Prazer

Foto de Anja Mah

Meu Prazer

Não faça do meu prazer algo efêmero.
Não transforme meus instintos em algo abstrato.
Meu corpo vibra ao som de tua palavra,
Meu sexo inunda-se pelo êxtase que me provoca.
Assim nos devaneios de nossos diálogos
Sou levada pelo instinto de mulher a desejá-lo.
Cada fibra de meu corpo vibra
Desejando tua carne nua a saciar me.

Assim embalada pela canção do prazer
Que agora me inunda,
sou levada a desejar ti.
A querer-te tão somente você,
Para extasiar meus impulsos.
E o desejo consumindo meu ser,
Aflorando meu instinto de fêmea.
Sinto-me uma fêmea no cio
Desejando que teu delicioso corpo
Desperte-me toda minha fúria,
Todos os meus desejos adormecidos.

Serei a tua fêmea
Entregue aos teus caprichos,
Saciando tua fome.
Serei tua fêmea realizando tuas fantasias.
Deixando você deflorar cada orifício,
Deixando você me inundar com teu mel
Saciando minha sede.

Te amo M.D.

Foto de Danielle Piotto

Caminhada

Oh! Lá estão os primeiros raios...
Astro que me fascina, aurora mágica, nascer esplendoroso.
Caminho em direção incerta; movida pelo instinto do prazer.
Pensamentos dissolvidos na luz brilhante e maviosa,
E o calor que transpassa o tecido tocando meu corpo nu.
Sublime momento onde me entrego ao magnetismo solar,
Conduzida ao meu eu mais remoto, sensações primarias e esquecidas.
Feitiço ao qual me submeto para sentir o corpo e a alma perderem a simetria dos movimentos;
O espírito se projeta à frente na ânsia de chegar mais perto.
Caminho em transe; flutuo sobre estradas de luz.
São 7:30, a borboleta é sugada para o casulo.
Amanhã voltarei! O sol nascerá!

Foto de Ednaschneider

Com Você

Com você eu enfrento todas as dificuldades
Que possam aparecer:
Pois ao teu lado, me sinto completa.
Somos fortes, somos cumplicidade.
E para a felicidade
E o prazer
Sempre deixarei as portas abertas.
E você ao meu lado representa felicidade
Você me acalma
Você já conhece minha alma
E já sabe das minhas vontades.
Sabe que eu desejo viver ao teu lado
E esse sentimento inesperado
Que invadiu todo meu ser
Também faz parte do seu querer.
Por isso não tenho medo.
Entre nós não há segredo.
Estamos nos abrindo
Sentimentos nos cobrindo.
Paixão invadindo...
Amor surgindo.
Vamos fazer da nossa história
Uma história baseada na confiança.
Amor e glória
Cheios de esperanças.
Vamos ser pacientes
Cada passo por vez.
Pois quero você
Eternamente.
.
Joana DArc *
*Direitos reservados à mesma.

Foto de Paulo Maciel

Falando Sobre o Amor Trocado - Acróstico

Feliz é quem tem seu amor,
Amor correspondido e poderoso
Largado totalmente num só passo e abraço
Amando e provando o gosto doce da paixão
Nos favos de beijos e desejos
Dádivas divinais e carnais
Oferecidas em corpos sagrados, sarados, reais

Subordinando a vida dura
Organizando em miraculosa fórmula
Batimentos que dilaceram o pensar racional
Redirecionando o farol para o prazer
Em eventos lúcidos, lúdicos e de loucura pura

O amor, ah! Nosso amor

Arrebatamentos, fugas insanas
Muitas coisas lindas nas lembranças vão ficar
Ogivas hormonais, implosões-explosões
Regras e ritos, dilemas-conflitos a se formar

Tudo pelo sim de dois
Revelando um formato, um clichê
Onde um compromisso tácito, porém válido se firma
Contendo uma só regra específica:
Amar seu bem com todo amor e ardor
De que seu corpo querer e for capaz
Ofertando ao mundo de forma explícita, o ápice da paz.

Foto de TrabisDeMentia

As tuas linhas

És mulher que vem assim, em nuas linhas
Se abrindo só para mim, são todas minhas
As palavras de prazer em que me roço
Deste o ventre até à linha do pescoço

És presente em cada letra, a conta gotas
Vens a mim insinuando as mãos marotas
E em cada verso e laço que eu desenlaço
Vou sorvendo, relendo cada pedaço

E cada pausa, cada virgula entrecortada
É um suspiro que tu dás aliviada
É uma língua já cansada de entreter

Mas logo abaixo outros gestos adivinho
E me apresso a desvendar esse caminho
Que só tu, sendo mulher, sabes escrever

Foto de opiumm

Desejo

Desejo-te,
desejo-te profundamente, navegar no teu corpo, sentir o teu prazer, desejo quebrar barreiras, deitar abaixo medos e inseguranças, desejo ser o fogo puro que brota dos vulcões, ser o ar inebriante de um campo de flores silvestres, desejo inundar o teu corpo de mil e um momentos de êxtase, de mil e um momentos de ternura de mil e um momentos de prazer, puro e simples, mais puro que o choro de uma criança, mais simples que a molécula de um átomo.

Desejo-te com todo o fervor que me percorre o pensamento, desejo-te com toda a paixão que possa existir, desejo-te simplesmente porque existes, assim, cheia de predicados adjectivos verbos nomes consoantes vogais e outras coisas tais, desejo-te como mulher, como alma, como espírito.

Desejo que te deixes libertar, que te abandones nos meus braços, desejo ver-te corar, desejo estar ao teu lado, desejo ver-te voar, extravasar o espaço, o tempo, todas as eras.

Desejo envergonhar o mundo com o prazer do teu corpo…

Foto de Fatima Cristina

Camisa Branca!

Assim que cheguei à porta de casa percebi que estavas lá dentro. Rodei lentamente a chave na fechadura e nessa fracção de segundos fui assaltado por mil pensamentos. Estarias mesmo ali? Ao fim de tantos meses, depois de um silêncio tão grande? Claro que sim! O aroma do teu perfume é inconfundível e desde que cheguei ao Hall que fui invadido por ele.
Lentamente abri a porta e, como eu desejava, à minha frente estavas tu. Exactamente como sempre te imaginei. Tinhas a minha camisa branca vestida. Adoro ver-te com ela. E tu sabes disso, por isso a escolheste. As mangas levemente dobradas deixam ver a candura da tua pele, os botões, meio abertos, meio fechados, insinuam a curva do teu peito, a brancura do tecido deixa ver os contornos do teu corpo. Atrás de ti, e devido à claridade que entrava pela janela, visualizei a tua lingerie preta, as tuas pernas, e lá estavam as meias-ligas (huumm que sempre achei tão sexys).
Olhei-te nos olhos e percebi que lias os meus pensamentos. Tive vontade de te tirar a camisa branca, de te despir, de fazer amor contigo ali, no hall de entrada, e matar assim, todos os desejos, todas as saudades que tinha tuas. Mas tive medo de te assustar… (talvez por também eu estar assustado).
Aproximei-me, abracei-te com suavidade, com medo que fosses uma miragem e que eu estivesse a delirar. Com medo de te apertar com força e que tu te dissipasses como uma bola de sabão. «- É bom ter-te aqui.» Foi a única coisa que sussurrei enquanto senti o meu rosto tocar no teu. Senti o teu corpo tremer. Nunca percebi se tremias de frio, porque lá fora a neve baptizava os incautos que passeavam na rua, e tu vestias apenas a minha camisa branca, se tremias de emoção por me sentir ali tão perto. Não sei quanto tempo durou aquele abraço, mas senti que podia continuar assim o resto da noite… o resto da vida… e enquanto o abraço durasse, sabia que não ias voltar a partir.
Desprendeste-te do meu abraço e levaste-me para a cozinha. À minha espera estava uma mesa requintadamente preparada. Não esqueceste a elegância da toalha, a magia das velas, o meu vinho e o meu prato favoritos. Durante o jantar falaste de trivialidades e eu olhava-te sorridente e conversadora, com a minha camisa branca, e senti que não te podia voltar a perder, e que o teu lugar era ali.
Fui preparar o café. Continuei a observei-te e percebi que apesar do teu corpo estar ali tão perto, o teu espírito tinha-se ausentado. Vi o teu olhar perdido na janela, observando a Vida a fluir lá fora. Num flashback recuperei a memória dos dias em que te perdias na paisagem da minha janela.
«- É bom voltar a estar aqui.» Disseste, parecendo regressar. Por um momento senti a tua voz embargada e pensei que estivesses a chorar. Olhei-te novamente. Lá estavas tu, debruçada sobre a janela, com a minha camisa branca… e à contra luz voltei a ver os contornos do teu corpo…a tua lingerie preta… a renda das tuas ligas…Como uma trovoada inesperada de Agosto, aproximei-me de ti e tomei-te de assalto. Não pedi licença, não me fiz anunciar, tomei o teu corpo, no meu corpo, porque é meu, porque me pertence, porque ardia em desejo, porque quis fazer amor contigo desde que te vi ao entrar. E tu, entregaste-te como sempre fizeste, sem perguntar como nem porquê, deixaste-te ir como um rio que corre para o mar, como a folha que se deixa guiar pelo vento. E enquanto a neve gemia ao tocar nos vidros lá fora, tu gemias de prazer nos meus braços.
Fizemos amor ali, na mesa da minha cozinha, com a minha camisa branca a testemunhar aquela união dos nossos corpos. Levei-te para o quarto, para aquela cama tão fria desde que foste embora. Fizemos amor o resto da noite, como se quiséssemos recuperar todo o tempo perdido, como se tivéssemos medo que o tempo ainda nos voltasse a separar.
Adormeci exausto. Adormeci feliz. Estavas ali outra vez, em minha casa, no meu quarto, na minha cama, protegida pelos meus lençóis.
De manhã acordei… sozinho… uma brainstorming assolou os meus pensamentos. Teria sonhado contigo? Terias realmente estado ali? Teria feito amor contigo? Sinto tanto a tua falta que já não distingo os sonhos daquilo que é a realidade… mas parecia tão real… Fechei os olhos na esperança de voltar a sonhar contigo, aninhei-me no teu corpo imaginário, deslizei as minhas mãos pelo espaço que naquela cama te pertencia e senti, debaixo da almofada algo que me era familiar… Esbocei um sorriso. Levaste novamente o teu ser, o teu corpo, a tua alma, mas deixaste o teu perfume… na minha camisa branca.

Foto de Ednaschneider

Meu amor

Meu amor! Minha vida!
Minha paixão. Meu ponto de partida
Amo-te tanto!
Quero você por toda a eternidade!
Não quero juras, nem prantos!
Ao teu lado só felicidade.
Meu raio de Sol matinal.
Meu guia espiritual,
Meu oxigênio,
Meu amor, minha luz!
Meu gênio epiceno
Que tanto prazer em minh'alma produz
E ao êxtase me conduz.
És tudo isso e muito mais
São muitas as palavras para te qualificar.
É o porto e o cais.
E eu sou o mar
Em você me encontro
Quando estou perdida na imensidão
De meus pensamentos, quando estou em prantos.
Ancoro meu coração
E você acalma
A minha dor salgada
E deixa minha alma
Mais sossegada.
E nessas idas e vindas
Amo e sou amada.

24/06/07
Joana DArc Brasil*
*direitos reservados à mesma®

Foto de Anja Mah

Nosso Banho

A cada encontro da água com seu corpo,
Um toque, uma sensação, um desejo,
Ciúmes desse líquido que o banha,
Dessa espuma que desliza por seu corpo,
Vontade de nele passear minhas carícias,
De encostar meus lábios em teu corpo molhado,.

Sentir o perfume de sua pele ensaboada,
Comprimi-lo contra os azulejos
E fazer de seu gosto o meu gosto,
Num único gosto de amor,
De paixão,
De querer,
Fazendo seu corpo encontrar
O meu num ato de posse,
Mas também de delicadeza
Estremecendo as suas carícias.

Aos meus sussurros sob o chuveiro
Sensações tão quentes
Consumindo corpos e mentes,
Explosão de fantasias guardadas a tanto tempo
Prazer que desatina e liberta nossos corpos entrelaçados.

Libertos das pequenas coisas do mundo,
Do tempo quando nada mais parece existir,
Somente nossas respirações ofegantes,
Somente nossos olhares cúmplices e apaixonados

Te desejo
MCL Anjo

Foto de Vera Silva

De Olhos Fechados

De olhos fechados senti-te!
As tuas mãos, macias,
Percorriam o meu corpo...
O prazer era o limite
Nas noites que de vazias
Nada tinham... Tempo morto
Não existia!
Naquela cama desfeita,
Preenchida apenas com paixão
Inconsequente, acalmia...
Onde o pecado se deita
Em perfeita união
Com o nosso amor.
Estendo os braços
E quase te consigo tocar!
Recuso-me a esta dor...
Afastada dos teus abraços
Proibida de te amar.

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