Pena

Foto de manhosa

Silêncio (Manhosa)



Silêncio...silêncio de almas imunes, silêncio de corações que deixaram de palpitar...silêncio de inocentes derrotados por uma força bem mais forte que eles...
Um coração que deixou de bater...uma alma que deixou de existir...dividiu-se em duas...em três...em quatro...em milhares de bocadinhos frágeis...que voaram com uma leve brisa da manhã...e foram...para bem longe...
Um espírito perturbado por uma força...uma força bem forte, forte o suficiente para derrotar este espírito...a força de um grande amor...
Um sonho, arruinado por um momento de desespero, um momento de angustia...em que a cabeça falou mais alto, e tudo o resto deixou simplesmente de ter alguma importância...
Felicidade...uma felicidade perdida algures no espaço, no tempo...numa acção em que o orgulho foi mais forte...mais forte que o próprio amor...mais forte que o ser humano...bem mais forte...
Um sentimento de arrependimento que não nos leva a nada...a não ser chorar como uma criança frágil a quem roubaram um doce...e a nós, apenas nos roubaram uma felicidade...que dificilmente voltará...
Será que valerá a pena passar por uma desilusão, por uma infelicidade apenas por orgulho? Deixar para trás uma eternidade de emoções, alegrias, de sorrisos sinceros...sensações únicas...tantos sentimentos bons perdidos por causa de um orgulho???
Sim, o ser humano está longe da perfeição...como será ele capaz de gostar de ser mais orgulhoso do que ser feliz??
Será que não é preferível arriscar quando nada temos a perder? Será mesmo?
Porque é que nós somos egoístas? Egoístas ao ponto de recusar um amor, por causa de uma palavra dita, de uma ideia, de um momento de desespero, de angustia em que perdemos completamente a noção real das coisas, em deixámos o dito pelo não dito...ou antes, o dito pelo não sentido...em que deixámos de ser nós próprios para nos tornarmos em algo...algo...
Para quê ligar a palavras ditas nesses momentos quando os sentimentos são bem mais fortes que tudo isso...importamo-nos com demasiadas coisas desnecessárias e deixamos que as coisas que realmente nos deveriam fazer sentido e comandar os nossos actos, percam toda a sua verdadeira importância...
Somos imperfeitos...estamos longe da perfeição...esta imperfeição faz-se notar em todos os nossos actos, ideias, movimentos e pensamentos...
Ligamos muito mais a um sentimento imbecil que não nos traz vantagens nenhumas...ORGULHO...do que aos sentimentos mais verdadeiros que sentimos dentro do peito...que imperfeição!!!
Manhosa

Foto de Allen

Que pena (Allen)

Queria ser algo mais

Pra poder te abraçar e beijar

Queria que você percebesse o que tenho pra te dar

Que pena

Você só me ver como amigo

Quero olhar dentro dos teus olhos

Ter seu sorriso

Enxugar suas lágrimas

Sentir o teu calor

Flutuar num beijo seu

Senta aqui vamos conversar

Não temos mais nada a perder

Preciso que você entenda

Te amo...

Allen

Foto de Angelica

Sua perda !! (Angélica)

Meu amor !!

Eu não sei mais como dizer, mas eu sinto muito, e sinto tua falta... Você não quis me escutar e agora estou sem você, você não tem mais a mim... Estamos seguindo caminhos diferentes e cada um fará de sua vida a maneira mais fácil de encontrar a felicidade... Eu acreditei que um dia nosso amor seria eterno, eu acreditei que velhinhos lembraríamos de tudo o que passamos juntos, o que nosso amor suportou para que nossas almas estivessem sempre unidas... Mas eu vejo que agora você não quer mais a mim, eu vejo que você cansou, mas tudo o que eu quis, tudo o que eu fiz foi para ser feliz ao teu lado, para que nós seguíssemos caminhos lado a lado... Sem ninguém para nos interromper... Eu não sei como será minha vida daqui por diante, porque o que eu tinha para dar, que foi meu amor, eu entreguei a você de corpo e alma... De agora em diante, eu terei que viver um dia de cada vez, como se eu nunca tivesse te conhecido, porque você foi o amor que eu sempre sonhei, o amor que eu quis ter para o resto de minha vida, o amor em que meus sonhos mais lindos se encontravam... Minha vida agora mudará completamente, porque minha felicidade se foi como um vendaval...Eu te desejo toda a felicidade do mundo, porque você foi muito importante para a minha vida e todas as vezes que eu lembrar de você sentirei saudades, saudades de um tempo em que eu fui feliz, em que eu pude amar sem ter medo de que um dia ele se afastasse de mim... Mas eu irei suportar sua perda mesmo sabendo que eu nunca encontrarei uma pessoa igual a você, que me amou loucamente; mas que em algum momento pôs meu amor em prova, sem motivo, sem um porquê... Eu só tenho a dizer que eu amo você e sempre te amarei, para o resto de minha vida, levarei comigo a lembrança de um amor que valeu a pena viver, apesar de tão pouco tempo juntos, mas que foi o suficiente para mim acreditar que o amor existe e que vale a pena ir atrás dele, mesmo que seja apenas por nove meses...
Não te esqueças de mim, porque eu nunca esquecerei de você, e se um dia por acaso você sentir saudade, e sentir vontade de sentir um abraço bem forte, não esqueças que estarei aqui te esperando com os braços abertos para te dar todo o amor que tenho guardado dentro de mim somente para dar a você...
Te amo cada dia mais, e não sei como será minha vida daqui por diante sem você, sem seu amor...
Te amo meu anjo...
De sua eterna apaixonada Angel...



Angélica

(Este poema eu dedico ao grande amor da minha vida: Rafael Bizarro Correa )

Foto de Carlos

Dinamene (Luís de Camões)

Ah! Minha Dinamene! Assim deixaste

Quem não deixara nunca de querer-te!

Ah! Ninfa minha, já não posso ver-te,

Tão asinha esta vida desprezaste!


Como já pera sempre te apartaste

De tão longe estava de perder-te?

Puderam estas ondas defender-te

Que não visses quem tanto magoaste?

Nem falar-te somente a dura Morte

Me deixou, que tão cedo o negro manto

em teus olhos, deitado consentiste!

Oh! Mar! oh Céu! oh minha escura sorte!

Que pena sentirei que valha tanto,

Que inda tenha por pouco viver tanto?

Luís de Camões (1524-1580)

Foto de Carlos

Ah! Minha Dinamene! (LuÍs de Camões)

Ah! Minha Dinamene! Assim deixaste

quem não deixara nunca de querer-te!

Ah! Ninfa minha, já não posso ver-te,

tão asinha esta vida desprezaste



Como já pera sempre te apartaste

de quem tão longe estava de perder-te?

Puderam estas ondas defender-te

que não visses quem tanto magoaste?

Nem falar-te somente a dura Morte

me deixou, que tão cedo o negro manto

em teus olhos deitado consentiste!

Oh mar! oh céu! oh minha escura sorte!

Que pena sentirei que valha tanto,

que inda tenha por pouco viver triste?

LuÍs de Camões (1524-1580)

Foto de Patrícia

Endechas a Bárbara Escrava (Luís de Camões)

Aquela cativa

Que me tem cativo,

Porque nela vivo

Já não quer que viva.

Eu nunca vi rosa

Em suaves molhos,

Que para meus olhos

Fosse mais formosa.



Nem no campo flores,

Nem no céu estrelas

Me parecem belas

Como os meus amores.

Rosto singular,

Olhos sossegados,

Pretos e cansados,

Mas não de matar.

Uma graça viva,

Que neles lhe mora,

Para ser senhora

De quem é cativa.

Pretos os cabelos,

Onde o povo vão

Perde opinião

Que os louros são belos.

Pretidão de Amor,

Tão doce a figura,

Que a neve lhe jura

Que trocara a cor.

Leda mansidão,

que o siso acompanha;

Bem parece estranha,

Mas bárbara não.

Presença serena

Que a tormenta amansa;

Nela, enfim, descansa

Toda a minha pena.

Esta é a cativa

Que me tem cativo,

E, pois nela vivo,

É força que viva.

Luís de Camões (1524-1580)

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