Peito

Foto de regina.lange

COLAR DE CRISTAL

EU SONHEI
QUE DE MEUS OLHOS
CAÍAM GOTAS DE CRISTAL
BRANCO, LÍMPIDO, LINDO
ESSAS GOTAS
ERAM LÁGRIMAS
CRISTALIZADAS
IMORREDOURAS
POR MINHA TRISTEZA
E MEU SOFRER.

DEPOIS DA DESCOBERTA
RESOLVI QUE NÃO MAIS AS TERIA
DESCENDO DOS MEUS OLHOS
QUE DE TANTO
CAÍREM CRISTAIS
JÁ ESTAVAM FRÁGEIS
DOÍDOS
MACHUCADOS
ASSIM COMO
MEU CORAÇÃO
DAS DORES DA VIDA
DAS DORES DO AMOR

PRAR RECOMPENSAR-ME,
DAS DORES
DAS GOTAS DE CRISTAL
E DAS DORES PASSADAS
FIZ UM LINDO COLAR
QUE O USO SEMPRE
POIS QUANDO QUERO
COMEÇAR A CHORAR
SINTO-O NO PEITO
E DIGO-ME
CHEGA DE CHORAR
TENHO MOTIVOS
PRA SORRIR,
AFINAL ESTOU VIVA
E POSSO DAR
A VOLTA POR CIMA
E VOLTAR A SORRIR.

REGINA LÚCIA VARELLA TERNES LANGE
26/04/08
10:41

Foto de Teresa Cordioli

Perdão amor...

*
Perdão amor.
Teresa Cordioli
*

PERDÃO AMOR...

Ah meu amor! Você não sabe nada sobre mim.
Não leu os meus olhos, no dia que te conheci?
Não viu a mensagem: Não saberei viver sem ti?
Hoje acena sorrindo, dizendo que chegou o fim.

Ah meu amor! Você não sabe nada sobre mim...
Esqueceu que jurou amor eterno? Eu não esqueci!
Continuo a afirmar: Que não saberei viver sem ti
Não se vá, conhece outro amor tão lindo assim?

Amor que guardo no peito é amor que não acaba
Amor de muitos anos, amor de uma única jornada
Amor que me fez feliz e eternamente apaixonada

Perdão meu amor, se no teu coração fiz morada...
Foi no calor dele que descobri o que é ser amada
Ah meu amor! Sem ti, meus versos... serão nada...

Escrevi esse poema em 2005, quando alguém muito importante não estava cumprindo nossa a promessa, o nosso pacto de estarmos juntos até ficarmos bem velhinhos e com maior orgulho sairíamos de mãos dadas mesmo de bengalas.
Eram lindos e engraçados nossos sonhos... mas o Papai do Céu, muito sábio o levou para Ele..., talvez de lá, ele possa cuidar melhor de mim...

Foto de Sonia Delsin

VINTE ANOS... VINTE

VINTE ANOS... VINTE

Ele a beijava e Laura pensava. Vinte anos...
Como pesam vinte anos!
O convite para dançar viera inesperadamente naquela tarde.
Os dois a conversar no ponto de ônibus.
A chuva que caía sem piedade.
-- Não me importo com a chuva. Até gosto.
-- Eu também. Notou que não está uma chuva fria?
-- É mesmo. O calor é tanto.
-- Vamos dançar hoje à noite, Laura?
-- Dançar com você?
-- Por que não? Não quer? Não gosta?
-- Adoro.
-- Então...
-- Mas dançar com um jovem?
-- Não vejo problema algum. Você vê?
Por que não aceitar um convite tão tentador?
Os olhos de Fábio a deslizar em seu corpo. Uma diferença grande de idade. Vinte anos. Mas ele vivia afirmando não ver problema algum nisso.
-- Aceito.
-- Nos encontramos lá às vinte horas.
Despedindo-se rapidamente ela falou olhando-o nos olhos:
-- Estarei sem falta. Meu ônibus.
Deram-se um beijo rápido no rosto e Laura entrou no ônibus com a face afogueada. Não era mais uma menina. Cinqüenta anos nas costas. Mas a alma... A esta era de uma menina. E o coração então! Um menino travesso que jamais cresceria em seu peito.
Ia pensando. Colocaria um vestido bem bonito pra encontrar-se com Fábio.
Belo jovem.
Fazia um ano que se conheciam e nunca tiveram uma proximidade tão grande como naquela tarde embaixo da chuva. Os olhos dele correndo em seu corpo.
Os dela buscando aqueles olhos escuros.
Sentia-se tão só ultimamente.
Sim, colocaria um vestido bonito. Capricharia na maquiagem. Se bem que era bonita aos cinqüenta. Muito bonita. O corpo bem cuidado. O rosto bonito.
Quando ele a viu chegando com aquela saia leve e a blusinha rosa elogiou de imediato.
-- Está tão bonita, Laura.
Os dois entraram de mãos dadas na danceteria e subiram a escadinha.
-- Muito melhor lá em cima, não?
-- Sim, é melhor.
Os olhos escuros não despregando dela. Laura gostava daquele olhar quente, mas ao mesmo tempo ficava um pouco apreensiva. Há meses não saia com um homem.
Sentaram-se na última mesa do lado direito.
-- O que vamos pedir?
-- Uma água sem gás.
Quando Fábio buscou sua mão ela estremeceu. A mão tocou seu pulso e subiu de leve pelo antebraço. Subiu mais um pouco e ele a puxou para um abraço.
-- Você é tão bonita.
-- E você tão jovem.
-- Já vem você de novo com esta estória.
-- Está bem, vou tentar esquecer.
Estreitou-a nos braços e buscou seus lábios, depositando um beijo leve.
No peito dela o coração pulava como doido quando ele buscou sua mão delicada e levou-a até seu peito. Precisava entregar-se ao momento. Precisava...
A sensação de estar encostada a ele era boa demais. Um homem a desejá-la. Bonito e jovem.
Quando ele buscou sua boca ela não apresentou resistência alguma. Também estava querendo beijá-lo. Como estava.
Ele quis mais beijos e levou-a até uma das vidraças.
Viam dali a cidade que dormia.
Ele a puxava pra seus braços e Laura podia sentir como estava desejoso dela. Os corpos tão próximos. Aquele contato provocava uma ereção no rapaz. O que não passava desapercebido dela, que também ardia por ele.
Achava errado esta atração que sentia pelo jovem. Já estava de novo a pensar na diferença de idade. Isto era prejudicial e ela sabia. Mas que fazer se tinha filhos da idade dele e não aceitava uma relação com uma diferença tão grande de idade?
Desejava-o.

Foto de Sonia Delsin

A FORÇA DA NATUREZA

A FORÇA DA NATUREZA

Os mais velhos sempre me disseram uma frase que hoje me voltou nítida à memória. Que ninguém pode com a força da natureza. Minha avozinha me mostrava o fogo e falava: Quem o domina? Os elementos têm poder. Não brinque com fogo.
Meu pai me ensinou a amar e a respeitar a natureza. Quantas vezes assistimos juntos temporais acompanhados de raios, de trovões. Quantos estragos vimos juntos e quanto falamos a respeito.
Quem consegue segurar com as mãos a água? Um bem tão caro, mas que pode nos tirar a vida; tão benéfico e tão traiçoeiro tantas vezes.
Eu que quase morri afogada aos doze anos sei bem como é. Eu queria me segurar, me dependurar em alguma coisa e esta coisa simplesmente não existia dentro daquele rio. Não era a hora de minha morte, porque meu irmão que sabia nadar me retirou de lá quase sem vida. Depois aprendi a nadar, mas junto com a natação aprendi algo muito importante, a respeitar a água.
Ontem tivemos aqui em minha cidade uma chuva repentina e acompanhada de forte vento. Um vendaval.
Eu e meu filho ficamos olhando as antenas que balançavam e nosso pé de acerola que tombava todo.
Por sorte os galhos são bem flexíveis e tombam, mas não quebram facilmente.
Está tão bonito este nosso arbusto e eu não queria vê-lo por nada deste mundo ao chão caído.
Pois bem, vou adentrar agora no que me levou a escrever esta crônica. Quando cheguei hoje no local aonde estudo a primeira coisa que vi pelo portão entreaberto foi que uma de nossas belíssimas árvores, uma cuja sombra tantas vezes praticamos tai-chi ao ar livre, estava tombada. Os galhos retorcidos...
Pareceu-me que um gigante andou por lá ontem. Torcendo galhos como educadores maus torcem braços de aprendizes.
Foi esta a minha sensação, mas não acredito que a natureza venha se vingar em cima de belas criações como aquela árvore tão linda. A idéia me passou e o motivo nem sei. Também nem sabia se devia citar aqui isto, mas citei e está citado.
No chão estava o filhote de João-de-barro e os pais aflitos revoavam por lá.
É duro descrever a cena. Nos ponteiros da bela árvore algumas flores azuladas permaneciam lindas como ela se ainda estivesse de pé.
Senti vontade de chorar. A dor daqueles pobres passarinhos que tantas vezes vimos carregando material pra fabricar o ninho chegava a doer no meu peito.
Ficávamos admirando, conversando sob a árvore e os dois tão empenhados em construir a casa.
Olhando-os revoando conseguia trazer de volta os dias que os via trabalhando na construção do ninho, a alegria deles.
Uma cerca de segurança foi colocada, pois uma das outras árvores estava com o caule totalmente trincado e perigava cair.
Fui triste para a sala de aula, porque deixamos no pátio aquela árvore tombada. Fiquei imaginando se vão cortar as que ficaram de pé, porque me parece que apesar de imensas, elas são frágeis. Ou o vento foi tão forte?
Acredito que exista sim uma fragilidade naquelas árvores, mas são idéias minhas. Não conversei a respeito com nenhum entendido. E também não sei como encontrarei tudo lá amanhã.
Não teremos mais aquelas sombras tão aconchegantes? Será muito desolador encontrar aquele local vazio.
Mas se elas podem colocar as vidas das pessoas em risco...
Algo a pensar, realmente.
Bem, quem pode com a força da natureza? Algumas vezes vemos um céu tão azul, tão quieto. E de repente algumas nuvens se formam, chega um vento e o que parecia que ia durar eternamente se acaba.
Eu tinha que contar. Eram simples e lindas árvores, mas fazem parte do meu dia-a-dia. Ajudam a enfeitar o tempo que passo lá; pela beleza; pela sombra; pelos pássaros que nela se abrigam; pelas parasitas grudadas nos caules.
Senti vontade de chorar...senti vontade de contar e contei.

Foto de DeusaII

Desejo louco!

Oiço o respirar de teu peito
Agora colado ao meu.
Teu corpo suave,
Vibra em movimentos satânicos,
De encontro ao meu.
Viajamos, então para um paraíso inerte
Que não pertence a ele próprio.
Viajamos para destinos incertos,
Para lugares confusos, que não passam com os dias.
Tuas mãos, percorrem
Cada centímetro de meu corpo,
Teus dedos firmes, tocam minha pele já suada,
Já dominada pela paixão.
Na rua faz frio,
A chuva cai de mansinho
E nossos corpos
Acompanham em movimento ritmado
A canção da chuva....
Começo então a sentir-te dentro de mim...
Minha respiração torna-se mais pesada,
Meu corpo contrai-se com a paixão,
Com o prazer de um momento único.
Nossos sentidos já estão dominados pela fantasia,
Nossas almas possuídas,
Por um prazer sem limites,
Por uma desejo crescente,
Que mata qualquer ser humano.
Tu tocas-me suavemente, entao
Dizes-me que me amas,
Gritas meu nome...
E neste silencio em que estamos mergulhados,
Nossos corpos se amam
E se querem,
Num desejo louco, que já não tem fim!

Foto de NiKKo

Pérola

Você tocou meu coração e meu peito encheu–se de alegria.
Minha pele arrepiada sentiu no seu toque do sol o calor.
Percebi naquele instante que deixava de ser sozinha
e que a sua presença me ensinaria o que era o amor.

Abri minhas asas e deixei me levar sem medo.
Entreguei minha alma ao sabor do vento como pipa de criança.
Lancei ao espaço do mais alto cume das montanhas, meus medos.
Sorri trazendo em meus olhos o brilho de uma nova esperança.

Deitei -me na relva para olhar as nuvens ligeiras no infinito
que com formas e cores me desenhavam um céu noturno diferente.
Vi estrelas escondidas que brincavam sob nuvens de ternura
e o vento me trouxe dos tempos antigos, uma canção em forma de semente.

Com cuidado e calada eu a transportei em meus versos
num canteiro de pétalas de rosas vermelhas por orvalho umedecidas,
para com ternura as depositar adormecidas junto com meus sonhos,
e bastou umas gotas de lagrimas para vê-la em cores variadas, explodidas.

Essa eclosão de ternura, desejo e carinho eu fiquei assistindo
Vendo meu coração num redemoinho de emoção, se entregar.
Fiquei horas e horas imersa em uma espécie de supressão de sentidos
como que perdida no espaço, no vácuo onde não tem ar.

Lá descobri que sou parte de um todo muito maior
tocando seu corpo descobri que faço parte dele também.
Que suas asas são as metades que me faltavam para ser inteira
e que com você eu posso voar e vou muito mais além.

E descobri o segredo que se escondia diante de meu medo
tal qual a concha que esconde uma perola bem no fundo do mar.
Meu coração precisava ser ferido pela areias da tristeza
para depois descobrir em você a razão do meu viver, que é te amar.

Foto de von buchman

Meu último poema e meu adeus...

Há dias ando triste,
decepcionado com minha vida e com você...
Estou quase sem sentimento.
Hoje, só existe um vazio no meu peito...
Você a cada dia vem me decepcionando...
Seus poemas que eram para mim,
hoje são para outro...

Hoje, fico mui triste, sofro , e como sofro,
a lembrar-me dos seus versos de amor,
que me fazias e me levavam ao nosso amar...

Talvez seja meu destino, o sofrer...
Talvez seja a minha sina...
Tudo que eu amo, toco,
ou gosto ...
Some...
Desaparece,
ou apodrece...
Nada floresce...
O amor vira desamor,
só há mágoa e a desilusão...
Um eterno sofrer...

Estou quase sem ilusão,
só na desilusão...
Pois você me enganou
e maltratou de novo o meu coração,
me fez de bobo da corte...
Me usou para satisfazer seus desejos
e caprichos...

Estou quase sem paciência,
Com tudo e todos...
Pois as mágoas tuas
invadem meu ser...
Estou quase sem esperança
pois você nunca realmente me amou...
Vejo agora que nunca fui nada para você...

Estou cansado...
deprimido e atirado ...
Cansei da vida!
Sempre esperando algo mais de você...
Acho que cansei da minha vida e de você ...

Hoje vivo num mundo sem cor
e sem vida ...
Sem valor...
Um labirinto de decepção, amarguras
e sem amor...
Vivo na dura mercê de te amar
e você nem para mim olha...

Acho que para você não passei de uma brincadeira
ou um tampa furo...
Algo descartável...
Sei que em cada poema meu, tentei passar
o que eu queria, sentia
e você nunca deu valor...
Por isto darei um tempo no meu compor...
Pois acho que poemas de amor para você ,
não sairão mais do meu coração....

Este meu coração está de luto...
Está mui magoado...
Triste e solitário...
E o solo do amor que era fértil
hoje não passa de um deserto sêco e árido...

Por isto :
Vou entrar no meu casulo
e me afastar de você e de todos ...
me recolherei ao meu canto ,
vou tentar me amar, antes de qualquer coisa,
pois vejo que em ti amar,
deixei de me amar...

Hoje me olho no espelho do meu corredor
e vejo uma imagem de um zumbi...
Aquele homem que era belo e um atleta,
deu lugar esta coisa que vagueia
e vegeta no dia a dia...

Desleixado...
Deprimido...
Sem brilho ...
Sem valor....
Sem nada mesmo,
Só um flagelo que foi enganado pelas armadilhas do amor...

Talvez este amor,
de sonhar,
de se realizar,
de se apaixonar,
de se iludir...
somente serviu para me magoar...
Porque sempre termino me apaixonando ...
Por quem não me merece
ou nem liga pra mim ...
Estou cansado....
Cansei de te amar...
cansei de viver assim.
Vou procurar viver para mim
talvez viver um narcisismo ...
Porque na minha vida só tenho dissabores com você...
Planto amor e colho desprezo
e desamor ao meu viver...

Vou me isolar ....
Vou me afastar de tudo e todos...
Tenho que aprender a me amar depois quem sabe,
um dia, queira voltar a amar...

Quando um dia te encontrei ..
Achei que tinha encontrado o amor...
olhei nos seus olhos e me encantei.
Me apaixonei ...
Gostei muito do que vi,
do teu exterior, e, do teu interior,
as coisas que procurava achei que tinha encontrado...
Que decepção foi só uma miragem...
Um conto de fadas que hoje na realidade dura
e crua não passa de um filme de terror...

Por isto paro hoje de escrever ....
Escrever para quem ...
Pra você nunca mais...
Nenhum poema de amor sairá mais de mim...
É melhor eu me afastar de todos...
Pois assim como estou para nada sirvo ...
E para ninguém vou prestar....

Até ontem meu poemas terminavam
com beijos e mimos...
Hoje termino este com um adeus...
Pois não quero nunca mais seu amor,
e nunca mais volto a escrever
poemas de amor,
para você ...

Von Buchman

Foto de Paulo Gondim

O sono da alma

O SONO DA ALMA
Paulo Gondim
17/08/2008

Deixa que minha alma sonhe
Que o lúdico se faça infinito
Que meu pensar voe longe
No eco suave de meu grito

Não me acordes de tão belo sono
Nele, nuvens de sonhos se alinham
E me transportam para além mundos
Esperanças que ali se avizinham

Embala-me sob o canto suave do vento
Sob a luz das estrelas e o brilho do sol
Agasalha-me no aconchego de teu colo
Banha-me no orvalho doce do arrebol

Deixa que minha alma durma
No abrigo de teu peito protetor
Não me acordes de tão belo sonho
Do prazer de gozar de teu amor

Foto de Arion Do Vale

SAUDADES

SAUDADES

Hoje estou longe de você.
Longe do seu toque.
Longe do seu beijo.
Longe do seu cheiro.
Longe do seu olhar.
Longe do seu carinho.
Hoje vejo como sinto sua falta.
Sinto saudades de ti.
Saudades que bate no meu peito e me faz Chora.
Saudades de ti que me faz percebe como sinto sua falta.
Saudades de ouvi sua linda voz.
Hoje olho para sua foto em meu celular e vejo como você e importante para mim.
Hoje choro por que sinto muitas saudades de você
Saudade que bate no peito e que dói muito.
Angélica você me faz falta, vejo como gosto de ti olhando para as outras pessoas.
Pessoas que são diferentes.
Pessoas com gostos diferentes.
Pessoas especiais.
Pessoas que me faz olhar para você de uma forma que só meu coração sabe transmiti.
De uma forma especial.
De uma forma que só você gosta.
De uma forma amorosa que é bom passa para você.
Angélica hoje meu coração bate mais forte só de pensa em você.
Angélica meu coração bate a ponto de explodi.
Angélica meu coração bate forte de uma forma que me faz chora de tanto que gosto de você.
Ele bate forte por que ele também sente sua falta.
E uma saudade especial.
Saudade inexplicável.
Saudade que nunca senti antes.
Saudades que posso tira se eu Abraçando você.
Saudade que me faz chora de felicidade.
Felicidade por estar ao seu lado.
Por ter você comigo.
Amor sinto muito sua falta...

ANGELICA TE AMO MUITO...

Foto de Manu Hawk

Dias de Moto (Conto)

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"Dias de Moto"

Mais um dia chegou ao fim, e mais uma vez você reclamou meu atraso da mesma forma, parado no meio do corredor da empresa, apontando para o relógio! Engraçado que essa cena se repetiu inúmeras vezes, mas você fazia das mais variadas formas, dependendo do seu humor, rs.

Dois anos se passaram, trabalhávamos no mesmo horário, morávamos no mesmo bairro, tirávamos folga juntos, saíamos com os mesmos amigos e éramos amigos, somente isso. Todos juravam que havia algo além da amizade, mas nunca houve nada, e até ríamos muito com isso! Só que comecei a imaginar, "e se fosse verdade?". Minhas amigas diziam não acreditar que eu pegava carona todo dia, na maioria das vezes de moto, colada naquele homem lindo, forte, super divertido e não rolava nada. A partir desse dia tudo começou a ficar diferente... Descemos com você reclamando, mas de forma divertida como sempre. Antes de subir na moto me senti estranha, encostar meu corpo no seu não seria mais a mesma coisa. Você me deu a mão para ajudar, comentou que estava gelada e me olhou perguntando se estava bem, "tudo bem", respondi. Sentei e não sabia mais nem como te segurar, você falou que ia andar e eu cairia se não segurasse, "acorda mulher!". Para não te abraçar, pela primeira vez apoiei uma das mãos na sua cintura e outra na sua perna, senti pela sua reação se ajeitando no banco, que você gostou.

Foram dias e dias assim, e cada vez mais me excitava ao subir na moto. Você também sentia o mesmo, não falávamos, mas nossos olhares antes de te dar a mão pra subir na moto dizia tudo. Não resisti e naquele dia quando sentei, abri bem as pernas grudando em você, segurei com as duas mãos bem firmes no seu peito e senti você respirar fundo. Ao começar a andar, segurou na minha perna e perguntou se queria beber algo na praia, respondi logo que sim. Estava uma noite linda...
Minhas mãos começaram a alisar seu peito, o cheiro do seu corpo me deixava cheia de tesão, o vento batendo no rosto, a velocidade, tudo excitava... Percorri seu corpo com as mãos e apoiei segurando nas suas pernas, que tentaram fechar como se puxassem minhas mãos para dentro, o que atendi no mesmo instante. Senti como você estava duro, excitado, tentando se concentrar na direção, e cada vez correndo mais e mais! Não havia lugar para bebida quando chegamos na praia, aliás, você nem parou perto de algum lugar que a tivesse, rs. Virou pra trás e começamos a nos beijar como loucos, quase caímos da moto. Descemos e nossos corpos se atracaram com uma fúria, roçando gostoso, você me beijava com tanto tesão, sugando minha língua, que chegava a doer. Arrancou minha blusa, me beijava e chupava meus seios tão gostoso, que esqueci onde estávamos, deixei que fizesse tudo que queria, era o que eu mais queria também! Era só eu e você, nus, nessa imensidão de areia, céu, estrelas e muito tesão...

O mar nos acordou, como se beijasse nossos pés... Despertamos de um sonho e corremos, corremos muito, era mais um dia de trabalho, rs.
No corredor cruzamos nossos olhares e minha amiga comentou:

- Duvido que você continue afirmando que não tem nada com ele!

(por Manu Hawk - 13/05/2004)

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