Pedras

Foto de Mary Escritora

Mês de Junho

Meu anjo lindo, em uma noite fria saíste a caminhar sobre a areia da praia. As ondas do mar passavam de leve nos teus pés,
A brisa suave batia na tua face. Enchendo teus olhos verdes com as mais pedras preciosas. Imensa luz manda teus olhos gatinho.
Não foi por acaso, nem mesmo vento contrário fizeste um simples hello, foi onde tudo começou. As Palavras voavam como águias, o tempo era infinito foi aí que o meu coração falou:
-Oh! Vento de longe não te condeno por trazer a esperança de ser feliz, pois pelo Caminho onde andava cortava sempre atalhos. Hoje em um simples hello, encontrei a estrada que me levou até ao meu grande amor.
Pela longa jornada, sigo escrevendo in the three seconds, tudo começou.
Noite serena, espero atenta através de um aparelho uma linda voz.
Pois ela é como uma música, soa suave aos meus ouvidos.
Meu corpo sonhava com a música.
Meu pensamento chamava a música.
Meu cantar gritava pela música.
Meu sorriso pedia a música.
Só então fui à busca da minha linda música, que no mês de junho apareceu.
Onde deu por nome de Michel.

Foto de diny

o verde acabou

O VERDE ACABOU

Borboletas beijam-se amorosas
flores entreolham-se perdidas
idílio da vida formosa
enquanto pedras choram sentidas.

As folhas caem secas
o silêncio estremece
com o sonho em ruína
o verde acabou, mas não desatina
com o cinza que merece!

Então; tudo de todo escurece
ah o amor que fenece
amor? que amor?! 'ele' não existe!
quero gritar...estou triste!

Sem chão, sem verde, sem ar
quero chorar; não posso; não dá!
quero acordar desse pesadelo
ah eu só quero orquideas nos meus cabelos.

Mas resta só o desespero
e esta falta de verde
que nada preenche
ah torna-me ausente de tudo
que não fosse verde!

Mas o verde acabou
não há mais céu
quero chorar...
naõ há mais amor
só resta vazio...

D.S

Foto de Shyko Ventura

7º Concurso Literário - As faces do Amor " CIRRUS... CUMULONIMBUS... "

...

" Delicada no aspecto sedoso,
Branca, porém difícil alcança-la
Por permanecer distante, elevada,
Cirrus,
De microscópicos cristais, mas,
De gêlo é constituída;
Que seja em forma de véu,
Quase transparente,
Fina e esbranquiçada,
Mas que não oculta o Sol, a Lua,
Tornando-os, do brilho, o Halo,
Uma Cirrostratus;
Mas que por ora, apresenta-se,
De padrão regular e agrupada,
Indicando turbulência, ou, causando-a
A Cirrocumulus;
Já distante, mas com contornos bem definidos,
Aproxima-se mais, com sinais de bom tempo,
E assim faz,
E assim é, Cumulus;
Mas, quando desce do seu nível,
Formando-se pesada e cinzenta,
Escurecendo o dia,
Se guardando de pedras,
E delas se armando,
Para ferir o solo,
Interferir aos pingos,
Interpondo-se aos raios de Sol,
Agredindo assim, a superfície das folhas,
E transformando a todos com suas tempestades,
A Cumulonimbus,
Feroz em sí, e pelo seu instinto, tempestua,
Ao ver que longe está de alcançar,
Ou simplesmente ser, uma Cirrus."

___________________by Shyko210111.
(www.shykoventura.zip.net)

Foto de Leonardo André

Monólogo do Louco

Chega !!!
Vocês não têm o direito de me chamar de louco !
Por que sou louco ?
Só porque vivo sorrindo feliz ?
Só porque me emociono ao ver a rosa que nasceu em um jardim ?
Por que sou louco ?
Só porque converso com as plantinhas e os animais que crio em casa, ou porque fico feliz ao contemplar um sorriso de criança ?
Será que sou louco porque, às vezes, me revolto contra o poder das forças políticas de nosso país, que nunca se preocupam com a existência de uma “massa humana”, chamada “povo”, a não ser em época de eleições ?
Droga ! Eu não sou louco !
Loucos são vocês, que destróem centenas de florestas para construir cidades de pedras e arranha-céus de luxo. Vocês, que constróem fábricas que jogam elementos químicos nos rios e mares, envenenando a água que seus próprios filhos bebem e a comida que comem.
Loucos são vocês, que fabricam armas para destruir a vida de crianças, velhos, mulheres e de adolescentes, que morrem sem saber porquê, enquanto vocês arrecadam lucros enormes com o mercado bélico.
Loucos são vocês, que recrutam meninos, que sonham ser homens, lhes dão uma farda, os ensinam a ser violentos e a matar; depois os enviam para campos de batalha com a “patriótica missão” de matar outros meninos que, como eles, carregam armas e matam pessoas que nunca viram, sem mesmo questionar por que fazem isso.
Loucos são vocês, que deixam inocentes e miseráveis morrer de fome e frio nas favelas, enquanto comem do bom e do melhor, sentados em suas mesas luxuosas, portando seus talheres de prata.
Eu...? Eu não sou louco, gente !
Eu sou apenas um ser que chora, ri, se emociona, sente frio, fome, sede, calor e, às vezes, indignação. Indignação ao ver tanta coisa errada, tanta pobreza, tanta gente morrendo por ser mau atendido em hospitais públicos, ou por falta de segurança.
Eu não sou louco, não !
Loucos são vocês !
Eu... ? Ora... eu sou apenas mais um rosto na multidão !

Foto de Cecília Santos

FINAL DE ANO (Desejo à todos um Feliz Ano Novo)

FINAL DE ANO
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Final de Ano...
É o encontro do momento presente com o futuro.
Abraços de despedidas acontecem, abraços de boas
vindas se confraternizam.
No ar a fragrância de um perfume quase acabando.
No rosto a esperança em forma de sorrisos.
Final de Ano...
Tempo de lembrar daqueles que não estão mais conosco,
mas, que de certa maneira deixou sua presença vívida em
nossa memória, e por mais que termine um ano e
nasça outro jamais será esquecida.
Morrer e renascer, assim como a vida, os dias passam, os
meses vão se somando entre risos, alegrias, tristezas,
e realizações, até completar seu circulo por inteiro.
O ano renasce, nos trazendo novas esperanças, novos
sonhos, novos ideais, novas amizades.
Mas se a saudade apertar nesse meio tempo.
Vasculhamos a nossa mente, e lá estará ele!
Como um lindo álbum de fotos de todas as épocas vividas.
Algumas um tanto amareladas pelo tempo, outras quase
esquecidas.
Algumas dessas lembranças nos fazem sorrir, outras nos
fazem chorar.
Final de Ano...
Momento de repensar a vida, mudar o rumo da estrada
enquanto estamos no começo dela.
Ultrapassar as barreiras, contornar os buracos, plantar
flores entre as pedras e cultivar a esperança.
Vislumbrar um novo amanhecer, onde cada gota de orvalho
é um pingo de vida.
E aproveitar o máximo cada dia desse Ano Novo, pois o tempo
não pára, segue adinte, sendo assim, logo mais teremos que
dizer-lhe adeus também!!!

FELIZ ANO NOVO !!

Cecília-SP/11/2007*

Foto de Sidnei Buenno

Viagem

Não importa o destino, sim o ato
O caminho é melhor que chegar
Ir é melhor que voltar
As pessoas são mais agradáveis que o lugar

Gravar na memória
Conhecer sem precisar tocar
Tocar sem degradar
Ter motivos para voltar

Viajar para longe, viajar para perto
Viajar dentro de nós
Viajar para um local
Viajar parado no local

Longe se vai o corpo
Mais longe se vai o espírito
Espírito aventureiro, selvagem, urbano
Espírito de paz

Ansiedade nos preparativos
Curtir o caminho
Arrasar no destino
Amar seu porto seguro, amar em seu lar

Mar, deserto, interior, montanhas
Estradas, rios, nuvens, trilhas
Cachoeiras, animais, pedras, geleiras
Verão, inverno, paraíso, inferno

Desejado boa viagem
Ser desejado
Desejar você
Desejado bom retorno

Cantar, brincar, confidenciar um segredo
Chorar, comprar, explorar, surpreender
Beber, comer, amar, dormir
Acordar, amar, amar, amar, rir de nosso segredo

Você na partida, no caminho, no destino, na chegada
Viver com você, sobrevier sem você
Amar você
Boa viagem!

Foto de Melquizedeque

Senhora solidão

Ao olhar as montanhas, respirar a luz do sol... vêm à tona reflexões, multidões de indagações, uma tela de desilusões remanescentes das vãs privações.

Sem se preocupar com o universo a sua volta ela encontra dentro de si símbolos que lhe mostram como entrar cada vez mais em mundo que a ensina a arte do observar. Quem mostrará a ela sua própria imagem refletida nas pedras da lua?

Olhos frios que se deleitam em olhar o espelho da alma, que mudam de foco, mas nunca se desarmam. Cortando o tecido da realidade ela encontra mudanças, vasculha lembranças e sem querer observa aquilo não existe.

Essa vida pueril que se passa, ela analisa fora de sua própria existência. É como paginar um livro velho quase intocável onde re-aparecem os gritos do vazio, que vibram cada molécula de ar em sua volta. Mundo do nada! Mundo dos ensejos!

Ela existe em cada pensamento fértil... Ela é o adubo do seu próprio desprezo. Mastiga palavras e engole respostas. Pupilas que se dilatam no sofrimento e bramam gritos que implode seu ideal de ser. Loucos pensamentos existem em cada sílaba que ela não pronuncia! Seus dentes tornam-se cadeias e prendem uma loucura desesperadora.

Quem é normal? Quem pode ser a norma? Quem já foi o impossível? Tudo o que ela busca é seu próprio mundo, suas próprias leis, seu próprio tudo dentro desse imenso nada!

Sou seu amigo imaginário! Existo em seus símbolos mascarado com umas de suas personas mordazes. Não sou convidado! Entrei nesse “seu mundo” como um vírus... E estou à espera de ser destruído para que você cresça e se fortaleça.

Alguns conhecem seu eu, outros conhecem seu sim... Mas todo o resto admira o seu talvez. Sábio talvez! Tão certo com essa aristocrática incerteza. Continue assim, purificando o mundo dessa degenerescência intelectual. Conte-nos suas certezas brincando com todas essas falácias... Ascenda o fogo e veja essas verdades se transformarem em cinzas!

(Melquizedeque de M. Alemão, 09 de dezembro de 2010)

Foto de Paulo Gondim

Minha e tua

Minha e tua
Paulo Gondim
09/12/2010

Sabe aquela rua escura
Que ninguém passava
Desolada de tanta solidão?
Por ela, somente eu ainda ando
Trilhando rastros escondidos
Que a saudade não apagou

Aquela rua já foi alegre
E suas calçadas coloridas
Nelas apareciam flores
Quando meu amor passava

Por um certo tempo, só os rastros
Na escuridão das noites sem lua
Nas calçadas sem flores
No silêncio que tomou conta da rua

Quantas noites fiquei a olhar da janela
A tristeza das pedras daquela rua
Horas a fio, num pensamento só
Aquela rua já foi minha e tua

Mas um raio de luz brilhou suave
Tímido, por entre frestas da janela
Era teu sorriso em forma de aquarela,
Colorindo o sol e as flores das calçadas
E as pedras escuras se fizeram iluminadas

Foto de Monamor

Caminho ao coração

Caminhei tranquilamente
Sobre pedras de lembranças
Logo em uma, tropecei.
E junto a ti, parei.

Após breves boas recordações
E uma confidente revelação,
Uma pausa, um poema
Um caminho ao coração.

M. Pinheiro;*

Foto de Monamor

Caminho ao coração

Caminhei tranquilamente
Sobre pedras de lembranças
Logo em uma, tropecei.
E junto a ti, parei.

Após breves boas recordações
E uma confidente revelação,
Uma pausa, um poema
Um caminho ao coração.

M. Pinheiro;*

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