Perdão

Foto de Br Nunes

SIMPLESMENTE MARAVILHOSO




SIMPLESMENTE MARAVILHOSO

"Navegue, descubra tesouros, mas não os tire do fundo do mar, o lugar deles é lá. Admire a lua, sonhe com ela, mas não queira trazê-la para a terra.

Curta o sol, se deixe acariciar por ele, mas lembre-se que o seu calor é para Todos.

Sonhe com as estrelas, apenas sonhe, elas só podem brilhar no céu.

Não tente deter o vento, ele precisa correr por toda parte, ele tem pressa de chegar sabe-se lá onde.

Não apare a chuva, ela quer cair e molhar muitos rostos, não pode molhar só o seu. As lágrimas? Não as seque, elas precisam correr na minha, na sua, em todas as faces. O sorriso! Esse você deve segurar, não o deixe ir embora, agarre-o! Quem você ama? Guarde dentro de um porta-jóias, tranque, perca a chave!

Quem você ama é a maior jóia que você possui, a mais valiosa. Não importa se a estação do ano muda, se o século vira e se o milênio é outro, se a idade aumenta; conserve a vontade de viver, não se chega à parte alguma sem ela.

Abra todas as janelas que encontrar e as portas também.

Persiga um sonho, mas não o deixe viver sozinho.

Alimente sua alma com amor, cure suas feridas com carinho.

Descubra-se todos os dias, deixe-se levar pelas vontades, mas não enlouqueça por elas.

Procure, sempre procure o fim de uma história, seja ela qual for.

Dê um sorriso para quem esqueceu como se faz isso.

Acelere seus pensamentos, mas não permita que eles te consumam.

Olhe para o lado, alguém precisa de você.

Abasteça seu coração de fé, não a perca nunca.

Mergulhe de cabeça nos seus desejos e satisfaça-os.

Agonize de dor por um amigo, só saia dessa agonia se conseguir tirá-lo também.

Procure os seus caminhos, mas não magoe ninguém nessa procura.

Arrependa-se, volte atrás, peça perdão!

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.

Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.

Se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir, siga!

Se estiver tudo errado, comece novamente.

Se estiver tudo certo, continue.

Se sentir saudades, mate-a.

Se perder um amor, não se perca! Se achá-lo, segure-o!"


Foto de TrabisDeMentia

Não sem asas

Não sem asas
Nem sem brasas
Vieste como vem
Quem pede perdão
Senti na tua voz
Mudas palavras
Vindo em silêncio
Calar-me a razão
E aos teus olhos?
Se despiu a lucidez
E tremeu em porquês
O mais firme "não"
E no céu dos teus lábios
No crepitar dessas brasas
O meu "mas" sem asas
Encontrou a extinção

Foto de betoquintas

Sarcanomia - Introducão

Ritos do prazer

A celebração dos deuses

De todas as partes da eternidade
Vem todos os deuses e deusas
Até os Elísios fazer Assembléia,
Cada qual seguido pelos devotos
E caravanas de criaturas.
Começa a grande congregação
Entre deuses, criaturas e homens.

Os deuses oferecem como exemplo
O espetáculo do ecumenismo carnal.
Enfim se pode Amar,
Conhecer e manifestar
Tal maior e máxima lei.

Todos os corpos,
Dançando, se encontram.

O Cordeiro afaga o Leão,
Acabou a fúria da homofobia.
As ovelhas virgens
Se oferecem, despudoradas,
Ao velho lobo sombrio,
Acabou a hipocrisia da pedofilia.
As pombas pulam entre os ninhos,
Experimentando muitas uniões,
Acabou a falsidade do adultério.

O Exú Trovador
Pode aplicar sua pena
A contar os atributos de Fátima,
Cuja carne não conhecia
Tão prodigioso pincel.

Pela força do Amor,
Pelo poder da Paixão,
Baixam-se os estandartes,
Depõe-se as armas.
Dissolvem-se os exércitos
Entre anjos e demônios,
Acabaram as diferenças e rivalidades,
Trocam a insípida questão religiosa,
Por uma bela competição lúgrube.

Cessam as predicas fanáticas
Dos sacerdotes farabundos
Com um bom boquete.

Este pobre mendicante das letras
Vitorioso, assiste sentado a cena
No colo daquela deusa,
A quem roubou a sabedoria,
Donde registra aos sucessores
Todos os louvores do êxtase.

Sob o perdão destes herdeiros
Pela letra tremula
E falta de esmero,
Posto a dificuldade
Em por a termo o que é interminável,
Em descrever o que é indescritível,
Ainda tendo as mãos ocupadas.

Foto de Emerson Mattos

Caos

Autor: Emerson
Data: 13/07/05

De repente um clarão
Uma grande explosão
Cogumelo em emersão
Vejo enorme multidão
Muitos caem pelo chão
Os seus olhos dizem não
A criança estende a mão
Ela chora de montão
Uma imensa confusão

Lá no céu o avião
Ruma a frente um batalhão
São soldados pelo chão
Derrubando o paredão
Sinto grande indecisão
Corro ou fico paradão?
Eu não tenho reação
Ponho a mão no coração
Tanto sangue pela mão
Não vacilo, é ilusão!
É real, peço perdão!

Deus do céu essa nação
Pede agora a salvação
Qual é a situação?
Vejo a interrogação
Que gerou a aversão;
Tiroteio e agressão
Que afligem o coração.
Quem será esse chefão?
Que hoje mata essa nação
Que apenas pede pão

Hoje tem a multidão
Amanhã a solidão
Logo a escuridão
Muitas vidas vão ao chão
Conseqüência da explosão
Violência diga não?
E a paz, cadê então?
Qual será a solução?
Para o fim da confusão...

Foto de Emerson Mattos

O Maior

Autor: Emerson
Data: 11/07/05

Paciência e retidão
Conveniência no perdão
Tolerância e calmaria.
Não se irrita
Nem de noite,
Nem de dia.
Num futuro deslumbrado
Amnésia do passado

Conformidade no que tem
Cegueira no de alguém
Da decência é marcada
Inveja não leva nada
Inocente não ofende
A pureza é presente

Dá cuidado e atenção
Isso sempre é a missão
Sofrimento não incomoda
Isso é eterna prova
Sua crença é certeira
Não alcança outra maneira.

Virtual intolerância,
Prepotência, arrogância
Declarada discordância.
A paixão te aturde
Ser maior, não ilude.

Sua vida é eterna
Sua elegância terna
Como espelho é refletido
Do olhar só vem despido

Foto de Raul Los Dias

Mesmo que seja só 20% seu amor, a gente completa

Hoje você desce ladeira
Joga-se do abismo
E declara seu amor
Gritando na minha porta
Pede que eu te leve de volta
Relembra d’um tempo
Quando eu te dava colo
Te botava no solo
E com perdão da citação
Te fazia mulher
Te amava com dengo
Com tempo
Te dava um trato...

E você ainda fazia onda
Às vezes
Ficava marruda
Caia na estrada
Sumia na sexta-feira
Beijava outras bocas
Dava uma de louca
Bebia todas
Abusava
Só pra chatear
Só pra machucar
Dar o troco
É certo que eu também
desatinava
Não levava a sério
Achava passageiro
Uma transa ligeira
Um piscar de luzes
Um nuance de cores e amizade
Sexo e calor sem dor
Num final de tarde ou logo cedo

Mas foi só você sair fora
Sem deixar endereço
Que senti o peso
A falta que me fez
Hoje te confesso
Porque pediu arrego
Me chamou de novo
Até deixou bilhete debaixo da porta
É certo que não cri em tudo
Quem sabe só em 85 por cento
Ou um pouco menos
Talvez 60, 50
Bem, mesmo que seja só 20
Já está bom
Tudo se compensa
se completará no caminho
com carinho
O que eu sinto é mais
Passou dos 100%
Extravasou
Fez um rio...

É isso: volte-já
Não tem segredo
não precisa nem gritar na porta
tocar a campanhinha
Nem mudei a chave
Sou o mesmo
Chegue junto
Vamos refazer a soma
Bater a conta
Dessarumar a cama
Fazer-nos mais que dois
Fazermo-nos Um
Sem folga
Sem mais delonga
Marque a hora
Ou chegue sem aviso
O momento é esse.
Tudo e agora

Foto de Zedio Alvarez

O Ciclo da Vida

É assim...
O ocidente dar uma tchau pra mim
No outro dia o oriente através do sol
Dar um bom dia como consolo

Mesmo assim eu vou ver o sol se pôr
Na esperança de um observador
Responderei o bom dia do astro rei
A tarde, muito educada me diz: Até amanhã amor...

É isso que devemos sempre fazer
Dar chances ao perdão
Antes que a tarde se vá
Obrigado vida, por feliz estar
Esperarei os sinos da capela anunciar

Foto de Mitchell Pinheiro

Viva a vida enquanto vive

Ao fitar uma árvore, uma borboleta, uma flor...
Não enxergue apenas uma árvore, uma borboleta uma flor...
Delicie-se com essas dádivas maravilhosas da natureza.

Quando interagir com sua família não economize carinho
Eu sei que tu sabes que os ama
Faça com que eles tenham certeza disso também, pratique diariamente

Reconheça o sucesso alheio sem se impossibilitar de igual façanha ou conquistas ainda maiores
Legal fulano conseguiu, fulano é extraordinário...
Mas não fique de expectador do mundo
Assuma a si mesmo
Lembre-se sempre: -Tudo que é humanamente possível eu posso conseguir!
Ilimite-se

Recolha-te a ti mesmo ensimesmando-se sobre suas qualidades
Erre algumas vezes e aprenda o poder dos acertos infindos
Saiba que o Não é sempre seu, pois se nada fazeres sempre continuarás com o mesmo Não sobre a coisa almejada
Portanto arrisque-se, permita-se a oportunidade de conseguir alguns sims

Cultive verdades e amizades e terás amizades verdadeiras
Proclame o amor, ame-se, ame, ama
Serás amado conquanto refletires o amor no espelho da vida
Venda seu desgosto aos pessimistas, só te trás prejuízos
Doe seu sorriso aos merecedores, expantar-se-á com o tamanho dos lucros

Perceba as maravilhas de que dispomos todos os dias
O prazer de respirar, o gostoso momento reflexivo no ponto de ônibus, a inocência das crianças brincando no parque...
Prove o prazer sem prazo e sem prova

Peça perdão ao outro e perdoe-se
Oferte sua gratidão aos amigos e agrade-se
Saibas que todo esse trajeto nos conduz a felicidade plena
Por isso amaremos e viveremos
Amam e vivem
Amamos e vivemos
Amar é viver
Viver é amar.

Foto de Sirlei Passolongo

Cante

Cante!
Mas,
Cante com seu sorriso
Cante com sua emoção!
Cante a felicidade
Cante com devoção!

Cantar faz bem para alma
Não precisa afinação
Cante suas vitórias
Para as derrotas,
cante o perdão!

Cante para seu filho
Cante para seu amor
Cante para o sol e a lua
Cante para uma flor
Cante em casa
Cante na rua
Cante onde você for!

Cante o milagre de viver
Cante a graça de aprender
Cante, você vai gostar!
Cante, alegre seu ser!

Não é um canto qualquer
Não é um canto banal
É um canto cheio de risos
Um canto especial.
Um canto que encante
Um canto radiante!
Cante...
Nem que seja por um instante
Cante para o seu coração!
Cante!
Cante a inspiração divina
Cante as bênçãos recebidas
Cante!
A vida não desafina!

Foto de TrabisDeMentia

O abismo

Abismo para que te quero se já tenho de ti o outro?
Aquele que te reflete nas mais puras águas do alucinio
Para que quero das tuas entranhas o que já não como?
Se já trago entranhado no corpo o teu vómito
O mesmissimo amargo cheiro em que me afogo
O hálito em que me embriago nas ausências da mente
Quando percorro teus vales e ventres de despojo

Saldo todo esse nojo e me indívido com o negativismo
Com os compromissos de uma alma que não se quer
Além das braçadas que dá nem aquém dos ouvidos
De quem grita aflito pelo retorno do dono
De quem alimenta somente a mão que lhe estenda
O perdão em vez da crença ou da verdade

Pra que te quero se cumpres pena de miséria por falta de espaço?
Se por grande de mais não te serve a humildade?
Se usas como molde para teus trajes a desculpa?
Vejo-me agitar ao cimo de um monte preso pelo pescoço
Estranha forma de te acenar um adeus
Ninguém se conforma com esta sorte.

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