Pena

Foto de NovORomantico

UM LAMENTO NO CEMITÉRIO

A lua chega para exautar o amor
Momentos tristes são trocados pelos de grande fervor

Tão logo chego e me ascende a vontade de amar
Debaixo de uma arvore está a me esperar
Ventania, neblina numa noite de luar
Que lugar estranho para se econtrar

Por minutos impera o sentimento
Nos adoramos agora curtimos o momento
Porem num simples olhar um breve lamento

Que pena, pensei ter encontrado alguem em meio a multidão
Que pena, ainda paira a solidão

Mais oque fazer nesse lugar tão sombrio agora
Bom já tudo perdido, devo ir embora.

Foto de Graciele Gessner

Os Conquistados Quases. (Graciele_Gessner)

O quase de tudo. O quase do possível. O quase com gosto de perda. O quase amargo, do fracasso.

Minha vida foi repleta de “quases”, e estou aqui. Tentando. Lutando. Batalhando.

É fácil compreender, quem nunca viveu um relacionamento quase duradouro? Quem quase não conseguiu algo que tanto almejou? E quem quase esteve tão perto, e no final desistiu?

São estes quases que impulsionam para a vida. São estes quases que nos torna mais determinados e perseverantes.

Enquanto existir os quases, estaremos sempre com algo pendente, a ser ainda finalizado. Enquanto estiver rodeada destes quases terei motivos para acreditar que a vida vale a pena ser vivida.

São estes quases que me incentivam para meus objetivos, para as minhas sonhadas conquistas.

27.06.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de cafezambeze

JOÃO PIRISCA E A BONECA LOIRA (POR GRAZIELA VIEIRA)

ESTE É UM CONTO DA MINHA DILETA AMIGA GRAZIELA VIEIRA, QUE RECEBI COM PEDIDO DE DIVULGAÇÃO. NÃO CONCORRE A NADA. MAS SE QUISEREM DAR UM VOTO NELA, ELA VAI FICAR MUITO CONTENTE.

JOÃO PIRISCA E A BONECA LOIRA

Numa pequena cidade nortenha, o João Pirisca contemplava embevecido uma montra profusamente iluminada, onde estavam expostos muitos dos presentes e brinquedos alusivos à quadra festiva que por todo o Portugal se vivia. Com as mãos enfiadas nos bolsos das calças gastas e rotas, parecia alheio ao frio cortante que se fazia sentir.
Os pequenos flocos de neve, quais borboletas brancas que se amontoavam nas ruas, iam engrossando o gigantesco manto branco que tudo cobria. De vez em quando, tirava rapidamente a mão arroxeada do bolso, sacudindo alguns flocos dos cabelos negros, e com a mesma rapidez, tornava a enfiar a mão no bolso, onde tinha uma pontas de cigarros embrulhadas num pedaço de jornal velho, que tinha apanhado no chão do café da esquina.
Os seus olhitos negros e brilhantes, contemplavam uma pequena boneca de cabelos loiros, olhos azuis e um lindo vestido de princesa. Era a coisa mais linda, que os seus dez anos tinham visto.
Do outro bolso, tirou pela milésima vez as parcas moedas que o Ti‑Xico lhe ia dando, de cada vez que ele o ajudava na distribuição dos jornais. Não precisou de o contar... Demais sabia ele que, ainda faltavam 250$00, para chegar ao preço da almejada boneca: ‑ Rai‑de‑Sorte, balbuciava; quase dois meses a calcorrear as ruas da cidade a distribuir jornais nos intervalos da 'scola, ajuntar todos os tostões, e não consegui dinheiro que chegue p'ra comprar aquela maravilha. Tamén, estes gajos dos brinquedos, julgam q'um home não tem mais que fazer ao dinheiro p'ra dar 750 paus por uma boneca que nem vale 300: Rais‑os‑parta. Aproveitam esta altura p'ra incher os bolsos. 'stá decidido; não compro e pronto.
Contudo não arredava pé, como se a boneca lhe implorasse para a tirar dali, pois que a sua linhagem aristocrática, não se sentia bem, no meio de ursos, lobos e cães de peluxe, bem como comboios, tambores, pistolas e tudo o mais que enchia aquela montra, qual paraíso de sonhos infantis.
Pareceu‑lhe que a boneca estava muito triste: Ao pensar nisso, o João fazia um enorme esforço para reter duas lágrimas que teimavam em desprender‑se dos seus olhitos meigos, para dar lugar a outras.
‑ C'um raio, (disse em voz alta), os homes num choram; quero lá saber da tristeza da boneca. Num assomo de coragem, voltou costas à montra com tal rapidez, que esbarrou num senhor já de idade, que sem ele dar por isso, o observava há algum tempo, indo estatelar‑se no chão. Com a mesma rapidez, levantou‑se e desfazendo‑se em desculpas, ia sacudindo a neve que se introduzia nos buracos da camisola velha, enregelando‑lhe mais ainda o magro corpito.
‑ Olha lá ó miúdo, como te chamas?
‑ João Pirisca, senhor André, porquê?
‑ João Pirisca?... Que nome tão esquisito, mas não interessa, chega‑te aqui para debaixo do meu guarda‑chuva, senão molhas ainda mais a camisola.
‑ Não faz mal senhor André, ela já está habituada ao tempo.
‑ Diz‑me cá: o que é que fazias há tanto tempo parado em frente da montra, querias assaltá‑la?
‑ Eu? Cruzes credo senhor André, se a minha mãe soubesse que uma coisa dessas me passava pela cabeça sequer, punha‑me três dias a pão e água, embora em minha casa, pouco mais haja para comer.
‑ Então!, gostavas de ter algum daqueles brinquedos, é isso?
‑ Bem... lá isso era, mas ainda faltam 250$00 p'ra comprar.
‑ Bom, bom; estás com sorte, tenho aqui uns trocos, que devem chegar para o que queres. E deu‑lhe uma nota novinha de 500$00.
‑ 0 João arregalou muito os olhos agora brilhantes de alegria, e fazendo uma vénia de agradecimento, entrou a correr na loja dos brinquedos. Chegou junto do balcão, pôs‑se em bicos de pés para parecer mais alto, e gritou: ‑ quero aquela boneca que está na montra, e faça um bonito embrulho com um laço cor‑de‑rosa.
‑ ó rapaz!, tanto faz ser dessa cor como de outra qualquer, disse o empregado que o atendia.
‑ ómessa, diz o João indignado; um home paga, é p'ra ser bem atendido.
‑ Não querem lá ve ro fedelho, resmungava o empregado, enquanto procurava a fita da cor exigida.
0 senhor André que espiava de longe ficou bastante admirado com a escolha do João, mas não disse nada.
Depois de pagara boneca, meteu‑a debaixo da camisola de encontro ao peito, que arfava de alegria. Depois, encaminhou‑se para o café.
‑ Quero um maço de cigarros daqueles ali. No fim de ele sair, o dono do café disse entre‑dentes: ‑ Estes miúdos d'agora; no meu tempo não era assim. Este, quase não tem que vestir nem que comer, mas ao apanhar dinheiro, veio logo comprar cigarros. Um freguês replicou:
‑ Também no meu tempo, não se vendiam cigarros a crianças, e você vendeu-lhos sem querer saber de onde vinha o dinheiro.
Indiferente ao diálogo que se travava nas suas costas, o João ia a meter os cigarros no bolso, quando notou o pacote das piriscas que lá tinha posto. Hesitou um pouco, abriu o pedaço do jornal velho, e uma a uma, foi deitando as pontas no caixote do lixo. Quando se voltou, deu novamente de caras com o senhor André que lhe perguntou.
‑ Onde moras João?
‑ Eu moro perto da sua casa senhor. A minha, é uma casa muito pequenina, com duas janelas sem vidros que fica ao fundo da rua.
‑ Então é por isso que sabes o meu nome, já que somos vizinhos, vamos andando que se está a fazer noite.
‑ É verdade senhor e a minha mãe ralha‑me se não chego a horas de rezar o Terço.
Enquanto caminhavam juntos, o senhor André perguntou:
- ó João, satisfazes‑me uma curiosidade?
- Tudo o que quiser senhor.
- Porque te chamas João Pirisca?
- Ah... Isso foi alcunha que os miúdos me puseram, por causa de eu andar sempre a apanhar pontas de cigarros.
‑ A tua mãe sabe que tu fumas?
‑ Mas .... mas .... balbuciava o João corando até a raiz dos cabelos; Os cigarros são para o meu avôzinho que não pode trabalhar e vive com a gente, e como o dinheiro é pouco...
‑ Então quer dizer que a boneca!...
‑ É para a minha irmã que tem cinco anos e nunca teve nenhuma. Aqui há tempos a Ritinha, aquela menina que mora na casa grande perto da sua, que tem muitas luzes e parece um palácio com aquelas 'státuas no jardim grande q'até parece gente a sério, q'eu até tinha medo de me perder lá dentro, sabe?
‑ Mas conta lá João, o que é que se passou com a Ritinha?
‑ Ah, pois; ela andava a passear com a criada elevava uma boneca muito linda ao colo; a minha irmã, pediu‑lhe que a deixasse pegar na boneca só um bocadinho, e quando a Ritinha lha estava a passar p'ras mãos, a criada empurrou a minha irmãzinha na pressa de a afastar, como se ela tivesse peste. Eu fiquei com tanta pena dela, que jurei comprar‑lhe uma igual logo que tivesse dinheiro, nem que andasse dois anos a juntá‑lo, mas graças à sua ajuda, ainda lha dou no Natal.
‑ Mas ó João, o Natal já passou. Estamos em véspera de Ano Novo.
‑ Eu sei; mas o Natal em minha casa, festeja‑se no Ano Novo, porque dia de Natal, a minha mãe e o meu avô paterno, fartam‑se de chorar.
‑ Mas porquê?
‑ Porque foi precisamente nesse dia, há quatro anos, que o meu pai nos abandonou fugindo com outra mulher e a minha pobre mãe, farta‑se de trabalhar a dias, para que possamos ter que comer.
Despedíram‑se, pois estavam perto das respectivas moradas.
Depois de agradecer mais uma vez ao seu novo amigo, o João entrou em casa como um furacão chamando alto pela mãe, a fim de lhe contar a boa nova. Esta, levou um dedo aos lábios como que a pedir silêncio. Era a hora de rezar o Terço antes da parca refeição. Naquele humilde lar, rezava‑se agradecendo a Deus a saúde, os poucos alimentos, e rogava‑se pelos doentes e por todos os que não tinham pão nem um tecto para se abrigar., sem esquecer de pedir a paz para todo o mundo.
Parecia ao João, que as orações eram mais demoradas que o costume, tal era a pressa de contar as novidades alegres que trazia, e enquanto o avô se deleitava com um cigarro inteirinho e a irmã embalava nos seus bracitos roliços a sua primeira boneca, de pronto trocada pelo carolo de milho que fazia as mesmas vezes, ouviram‑se duas pancadas na porta. A mãe foi abrir, e dos seus olhos cansados, rolaram duas grossas e escaldantes lágrimas de alegria, ao deparar com um grande cesto cheinho de coisas boas, incluindo uma camisola novinha para o João.
Não foi preciso muito para adivinhar quem era esse estranho Pai Natal que se afastava a passos largos, esquivando‑se a agradecimentos.
A partir daí, acrescentou‑se ao número das orações em família, mais uma pelo senhor André.
GRAZIELA VIEIRA
JUNHO 1995

Foto de Rawlyson junqueira

mais uma vez

Mais uma vez.

Será? É isso mesmo?
Arrepender, ou se enganar.

Momentos em que antecede a hora de sua angustia, e te puxa para o mais fundo abismo de seus demônios. E mexe no mais profundo e intimo de seus segredos, e lhe concede um enorme medo.

Revelando quão fraco és tu, vitima de suas loucuras.
Será? É isso mesmo?
Arrepender, ou se enganar.

Parábolas de mente confusa, o qual não entende o que acontece. E ali parado a mercê, olha distante e desfalece.

Arrepender se é algo bem forte ao qual bem se entende o que acontece.
Mais se enganar é algo tão fraco, que nem na mente se prevalece.
Será? É isso mesmo?
Arrepender, ou se enganar.

Um minuto com sigo mesmo te faz pensar e repensar, será? Será? Vale a pena mesmo lutar?
Ou regredir se a covardia é a melhor solução que há?

Cada segundo é valioso, ande não perca tempo.
É hora de expulsar os demônios e cumprir o seu lamento.
Sinta a intensidade da vida e supere todos seus medos.

Levante da beira da morte e se entregue por inteiro.
Se prometeu então cumpra.
Ou se si enganou , que pena mente confusa?
Será? È isso mesmo?
Arrepender ou se enganar.

Rawlyson Junqueira

Foto de Rawlyson junqueira

pai

Pai

Arrepio-me ao querer relatar sobre este.
Tão difícil falar.
Como falar de alguém maior
que você mesmo?

Não importa o erro não importa a classe. Ele sempre será maior que você.

Com pequenos gestos, e pequenas ações, ele se torna maior de que muitas nações.

Meus olhos se enchem ao ver-lo resolver o mais simples dos problemas. E penso será que serei assim, tão grande aos olhos de meu filho?

Não sei, só sei que maior que meu pai nunca serei.
Por mais que eu tente jamais serei.
Sabes por quê? Ele é meu rei.
É quem criou meu mundo e minhas leis.

Me educou, me ensinou, me deu conselhos, e me amou.
Como falar? Não teria palavras para expressar.

O engraçado é, que o tempo passa e você cresce, e a pessoa que era grande, não parece mais tão grande assim.
Que pena, se tornou adulto.

Mais quando se vê em dificuldades, a quem recorrer?
Percebes então que aquela pessoa nunca parou de crescer.
E no momento em que ele enxuga sua dor, é como te pegasse no colo, como quando era criança.
Fazendo renovar toda esperança.

Uma homenagem não para um pai, e sim para o pai o meu pai
Manoel da Silva Junqueira, o progenitor.

Rawlyson M. Junqueira.

Foto de Paulo Gondim

Indiferença

INDIFERENÇA
Paulo Gondim
12/06/2009

A insensibilidade se avizinha
O verso não aparece
Da rima já se esquece
Num sentimento de vazio
As palavras fogem
E me sinto só e frio

Em vez de sonho, gritos
Que ouço na noite vaga
Como eco que aos poucos se apaga
Falta-me o aconchego de teu beijo
O calor amigo de teu peito
Teu abraço benfazejo

Nem a lua hoje se deu conta
Da minha tristeza, de minha solidão,
Escondeu-se nas nuvens
Para não me ver
Assim tão desolado
A mesma lua que me traz o brilho
De teu sorriso encantado

Por isso, a escrita definha
Fica pobre, mesquinha
Os poucos versos desconexos
Que saem de minha pena
São fracos, coisa pequena
De rimas pobres, nada nobres
Perdi a fé, perdi a crença
Tudo por tua indiferença

Foto de magomerlyn

AMOR

sou o verso do poema
que tateia em sentimentos
sou a folha , sou a pena
sou palavra dita ao vento

Sou a chuva em tua pele
o arrepio do teu prazer
sou o beijo em tua boca
quando encontro o teu querer

Sou saudade que não passa
Sou o gosto da paixão
Invadindo teus sentidos
Abraçando o coração

Sou sorrisos , sou teu pranto
Sua paz e agonia
mensageiro dos teus sonhos
Companheiro dos teus dias

Sou suave e implacavel
Seu prazer e sua dor
Meu abrigo é no teu peito
E tu me chamas de amor

Foto de Paulo Master

Desculpe amor, eu não pude resistir, não sou de ferro!

Ah! Se me pudesse arrancaria esse coração.
Só pra não mais sentir isso, mas... O que é isso que sentimos?
Seria um misto de saudade com amor incontido, dentro do peito, que nem consegue bater direito de tão apertado que dá dó?
Difícil entender, mais difícil ainda de resistir.
Seria eu covarde em querer arrancar um coração do peito por causa de um único sentimento?
Ou seria o sentimento covarde o bastante pra tentar um coração ser arrancado do peito por sua causa!
Coração que é responsável por todos os sentimentos que nos fazem feliz, e entender que a vida é bela e vale à pena, mesmo que haja uma dor, dessas de querer-nos fazer arrancar o coração.
Não, eu não sou covarde, porque eu amo e quem ama tem coragem, enfrenta os riscos de um sentimento absurdo de querer romper um coração.
Há dentro de mim um conflito que não consigo entender, talvez seja porque eu me tenha confundido por quem amo!
Ou talvez quem eu ame não me tenha compreendido, e sem querer me colocou em uma situação de desespero em solidão com saudade, amor e vontade.
Entendo que; Gostaria que o tempo parasse e eu tivesse alguns instantes de aproximação de quem eu quero.
Dessa forma entenderia que meu coração teria um valor imenso, e jamais pensaria em arrancá-lo do meu peito.
Sem amor, sem paixão a vida seria uma infinita solidão.
Seria horrível não ter um coração pra bater por um motivo que não fosse só pra regar o sangue, e uma lágrima para rolar no rosto que não seja por amor ou saudade.
Amar sim, mas com prazer de saber que está amando, chorar com uma justa causa de estar tendo sentimento de transpassar em seu coração que outrora queria eu que fosse ele arrancado.
Deixa sim o coração aqui, porque em outra situação ele vai bater de felicidade, e eu tenho que ter ele comigo para poder dar-lhe esse prazer, e não sentir-me mais um covarde.
...Queria estar com você nesse momento amor, mas como você não esta aqui eu converso com meu coração.
Pois o coitado é que está dizendo tudo o que ele ta sentindo.
Choro com os meus sentimentos porque o coração se deixa espremer.
Sabe ele que não deve romper-se tem que resistir, para outro amor que deve estar por vir.
Saudade é como vinho que embriaga fazendo bobo quem dele toma, deixa confusão na cabeça da gente e faz pensar que não resta nada de nós.

Foto de Anderson Maciel

SONHOS

bom é o sonhar
maravilhoso o recitar
bem sabemos que é assim
não tenho medo nem pena de mim
apenas vivo um sonho
que um dia vai se realizar
com você breve vou estar
não temer a luta que vier
ir para o alvo
você não pode me ver
mais eu posso te contemplar
em meus sonhos so cabe você
aqui só você tem um único lugar
sosinho em pranto
no sonho é um encanto
na real nem estas aqui
no sonho cada vez mais perto de mim
mais não deixo de sonhar
pois um dia realidade pode virar
ai vou crescer e vou comemorar
estando não mas em sonhos
mais em verdade
te amando com bondade
te dando o meu ser
sendo um só
passando de sonhos para um eterno viver. Anderson Poeta

Foto de Angel_sonhadora

uma eterna aprendiz...

Sou inteira em minha divisão...
E o que me satisfaz está além
de sua vã filosofia...
Meu dia ... enfeito como posso...
Melodia ao longe...sou eu...
Saindo...caminhando...voando...
Adoro descobrir meu próprio jardim...
Sou uma borboleta enfim...
Para alguns uma chata, metida...
Para outros uma pessoa adorável!
Não tente entender,não tente rotular,não tente definir...
Aquela que ri de qualquer bobagem, que se assusta com tudo,que chora para aliviar a dor...
Aquela cheia de manias,gostos e reações estranhas,fora do comum...
Aquela pessoa paciente mas ansiosa...
Aquela que não consegue esconder o sorriso...
Aquela que se diverte com pouco...
Aquela que fala pelos cotovelos mas gosta de pensar em silêncio...
Aquela que se magoa fácil mas que sabe perdoar...
Aquela mulher orgulhosa mas que reconhece seus erros...
Aquela que tem inúmeros defeitos mas qualidades incríveis....
Uma pessoa comum,mas não uma pessoa qualquer!!!
Feia para uns, bonita para Outros...
Pense o que Quiser...
Afinal,a Beleza está nos Olhos de Quem Vê!
Sou uma mulher madura,que às vezes brinca de balanço...
Quem conhece,sabe!!!
Sou muito mais que essas letras,frases e fotos que falam sobre mim...
Sou as minhas atitudes,os meus sentimentos,as minhas idéias...
O que realmente faz valer a pena estar viva ,não há filmadora ou máquina fotográfica que registre...
Surpresas,gargalhadas,lágrimas,enfim,o que eu sinto,quem eu sou,você só vai perceber quando olhar nos meus olhos,ou melhor,além deles...

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