Prazer

Foto de Lubianchi

Noites


Já escureceu e meu corpo sente a falta do teu.

Espero-te ansiosa pelo amor que me darás.

Recordações felizes de nossos momentos me vem à mente.

Roupas pelo chão. Quero ser tua.

Lençóis desalinhados sobre a cama.

Tenha-me e faça-me tua mulher.

Tua pele macia me faz arrepiar.

Beijos, carinhos, volúpia sem fim,

Corpos se entrelaçando num vai e vem infinito.

Êxtase marcado pelos beijos trocados.

Ternura de toques proibidos. Viajo.

Inteiramente me entrego ao teu prazer.

Espero-te

Já escureceu e meu corpo sente a falta do teu.

Foto de Menina do Rio

Fazer amor

Fazer amor é mais que sexo
É uma arte que vai além da pele
É despir a alma, com calma
e se entregar sem medos
nem pudores
É um acto divino
de gozo infinito
É fazer do corpo
um instrumento de prazer sublime
com paixão e ternura
onde o desejo escorre
feito água de banho quente
e as palavras soam como poemas
que os lábios descrevem
e as mãos imprimem
pela anatomia
deslizando como espumas
exalando odores sensuais
que entorpecem os sentidos
entoando suspiros;
e os corpos dos amantes
explodem num tremor lascivo
de gozo total...

Foto de psicho kiwis

Os Poetas...

Criam...versos, estrofes, rimas,
Ás rimas dão nomes, metricas e regras.
Fazem metaforas e analogias,
Relembram coisas do passado...

Douram a verdade,
Dizem mentiras,
Exageram na tristeza,
Fazem suas, desgraças alheias!

Inventam personagens...personalidades,
São actores e actrizes,
Imaginam cenários e paisagens,
Criam vidas e vivencias!

Dizem coisas que não pensam...
Pensando coisas que não dizem.
Escrevem com palavras douradas,
o que lhes vêm à mente!

Reinventam-se a eles próprios,
Aos outros e até quem não conhecem,
buscando a derradeira personagem,
aquele com quem se identificam

Buscam na escrita o prazer,
Com medo de encarar a realidade...
Esquecem-se de Viver,
Aproveitando realmente a Vida!

SB (08 Agosto 2007)

Foto de Lou Poulit

A ARTE É UM CAMINHO

A arte é um caminho. Para muitos, pode ser um caminho apenas de prazer, um entretenimento. E de fato é muito prazeiroso fazer arte, mas esse caráter estará sempre na razão direta da pretensão e do grau de envolvimento, e portanto, do caráter do artista. A partir do momento em que ele estabelecer objetivos específicos para si e para a sua arte, havendo um envolvimento consistente, tais objetivos poderão se tornar uma prioridade cada vez maior. Até mesmo chegar a um estágio no qual o prazer, associado a um resultado ainda não atingido, seja uma simples expectativa, porém capaz de esvaziar o prazer comezinho de fazer arte.

Colocada dessa forma, a idéia pode parecer antipática para muitas pessoas. Porém é necessário levar em conta um aspecto irrecusável: Na arte, como em outros campos da vida, pode ser muito importante o mérito da autoria. Ou seja, pode ser imprescindível que nos sintamos no pleno direito de considerar determinado resultado como nosso, fruto do nosso esforço e discernimento, do nosso talento pessoal, produto autêntico da nossa alma, principal referência de auto-identificação.

Outros fatores sempre concorrem para que um resultado se concretize, mas não se completariam sem as escolhas, ainda que intuitivas, feitas pelo autor no decorrer do processo. Para um autor lúcido do que faz, que se empenhe em dominar uma técnica, por que motivo estabeleceria um objetivo a ser determinado à sua revelia? Se alguém assume um objetivo para si, qualquer que seja o seu grau de envolvimento ele fará parte de um grupo majoritário de pessoas, não sofrerá sérios enfrentamentos, e não se importará muito com prazeres secundários (nem com o julgamento que façam a respeito disso). Então lhe será natural a associação da satisfação ao atingimento do seu objetivo, o esmero nos meios que utiliza e, afinal, a auto-exigência do mérito da autoria. Embora, para um autêntico artista, de corpo e alma, não seja tão simples assim.

O que um caminho tem de mais importante, seria a conquista final? Ou o somatório das muitas pequenas conquistas secundárias? A resposta mais evidente (ambas as coisas) é a mais difícil de ser realizada. Entretanto, em se tratando de arte, de certa forma é quase sempre o que acaba acontecendo. Explicando, em arte, os grandes objetivos importam em longos percursos da alma do artista, o rumo se desloca várias vezes durante o trajeto e perde-se o sentido de atingir exatamente o ponto almejado no início, já que surgem outros, alternativos e igualmente sedutores, no imenso horizonte das concepções. Quanto às conquistas secundárias, são na verdade o dia-a-dia do artista, seu verdadeiro prazer. É como disse uma vez Pablo Picasso: “O artista não pode esgotar completamente sua pintura. No dia em que isso acontecer, morrerão o artista e a sua arte”.

Vendo-se assim, o artista mais se assemelha a um livre peregrino, de túnica, sandálias, bastão e alforge, do que a um cruzado conquistador, que precisa suportar o peso enorme das suas armas, prisioneiro da própria armadura e das riquezas que seu ego exigiu para si. Enquanto o cruzado produz destruição e pilhagem pelo caminho, o artista cria, recria e se doa. E isso ocorre pela sedução do espírito da arte, que languidamente se oferece como miragem de rumos novos, para que possa exercer seu papel no mundo. A arte é um caminho diferente de outros tantos caminhos. Porque não existe um lugar em que deva chegar, a não ser o indevassável âmago dos seus admiradores. E ainda que aí venha a chegar, decerto não se conformará em ser essência, concentrada e contida, em um diminuto vidrinho arrolhado.

Sou apenas um obscuro ser vivente, condicionado às vicissitudes e limitações humanas, mas tenho uma suspeita quase palpável: minha alma de artista assegura, com um sorriso seguro e atemporal, mais que angélico e menos que demoníaco, que a arte nunca se conformou em ser expressa e arrolhada em uma medida de capital.

Foto de Ednaschneider

Atração

"Atração:
Ela está entreaberta
Querendo com meus lábios ser coberta
Está pingando, molhada.
Querendo ser chupada.
Eu me aproximo
Sinto o cheiro adocicado.
Sinto o estímulo
E há um desejo a ser saciado.
Chupo, absorvo e me deleito.
Sinto o gosto enquanto espremo.
O caldo escorre, da boca cai no peito.
Sinto um prazer ao extremo.
Fico cansada de tanto sorver e chupar
Suas partes que foram tomadas
Em minhas mãos e meu paladar.
A vontade foi saciada.
Cada célula sugada
E em minha boca derramada.
Que delícia, fruta bendita...
...Essa laranja saboreada!

Joana Darc Brasil*
*Direitos reservados à autora"

25/07/07

Foto de Homem Martinho

Homenagem Aos Bombeiros

Corajosos com sua profissão, sabem
O valor de nossas vidas.
Resgatam todos que necessitam, sem
Pensar nos riscos que correm;
O prazer de fazê-lo supera qualquer barreira.
Recordamos das vidas perdidas
Amizades rompidas pelo fogo
Corações perdidos e sofridos
Andam sem eira nem beira
Olham pelas pessoas como se da família se tratasse.

Dividem suas vidas entre suas famílias
E esse excelente trabalho que salvam nossas vidas.

Bondosos com todos que
Os cercam;
Muitos não sabem o enorme valor que tem essa ´família`
Bombeiros, uma grande família,
Eternos homens de bem,
Íntegros, que merecem nosso
Respeito acima de tudo
O valor que vocês tem para com
Seus semelhantes só Deus pode recompensá-los.

Sentem o perigo a todo o momento
Andam sem a noção do tempo
Nada lhes mete medo
Temem unicamente pela vida de outrem
Arriscam sempre mesmo sem esperança
Rir e chorar faz parte do dia a dia
Enfrentam o perigo com um sorriso nos lábios
Mesmo que isto signifique a morte.

Foto de Bahibak

Amar,amar e amar

Não suportaria a castidade
pois não me négo ao prazer.
Sofro em chamas intensas
só de pensar em você.
Não me atente que me rendo
já baixei a minha guarda.
Estou aqui parada,nua e tua
nesta noite sem estrelas,
Vamos nos amar na praia,
Vamos nos amar na areia
Vamos nos jogar no mar
e amar,amar,amar...
Nunca quis te castigar,
E eu quase explodi!
O teu copro é pó impuro,
que minha alma desejou.
Eu me sujo e nem quero
saber,quando vai parar.
Sou tua!
Estou nua!
Te quero!
Na terra,no céu e no mar.
Amar,amar e amar.

Foto de fer.car

O AMOR, A RAZÃO DO SER, DO EXISTIR, O FIM...

Estas mãos trêmulas, estes olhos febris
Uma alma calejada, fraca, entregue ao léu
Alma que procura por vida
Por algo que a chame simplesmente de amor
Estes passos tão descompassados
Este silêncio no viver
Esta alma parece que chora
Não podes aceitar a nua e crua realidade
De que toda dor parte um coração ao meio
Toda brisa um dia há de chegar
Mas o corpo padece a esperar
O que era para ser um momento de prazer
Torna-se em algo que resulta em feridas profundas
O sangue escorrendo dos espinhos
A cor vermelho sangue que exalta a vida que pulsa
Aquilo que foi lindo, sublime, eterno
Hoje remorsos, entraves, findo
Como algo pela metade, sombras que vêm em dias
Pelas lembranças e história vividas
Pelos toques ansiados e beijos prorrogados
Um fugindo mais que sentindo
Outro querendo, mas não admitindo
E uma parte de vida se foi
Hoje um resto de vida fica
E onde estas mãos irão tocar?
Onde este corpo irá se deitar?
E este coração amar?
Amar, será a razão de tudo?
Do ser , do existir, do fim...

Foto de fer.car

O AMOR, A RAZÃO DO SER, DO EXISTIR, O FIM...

Estas mãos trêmulas, estes olhos febris
Uma alma calejada, fraca, entregue ao léu
Alma que procura por vida
Por algo que a chame simplesmente de amor
Estes passos tão descompassados
Este silêncio no viver
Esta alma parece que chora
Não podes aceitar a nua e crua realidade
De que toda dor parte um coração ao meio
Toda brisa um dia há de chegar
Mas o corpo padece a esperar
O que era para ser um momento de prazer
Torna-se em algo que resulta em feridas profundas
O sangue escorrendo dos espinhos
A cor vermelho sangue que exalta a vida que pulsa
Aquilo que foi lindo, sublime, eterno
Hoje remorsos, entraves, findo
Como algo pela metade, sombras que vêm em dias
Pelas lembranças e história vividas
Pelos toques ansiados e beijos prorrogados
Um fugindo mais que sentindo
Outro querendo, mas não admitindo
E uma parte de vida se foi
Hoje um resto de vida fica
E onde estas mãos irão tocar?
Onde este corpo irá se deitar?
E este coração amar?
Amar, será a razão de tudo?
Do ser , do existir, do fim...

Foto de nelllemos

Incontrolavel

Um desejo incontrolável
Uma loucura
Uma vontade de mim que te invadiu
Você desatinou
Não pensou em mais nada
Só no tal desejo
Naquela vontade te corroendo
Tirando-te o juízo
Fazendo o errado parecer certo
E o certo ficar perdido
Um desejo que me comeu com os olhos
Todos os olhos eram seus
A me comer
A me engolir
Mastigar-me
Deglutir-me
Fazendo-me seu
Naquele momento que era nosso
Castiga-me com o teu prazer
Vem me ter
Meter em mim você
Inteiro completo sem restrições
Um desejo sem delongas
Sem meio termo
Tão cúmplices que somos um
Quando um é do outro
Como somos siameses
Como somos tão iguais
Nós nossos lençóis
Somos carne fogo e paixão
Somos sem duvida
O melhor da melhor parte
Dessa loucura tão pura e sã

Nell Lemos

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