Pranto

Foto de ClariceFerrari

7º Concurso Literário - TEMPO

É tempo
De encontro sem pranto
De amor por viver
Viver e alvorecer

É tempo
De dividir e somar
De sorrir e sonhar
Sonhar e amar

É tempo
De abrir o coração
De guardar segredo
Segredo da paixão

É tempo
De viver o momento
Dar fim ao tormento
Tormento que se foi...
Ao vento...

Foto de Carmen Lúcia

7º Concurso Literário: "Flor"

Nascera Flor.
Flor-de-maio, Flor-da-noite, Maria Flor...
Em meio aos encantos de oferendas matinais,
batizada com fragrâncias de essências florais,
banhada em gotículas orvalhadas de cristal,
predestinada a conduzir o bem e extirpar o mal.

Crescera Flor.
Livre, entre flores tantas de verdejantes prados
fora desde a rósea tulipa à camélia descorada,
seduzida por suspiros de fogosos jasmins, de jardins.
Abandonada!
Perdeu-se pelo campo sangrando o seu pranto.
Conhecera a dor! O primeiro amor...

Vivera Flor.
Rosa se tornara. Vermelha! Rubra estrela!
Brilhante e bela! Insinuante donzela!
Amara mais que a vez primeira! Estremecera!
Rosa rainha, no cais aportou...Desabrochou.
E com soberania, mudou seu destino. Desatino.

Quis aquecer o inverno, o frio da estação.
Florear noitadas, enlouquecer paixão...
Como dama-da-noite, na noite se fartou,
na dança se encontrou, o tango coroou!
Pelos caminhos se despiu...Despetalou.

Morrera Flor.
Hoje suas pétalas derramadas inundam...
Seus espinhos cravados causam dor,
seu néctar desejado não mais libera.
O perfume desimpregnou a Flor!
Quem sabe ainda renasça n’outra Primavera...
Plena de amor!

(Carmen Lúcia)

Foto de camilaalp

7º Concurso Literário - Adormeçam os Poetas

Adormeçam os poetas com suas palavras deslumbrantes
Pois já não preciso de seus clamores vastos e alucinantes
Adormeçam, e que assim não me lancem seu espanto
Se nunca mais servirem de consolo para o meu pranto

Adormeçam os poetas com suas excêntricas fantasias
Pois hoje trago dor e estou indiferente às alegrias
Adormeçam, e que não me façam relembrar o passado
Quando apenas tenta descansar este ser amargurado

Adormeçam os poetas com seus amores plausíveis
Pois alimento em meu peito relações impossíveis
Adormeçam, e que se faça escurecer a lembrança
Da nossa inevitável, porém atraente dessemelhança

Adormeçam os poetas e que permaneçam à deriva
Pois ponho fim à minha criatividade e expectativa
Adormeçam, e que não me permitam mais sonhar
Uma vez que estou renunciando a arte de amar.

Foto de Fernanda Queiroz

Olhos de menina

Olhos de Menina

Queria olhar-te com olhos de menina
Dar-te um abraço apertado
Desprovido de fardos acumulados
Ou dos lábios silenciados
Queria passar por esta porta
Sem que ela gemesse
Como o pranto que não segurei
Ou como os gritos que não dei
Queria sentir que a esperanças
Não se transformasse em lembranças
E o teu rosto poder ter
Por todo meu viver
Não quero escrever triste
Você sempre foi mais que alegria
Que habita todos meus dias
Que faça com que eu exista
Mas sei que está sendo profundo
Pois você é o meu mundo
Não há como negar
Ou tentar enganar
Por você imploraria
A quem fosse dono e senhor
Por você me humilharia
Em qualquer crença for
Pedir-te-ia com jeito
Ressoando eu meu peito
Este mais puro amor
Ver surgindo do nada
Uma mão espalmada
Que fosse grande o bastante
Para apenas por um instante
Transformar sonhos de dor
No milagre do amor.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Carmen Lúcia

Simbologia do Amor

Da nota mais aguda e vibrante da canção,
do arrepio eletrizante de uma emoção,
da lágrima sentida e cristalina do pranto,
da beleza singela de uma flor do campo,
do amor de mãe entoado no acalanto,
dos versos colhidos no frescor do dia,
da sensibilidade aguçada em cada gesto,
do sorriso que ilumina e irradia,
da coragem frágil que predomina,
da pequenez que de repente se agiganta,
da razão ponderada pelo coração,
do amor incondicional e sem limite,
da vida que gera vida
e que Deus permite...

Da graça de ser, de crer, de haver,
da semelhança com Maria,
Mãe abençoada do Salvador,
da mais perfeita poesia
surgiste tu, Mulher,
simbologia do Amor!

Carmen Lúcia

Foto de Izaura N. Soares

7º Concurso Literario - Esse teu olhar...

Esse teu olhar...
Izaura N. Soares

Foi assim que os raios de luz
Surgiram, no encanto do teu olhar.
Tão firme tão envolvente
E o amor brotando pelo ar.
É tão profundo que o próprio
Amor pede para amar.
Difícil de acreditar, mas foi através
Desse teu olhar que o pranto cessou,
Que a alegria voltou e o sorriso
Alargou-se. Nesse meio termo o desejo
Pediu arrego... E a tristeza se cansou...
Quando sentiu o brilho do teu amor!

Foto de Anderson Maciel

MEUS DESEJOS

acordei com uma imensa vontade de você
olhei para o lado e não vi ninguém
chorei ali com um vazio no peito
afinal estava sonhando outra vez

deparo-me com meu ser pertubado
dentro de mim desbrota um amor profundo
venho crescendo em amor e firmamento
você tem me conquistado com poucos atos

desejei estar contigo agora neste momento
sentir teus abraços, beijos no meio da noite
mas quando acordei estava sozinho sem você
e fiquei em pranto com meus meros desejos. Anderson Poeta

Foto de Carmen Lúcia

Quisera eu...

Quisera eu ter o dom
de consolar os aflitos,
prevalecer o perdão
e calar todos os gritos
de dor, desamor, solidão...

Quisera eu levar a paz
aos corações em conflito,
acabar com a guerra fria,
aquela que trazem consigo,
fazer da mágoa, magia
e da poesia, canção
cantada em comunhão de amigos.

Quisera eu ter o dom
de devolver ao ente querido
o filho que não voltou,
o pai que se perdeu na partida...
À mãe sofrida, o consolo
pra sua dor mais doída.

Quisera eu ter o dom
de invadir o universo
com poemas, trovas e versos
e dispersar o que é perverso,
plantar sementes de amor
e de amor fortalecer a terra.

Quisera eu ter o dom
da palavra que enxugue o pranto,
de levar esperança ao que creu,
mas que hoje lhe sangra a ferida
e que vive como quem morreu
desprezando a própria vida.

Mas quem sou eu?
Pobre vivente carente de amor
em busca do dom que alivie
a própria dor...

_Carmen Lúcia _

Foto de damadapoesia

QUASE NADA

QUASE NADA

Nos soluços que trovejo
Entre relâmpagos me vejo
Nas dores do meu pranto
Nos desafinos do meu canto
E fere-me a saudade desvairada
E outras coisas vêm desencantadas
De quando em quando sei: inacabada
De tudo que fui...hoje sou quase nada!

Foto de Anderson Maciel

SEM QUERER

entre as tardes deste frio domingo
coberto por tristeza e solidão
me sinto só em meu caminho
bate forte por você meu coração

as horas vão passando
e cada vez bate o desejo
vejo suas lindas fotos
e sobe em mente o amor

deito-me na cama, sozinho
choro em pranto em dor
sem querer vou morrendo no ninho
sem querer vou morrendo de amor. Anderson Poeta

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