do arco-íris.
Transformando-as nas mais lindas bonecas,
como minha mãe fazia!
Se eu pudesse prender dentro de mim,
as noites tranqüilas.
Seguiria os faróis dos vaga-lumes até capturá-los
e colocá-los dentro do vidro.
Quando tinha uma boa quantidade soltava-os,
achando que se transformariam nas estrelas do céu.
Ah! se eu pudesse fazer tudo isso de novo acontecer!
Queria fechar meus olhos, adormecer sonhar.
E quando acordasse...
Queria ser menina outra vez!

Direitos reservados*
Cecília-SP/11/007*

Foto de Maria Goreti

ONDE ESTÁS, MINHA VÊNUS?

Onde estás, minha Vênus?
Procuro-te.
Encontro-te escondida,
Em um canto,
Perdida, desconsolada e infeliz,
Num canto da minha alma,
Num canto do meu ser,
Distante do meu viver!
Vem, totaliza-me, você faz parte de mim.
Solta-te minha amiga, preciso de ti.
Mostra-te por inteira,
Deixa-me te conhecer.
Libera tua libido, vem até aqui.
Vem feliz,
Vem inteira,
Vem, mostra-te para mim.
Mostra-te ao mundo, assim como és,
Assim como deves ser.
Leve, linda, solta, sensual, mulher pra valer.
Isto!... assim!...
Vem minha querida,
Não tenhas medo,
Aqui não está escuro,
Aqui é porto seguro.
Vem, vem, vem ver.
Olha-te no espelho,
Vê a luz dos teus olhos,
Os raios de sol nos teus cabelos,
Que ao sopro dos ventos
Em contato com as curvas do teu corpo,
Tornam-se canção.
E ao soltar-te assim tão faceira,
Brincando e dançando,
Inteira... verdadeira...
Sê feliz, minha amiga!
Não importa onde, quando e como.
Sê feliz,
De qualquer maneira!

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES - set/03

Foto de Dirceu Marcelino

HOJE É SEGUNDA FEIRA. BOM DIA!!!

Surgirás como sempre bela e sedutora!
Sentará muda sem dizer: Bom dia!!!
Não precisas falar. É musa inspiradora
E ao acordar já senti os raios que irradias.

Agradar-te-ei. Chamando-a: Doutora.
Mas antes de aparecer – te eu já a via.
Imponente entrando dominadora,
Já sentia o teu sorriso que extasia.

Não aparecestes no esplendor da alvorada,
Mas quando meus olhos entristecidos
Achou-te em meio de pássaros em revoada.

Espero aquele teu beijinho umedecido,
Cumprimento não de uma namorada,
Mas de incentivo a um homem tímido.

Foto de Izaura N. Soares

Levanta-te, venha para mim!

Meu querido, meu adorável amigo (a)!
Levanta-te para os braços do Senhor.
Não deixa que o temor seque suas lágrimas.
Não se definha por um amor perdido. Lute por um novo recomeço.
São tantos percalços, tantas desilusões, tantas percas que nos deixam
perdidos vagando nuns emaranhados pensamentos sem saber por onde começar. Por isso amigo (a), erga suas mãos para o céu, medite e caminha sempre ao alcanço de Deus e agradecendo a Ele pela dádiva recebida. Mesmo que tudo pareça estranho, difícil de se resolver, não desanime, porque uma nova luz surgirá no seu caminho e lindos raios hão de entrar em sua vida e um novo amanhecer irá chegar para você!

Foto de Cecília Santos

TEMPESTADE INTERIOR

TEMPESTADE INTERIOR
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Raios cortam o céu, anunciando
a tempestade que se aproxima.
Dentro de mim essa tempestade
também se anuncia.
Meu coração está, qual lá fora.
As folhas, e as flores, estão sendo
açoitadas pela fúria do vento.
Tempestade de amor,
dentro do meu coração.
Luta constante, entre
querer e não querer.
Amar e não amar.
A chuva se aproxima.
Ouço o canto do vento,
e o lamento da chuva.
Minhas lágrimas se misturam
com as lágrimas do céu.
Já não sinto o gosto de sal.
A chuva lava meu rosto
minha alma, meu coração.
Tempestade por onde passas
é como um rio bravio, abrindo caminhos.
Espaço aberto, pelas vicissitudes do vento
até entregar as últimas gotas.
A tempestade da natureza passou
seu barulho vai lá longe.
A do meu coração, continua a açoitar.
Tudo é vazio...! calado...! abandonado...!

Direitos reservados*
Ceciília-SP/04/2007*

Direitos reservados*
Ceciília-SP/04/2007*

Foto de Minnie Sevla

Lágrimas de saudade

Tento segurar as lágrimas
que insistem em rolar.
Quem sabe apoiar-me em uma esperança qualquer,
mas vejo-me despencar...

Tento olhar o horizonte ao longe
e acreditar que um dia toda a tristeza se dissolva.
Como gelo se rendendo aos raios de sol.
Como a névoa acariciando a clara manhã que nos envolve.

Tudo é em vão, e eu só consigo pensar em você, meu amor.
Sua ausência é espada rasgando e desfigurando o peito.
É sangue vivo escorrendo pelo corpo inteiro.
É o desfalecer eterno e vontade de ficar no leito.

É uma saudade que grita e implora a sua presença.
É folha caída vagando solitária na vida.
Uma ansiedade justa de saborear seus beijos.
É uma estrela que perdeu o brilho e
a lua cativa chorando no céu despida

Minnie Sevla

Foto de Bruno Miguel Resende

Percepções Deflagradas

Pela planície árida se instigava a colorização,
trespassadas formas pelos raios luminosos,
incandescência de rejubilo visual,
plenitude da elevação mental,
fluorescências,
emanadas das mais concretas essências,
visionarismos,
consciência alterada e realidades em anabolismos,
refracções torneadas em formas geométricas,
mentalmente estéticas,
velozes e indeterminadas luminescências frenéticas,
vagas de luminosidades que adocicavam os areais,
envolvências harmoniosas de sonoridades advindas em espirais,
timbres naturais,
das complexidades,
voluptuosas,
das majestosidades,
libidinosas,
refulgências das ondulações vociferadas,
cânticos femininos emanavam das substâncias,
imperceptíveis em cognição,
extasiantes em percepção,
mesclação das sonoridades com a aromatização,
sensível,
aprazível,
apoteótica simbiose dos sentidos,
deflagrações da consciência elevada,
viagem sumptuosa pela clarividência desejada.

Publicado originalmente em: www.liverdades.wordpress.com

Foto de Marta Peres

Depois da Chuva

Depois da Chuva

Depois da chuva veio o sol acariciar
rostos e flores e a relva,
os jardins encantaram-se, as árvores
sorriram agradecendo.

Miúdas flores que enfeitam os balcões
dos sobrados sentiram o calor dos raios
e felizes mostraram-se em cores, tingidas
pelas lágrimas da chuva.

Da vidraça que ainda chorava grossas
Gotas vi reflexos das novas cores
E vi o arco-íris pintado de fresco em
Velhos e caiados muros.

Ouvi a criançada em algazarra nos pátios
Do grupo escolar, risadas e cantos se ouvia
Por todos os lados da praça e o asfalto inda
Molhado mostrava-se de coloração negra intensa.

Os passeios quebrados molhavam transeuntes
Desavisados em suas pernas,
Pessoas se cruzando por todos os lados, molhadas
E encharcadas pelo desaviso da chuva.

Na cozinha de minha avó está minha tia,
Sei que depois da chuva
bela sopa encontrarei na panela
que fumega no fogão e fumaça azul
se evola no ar.

Respiro meu ar de criança, sonho
Admirando a natureza e andorinhas voam
Em festa, não é hora ainda de pensar
No futuro.

Marta Peres

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"ENERGIA VITAL"

ENERGIA VITAL

A energia que emana dos seres
Traz para terra a paz e o amor
Por entre sonhos delírios ou crises
Eu vou seguindo ao meu criador.

Do céu fluem raios potentes
Que banham os humanos de luz
E na terra ficamos contentes
Com esta energia que nos fortalece e seduz.

E o criador com sua majestosa benignidade
Nos mostra em segredos luminosos
Como é bom viver sem vaidade
E podermos receber os presentes carinhosos.

Foto de Cecília Santos

MISCELÂNEA DE LEMBRANÇAS

MISCELÂNEA DE SAUDADES
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Todo dia é sempre igual, assim que abro meus olhos.
É seu rosto, seu sorriso, que aparecem diante de mim.
A recordação vai chegando de mansinho.
Quando eu vejo a saudade se apoderou do meu coração.
Todo dia é sempre igual.
As lembranças vão chegando uma à uma.
Dando as mãos vão se juntando,
formando um enorme jardim.
Jardim que um dia tinha foi banhado pelo brilho do
seu olhar, e da sua magia.
Magia que hoje é só uma miscelânea de lembranças.
É como um quebra-cabeça, onde as partes vão
se encaixando com exatidão.
E no final do trabalho falta a peça principal,
para completar se por inteiro.
Você é essa peça principal...!
Por mais que eu procure não consigo te achar.
Por mais eu busque em todos os cantos, em todos os
recantos, só o vazio está a me rodear.
Todos os dias são iguais pra mim.
Que começa com os raios do sol da saudade.
Onde as nuvens brincam de desenhar no céu.
Que termina com a noite sem brilho.
Que termina com meus braços, caídos ao longo do corpo.
Com as minhas lágrimas de saudade,à bordar a noite escura.
Com minhas lembranças de mãos dadas, à cantar a ciranda
da saudade.

Direitos reservados*
Cecília-SP/09/2007*

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