Peito

Foto de Mary Escritora

Livre Pensamento

Nas ondas do pensamento
Com o ar do vento
Dentro do meu pensamento
Passo a passo livre e lento
E nem por isso dentro do meu peito
Eu vou deixar sair um livre pensamento.

Foto de Mary Escritora

Cantar

Meu cantar me faz esquecer
Algo que me fez chorar
As lágrimas correm em minha face
Cresce a esperança espantosa
Como quem chora a inocência da minha pureza
A brisa suave em que no meu peito acolhe
Leva a canção do meu coração.

Foto de Leonardo André

REFLEXÕES - meus cabelos brancos

Houve um tempo que eu era um menino
que brincava na rua, rodava pião...
catava taquara pra construir pipas,
e era um craque em jogo de botão.

Pra escola, todo dia, eu ia feliz...
no meu boletim era só “nota 100”
minha professora me ensinava tudo
e em todas matérias eu me saía bem.

Depois cresci e entrei pro ginásio,
lá conheci o meu primeiro amor;
por ela senti a primeira saudade
e no peito menino a primeira dor.

Quando menos senti já era um jovem
e no Mappin comprei meu primeiro violão;
conheci mil amores e todas levaram
consigo um pedaço de sonho e canção.

Um dia me vi no espelho um adulto
cheio de compromissos e contas a pagar,
um casamento, uma esposa, uma filha
e um sonho: família, uma casa, um lar.

Passou o tempo, foi embora a família...
do lar que havia sobrou o violão...
no peito, a saudade virou poesia,
dos sonhos que eu tinha, ficou a canção.

Hoje os cabelos não escondem o branco
mas, ainda tenho no meu dia a dia:
amigos do peito, leais companheiros,
um violão, a canção e a poesia.

Foto de Anderson Maciel

MEU DIAMANTE

Você Chegou cativando meu coração
singindo meu peito de alegria e felicidade
quando eu ja não tinha razão
você me mostrou a mais pura realidade

Preciso de você noite e dia
já não consigo ficar longe de te ver
a vontade é louca é cativante
de poder estar com você

pois você é a joia rara
é a lua brilhante
é o amor da minha história
o meu mais puro diamante. Anderson Poeta

Foto de camilaalp

7º Concurso Literário - Adormeçam os Poetas

Adormeçam os poetas com suas palavras deslumbrantes
Pois já não preciso de seus clamores vastos e alucinantes
Adormeçam, e que assim não me lancem seu espanto
Se nunca mais servirem de consolo para o meu pranto

Adormeçam os poetas com suas excêntricas fantasias
Pois hoje trago dor e estou indiferente às alegrias
Adormeçam, e que não me façam relembrar o passado
Quando apenas tenta descansar este ser amargurado

Adormeçam os poetas com seus amores plausíveis
Pois alimento em meu peito relações impossíveis
Adormeçam, e que se faça escurecer a lembrança
Da nossa inevitável, porém atraente dessemelhança

Adormeçam os poetas e que permaneçam à deriva
Pois ponho fim à minha criatividade e expectativa
Adormeçam, e que não me permitam mais sonhar
Uma vez que estou renunciando a arte de amar.

Foto de Fernando Vieira

O Poeta é Bamba

O Poeta é Bamba
(Fernando Vieira)

A vida é feita de momentos
De emoções, de sentimentos
Quanto mais fundo se adentra
Mas forte é o envolvimento

Poesia é coisa tão bonita
Quando se fala do amor
Mais linda ainda ela fica
Na bela voz de um cantor

Palavras soltas que se juntam
Que o poeta vai buscando
Com seu instrumento de trabalho
Uma caneta rabiscando

Eu vou tocando,vou criando
Meu violão tá afinado
Eu interpreto o sentimento
De quem esta apaixonado

Harmonia e melodia
Entoando a minha voz
Quando me vejo estou catando
Lembrando de nós dois a sós

O teu olhar trás emoção
Teu corpo lindo é tentação
O teu sorriso é tão bonito
Faz balançar meu coração

Um sentimento verdadeiro
Que ecoa do seu peito
Tum, tum, tum, bate ligeiro
Como o toque de um pandeiro

Agora não falta mais nada
Só você aqui dançando
Ao som de minha batucada
Me abraçando e me beijando

No fim de tudo virou samba
E uma canção então surgiu
O poeta assim mostrou que é bamba
E o seu amor sambou, sorriu

Foto de Runa

7º Concurso Literário - No silêncio do teu corpo adormecido

É quando dormes,
no silêncio arrefecido das tuas noites profundas,
que desperta em mim
o esplendor amadurecido do teu rosto.
Envolto no musgo inocente dessa juventude gasta
bebo os resíduos palpitantes da tua respiração,
atravessando as colinas do teu corpo retalhado,
onde revejo as encruzilhadas que cruzámos,
de mão dada,
contornando o vazio dos abismos
e fugindo às armadilhas traiçoeiras do deserto,
de oásis em oásis,
onde nos deitávamos à sombra do veneno dos dias.

Tão perto e tão longe te acho agora,
mergulhada nas margens de um rio cansado,
fechada numa concha obscura
no mais fundo que há em ti,
onde em silêncio digeres
lágrimas antigas que não derramaste.

Dormes.
Olhos pousados no espanto do infinito,
vagando na glória indefinida de um sonho,
construindo mundos atrás de uma porta entreaberta
onde buscas o equilíbrio
perdido no pesadelo escarlate das horas.
Moves-te, sem gestos,
num arfar sereno e perfumado,
pequenos gemidos que crescem no sono,
numa litania que te embala o corpo
e sobressalta a inocência da tua nudez
debruçada sobre as asas da madrugada.

Quase nada sei de ti.
Dos segredos que ocultas nos labirintos do peito,
e que são só teus,
apenas vislumbro rumores desvanecidos
ecoando nos espelhos da ventania
que agitam, ao de leve, a tua sombra suspensa.
Embora tenha penetrado vezes sem conta
os abismos profundos do teu corpo,
em lentas e repetidas viagens
saciando o fogo de estranhos desejos,
e plantado, na luz suave do teu ventre,
as sementes que nos hão-de perpetuar,
quase nada sei de ti.

No silêncio do quarto povoado de velhas imagens,
permaneço, acordado a teu lado,
a soletrar as batidas do teu nome,
num sussurro que invade a noite demorada
tecendo um rosário de eternas lembranças,
à espera que o sol se levante no horizonte
para vir saudar as núpcias do teu despertar.

Foto de Runa

7º Concurso Literário - Amores moribundos

Ouço ainda o rumor dos teus lábios de cinza
a espernear de encontro às tábuas gastas do meu peito,
e dou por mim, num delírio febril,
a murmurar as sílabas nostálgicas do teu nome,
que dançam, numa vertigem de fumo,
ensombrando os versos obscuros do poema.
Um pássaro de cera derretida,
pousado no luar arruinado dos meus ombros,
digere a ressaca de um eco distante,
no vazio destroçado do papel
onde tento fixar as últimas sombras
do teu sorriso desfeito.

Vozes escondidas murmuram nos recantos da memória
a litania decadente dos ventos,
invocando, num ranger de ossadas,
a réstia contaminada de remotos sonhos
enterrados dentro de mim.
Sacudindo o feitiço,
acendo as palavras efervescentes do teu nome
e deixo-as, a queimar, no rebordo encardido do cinzeiro,
entre duas baforadas de fumo baço
e a insónia lenta da tua ausência,
renegando para os confins do poente
aquilo que já não me serve.

Esta noite, num derradeiro gemido,
entrego o teu rosto calcinado
às chamas fugazes do esquecimento
e, definitivamente, te fecho a porta.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

7º CONCURSO LITERARIO "ALEGRIA, ACIMA DE TUDO ALEGRIA"

"ALEGRIA, ACIMA DE TUDO ALEGRIA"

Quem tem o direito de te chatear...
Quem tem procuração pra te ofender...
Se tudo o que mereces é amar...
Se tudo que precisas é viver!!!

Viva como a um sorriso...
Repouse como a um sonho maravilhoso...
Te ver feliz é o que eu preciso...
Para que possa ser feliz de novo!!!

Alegria, muita alegria...
Que seus dias sejam totalmente perfeitos...
Te ver feliz me da euforia...
Te ver realizada acalma meu peito!!!

Alegria muita alegria...
É o que certamente vai ter...
Que todas tuas noites, todos os teus dias...
Sejam de eterno prazer!!!

Foto de Fernanda Queiroz

Olhos de menina

Olhos de Menina

Queria olhar-te com olhos de menina
Dar-te um abraço apertado
Desprovido de fardos acumulados
Ou dos lábios silenciados
Queria passar por esta porta
Sem que ela gemesse
Como o pranto que não segurei
Ou como os gritos que não dei
Queria sentir que a esperanças
Não se transformasse em lembranças
E o teu rosto poder ter
Por todo meu viver
Não quero escrever triste
Você sempre foi mais que alegria
Que habita todos meus dias
Que faça com que eu exista
Mas sei que está sendo profundo
Pois você é o meu mundo
Não há como negar
Ou tentar enganar
Por você imploraria
A quem fosse dono e senhor
Por você me humilharia
Em qualquer crença for
Pedir-te-ia com jeito
Ressoando eu meu peito
Este mais puro amor
Ver surgindo do nada
Uma mão espalmada
Que fosse grande o bastante
Para apenas por um instante
Transformar sonhos de dor
No milagre do amor.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

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