Queimadas

Foto de poetisando

Queixas do homem

O homem queixa-se e chora
Por ver a natureza ferida
Esqueceu-se depressa
Que ela foi por ele agredida
Agora chora das queimadas
Que destruíram a natureza
Mas foi ele que a provocou
Com a sua ganância e avareza
Esqueceu-se que um dia ia pagar
Bem caro toda a sua safadeza
Porque sem a mãe natureza
Não vai ter água nem comida na mesa
O homem que agora chora
Porque sente a falta de água e comida
Devia ter chorado muito antes
Porque sem natureza não há vida
Ainda pode estar bem a tempo
De a natureza renovar
É começar quanto antes
A mãe natureza salvar
Ela está bastante ferida
Mas ainda a podemos tratar
É só haver vontade do homem
Para a despoluir e tratar

De: António Candeias

Foto de Maria silvania dos santos

_ QUE BELEZA É A NATUREZA!!!

_ QUE BELEZA É A NATUREZA!!!

Hoje eu estava notando, que beleza é a natureza!
Sol brilhando, pássaros cantando, gatinhos miando, cãezinhos latindo, fora outros, jardins coloridos, borboletinhas voando, que lindo!
Pena que estão tudo tão desvalorizado, tão maltratado, um, que triste!
Você noto que também precisamos da chuva ne?
È que ela também nos traz alguns benefícios.
Você noto quantas árvores verdinhas que temos para nos da sombra?
É mas o beneficente dela não é só a sombra, ela tem vários benefícios.
Você noto também que entre os galhos destas arvores tem alguns ninhos de pássaros né?
É, tem sim, mesmo estando bem escondidinho mas tem, alguns com ovos outros já com filhotes.
Poise, você já imaginou o que acontece com este ninho se nós corta estas arvores?
Os ovos irão quebrar, os filhotes irão morre pois eles não saberão se defender. Que dó!
Alem disto ela nos oferece vários outros benefícios mesmo os quais não sabemos .
Se todos nós parássemos por
alguns minutos pelo menos, e notássemos o quanto à natureza é linda e quantos benefícios ela nos traz, e nós cuidássemos dela com mais carinho, não cortássemos as arvores, coitado dos passarinhos os seus ninhos ficarão perdidos, seu filhotis que estão ali, irão morre.
Nós deveríamos pensar também nos animais, se nós cuidássemos dos animais, não fizéssemos tantas queimadas, com certeza a vida seria mais alegre.
Se isto acontecesse com certeza seriamos
capazes de viver mais tempo, pois a natureza tem vários benefícios ao nosso favor, mesmo que não sabemos o quais.
Então, vamos preserva a natureza, deixar que viva os animais, não corte as arvores, vamos deixar os direitos de todos que á aqui na terra.
Pois, se DEUS aqui na terra colocou, é porque ele sabe sua utilidade.
Não vamos tentar desviar a nossa realidade.

AUTORA; Maria silvania dos santos
Silvania1974@oi.com.br

Foto de Melquizedeque

‎:::: CAOS DA HUMANIDADE ::::

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Quero ver todas as sociedades
Desesperadas com o gemido,
Fecundados com o ódio máximo;
- Tornarem-se ferro retorcido.
Um inferno semeado nas enchentes
De populações virtualizadas.
Sociedade maldita! – Agouro iconoclasta.

Vereis a última árvore cortada,
Essa tal, que limpa suas fezes.
Higiene mental deformada...
- Epigênese da esfinge diluída.
Quero ver toda água contaminada,
Todo solo rachado em insolação;
Poesia! Ampare-me depressa.
– Seja anti-herói dessa maestria!

Sociedade que transforma tudo em fumaça,
Queimadas sustentam teu progresso.
Quero ver-lhe sufocada nas estradas,
Presas nos congestionamentos.
Almejo assistir a chuva ácida
A derreter o produto do teu trabalho.
Abalos sísmicos intermináveis – Cinismo?!

Quero ver as marés engolirem teus prédios,
O lixo nos esgotos transbordarem nos ralos.
Sociedade ingrata! Até os ratos lhe abominam.
As experiências serão suas muletas quebradas
Em ruas cobertas por densa neblina.
Acenderei a última vela no teu black-out,
Onde verás os erros jamais corrigidos.

Charles Von Dorff, 19 de janeiro de 2012.

Foto de Rosamares da Maia

VIVEIROS DE SOLIDÃO

Viveiros de Solidão

Mais uma pomba desgarrada parte,
Alça voo do sétimo andar.
Algumas de asas partidas,
Fustigadas pelo vento,
Em voo solo encontram o chão
Em fim, sepultam a sua solidão.
Pombas dos pequenos apartamentos,
Dos viveiros de solidão
Dos pombais de Copacabana.
Quitinetes entre soluços e sussurros,
Transpirando mar e lascívia.
Murmúrios e segredos de pó,
Aspirados num dólar barato,
Entre desencantos e crimes.
Viveiros de status e aparência,
Viveiros de solidão.
Soprados na fumaça do oitavo andar,
Que desce e me intoxica.
Canabis e panelas queimadas,
A loucura do striper no elevador.
Outra pomba salta do sétimo andar.
Voa até o mar, respira e morre.
Beija o sal da angustia e se liberta
Foge dos Viveiros de lascívia e solidão.

Rosamares da Maia

18 de outubro. 2011

Foto de Marilene Anacleto

Campos: Amor em Harmonia

A vista se perde pelos campos.
E a chuva traz à natureza mais encanto.

Flores e perfumes, suave canto
Em louvor ao Deus da Vida,
E ao homem que, no entanto,
Vive a esmo, sem peso e sem medida.

Mas a Natureza... vence poluição,
Vence maus tratos e a ninguém despreza
E brota ainda mais radiante e colorida.
Como o amor que, em vez de chorar, reza.

A Natureza é como os Mestres:
Há milênios tentam colocar nas cabeças
De toda humanidade, a luz, a vida.
Brota repetidamente a alegria.

Campos verde e branco.
E... quantos tons de verde!
Um se sobrepõe ao outro
Num inimaginável tapete..

Em mechas amareladas, queimadas,
Mechas mais jovens, esbranquiçadas,
Outras mais distantes, azuladas,
Algumas idosas, amarronzadas.
E a vastidão nunca acaba...

Feita de amor...
Absorve só o bem que há no outro
Em conversas que revelam puro ouro
Dois corações emaranhados em um só
A vivenciar e celebrar o seu tesouro: o Amor.

Árvores em flor reverenciam,
Esbanjam luz, e cor, e poesia.
O espetáculo arranca um sentimento
De enamorados, de mãos dadas, extasiados,
Em gratidão, amor puríssimo, harmonia.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

O Supremo Sacrifício

Há pessoas que acreditam em um Deus bom, misericordioso, que completa o sentido de todas as coisas. Essas pessoas, de índole limpa, carregam o centro da humanidade até o meio para a sobrevivência. Essas pessoas subvertem a ordem de comando violento, levando ao mundo paz e fazendo com que impérios inteiros se convertam à sombra do desejo máximo de felicidade. Essas pessoas, cristãs ou não, trazem consigo quase sempre a mácula do sofrimento. Essas pessoas sentem medo, mas não se acovardam. São os verdadeiros heróis dessa vida.

Mas o mundo nunca pára no seu girar inconseqüente! Guerras devastam as plantações, os estupros consentidos geram povos estéreis, e todas as velhas cartas de conciliação são queimadas por abandonos de aldeias em labaredas! O amor falha, sim, para dar lugar aos sentimentos menos nobres. O egoísmo sussurra até aos ouvidos mais precavidos. O sopro da morte venta próximo dos templos mais santos das artes barrocas.

O amor é injusto. Fraqueja diante do menor dos golpes. Esconde-se, na grama com os pequenos mamíferos. Perde-se, como um cego recém-baleado. Ainda assim, é a única chance, a única gota d'água que tem como transbordar um oceano de lamúrias, o único caminho para a vereda da verdade, um Sol tranqüilo, de calma e resignação.

O amor é lindo! É belo, e nos faz respirar! Mas não se engane; o amor tem um custo, tão grande quanto seu tamanho. Amar é cair e se ferir! Amar é se desfigurar, diante do ácido da realidade crua. Amar não está totalmente descrito, seja na Bíblia ou nas marcas olímpicas. Amar é cair em desgraça, é lutar, por uma causa perdida. Amar é transpirar, e permanecer vivo apesar de todas as suas conseqüências.

Amor é como um vulcão:
De longe parece dormindo
Um sono em silêncio infindo

Parece, diminuindo
Um âmago refletindo
A Terra perto de uma explosão

Amor, que se ressentindo
Se engrandece evoluindo
Se espalha em progressão

Amor é quebrar a cara!
É morrer em imperfeição;
É na escuridão ter clara
Certeza da imprecisão

Foto de WILLIAM VICENTE BORGES

AMOR NÃO DÁ EM ÁRVORE

AMOR NÃO DÁ EM ÁRVORE
Por: William Vicente Borges

Amor não dá em árvore
Nasce no coração

Mas se amor desse em árvore
Do jeito que homem é
Ela já estaria em extinção

Seria vítima das queimadas
Para nascer o pasto da ingratidão

Amor não dá em árvore
Nasce no coração

Mas se amor desse em árvore
Não seria classificada como nobre
Apenas rebaixada a madeira de carvão

E como carvão terminaria me cinzas
Que se varre para longe
E não se dá mais atenção

Que bom que amor não dá em árvore
E nasce no coração

Pois por mais que corações bons se vão
Outros nascem de montão

E assim como toda árvore
Um bom coração cheio de amor
Oxigena nossa existência

Quem frutifica amor é como uma árvore
Que mesmo sendo desprezada
Não vive em vão.

.............................
Primavera de 2009

Foto de Osmar Fernandes

Vamos salvar o planeta!

Vamos salvar a água
Antes que a sede nos mate!
Chega de tantas queimadas.
Vamos reciclar o lixo.
Una-se ao meu grito!
O mundo só leva pedradas...
Se quer um novo amanhã, pense... pare!
Está na hora de acordar.

Somos a geração da informática.
Temos o mundo nas mãos.
Não adianta saber matemática,
Se não tiver conscientização.
Vamos salvar o planeta!
Chega de destruição,
Chega de usar picareta...
Chega de devastação!.

Não fique ausente.
Vamos fazer um multirão!
Ou o futuro não terá presente.
Existe tanta sujeira no ar.
Destrua o lixo do seu coração.
Vamos reaprender a plantar.
Temos que encarar essa realidade,
Ou o mundo vai acabar.

Osmar Soares Fernandes

Foto de Osmar Fernandes

Vai repórter, vai...

Vai repórter, vai...

Vai repórter, vai...
Vai colher tuas notícias.
Vai... Informa ao povo
Os devaneios de tua geração.
Pega tua caneta, tua agenda,
E sem pena, reescreva
Novamente a história.

Vai repórter, vai...

Fala do planeta macaco;
Do planeta industrial;
Do planeta fracasso;
Do planeta digital.
Fala do planeta miserável da fome,
Da AIDS, do câncer;
Do proveta, do genoma e do clone.

Vai repórter, vai...
Informa ao planeta-homem, sem medo
De ser crucificado.
Fala da informatização, da globalização.
Mas, fala também da poluição, do analfabetismo;
Do buraco da camada de ozônio;
Das filas em hospitais; das favelas;
Dos sem-terras; dos sem-tetos e dos sem-comidas.

Não dá ouvidos às críticas.
Fala do perfil dos presídios, do desemprego,
Do racismo, do preconceito, Dos terroristas.
Fala dos políticos corruptos, Dos meninos de rua.
Dos sem-escolas, dos que cheiram cola.
Fala do meio-ambiente, das queimadas
E da loucura da destruição.

Vai repórter, vai...

Reedita outra vez a verdade.
Fala dos dez mandamentos, e
Dos ensinamentos de Jesus Cristo.
Fala do apocalipse... Do pecado e do castigo.
Fala, também, dos falsos profetas.
Jesus nos deu este sinal de alerta!

Vai repórter, vai... Escreva agora,
Antes que seja tarde demais.

(respeite o direito autoral...)

Foto de Sonia Delsin

O CÉU PAROU PARA ESCUTAR

O CÉU PAROU PARA ESCUTAR

O grito percorreu todas as estradas.
Todas as quebradas.
Florestas queimadas.
O céu parou para escutar.
O sol, de brilhar no horizonte, parecia que jamais ia deixar.
Era o poente mais absurdo.
E mudo.
O grito foi silenciando, silenciando.
Tudo foi se modificando.
E a noite aterradora chegou.
Ela, voz já não tinha.
Baixinho, chorou.

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