Perdão

Foto de Lorenzo

Aprendiz

No teu afago conheci o carinho
No teu gesto: a mansidão
No teu olhar: sinseridade
No teu sorriso: o paraíso
No teu calor: paixão
No teu carinho: ternura
No teu colo: abrigo
No teu jeito: delicadeza
No teu rosto: beleza
No teu perdão: chance
No teu zelo: conforto
No teu amor: felicidade
Nesse poema, a opotunidade de dizer:
TE AMO!!!

Foto de tizapoe

SONS, IMAGENS, TEMAS DE NÓS 2

Tudo em nossas vidas ecoa e escoa
E sempre soa como uma pessoa
Que de si sempre caçoa;
Mas eu sei que nossa voz nada entoa
Quando o tempo está verdadeiramente à toa.

Tudo em nosso mundo em todo o mundo se reflete,
Mesmo sobre aqueles a quem nada compete,
Mesmo sob baitas tempestades de confete
Sobre os tantos topetes – de generais,
De garis, de playboys e de pivetes.

Tudo em nossa história é uma eterna fuga do tédio,
Uma epidemia de amor para a qual não há remédio.
Todo o choro é hilário, todo inferno é etéreo,
Os pecados são todos vãos, então deixemos-nos como estão:
Sem nomes, sem telefones; sem juízo, sem perdão...

Foto de Christian Shaw

Amor e Dor

Vem sem recentimento....
Surge sem perdão...
Com sentimento...
Que vem do coração...

Se apoia na alegria...
Cria sua proprias feridas...
Vive de mentira...
Tem suas propria manias...

Sem pedir linceça...
Vem e te domina...
Com sua ingenua inocencia...
A decepção te ensina...

Vive de fantasias e sonhos...
Sem saber ao certo...
Que muito dos seus erros tolos...
São frutos de seu surgimento...

Bobo, louco e perdido...
Não consegue ficar em paz...
Sem orientação e sentido...
Sempre a procura de algo a mais...

Sente a tristeza...
Não entende de que maneira...
E diz com toda a certeza...
Que saira de toda essa besteira...

Trás doces saudades...
Junto com as piores lembraças...
Refletindo em suas atitudes...
Tolo, acretida na esperança...

Erro nao é pecar...
Pecar é um erro...
Em que saber quando parar...
Para nao começar seu proprio enterro...

Foto de Deibby Petzinger

A arte da despedida

Nunca acreditei no supremo senão a pureza da alma
De tantas fraquezas até hoje sobrevivi por isso me julgo humana,
Falamos tanto em amor mas meus livros nada me ensinaram sobre despedidas
Só me aconselham a sorrir, quando nada mais tenho o que fazer da vida.
Patético é esse amor que vejo brotar em meu sangue
E essa viagem que às vezes ao esquecimento,
Mas bela sempre será a dor de quem pode se sentir livre
De quem pode se sentir vencido e feliz, dentro do tempo.
Apenas o que se sente pode ser compreendido
Dentro do infinito...
Nada pode ser contado ou explicado, somente vivido
Palavras são duras, perdoáveis quando não ditas
Mas uma vez pronunciadas, permanecerão intactas no pensamento.
Eu deveria estar falando em destino, para obter perdão pelos meus erros
Mas eu sou tão fraca , tão franca a ponto de dar conselhos
Prefiro ficar calada, observando o medo me aprisionar sem glória,
Me sugando os olhos, a memória e os movimentos.
Então me deixe seguir, eu quero ver até onde chego,
E se me disseres que sou sincera, eu nego
Pois só eu sei sobre meus mais estranhos desejos,
Sobre minhas insignificantes vitórias e meus puros anseios.
Então, se você acha que é certa a hora, me aprisione, me condene
Faça do purgatório o teu julgamento
Mas não esqueça que somente de mim surgirá o perdão,
Que impedirá que a tua boca, beije os lábios do ressentimento.

Foto de paulobocaslobito

Apaixonado em loucura!!!

Por quem me tomaste
Lua menina e bela?!
Por acaso julgaste-me
Ser eu mais um comandante
Ou um arrebatador de donzelas?!
Julgaste-me, quando queria só
E apenas falar-te.

Eu sou um homem-poeta,
Quase um super-homem
Quase um homem-aranha!

Eu sou aquele que não viste
Sou quem não tens.
Adoro escrever-te e escrevinhar,
E não quero o coração dos outros roubar
Tão pouco deles conquistar...
Por serem doutros, d´alguém.

Perdão!
Se, mal me fiz passar
Perdão!
Não foi para te magoar.
Perdão!
Eu só te queria falar.

Na vida, vale mais a amizade
Que um amor enganado.
... Onde andam muitos a habitar.

Na vida em luta sempre constante
E concorrida,
Não tenho o dom de saber
E muito gostava de poder querer.

Sou um mistério...
Torno-me a desculpar,
Pois só a ti sei escrever;
... Não te queria magoar,
E depois, e depois...
.............................
Não sei quais os olhos com que me vês.

Quem escreve não é infiel,
E o papel é o meu melhor amigo
Nele digo os meus sentimentos,
Nele sonho e sorrio,
Nele sou tu...
Pois não tenho mais ninguém
E odeio a mim querer!

Só te queria falar,
Sem ter de te enganar
Por não me saber muito expressar.

Juro, este é o meu último poema,
Depois... depois quem sabe: morrerei.
Morrerei no mundo que conheço,
No mundo em que habito: o silêncio!

O silêncio,
Onde basta o teu olhar
Para me despertar,
E é bom de viver.

Pobre sinto-me
De ti culpado e envergonhado;
Já não sei se hei de me julgar
Ou disfarçar e de ti fugir.

Sou puro, selvagem, lírico e inocente,
Sou da lua
A mesma e sempre a velha madrugada.
Sou o coração do filho
E a carne do santo,
Do espírito e do amém.
Sou o olhar brotante
Das sereias desacordadas
Que me castigam;
Eu homem...
Um ser ignorante,
Fruto do pensamento,
Fruto da terra,
Fruto da carne.

Sou a vida debatendo-se numa imensa avalanche,
Descendo aos trambolhões pela montanha
Numa viagem de amor puro
Languescida como uma múmia
De poesia.
Onde os teus olhos
Me fitam
Cobertos de ligaduras,
Para não te envergonhares
E ocultarem...
Os meus
Dos teus.

Em minhas mãos o orvalho do teu nome
Soa sereno sobre um céu de Maio
E nas estrelas
Estacadas do teu perfume
O teu corpo brinda-me desfolhado,
O amor sagrado
Do teu ventre de música sangrenta.

Então; estaria triste
Entre as flores virgens
Ausente...
Ao ver os teus seios desabrochados
E palpitantes,
Agoniados de dor
Nas lágrimas de um anjo.

E os teus lábios cantantes
Como braços frágeis
Fremeriam nos teus cabelos soltos
Dançando...

A tua nudez é perfeita
No fogo do céu
E és tu a minha fonte,
O meu pensamento.

Tu és a forma do rosto
No meu peito transfigurado,
Embalado pelas harpas,
Às quatro da madrugada.

Tu és o rosto da ângustia
Que se veste de branco
Nas trevas dos anjos acordados
Sonâmbulos e libertos
Da estéril agonia
Imutável ante o meu olhar.

... Os teus seios tumulos,
Teu ventre um sarcófago;
Que horror!

Silencio!

Silencio!

Coração despojado
Dormente entre as flores.
Braços insensíveis,
Orquídeas parasitas.

Não há lamentação
Só há vaidade,
Plantas carnivoras,
Que no meu corpo gelado
Correm as lágrimas dos meus olhos
Em alucinante fuga
Para o desconhecido.

Pára!

Pára meu amor!
Pára por favor!
Amo-te tanto!!!
És tão bonita...
Ó a minha namora é linda
Tem olhos como besourinhos do céu
Tem olhos lindos como beijos de mel,
É tão bonita!

Tem o cabelo fino
E um passinho pequenino
Boca de jackpot
E morre de amores por mim.
É doce
A minha namorada!

A minha namorada,
Anda sobre o coração de Deus,
E só Deus a escuta andar.

Tem cabelos castanhos
Mãos de seda
E é louca por mim.

Tem lábios de pitanga
Um rosto menino
E o seu dorso é um campo de rosas.

Tem a boca fresca e macia
Mil cores no cabelo,
E os seus pelos são relva amena e boa.

Seus braços são cisnes
Sua voz a ventania,
O seu nome estremece o meu corpo
De perfumados odores,
Que me beijam em versos
Num amor de cobras;
Única entre todas...
Tão bela!

No seu colo
O meu choro desce serenamente,
Para se embebedar no seu sexo,
Que confuso me contém
E, de onde não me posso esconder;
E, não é um sonho!

Tem pudor,
É luz e cantiga e esplendor.
Meu anjo mendigo,
Minha namorada.

Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça brancura de louça
Negra do meu ventre puro.
Moça joga entreaberta e nua,
Eu sou a triste noite sem lua.

Sombras decapitado
Entre os campos,
Cadavér que não se enterrou,
Lua se consumiu.

Mar rugente e forte
Vertigem da morte.
Oh, em busca de um amante,
Oh, anti-deusa!

Quem me dera nunca te ter amado,
De certo morreria mais feliz.

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça dos céus vinda pelo espaço,
Moça; uma bomba atómica!

Moça branca...
Via lactea...
Nua, ante o brilho dos meus dentes.

Moça errante...
Cheiro de pimenta,
Cabeça no meu ombro.

Moça seios de arame
Que ostenta reclamando uma salada mista.
Moça um copo de sumo de tomate,
Meias de nylon
Andar de rumba
E uma colt quarenta e cinco.

Moça pernas entre as minhas,
Mil à hora por minuto.
Moça chifon
Pele de ganso
Channel e cartier.

Moça mercedes-benz
Sais de frutos
Moet e comida italiana.

Moça sapatos mocassim
Suéter elástico, e uma orquídea assexuada.
Moça coca-cola gelada,
Moça cheiro lilás.

O teu rosto lembra-me um templo...
Oh ângustia desvairada.
Amo-te como amigo
Numa diversa realidade,
Amo-te como amante
E com liberdade,
Com desejo maciço e permanente.

E de te amar assim tanto
É que em teu corpo de repente,
Hei de morrer por te amar mais do que pude.

Paulo Martins

Foto de solidão

Perguntas

Será esse meu pressentimento?
Será que as minhas supertições?
Será que um grande amor pode acabar assim?
Será que é vingança essa destino?
Será que eu já fiz alguém chorar também?
Será que eu encontro meu caminho?
Estou perdido sem saber aonde vou
Estou num caminho que não vai nem vem
Estou travaliando a falta desse amor
Amor é bom demais mas dói demais quando se perde alguém
Será que eu nunca amei?
Será que eu não sei,diferenciar um grande amor...
Estou desesperado nessa dor sem fim
Até quem por mim chorou tá com pena de mim
Estou pagando caro quero teu perdão
Será que eu nunca amei,será que eu não sei,diferenciar um grande amor de uma paixão?

Foto de paulobocaslobito

O perdão que devo aos amigos

Quantas vezes nos sentimos tristes por não sermos compreendidos?
Porque aquilo que se disse, se escreveu ou se pensou, afectou profundamente os sentimentos desses ou dessas pessoas em causa...
Quantas vezes desejamos pedir desculpas, sem nos escusarmos de lamentar todos os nossos erros ditos, cometidos, sentidos, pensados ou não.
Quantas vezes deveriamos lamentar sermos tão arrogantes, para nos desculpar-mos e assumir-mos a nossa cota parte da "culpa"? Se é que nos julgamos culpados de algo!
Lamentamos, porque é muito mais fácil lamentar. Lamentamos, porque é mais simples não assumir. Lamentamos, porque desejamos fugir. Lamentamos, por falta de coragem. Lamentamos, por tudo e por nada. Lamentamos da vida, das pessoas e de nós.
Mas, não lamentamos mudar; não lamentamos mudar porque nos é bem mais difícil. Porque nos falta vontade; sendo: perdemos os amigos e as amizades, e a vida.

Sinto-me triste muitas vezes, porque não me compreendem, sinto-me triste porque me engano e principalmente, porque os meus pontos de vista não são de modo nenhum uma tirania. Pois que todos têm o direito deles objectar ou vetar; assim como outros têm o direito de ou não os elogiar ou votarem neles.
Sinto-me triste muitas vezes, porque as palavras têm dois sentidos e milhares de interpretações; mas a culpa delas só a mim me cabe defenir.

Aquilo que se faz, diz ou se escreve, pode sempre ter dois sentidos; sendo: deveriamos também pensar nesse sentido...

Uma dúvida dissipa-se discutindo, e abolindo-se o "não verdade", desvanece-se ao podermos pedir desculpas pelos nossos enganos ou desenganos, esbate-se por nos entendermos.
Não nos adianta de nada colocar-mo-nos em "offline", cada vez que acessamos o "msn", não nos adianta nada não respondermos as mensagens que nos enviam, não nos adianta de nada fugirmos de portas trancadas e escondidas do mundo lá fora; isso chama-se: Covardia!

Sei que sou também culpado por coisas que assim acontecem... algumas porque a vida te impõe, outras por falta de tempo ( que desculpa! ), outras porque não tens resposta e outras por seres imbecil!
Então, só me resta ser submisso dos meus próprios erros, mesmo que eles traduzam dois significados pois há sempre um lugar na Terra para nos arrependermos e para nos entendermos; há sempre uma hora em que tudo o que somos, somos por dizermos e desculparmos, e, se não o fizermos, podemos nunca sermos felizes.
Não custa nada pedir-te desculpas pelos meus actos e as minhas ideias impostas, não custa nada pedir-te desculpas por não ter atendido aos teus chamamentos e mensagens e ou ter discordado de ti.
Não custa nada mudar desde que nos sintamos capazes de querer.
Não custa nada, porque sinto vergonha, porque não te quero perder, porque em algum momento da minha vida, o que fizeste, disseste, escreveste ou me levaste a sentir; não me mereces que te perca.
Por isso te peço perdão, nem que seja como amigo ou simplesmente como és e pelo que és...

Paulo Martins

Foto de Heli de Abreu

A Dama e o Marujo

Quando a frágil embarcação apontou
nas linhas calmas do horizonte
me lembrei do meu amor
que estava tão distante

Distância em geografia
são dez mil léguas de solidão
quando parti na noite fria
te levei clandesti-no coração

Ao se aproximar o veleiro
ao raio do meu olhar...
vislumbrei teu semblante de deusa
meu coração quis parar

Numa fração de segundos
relembrei toda louca aventura
do dia cinza da partida
a essas noites de agruras

O que fui buscar não encontrei
perdi meu tempo a procurar
estava tão perto, não imaginei
em seu coração encontrar

Mas o perdão eu extraí
além do beijo da tua boca
saciei a sede do meu desejo
matei a fome que não foi pouca

Foto de Wendell

Só mais uma vez

Só mais uma vez,quero te encontrar,te ver de novo,e tentar te reconquistar.

Só mais uma vez,abra aquele sorriso,diga que quando esta ao meu lado,sente-se no paraíso.

Só mais uma vez,quero te pedir perdão,desculpe se te magoei,maltratei seu coração.

Só mais uma vez,abraça-me com carinho,vou sofrer sem você,não me deixe sozinho.

Foto de pedro e julia

Cúmplices

A carne, o corpo, o desejo, a vontade
O medo, o pavor, a incerteza, a moralidade
Os procedimentos, os passos, a decisão, a ansiedade
O calor, o fogo, a realização, a realidade

Tudo parte de uma vontade
Tudo parte de uma teoria
Tudo parte de uma fantasia
Onde o humanista busca viver sem alarde

Novos tempos parecem vir
E o que era velho se fortalece
A segunda chance volta a ressurgir
E o que era impossível acontece

Vergonha, dor, sofrimento, confusão
conversas, insonia, lágrimas, perdão
Cúmplices de um caso,
de um crime onde um é enganado,
A saber o envolvido,
que de sedutor se torna o traído.

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