Procura

Foto de Alexandre Montalvan

Beijo

Beijo
Assim como o sol procura a lua
Assim tal e qual m'alma é tua
Os meus pensamentos são apenas
Uma busca incessante por você

Por te amar tanto assim
Minhas noites são loucuras
Os meus sonhos são torturas
Por eu sempre acordar
E não te achar

Mesmo assim eu te procuro
E o meu coração dispara
Procurando por você amada minha
Eu não quero te perder minha querida
Você é o meu viver, é minha vida

Quero beber teu amor na luz da lua
A cada louco instante a minha boca
A tua, procura
E em meio a este beijo louco e ardente
Desejos, paixão, e também uma imensidão de ternura

Alexandre

Foto de Alexandre Montalvan

Delírios

Quero sorver pedaços do teu pensamento
Na confluência do sonho e da realidade
Perder-me na surpresa densa
Deste amor lento
Que me invade

Prenda-me em teus braços
Por entre ferros e aços
Em meio a fogo e chamas
Grita meu nome, me chama
Jogue-me nesta cama, me ama
Como quem ama a imensa chama que arde

Enrosque-se no meu corpo, o teu abraço
Ouça os ecos do meu próprio riso
Eu me enlaço em tua cintura, me desfaço
Quero beber o mel do teu sorriso.

E toda nua eu te encontro
Nesta loucura de meus sentidos
Neste fogo crescente estou perdido
Em meu louco coração que te ama

Arranca minha língua com teus dentes
Devaste o meu coração carente
Nesta chama que a minha alma transfigura
Neste amar que é a minha captura
Neste ato de delírio
Neste dor, neste martírio
Dos meus braços que se estendem á tua procura
Para te amar, minha chama pura.
Alexandre

Foto de Priscila Maia

Amor

Eu me perco no espaço

A procura do meu eu

Em um instante breve

Me acho em seu olhar

Nas suas palavras

Seu toque,amor...

Em meu coração carente

com palavras jogadas ao ar

Que voam

Esperando um dia acreditar

Ilusão tende a me pertubar

Esperança?

que fique para me confortar

refletindo vida que passa

oque passou já era

Nos passos do destino

hei de me guiar

para que possa encontrar

a felicidade de amar

Foto de Alexandre Montalvan

Quanto é a dor

Somente havia ruínas, destruição
Milhões de olhos marejados, explosão
Desespero, gritos desolação
Quantas crianças mortas no chão

Como puros anjos que se vão
Ceifados pelo ódio desumano
Tão humano

O que pode suportar um coração
Antes de explodir dentro do peito
O que o faz chorar deste jeito
É a dor tamanha, qual a explicação

Onde esta o amor
É tanta fome, genocídios e guerras
E tanto sangue escorrendo na terra
Um imenso jardim de horror

Procura a luz, onde estará
Um mundo de paz, um lugar
Para viver e amar e ficar
E chorar de amor

Procura a febre insana
Que invade tua alma humana
Por viver na paz intensa, não reclama
E a faz um mundo melhor e pensa
Até amanhã

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

AMOR ADORMECIDO

AMOR ADORMECIDO
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Deixei o amor adormecido
Onde quer que este sobreviva
Seja no meu coracao embravecido
Festejando na noite festiva

Deixei o amor bem distante
Onde nao possa me ferir jamais
Seja atras da linha do horizonte
Onde meus olhos descobrem a paz

Deixei o amor que dormiu
Dormir para sempre
So quem ja o sentiu
Sabe que e bom enquanto dura
Mas quando finda e cruel tortura
Que enlouquece a mente
De quem nao o resistiu

Ai tem gente que se mata
Tem gente que so chora
Tem gente que faz serenata
Tem gente que se apavora

Tem gente que briga
Tem gente que procura outra terra
Tem gente que logo se amiga
Mas mais uma vez erra

Deixei o amor morrer pouco a pouco
Na minha longa jornada
Que ele encontre outro louco
Que lhe deixe a porta escancarada

Deixei o amor adormecido
E por fim ele fugiu do meu peito
O coracao ficou mais fortalecido
E ja posso descansar no meu leito

(c) 2011 Islo Nantes Music

Foto de Kamael

Saudade

Saudades...

De uma noite de verão,
quando as flores abrem suas pétalas, unindo-se à brisa
Para num aplauso perfumado, receber a lua cheia
Que brinca no céu, ofuscando o brilho das estrelas.

De um lago perdido em algum canto da memória,
Do cheiro de terra molhada e capim amassado,
Arrepiando o corpo na volúpia da natureza.
Da explosão sensual de cores no horizonte,
Ao despertar do astro rei, repleto de luz e calor...

Das ondas quebrando no silencio da madrugada,
Esculpindo na rocha figuras fantásticas,
Talhadas pelo cinzel de misterioso e invisível artista.

Saudade...
De mistérios desvendados, criando enigmas ainda maiores.
Da poesia que se esconde em cada verso não composto,
porem, vivido e compartilhado.

Saudade que é a prece e também o milagre...
A água pura da fonte mais profunda,
Que tem no sabor o mistério da terra.

Saudade do escuro da mata, que hipnotiza e acalma...
Do silencio e do suspiro que escapa da noite,
Da procura e da resposta...
Saudade de você.

Carlili (Kamael)

Foto de Carmen Vervloet

Acredite

O meu desejo, nas madrugadas, perambula
e nos confins caminha sem medo
procura a senha ou quiçá a mágica bula
dos meus sonhos traçados num bom enredo

São sonhos tantos, à felicidade, emparelhados,
são sonhos lindos elaborados com poesia
são sonhos simples pelo coração talhados,
são persistentes, tornaram-se minha mania.

E na certeza de efetivar sua realização
eu atrás deles corro muito todo dia
e esta crença dá vida à minha alegria.

E bem feliz, caminha meu coração
vendo vingar meus devaneios em desatino
aplaude sonhos que vão mudando meu destino.

Foto de CarmenCecilia

Um lugar....

Um lugar...

Procuro uma fenda...
Que me defenda...
Dessa eterna vigília
Um lugar que brilha...
E com seu raio dourado
Traga-me o inesperado
Uma eterna sensação
De magia e ilusão...
Apaziguando, aquietando
Como uma canção de ninar
Minha alma, meu coração...
Trilhando cada passo
De um novo desfolhar...
Dos sonhos que inquietam
Da procura incessante
Do que realmente é importante
O instante seguido de outro instante
A seqüência do dia e da noite
E das tardes escorregadias
E em liberdade cantarolar
Esse novo percurso...
E esse novo caminhar...
Esse lugar...
Quero achar...
Quem poderá ensinar?

Carmem Cecilia
24/11/2011

Foto de Carmen Lúcia

Momentos

“Mesmo quando a tristeza bate, reverto esse quadro. Deixo que a inspiração me envolva
e juntas pulamos a janela à procura de palavras que tiramos da condição de silêncio para
explicar os sentimentos que às vezes, nem mesma eu consigo definir.
Logo após, sinto-me leve, deixando a porta aberta para a entrada da alegria.”

_Carmen Lúcia_

Foto de Marilene Anacleto

Finados

Burburinho das visitas, velas acesas em maços,
Saudades em rios de lágrimas. O corpo ali parado

Flores de todas as cores, tudo bem perfumado,
Perfume que o vento traz. E o corpo ali parado

Meninas namoradeiras com seu falar gargalhado,
Os viúvos cabisbaixos. O corpo ali parado.

Ali, onde eles não moram, também vem fazer visita.
Sentir a presença e afeto dos amigos, da família.

Enquanto a mulher soluça a ausência do amado,
Esquece a vida a cercá-la. O corpo ali parado.

Filhos vem afagá-la, tentam ficar ao seu lado.
Ela procura o amor do corpo ali parado.

Mas, espíritos e almas sorriem o afeto das lágrimas,
Abraçam o perfume das flores, gargalham com os namorados.

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