Proveito

Foto de Sonia Delsin

SAPECA NESTA VIAGEM

SAPECA NESTA VIAGEM

Moleca
Sapeca
Da breca
Moleca que sorri pro sol
Pra chuva
Pra lua
Pra tudo que rodeia
Sorri pro peixe no fundo do mar
Pro grão de areia
Poetando
Caminhando
Nadando
Pensando
Amando
Sapeca
Porque o mundo é puramente energia
O mundo é feito pra vivenciar
Viemos aqui trabalhar
Viemos aqui amar
Aprender
Viemos aqui viver
E o que é viver?
Viver é ser personagem
Ter coragem e fazer bom proveito da viagem

Foto de Lou Poulit

A MONTANHA E O PINTASSILGO (CONTO)

A MONTANHA E O PINTASSILGO
(Parte 6)

Naquela manhã não houve o habitual espetáculo de luzes dos coloridos véus da manhã, quando a alma da terra parece fazer vênias à chegada do astro-rei. A montanha cultivava especialmente o seu gosto por esse momento. Na verdade, ela se sentia uma montanha muito solitária, confinada em si mesma. Alimentava em segredo o sonho de, na próxima era, ser posicionada pelas contrações da terra em uma posição que lhe permitisse fazer amigas-montanhas. Tal era esse desejo seu, que em todo alvorecer de céu limpo ela adorava ficar observando as montanhas distantes distinguirem-se bem aos poucos do negrume, e as conferia como se pudessem ter dado uma saidinha furtiva durante a noite. Claro, elas estavam toda manhã nos seus respectivos lugares, mas mesmo assim a montanha gostava de fazer esse seu “confere” particular.

O sol já pairava sobre o horizonte, porém nuvens carrancudas e postas amontoadas pelos ventos, umas sobre as outras, só por uma espécie de concessão deixavam passar um raiozinho de luz, que ficava assim como cachorro-caído-do-caminhão, sem saber para onde ir. Era uma manhã escura demais. Aos seres notívagos, que já davam tratos ao lugar de dormir, restava a lamentosa conclusão de que podiam ter aproveitado mais, enquanto aos que, nos seus lugares quentinhos, esperavam pela luz do dia, a preguiça mostrava-se boa conselheira e muito sedutora.

Com um vôo curvo repentino, tirando proveito magistralmente de uma lufada de brisa, o pintassilgo tirou a montanha das suas reflexões. Esse é o meu velho e bom pintassilgo! ― Disse a si mesma a montanha orgulhosa. Ele pousou suavemente na ponta de um galho mais alto, todavia não se demorou ali. Logo decidiu-se a um vôo mais audacioso, embicando de pedra acima. Quase não conseguiu. E vendo-o depois arfar de cansaço, a montanha passou abruptamente do orgulho à mais uma preocupação: suas asas haviam perdido o vigor de antes, seu organismo já não demonstrava a mesma resistência. Isso significava que ele estava muito vulnerável. Qualquer predadorzinho barrigudo, desde que não fosse muito impaciente, acabaria por comê-lo. Desesperada, a montanha começou a procurar por todos os lados, querendo encontrar qualquer animal que representasse uma ameaça. Precisava encontrá-lo antes que ele visse o frágil passarinho. Nas redondezas haviam algumas raposas, uma pequena família, porém a montanha achou que, apesar de espertas e cheias de truques, elas eram lerdas demais para pegar um pintassilgo. Mais acima, um solitário gato-do-mato acomodara-se na reentrância de um lajedo, de onde, protegido pela relva, tinha uma vista privilegiada para encontrar seu almoço. Com imensos e atentos olhos de um verde azulado muito cristalino, ele ainda não vira o pintassilgo, mas estava perto demais para que a montanha se tranqüilizasse.

Em pouco tempo, ela viu confirmada a sua suspeita. O passarinho irrequieto acabou por despertar a atenção do felino. Não era exatamente o que ele poderia considerar um banquete, porém, apenas para o seu desjejum, até que não era mal lamber aquele coraçãozinho antes de engoli-lo. Era algo para ser mais propriamente degustado e nem tanto para abarrotar a pança. O gato bocejou, espreguiçou-se, e só então se dispôs a caçá-lo, tão certo da sua superioridade que já se imaginava palitando os dentes com a cana daquelas peninhas coloridas. Demorou algum tempo até que, muito sorrateiramente, conseguiu se posicionar para um bote seguro. Os gatos são extremamente pacientes e não gostam de errar o bote, tanto que, quando perdem a primeira tentativa, normalmente não tentam novamente. O pintassilgo havia se colocado em um galho abaixo do nível do terreno onde estava o gato, porque descobrira ali bem perto uma colméia de pequenas abelhas. Esperava a oportunidade de comer algumas delas sem, entretanto, atrair para o seu encalço um pelotão de abelhas furiosas. E de tão compenetrado, não se apercebeu do gato, que já estava bem próximo.

Roendo o sabugo das unhas nas pontas das lajes subterrâneas, a montanha era só desespero, porque o passarinho não dava atenção aos seus esforços de alertá-lo. O bote era iminente, a distância muito pouca e o bichinho nem imaginava o perigo que corria, por causa de umas poucas abelhinhas, tão pequeninas. Mas nessas horas a natureza mostra a sua complexidade. Eis que num arvoredo, próximo e acima dos dois, veio pousar um outro sorrateiro predador. Como não podia saber em quem o gavião estava realmente interessado, o gato estancou o seu bote e pôs-se imóvel, como se fosse uma pedra a mais na paisagem. Sua sensatez instintiva lhe fazia considerar que, embora os pássaros menores sejam destaque no cardápio dos gaviões, levar nas garras para o seu ninho um gato gordinho deveria ser preferível, pois assim regalaria a família toda com menos esforço.

Mesmo para uma montanha, acostumada à grandeza do tempo, aqueles segundos pareciam uma eternidade. Reconhecia que aquela era uma cena muito corriqueira da natureza, onde todos de alguma forma são predadores de uns e predados por outros, e embora seu instinto lhe dissesse que não devia interferir no curso natural das coisas, ela não suportava a idéia de ver o seu querido pintassilgo morto nas garras de outrem. Ora, havia esperado tanto para reencontrá-lo. Tinha agora a pretensão de readaptá-lo à natureza, tarefa longa e morosa. Não. Não e não. Definitivamente, não permitiria que ele fosse comido assim, à toa. Ele não seria mais que um aperitivo para qualquer dos dois, enquanto que para a montanha representava uma satisfação incomparavelmente maior.

(Segue)

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"TIRO NO PÉ"

“TIRO NO PÉ”

Ao se levantar contra o inimigo...
Cuida para que não estejas diante de um espelho...
Preste atenção ao redor, e não só a seu umbigo...
Pois corres o perigo de ser um parvo empecilho!!!

Não suportas ver a minha felicidade...
Esteve em tuas mãos e a jogastes ao vento...
Agora que alguém a encontrou, e tem mais habilidade...
Desespera-se e tenta provocar o desentendimento!!!

Não use a vida das pessoas em seu proveito...
Com certeza um dia te descobrirão...
Abandones a mania de fazer tudo a teu contento...
Faz muito tempo que percebi a tua armação!!!

A manipulação, a inveja e a intriga...
São ferramentas preciosas em tuas mãos...
Procure a paz, não invista na briga...
Com certeza um dia te respeitarão!!!

E por fim boa sorte e muito obrigado...
Sua distancia é algo que me faz muito bem...
Esqueça meu nome, estou calejado...
Busque a felicidade, um dia ela vem!!!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"O OBSERVADOR"

O OBSERVADOR

Senhor, o que tenho para relatar não será de seu agrado, O que, ouvi e senti nesta viagem a que fui por vós incumbido, não é digno de ti. Vaguei por todas moradas que me mandastes, percorri vales e aldeias, visitei cada coração existente na terra, perdoe-me Senhor, mas poucos serão salvos. Ainda que fosse dotado de tua capacidade de amar e perdoar, ainda assim não me agradaria com tudo que vi e que agora a ti relatarei.
Era inverno no continente Africano, quando aportei para esta missão de observação, cheguei a um vilarejo onde havia muita movimentação, as pessoas corriam de um lado para outro sem se entenderem, tudo acontecia nos arredores de um pequeno hospital. Aonde as pessoas chegavam as centenas, das mais variadas maneiras, no lombo de animais, na carroceria de caminhões, em ônibus, a pé, em fim, todas enfermas, estavam contaminadas por uma virose que em poucos dias ceifaria a vida de milhares de africanos.
Ali vi a precariedade das instalações, o pouco material de primeiros socorros, e, sobretudo o despreparo e a falta de amor dos profissionais envolvidos, Senhor, mesmo sabendo bastaria um gesto e muitas vidas seriam salvas ,nada pude fazer, pois a função a que me foi outorgada não me dava direito à interferência.
Era noite e a lua já ia alta quando cheguei ao continente americano, às portas de uma grande cidade dos Estados Unidos da América, minha condição era de um cidadão invisível, via e ouvia a todos, inclusive o que se passava em suas mentes, mas não era visto e nem ouvido por ninguém A minha função era de observar tudo e relatar ao meu Senhor, criador de todas as coisas.
Perambulei pelas ruas, vi roubos, assaltos, crimes, prostituição, vícios e muita pouca solidariedade, muito pouco amor, nem parecendo à terra de meu Deus. Visitei alguns lares a que fui incumbido e parti sem demora para outras localidades. Estive em todo o continente Europeu, Ásia, América do Sul, Oriente, em fim, visitei cada cidade de cada País de todos continentes, visitei também cada coração existente na terra, e o que vi Senhor, muito te entristecerá, vi irmão matando irmãos, vi incesto, presenciei catástrofes promovidas por lideres por pura vaidade, estive ao lado de pessoas que tombavam de fome em frente de armazéns lotados de comida se estragando.
Senhor, mesmo dotado por ti de sabedoria, muitas foram às vezes que tombei em prantos por saber que não foi isto que desejastes para teu povo.
Meu Senhor, vi também aquele menino se consumir em prantos pela perda de seu animalzinho de estimação, vi uma mãe com andar tropeço de fome levando as mãos o pouco alimento que conseguira para sua prole, vi também Senhor poucos homens comprometidos com grandes causas, vi mulheres com os rostos inchados preparando remédio para curar a bebedeira de seus algozes, Senhor de tudo que vi, poucas são as coisas que são dignas de ti.
Clemência meu Pai, é o que precisa o traficante, aquele que aniquila a família pela fome do dinheiro fácil, Clemência Senhor é o que precisa o político que trai a confiança de seu eleitor, clemência Senhor, é o que precisa o ladrão quando rouba a dignidade do seu semelhante.
Conheci homens ricos que varias gerações não seria suficiente para gastar toda sua fortuna, mas mesmo assim continuava a se aproveitar dos menos favorecidos.
Meu Pai, se é que posso opinar, se faz necessária uma interferência, que a majestosa benevolencia que emana de seu cérebro criador, varra toda extensão da terra para acudir aquele povo sedento de amor, compreensão, honestidade, mansidão e inteligência, que a justiça que teu nome é sinônimo seja uma constante na vida daquele povo, que se divide entre injustos e injustiçados.
Meu Pai, Senhor dos tempos, Criador de todas as coisas, Senhor absoluto de todo Universo, dono incontestável do passado, presente e futuro, perdoe-os, ensine-os e proteja-os de suas próprias falhas e ignorâncias.
Em certo lugar Senhor, via uma mãe se prostituindo para levar o alimento para seu filho, seu olhar era de satisfação, mas seu coração gritava de dor.
Conheci pessoas encarregadas de passar a tua palavra meu Pai, mas na verdade mentiam em proveito próprio.
O teu nome meu Pai, ainda é o mais falado em toda vasta extensão da terra, mas nem todas pessoas sabem do quão grande és tu.
Faz-se necessária, Senhor uma visita, para que os terráqueos relembrem a sua devida Divindade, muitos são os que chamam por ti, o resto precisa urgentemente de teus ensinamentos.
Meu Pai, tudo que vi e ouvi sempre terás acesso ao meu intelecto e ao meu coração, mas Senhor, se é que posso te farei um único pedido, continue abençoando o povo Brasileiro.

Edson Paes

Foto de Izaura N. Soares

Triste Agonia

Triste agonia...
Que vem como uma flecha certeira
Dentro do meu coração.
Tentando destruir a magia que brotara
Em meio à alegria de uma simples poesia
Que nascera de uma ilusão!

Mas essa agonia me fez procurar a vida.
Procuro viver plenamente rastreando meu
Próprio futuro.

Vou de encontro com a árvore da vida
Sentindo o frescor do vento batendo suavemente,
Sentindo-se forte e seguro.

Mas dessa triste sensação tirei proveito.
Aprendi a sobreviver.
Porque viver tão somente a vida sem senti-la
Acontecer, é dar margem à solidão seguida de dor,
Tristeza e mágoa, de não saber o que é viver.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

A SINDROME DA SATISFAÇÃO MENTAL(SSM).

A SINDROME DA SATISFAÇÃO MENTAL (SSM)”

Esta pratica foi condenada por séculos a fio, sendo inclusive considerada uma doença, comumente tratada por neuropsiquiátras, mas hoje após mergulhar fundo no vão estreito e comprido da minha mente, descubro não se tratar de doença e sim de uma forma de auto satisfação, como se fosse uma gostosa masturbação cerebral, prejudicial em certos aspectos, mas extremamente gratificante na maioria.

Fui um garoto muito sonhador e realizei mentalmente milhares de fantasias em todos os campos quer seja no esporte, no trabalho, nos estudos, no amor, enfim em todas as áreas inerentes a compreensão humana, por incrível que pareça sentia mais satisfação na realização mental do que na física, por tais motivos deixei de terminar muitas coisas que comecei, e hoje após a constatação de que não sofro de nenhuma patologia sèria, tiro proveito da minha capacidade de me satisfazer mentalmente em muitas situações que narrarei no decorrer deste trabalho que julgo ser de extrema importância para quem divide comigo essa característica de realizar coisas a frente do nosso tempo, e eu me preocupo muito com as pessoas que vivem essas experiências, pois me crucifiquei a vida inteira, fui alvo de criticas de familiares e amigos por não terminar certas coisas que comecei ,coisa que hoje sei administrar e tirar proveito da mente que possuo não começando nenhum projeto que no meio venha a ter a realização mental total, e consequentemente sua interrupção física, pois passaria a não me interessar mais, já que seria sabedor dos resultados. O meu interesse em escrever este trabalho è na intenção de ordenar os pensamentos e projetos de pessoas iguais a mim, impedindo-as de se desgastarem com prejuízos financeiros, e nem de se aborrecerem com amigos e parentes ao receberem criticas consideradas por nós como inadequadas.

Essa nossa característica é uma ponte entre o mundo material e o extra-fisico, e quem a possue, pode se orgulhar de estar à frente do tempo, pois já chegou onde toda a população da terra sonha em chegar um dia que é no plano mental-dimensional onde a realidade é fruto de mentalização exaustiva e os resultados são de extrema satisfação.

AS DECEPÇÕES

Tinha eu pouco mais de dez anos de idade quando minha professora me chamou dizendo para que na outro dia minha mãe fosse até o colégio falar com ela, intrigado perguntei a mestra o porquê, já que julgava não ter feito nada que justificasse a ida de minha mãe a escola, e ela disse tratar de assunto entre as duas. No dia seguinte após voltar do colégio perguntei a minha mãe qual o teor daquela longa conversa que tivera com a mestra, e minha mãe preocupada disse, meu filho ela não falou nada de grave, a meu entender me alertou no sentido de prestar mais atenção a você, pois apesar de te elogiar, dizendo ser você um menino muito inteligente, suas notas não correspondem aos seus conhecimentos, achando ela que eu deveria procurar um psicólogo, pois algo diferente acontecia contigo, ela manifesta também sua total ignorância em relação a tal problema, inclusive não sabe discernir entre um provável problema ou uma mente privilegiada, portanto me aconselhou procurar ajuda de um profissional, coisa que nunca foi feito, pois em casa não sobrava dinheiro para tais luxos. Logo depois comecei a trabalhar e as coisas saíram um pouco do controle de minha mãe, pois dali para frente fui meio que dono de minhas decisões não extrapolando em nenhum sentido a conduta de um garoto de minha idade. O tempo foi passando fui crescendo e as decepções aumentando nada fazia sentido o colégio já não me interessava ,às matérias que os professores passavam eram sempre enfadonhas tinha a nítida sensação de que já sabia tudo aquilo, embora chegasse às provas e tirasse notas baixas, muitas eram as vezes que tirava a nota máxima em um trabalho e no outro beirava a nota mínima, vez ou outra era chamado de alheio, e outras de gênio, e nesse ziguezaguear literário desisti do colégio ao completar o segundo grau não me interessando por nenhum curso, fui apresentado por minha mãe a diversas carreiras, advocacia, engenharia, medicina, nada me interessou, em casa era eu e uma irmã completamente normal tinha uma carreira brilhante sabia o que queria e eu completamente desnorteado, quando foi aventada a possibilidade de ingressar no curso de direito, passou um filme na minha cabeça me vi estudando me formando e vivendo uma vida medíocre trabalhando em causas nojentas, defendendo crápulas, assassinos e fraudadores e não quis isso pra mim, da mesma maneira foi à engenharia, me vi trabalhando em projetos medíocres economizando material e mão de obra e pondo em risco a vida de inocentes, na medicina vi-me batalhando em hospitais sem nenhum recurso expondo à vida de pessoas as condições precárias desta área em meu Pais, por tais motivos decidi não seguir nenhuma carreira que contrariasse aos meus propósitos.

Migrei para o comercio meio sem saber para onde olhar, segui o ramo de meu pai, mais por continuidade do que por vontade, não me desagradava e em certos momentos ate prazer conseguia extrair, mas as decepções sempre me acompanhavam.

No amor também sonhei e vi onde ia chegar e me decepcionei e assim possibilitando o fim do relacionamento, a melhor coisa que aconteceu, pois pela primeira vez na vida fiquei algum tempo sozinho e permitindo-me a investir no auto conhecimento.

Com o mergulho profundo nos obscuros quadrantes do cérebro achei explicações para aquele "alheio" da infância que me acompanhava até então, o interessante que pesquisando a mente humana descobri que aquela característica dita por muita gente como menor, pejorativa, poderia se transformar em uma arma fortíssima aos conhecimentos de gente bem intencionada, e por ai que decidi seguir, tudo a que deixei por fazer tratei de terminar ou providenciar sua execução, revitalizei meus sonhos e estou conseguindo concluir tudo com muito prazer, muita satisfação, descobri como funciona a mente das pessoas iguais a mim e por tal motivo escrevi esta crônica.

Meus amigos fiz loucuras com as viagens mentais a que tive acesso, misturei ficção com realidade e realidade com ficção, fiz uma tremenda salada mental, e hoje consigo conviver muito bem com minha característica que é de viajar nas profundezas da mente, creio que algum dia psicólogos vão cuidar de pessoas com esta característica e acho que o nome certo é SINDROME DA SATISFAÇÃO MENTAL.

Vida longa a todos!!!

EDSON PAES.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

UM GRITO QUE DEVE ECOAR.

UM GRITO QUE DEVE ECOAR”

Houve um tempo em que o grito não podia ser ouvido…

E toda manifestação de revolta era severamente coibida…

As vozes eram suprimidas no calar da noite…

E o silencio ignóbil tomava conta de toda insurgência intelectual!!!

Todo ser pensante tinha seus passos detalhadamente anotados, e suas ações anuladas…

O Pais mergulhou na mais insensata falta de informação…

Foi promovida com extrema competência, a ignorância,

Onde quem sabia era punido, e quem flanava nos ares da truculência e da falta de escrúpulos administrativos, usufruía das benesses da corrupção, espalhando toda sorte de impropérios "legais", habilmente forjados para beneficio dos aliados…

Aos amigos tudo, e da melhor maneira possível, e ao cidadão comum, os rigores da lei, condecendentemente ajeitada para privilegiar os algozes da nação…

Esse tempo quis passar, mas a falta de informações e a insistência em um modelo arcaico e facilitador de fraudes insiste em se manter no poder…

Agora em época de transição, devemos unir forças e denunciar aos cidadãos comuns, os abusos com os quais somos forçados a conviver, aumentos abusivos e de conotação estelionataria dos parlamentares, o superfaturamento de obras, de maneira escancarada, pois sabem da ignorância a respeito de preços por grande parte da população, as verbas maquiadas que remetem a escolas, hospitais, exército, delegacias, creches e demais autarquias, comissões para liberação de verbas já depositadas em nome de entidades ,que naufragam na ignorância e na ganância dos parlamentares!!!

Todo cidadão tem o direito e o dever de escolher o lado da historia em que quer estar, do lado de quem escraviza a nação em proveito próprio, impondo a todo munícipe a conduta de um mero pedaço de carne ambulante, gerado para produzir consumo e riquezas para alguns grupos ou pessoas sem o menor interesse pelo crescimento do País,

Ou do lado da ética da decência, junto de quem quer morar em uma Nação forte e respeitável, sendo condignamente tratado pelos seus semelhantes, e podendo efetivamente apostar no futuro de seu País, para poder cuidar de seus descendentes de maneira digna e próspera.

Vamos mudar a historia da Pátria, começando por nós mesmos, sejamos melhor a cada dia, nosso vizinho com certeza nos imitará, e em pouco tempo a nação será muito melhor.

Quem muda sua historia para melhor, leva consigo muitos adeptos que com certeza levarão muito mais, para que nosso Brasil mude para muito Melhor!!!

Vida longa e decente para todos!!!

EDSON PAES

Foto de Alessandra Reis

Eu... comigo..mesma!

Eu naum me importo em fikar aki sozinha ...escrevendo versos sem rima...e imaginando coisas que só acontecem em Hollywood..
Eu to aprendendo a abrir minhas asas... Pra voar pra bem distante de mim mesma!!
A minha vida jamais se resumiu em futilidades.. sei esperar...sei ser rejeitada...sei perder!
Mais ainda sim...posso dizer que...

...ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento... É arriscar, pagar para ver e correr atrás da felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins.

..Ser de todo mundo, não ser de ninguém é o mesmo que não ter ninguém também... É não ser livre para trocar e crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida solidão.

Eu também naum tenho medo de morrer sozinha...
Mto menos de naum ter com quem conversar...
Tô sempre falando comigo mesma...e tendo a minha companhia pra rir das ironias... chorar nos fracassos...e esperar o futuro!
Entaum... pego na minha mão e vou junto comigo mesma...ver o sol!!!...

Foto de angela lugo

Infidelidade!

A minha alma está transpassada
Pela dor que sinto de não o ter
Está pesada pela agonia da dor
Já nem sei mais que faço sem amor

Você percorre o caminho da infidelidade
Está definhando como luzes que se apagam
Tornou-se um lobo voraz
Vestindo-se de cordeiro para entrar no redil

Procurar sua presa e nela adormecer
Percorrer suas entranhas sem nada importar
Apenas tirar proveito do anoitecer que cai

Viver horas de paixão e prazer
Seduzindo a mente e a alma de sua presa
Simplesmente pelo ato do prazer desenfreado

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