Poder

Foto de powtpotter

Nao adianda fugir,nem se esconder...

Em um simples pedaço de papel,
Tento com meras palavras expressar,
Escrevendo sobre o que sinto,
E a boca não consegue falar.

Tentei de todas as maneiras resistir,
Tentei por varias vezes te esquecer,
Porém varias tentativas falhas,
Me fizeram ainda mais sofrer.

Agora que ja entendo o sentimento,
Não posso mais esconder,
Não posso fingir que nao sinto,
O sentimento está no poder.

Aos poucos vou me entregando,
Agora já estou envolvido demais,
Mais não deixarei o sentimento morrer,
Não! Isso jamais!

Só eu sei o que estou sentindo,
E não consigo fazer parar,
Nem tirar de mim esse sentimento,
O sentimento de amar!

Alexander Nazário
09/08/2011

Foto de vivigbs

Queria Poder voar...

Queria poder voar, e lá de cima observar teus passos...
Por onde tu andas, com quem estás, e nesse momento quem será que te beija a face?
Será que é a mesma explosão, a mesma química, o mesmo desejo?
Não é que goste de sofrer, apenas, gostaria de saber...
Só assim, poderia exorcizar o que faz morada em mim, o que me consome, e me corrói.
Essa incerteza castiga!
Queria poder voar, e ao te ver, perceber se és feliz, ou triste.
Se minha ausência também te sufoca, e te perturba...?
Se é preciso ir, ou ficar!?

Foto de Rute Mesquita

Meu doce amargo


Meu doce amargo,
Os meus olhos despes
ao não te ver neste largo
onde à muito me deste
um anel de noivado.

Lembro-me,
como eras doce,
como me veneravas.
Como lá pelas doze
aqui comigo te encontravas.

Recordo-me,
do teu olhar cintilante,
onde me via reflectida.
Do teu espírito jovem e inquietante,
que me deixava sem saída.
Daqueles teus afagos,
logo pela manhã.
Daqueles doces e amargos,
que fizeram de mim, tua romã.

Sentada,
aguardando-te neste largo,
onde boas lembranças já não habitam…
Acabada,
num calor pardo,
as tristezas me ressuscitam.

Como és amargo,
em ir sem nada me dizer…
deixando-me a meu próprio cargo,
depois de ao céu me teres feito erguer.

Como és cruel,
em te demolires a meu peito…
Vou tirar este anel,
não mereces o meu respeito.

A correr e a chorar lá vai aquele rosto
de menina…
Entre o morrer
ou um bom aconchegar,
está a minha pequenina.
(disse o seu pai vendo o repetido episódio e lamentando)

Acabou assim a primavera,
de enlaces.
O inverno apresava uma nova era
sem esperar que para ele te preparasses.

Passaram-se meses, anos…
E como as suas lembranças
naquela casa ainda eram tão assistas.
Ainda habito nas esperanças,
daqueles imensos planos,
aos quais deste as tuas desistas.

O livro de receitas,
aparecia sempre que cozinhava.
Para evitar os meus enganos,
naquelas feitas
como meu homem sempre me lembrava.
Aquele meu pente,
que nunca o deixava no lugar,
tinha agora um ar reluzente,
quando nos meus cabelos o fazia tocar.

...Como se tu fosses ele.
Adoravas os meus cabelos…

E assim comecei a acreditar,
que com fé talvez ele se revele,
e voltemos aos tempos belos,
da primavera a espreitar.

Numa noite,
na qual as trovoadas rompiam os céus.
Sai de casa sem desajeite,
fui para aquele largo proteger os meus,
antes que aquele tempo os desrespeite.

Pesada, daquela chuva,
por entre tremeliques de frio.
Senti tocar-me uma luva
e o iluminar do meu fio
onde tinha a aliança.

Conforto-me e aqueço-me,
naquela esperança,
incandescente.
Quando sou atingida por um raio…
Fico inconsciente...
e ergo-me.

Afasto-me do meu corpo,
vejo-o irreconhecível no chão…
Quando ia para soltar um grito louco,
sinto um aperto de mão.

Era ele, a minha doce amargura.
Sorriu e disse-me: ‘tontinha, achas mesmo que
te ia deixar?’
E uma tamanha injustiça me perfura,
como pude eu me conformar?

Como se ele lê-se os meus pensamentos,
disse: ‘Minha princesa,
peço que me perdoes por ter ido sem avisar
mas, quero
que saibas que estive em todos os momentos,
só esperava que nisso acreditasses,
para te poder vir buscar,
à muito que te espero.’

As palavras afagavam-se
no iluminar daquelas almas que falavam por si.
Os seus medos ausentaram-se,
mas, esta história não acaba aqui.

Foto de Marilene Anacleto

Inspiração

Rochedos amarronzados
Com cascatas cristalinas
Lembram-me anjos enfileirados
Trazendo mensagens divinas.

A água calma, mansa
Com pedras ao seu redor
Incorpora essa dádiva
Absorvendo-a com amor.

Areia branca de um lado
Manto verde no lado oposto,
Refrescam-se com gotejar
Que caem pouco a pouco.

Bela paisagem revigora
Com a pequena queda d’água
Mas o homem nada mais sente
Repleto de tristezas e mágoa.

Como o riacho que segue,
Os anjos vão transformando
Pouco a pouco a vida humana,
As mágoas vão lhes curando.

Na paisagem que contemplo
Há anjos por toda a parte
São eles os responsáveis
Por essa esplêndida arte.

Eles estão todos lá
Toda a hora, todo o tempo
Para poder avistar
É só parar um momento.

Diante do quadro da sala
Viajo meus pensamentos,
Quero, um dia, conhecer
Esse divino monumento.

Vou sentir tudo em dobro
Revigorar minha essência
Na areia branca que respira
Na água translúcida que dança.

Foto de darktuga

Amar

Eu gostava de ler,
Os teus lábios.
Eu cria apenas ter,
Um momento pra beija los!

Eu só cria poder ver,
Como é lindo o teu olhar. Eu queria poder,
Olhar para neles sonhar!

Eu sempre te irei amar,
Teu corpo belo como o luar. Sonhos meus de encantar, Andam livres como o mar!

Teus lábios eu quero beijar,
Teus olhos eu quero sonhar,
Teus cabelos ondulados como o mar,
eu apenas tou a aprender amar!

Versos que criei,
Ao meu amor entreguei.
Ela sorriu para mim,
Quando leu até ao fim!

Foto de Amy Cris

Silêncio

Perdida, enlouquecida, desesperada
Sem saber como lhe dizer o motivo de meu tormento e dor
Só te observo sem poder falar ou tocar em você
Fico olhando quando você a abraça e sussurra algo em seu ouvido, imagino que diz a ela as três palavras que eu queria te dizer e não consigo
Sinto medo da sua reação ; imagino que vá me desprezar e então me entrego ao silêncio
Me machuca saber que não serei nunca aquela com quem você caminha a tarde e com quem divide seu tempo, sua vida
E você nunca saberá dos planos que fiz para nós dois
E se amanhã, eu já não sentir mais o mesmo, só eu terei de esquecer
E mesmo que você nunca chegue a ler o que escrevi aqui, quero deixar registradas aquelas três palavras; EU TE AMO.

Foto de iago fernando de oliveira

Varinha de Condão

Pode-se até implorar,
Perco-me em uma ilusão,
De sonhos lúdicos em um clarão.
E lá e que eu gosto de estar.
Vivo uma vida de mentiras,
E nela acredito como um cego cão.
Me engano e caio em meio ao vão,
E mesmo sabendo que é ilusão.
Me iludo com você, para tu poder me amar
E assim levo a minha vida sem a retirar.
E mesmo que tudo se quebre,
Sigo em frente com calma.
Imaginando que minha varinha de condão
Vai tudo arrumar.
Mas toda aquela bagunça fica no chão,
Sem ninguém para a catar.

Foto de iago fernando de oliveira

Decadência

Na noite negra,
Mentiras sussurradas.
Brados trazidos pelo vento,
Soam arduamente em meus ouvidos.
Querendo, tentando, implorando,
Mas sem sucesso, calar as vozes de meu pensamento.
Confiança de poder se jogar,
Confiança de alguém te segurar,
A confiança quebrada com a queda.
Pedaços pequenos e afiados,
Pequenos e afiados de mais para serem colados
Qual o objetivo da vida?
É sempre nos por para baixo?
É sempre nos fazer ouvir um monte de tolices?
Cansado,
Cansado de tentar sobreviver.
Mas cansado de viver.
A porta secreta não é tão secreta,
A senha sem segredo,
A doce entrada no paraíso,
A decadência do inferno.
A senha e duas linhas horizontais.
Há um grande vale a frente, o das sombras.
A sinceridade esta longe, léguas.
E o amor existe?
Talvez sim. E o acaso?
Na noite negra a floresta escura.
Os contos de fadas. Porque não existem?
A fantasia cega, surda e muda,
Se perde na grande floresta negra.
Doce decadência.

Foto de Saulo Lalli

Errar é humano, mas acertar é Ser Humano

Errar é humano, mas acertar é Ser Humano.

Os relacionamentos de longa data proporcionam uma repetição de experiências semelhantes, onde cada um mostra ao outro suas reações, decisões, atitudes, capacidades e incapacidades. Desta forma ambos, pouco a pouco desenvolvem outras reações como respostas a cada uma das manifestações do outro, também de forma repetida e com poucas variações, tornando-se bem conhecida e previsível.

Cria-se um mundo particular entre estas duas pessoas e bem conhecida no âmbito inconsciente e pouco no âmbito consciente. Por ser baixo o nível de conhecimento consciente pouco se faz para alterar este quadro. Todas as reações acostumadas que provocam sensações agradáveis ao outro não faz falta aprofundar, porém as que provocam no outro sensações desagradáveis merecem um estudo e compreensão mais profundos.

Como em experiências de ratinhos de laboratório, que podem ser treinados para terem respostas certas a estímulos repetitivos, nós humanos temos certa semelhança em relação a eles. Nada mais, nada menos o que ocorre nas relações de longa data é esse treinamento onde ambos se revezam no papel de cientista e rato. Pressupõe-se que o papel mais favorecido é a do cientista que tem a ciência a seu favor.

Numa relação dentro do estágio de desgaste, por repetitivas sensações desagradáveis, podemos deduzir facilmente que se houver uma vocação ou inspiração ou desejo do rato virar um cientista, pode ser um início de melhora na relação. Se apenas uma das partes virar cientista eliminar-se-á cinquenta por cento dos problemas.

Mas como um rato pode virar cientista?

Basta admitir inicialmente que é um rato que age instintivamente sem ciência e que deve agir com ciência. Em seguida deve procurar a ciência. Mas onde encontrar essa ciência? Uma forma mais direta sem ter que frequentar uma universidade é a busca em seu próprio interior. Descobrirá este rato um mundo novo. Perceberá que pode deixar de ser rato e ser humano no melhor sentido da palavra.

Contradizendo o ditado popular de que errar é humano descobre-se que acertar também é humano e ainda mais que escolher também é humano. Basta então escolher ser humano e não ser um rato que reage sempre de forma mecânica à sua própria história, às adversidades da vida, bem como às reações daquele que convive diariamente.

Depois de descobrir que não é um rato e sim um humano inicia-se outra etapa que consiste em silenciar a máquina mental que provoca todo processo de reações mecânicas. Escolha um momento onde possa ficar só, sem interferências do mundo externo e mergulhe no silêncio interior. Aquiete-se seu corpo, deixando-o paralisado e não abasteça a máquina mental afim de que fique em ponto morto, em baixa velocidade. Desta forma perceberá que existe alguém no comando desta máquina, alguém humano, que não é máquina, que não é rato. Este humano pode intuitivamente agir dentro de escolhas estimuladas por um silêncio presente onde não se impera a história, o registro do passado, ou expectativas do futuro, nem em função das reações do outro.

Esse alguém recém descoberto pode escolher as suas reações mediante estímulos internos e profundos, de alguém aparentemente desconhecido, mas por outro lado muito familiar. Este encontro com esse alguém ou consigo mesmo é muito agradável. Esse alguém, que é a própria pessoa, é a essencialidade humana onde existe a matéria original, nativa, responsável, inteligente, sábia, conhecedora da ciência universal. Como uma fonte inesgotável dentro de si mesmo produz os estímulos com ciência de como agir. Ela é a energia que decide na vida de seu mundo externo, ou seja, em relação ao mundo social e consigo mesmo. Esta força interior, este poder é que deve comandar a máquina mecânica mental. Uma vez alcançada a experimentação de si mesmo, percebendo a independência que existe e deva existir em relação a mente mecânica e repetitiva é que o rato se torna um cientista.

Uma vez diante da pessoa a quem tem relacionamento de longa data, de posse de quem comanda o rato, poderá se relacionar em outro nível não programado e ainda surpreender a outra parte. Aquela que estaria esperando uma reação conhecida assiste perplexa a uma nova reação. Esta diante de uma reação nova poderá reagir de forma diferente da usual. Desta maneira abre um portal para um mundo maior, livre e cheio de possibilidades.

Antes disso o mundo desta relação era pequeno, como uma prisão de ações e reações predefinidas e com pouquíssimas chances de novas possibilidades. Este novo cientista, que não irá revezar o papel como rato irá sabiamente conduzir a nova relação com parâmetros dentro de valores universais coerentes à sua condição original e primordial própria de um ser humano que acerta, pois quem acerta também é humano. O outro uma vez rato, recebendo um tratamento diferente, humano e sábio deixará de ser rato ou terá maior chance de não se-lo.

Quer resolver uma relação desgastada, de uma vez por todas? Deixe de ser um rato e torna-se um cientista ou um verdadeiro humano que acerta.
Prepara-se meditando e sossegando o corpo e a mente (ingressando ao seu mundo interior e assumindo as rédeas de si mesmo). Visualize o outro já como outro humano igual a você e não a um rato, como era. Comece a conversar, mostrando mais através de expressão corporal que na fala, que não é um rato. Mude o tom de voz costumeiro, olhe nos olhos, sorria, respire pausada e profundamente, oxigene mais seus pulmões proporcionando alento à sua essência primordial. Lembre-se de si mesmo a todo instante e repita se necessário for: Eu não sou um rato. Sabiamente ouça o que o outro tem para lhe dizer. Após uma introdução do que queira transmitir ao outro deixe-o manifestar. Algo dentro de você conhecerá as reações costumeiras antigas, mas você, não sendo rato, terá a certeza e abertura para receber novas impressões. E caso receba aquelas reações velhas não haverá problema algum, pois são reações conhecidas, não haverá surpresas. Você é que deve surpreendê-lo com as reações novas diante das velhas dele. Reações próprias de um humano e não de um rato evocarão ao outro, dentro de uma grande chance, reações de humano e não de rato.

Rato! Você não quer virar humano?

Melhorando: Humano! Você não é rato.

Aperfeiçoando: Errar é humano, mas acertar é Ser Humano.

Descondicionando para renovar.

Foto de andrelipx

Pedacinho de nós...

Todos nós caminhamos com um objectivo é ser e estar com Ele… Mas será que todos consegui-mos, será que todos temos essa força para seguir e estar com essa pessoa… Eu não sei, sei que se estamos aqui é por algum motivo e esse motivo é Deus e Jesus Cristo. Poderia dizer que todos aqui somos amigos, mas não vou dizer isso, vou dizer sim que, mais que amigos, somos uma família, consegui-mos entender-nos e mais que isso conseguimos olhar-nos uns aos outros, para o interior de cada um, porque cada elemento do grupo é diferente a sua maneira e isso é o que faz com que todos nós esteja-mos bem… Talvez pudesse pegar naquela expressão que é “onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estarei com eles”, mas não vou guardar essa bela e harmoniosa expressão para ter comigo e poder partilhar com todos vós, mas sim vou utilizar que somos uma só pessoa, isto é, todos temos defeitos e qualidades e que cada um é maravilhoso a sua maneira, porque se formos a pegar em pedacinhos de cada um de nós conseguimos formar uma única pessoa que será tão bela, que encantará os corações atribulados de tanta gente e os transformará…Se eu pudesse pegar nesses pedacinhos e guarda-los em cada coração, eu fazia-o, mas não consigo, porque cada pedacinho de nós tem um dono, mas o maior pedaço encontra-se no nosso coração que é a nossa força a nossa alegria, e acima de tudo a nossa caridade. Essa caridade está guardada dentro do nosso coração com o objectivo de ser utilizada por vós quando assim o entenderem…Até porque dizia assim um apóstolo Paulo: De todas as coisas a mais importante era a caridade, e ela não deve ser utilizada assim como se utiliza uma chave, ou uma moeda… Ela deve ser utilizada como forma de expressão dos nossos corações, porque de facto o que este grupo tem de maior é definitivamente a caridade, porque acolhe todos com amor com uma simpatia, porque acima de tudo estamos todos aqui com um único objectivo que é saber mais sobre Ele e o seu Filho Unigénito… Temos um caminho e com as mãos dadas e corações abertos, todos nós aqui presentes e os que não estão presentes vamos caminhas, para construir a nossa fé e assim podermo-nos reunir em união Fraterna, porque isto não é um grupo de amigos mas sim, uma família com um só elemento que foi formado com os nossos pedacinhos…

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