Pranto

Foto de Cecília Santos

MEU PEDIDO

MEU PEDIDO
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Quando eu morrer,
não quero tristezas.
No lugar do pranto,
me dêem sorrisos.
Não me digam adeus,
pois não estou indo embora.
Estou simplesmente,
mudando de lugar.

Quando eu morrer,
Não quero jazigo.
Nem quero coveiro,
pra cuidar de mim.
Não quero inscrição,
"aqui jaz".
Incinerem meu corpo.
Me joguem ao vento.
no tempo, ao relento
Façam-me poemas,
e me cubram de encanto.

Quando eu morrer,
Minh'alma voará livre
Ao encontro dos anjos do céu.
Quero ser como eles,
ter asas transparentes.
Ter o dom, e a beleza dos anjos.
Guardar e proteger,
cada um que aqui deixei...!

Direitos reservados*
Cecília-08/2007

Foto de Logan Apaixonado

Existo, é só...

Existo e é só
Não sinto a brisa leve da manhã
Nem o calor confortante do sol
Na noite a lua não brilha
Meu olhos cerrados, não enxergam a vida
E escapa de canto uma lágrima sofrida
Meu pranto sem som, amigo fiel
Olho em volta, sem ver o evidente
Realidade mórbida do qurto frio
Apgam-se as luzes da vida incandescente
Meu mundo ficou turvo
A solidão amargurada corrói minha alma
Calado em meu canto, só ouço o pranto
Do meu coração ferido
Em um fraco gemido, expresso minha dor
Pois sem amor não o que é viver

Foto de Ednaschneider

Espada

Um metal...Um ferro...Um bronze...
Um gesto de liberdade...
Que usado foi onde às vergonhas escondem-se
Onde penetrou com suas estocadas sem piedade.

Reluzente material...Brilhante...
Não se conteve com tanta hipocrisia
Por isso foi pungente...
Em minhas mãos girava com maestria.

Algumas pessoas gostaram...
Outras nem tanto...
Pois os gumes penetraram
E trouxeram um certo pranto...

Para alguns prantos de dor
Para outros: satisfação
Para outros prantos de amor

De reluzente, se tornou escarlate...
Não escarlate inocente
Pois estava eu procurando a liberdade
E nesta busca da verdade.
A guerra se fez presente.

Sim...Usei uma espada: a palavra.
Que penetrou em muitos que a viram...
Alguns me seguiram,
Outros apenas zombaram e riram...

Mas atingi meu objetivo...
Eu lutei contra a ignorância
Contra o preconceito que no mundo vivo...
E contra certas intolerâncias...

Não mudei o mundo...Nem vou mudar...
Mas atingi um público...Que sempre comigo estará.
Expressei de todas as formas com meu modo de registrar
E não vou parar.
Sempre lutarei, expressarei;
E defenderei um verbo: O Amar.

Joana Darc Brasil*
06/08/07
*Direitos reservados.

Foto de Cecília Santos

DIZER QUE TE AMO

DIZER QUE TE AMO
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Era quase noite, quando você foi embora.
O negrume da noite, ocultou-me o pranto.
Nessa noite, perdi a razão, perdi meu coração.
O som da noite invadiu-me a alma.
Ouvi melodia ao longe... mas era a canção do fim.
Peregrinei pelas ruas, procurando você.
Procurando respostas, querendo entender...
Me prendi na imensa muralha da dor e da angustia.
Mãos de aço, me sufocavam.
Perdi a noção do tempo, perdi meu chão, perdi você...
Caminhos das almas, que mistérios escondes,
além da sua curva?
Retire seu níveo véu, revela-te pra mim!
Mostra-me por onde, andas quem eu amo,
e que acabou de partir!
Decifra-me esse mistério, preciso entender...
Era quase manhã, quando por fim te encontrei.
Mas foi estranho...
Abracei seu corpo, estava gelado,
mas não era de frio...
Beijei seu rosto, chamei seu nome, mas você
não me ouviu...
Infelizmente não cheguei a tempo pra,
dizer que te amo...
Pois você, já havia partido...

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2007*

Foto de Carmen Lúcia

3º Concurso Literário(Tema:Pai)"Ao meu Pai"

Volto ao passado...
Tão distante e tão presente...
Tão gravado em minha mente...
Nem o passar da vida inteira
O distanciará de minha lembrança...
De meus tempos de criança...
Tempos idos e vividos
Clareados de esperança...
Pai!...Pai!...Pai!...
Palavra que em meus lábios emudeceu,
Mas que em meu coração nunca morreu...
Que minh’alma fala olhando pro céu,
Pois sei que agora é lá sua morada
E que de lá você me vê,sua filha amada!
Que aqui na terra ficou,tão pequenina,
Mas que guarda uma saudade tão grande,
Que nem sei como pôde um coração de menina
Carregá-la tanto tempo,sem apagá-la um instante...
Meu pai,tão cedo foi levado de mim...
Mas seu pouco tempo foi tanto
Que mesmo deixando rolar o meu pranto,
Ainda sorrio por ter tido um pai assim...
Que foi Papai Noel,Super Homem...e mais...
Traçou em minha infância tudo o que hoje sou capaz.

Foto de Sonia Delsin

“DESTINO”

“DESTINO”

Vejo o sol a pino.
Acordei e vim buscar-te, amado.
Das brumas do passado.
Vim sedenta.
Ansiosa.
Vim como esta rosa
Ela quer desabrochar antes do dia apontar.
Tem uma urgência.
Não quer que o orvalho a deixe antes que o primeiro raio de sol a abrace.
É o destino de toda rosa vermelha?
Ser louca por um beijo do sol...
Ser louca por uma carícia ao arrebol...
Ser romântica ao extremo?
Não sei...
Confesso que desconheço porque minha alma é assim como a da rosa.
Meus olhos correm por todo canto.
Caio em pranto.
E tu não vens.
É o destino este desencontro que marcou nossas vidas?
Exagero aos expor as feridas?

Foto de Cecília Santos

CARTAS DE AMOR:

CARTAS DE AMOR
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Quantas eu já escrevi...
Quantas eu já li...
Quantas eu já rasguei...
Sem coragem de enviar pra você.
Foram tantos, sentimentos expressos.
Foram tantas, palavras de amor.
Foram tantos, beijos não dados.
Que ficaram registrados,
Em meras folhas de papéis.
Que hoje estão guardadas.
No fundo de uma gaveta.
Amareladas pelo tempo.
Diante de uma folha em branco.
Tomamos coragem, pra confessar.
Nossos sentimentos, à pessoa que amamos.
Onde damos vazão aos nossos.
Mais secretos desejos.
Cartas de amor...
Quantas estão atadas, com fitas vermelhas.
Representando, meu coração solitário.
Com a falta do seu amor.
Quantas estão marcadas.
Pelo meu pranto.
Foram tantas cartas de amor!
Foram cartas belas...
Foram cartas tristes...
Foram cartas solitárias...
Foram tantas cartas...
E tão inutilmente escritas...

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2007*

Foto de Cecília Santos

MANHÃ SEM SOL

MANHÃ SEM SOL
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Pela manhã, ao abrir minha janela.
Um vento frio e úmido beijou-me a face.
Prenúncio de que o dia seria um caos.
O sol não rasgou as nuvens,
seus raios não vieram iluminar meu dia.
A garoa fina se transformou e o céu deixou,
sua tristeza transparecer em forma de chuva.
Tal qual essa manhã triste, e melancólica.
Meu coração e minh’alma, entristeceram também.
Meu pranto rolou pelo meu rosto.
Como eu queria que minhas lágrimas.
se fundissem com a chuva.
Se tornando forte o bastante,
pra levar essa dor embora.
Como eu queria voltar o tempo,
e ser feliz novamente.
Como eu queria olhar o mundo,
com olhos de bem querer.
Mas nada pode atenuar meu sofrer.
A sua presença era, como uma luz na minha vida.
Ocupando todos os espaços.
Seu amor guiava meu caminhar,
me mostrando a direção.
Amar você era tão simples... quanto sorrir,
caminhar, cantar, respirar...
Mas, você foi embora, me deixando,
completamente perdida...
De repente, não mais sabia,
se era inverno ou verão, se era dia, ou noite.
Me perdi na sua falta, no fato, no acaso.
E nesse caos, que se tornou minha vida.
Todo dia, é mais um dia, pra eu lembrar de você.

Direitos reservados*
Cecília-SP/07/2007*

Foto de Ricardo felipe

FALTA

Ando a ver-te, ando a perder-te andando.
Ti vejo nos rostos alheios,
ti roubo em outros olhos,
como será sentir teus olhares?
Como será derramar-me, escrever-me em ti?
Os momentos se foram e nós nos perdemos.
As luzes se apagaram e nos permanecemos alheios na escuridão,
na ilusão em que se deita a alma e o sonho,
na fuga deste enfadonho viver,
na palavra que ao correr mareia e inebria.

Ao sol a palavra ardia
e as memórias se derramavam como cera,
um pranto, uma vela à cabeceira trêmula.
O suspiro de que já não somos nada
que a verdade cala,
que a história esquece.
Somos um momento apenas,
um amor perdido revivendo-se.
Uma dor que não o sei o que é,
não saberia dizer nunca,
mas a sinto como oração e pranto,
como o desejo de ser feliz
sem realizar-se nunca.

Ah! do amor que nunca tive e nunca terei.
Só o explicaria pela falta, pela ânsia,
pela dor da idéia de não o ter.
Que meu querer é uma nau desgovernada,
sem rumo, sem proa, sem nada que o impeça.

Foto de Cecília Santos

SOLIDÃO

SOLIDÃO...
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É estar na multidão, e se sentir sozinha.
É estar com alguém, e se sentir invisível.
SOLIDÃO... é gosto amargo na boca.
Cortina balançando ao vento.
Champanhe borbulhante, esquecida na taça.
Fotos espalhadas, por todos os cantos.
Imagens guardadas, de tempos felizes.
Cartas borradas de pranto e de dor.
Que contam histórias de amor.
Que encantaram, e me fizeram feliz.
Que foram músicas, tocadas por harpas celestes.
Essência perfumada, que ficou impregnada no ar.
Matizes de cores alternada, pintaram o céu de outrora.
Nuances que foram mudando, como meu interior.
Sinto-me atropelada, sentimentos esmagados.
Pela dor, pela saudade, pela falta do seu amor.
Meu horizonte tem limitações...
Já não vislumbro, o mundo como antes.
Não tenho mais, com quem dividir meus dias.
Tenho por companhia, somente essa SOLIDÃO.
Que insiste em vasculhar, minha vida,
Meus cantos, e meus recantos.

Direitos reservados*
Cecílilia-SP/05/2007*

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