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Poema nº 2686-SILVIA (de Lourdes) ARAÚJO MOTTA-AUTOBIOGRAFIA(1

Poema nº 2686-SILVIA (de Lourdes) ARAÚJO MOTTA-AUTOBIOGRAFIA(1)Janeiro de 2010

S-Sou de janeiro de cinquenta e um!
I-Iluminado religioso Dia de Reis!
L-Limites já não ponho à alegria!
V-Vivo a brindar dia sete e o dia seis!
I-Invento, canto, faço música e poesia,
A-Amor perfeito! Amo ao meu jeito!
-
D-De Sílvio e Ana Araújo nasci!
E-Em Belo Vale vivi na infância:
-
L-Lugar aconchegante, mineiro,
O-Onde convivi com oito irmãos!
U-Um espaço do turismo brasileiro!
R-Residi em Congonhas de Campo,
D-Depois decidi ser Professora
E-Em belovalense Colégio Pe.Virgílio!
S-Sonhos realizo! Feliz, sou escritora!
-
A-A Capital dá-me ÓTIMAS oportunidades!
R-Resido em Beagá há 36 anos! Sou casada!
A-Aqui fiz cursos nas Faculdades FAFI-BH,
Ú-UFMG e na FAMIG.Culturalmente, feliz;
J-Já pertenço às Academias de Ciências,Artes e Letras,
O-Ou luso-ítalo-chilena-espanhola-norteamericana e brasileiras.
-
A-Atendo ao currículo Educacional e Pedagogista,
R-Respondo ao cultivo da Paz, das Letras , do Direito,
A-Agora sou Embaixadora Universal da Paz/BR/France/Suisse,
Ú-Um prêmio “THE BEST” da IWA aos meus 1800 poemas/2006.
J-Já sou Cônsula dos POETAS Del MUNDO para BH(115 países)
O-O Clube Brasileiro da Língua Portuguesa, criei em 17-fev-2000.
-
M-Meus:Aristides(20),Deusdedit(21)Dr.Ronaldo(30):
O-Os amores-perfeitos com lindos laços maternos!
T-Trago no peito irmãos, cunhados, parentes e amigos.
T-Tenho plena consciência dos meus sonhos e atos!
A-Agradeço a Deus pela vida! A todos, dou abraços!
-
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, Janeiro,2009.
Comemoro duas datas:(dia 6 /Jan:nasc.)e (dia7 (Registro)

---***---

AGRADECIMENTO:

Nesta data, alegremente,
vibro de felicidade,
pois envelheço contente,
sem me importar com a idade.
Eu sei que sou DIFERENTE,
embora, a energia aprovem...
Sou jovem na minha mente
tenho Deus no subconsciente.
Verdadeira e comovente
é a alegria que me dão;
ensinam-me a ser mais gente
Tenham minha GRATIDÃO .
E, agora, num grande laço,
colorido de emoção,
Quero deixar meu abraço:
-Tenham minha Afeição:
Sou a Sílvia Professora,
bem feliz aposentada,
violonista e escritora,
pela vida apaixonada.
Mensageira da alegria,
cativa da arte e cultura,
vivo a divulgar poesia,
música e literatura.
Hoje estou bem sorridente
brindando, com gente unida:
ganhei versos de presente
e amigos pra toda a vida...
MUITO OBRIGADA!
-
Sílvia Araújo Motta
silumotta@hotmail.com.
---***---
6 e 7 de Janeiro de 2010.
---***---

Foto de Menino Poeta

"Reeicontrei a Minha Paz" Carta Resposta De Volta Para O lar

Reencontrei a minha Paz.

Quando eu cheguei em casa
foi uma surpresa para mim.
Os meus parentes em familiar, estevão todos esperando por mim.
E foi aquela festa tão grande que fiquei constante de tal felicidade, chorei. Naquele momento descobrir que não a lugar melhor para está do que na sua casa.
Naquela hora, quando meus filhos mim abraçaram, o coração quase parou de felicidade e remorso. Ao mesmo tempo sentir
alegria, por estarem todos bem, e mim
culpo por ter saido e deixado, para vagar neste mundo sofrido.
Mas na verdade em casa, encontrei abrigo e Paz.

Foto de Fernanda Queiroz

Ebook Digital em Poemas de Amor.

A todos poetas participantes e visitantes do site de Poemas de Amor

Com muita alegria, venho informar que uma poetisa participante de nosso site, esta buscando novos palcos para a já tão bela arte de escrever.

Recém lançada em teu livro eletrônico, ela descreve a emoção de fazer deste talento mais que um momento.

Com a palavra, Carla Ivana

E com a muita alegria, informo que estou transformando esse prazer em mais uma atividade de trabalho. Vou expor para vocês o que é um e-book, e maiores detalhes para que possam encomendar os seus, se assim desejarem.

"E-book vem de Eletronic Book, e significa Livro Eletrônico. Assim como e-mail significa Correio Eletrônico.
Foi inventado em 1971, quando Michael Hart digitou a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. Hart foi também o fundador do Projeto Gutenberg, o mais antigo produtor de livros electrônicos do mundo".
(fonte Wikipédia)

E-books são excelentes para divulgação de seus trabalhos pessoais, servindo como uma forte ferramenta de marketing. E não são somente divulgações de trabalhos literários (poemas, contos, etc), existe uma infinidade de opções para criação de um e-book, como álbuns de viagens, festas e comemorações em geral; livro de receitas caseiras; exposições de obras de arte; tutoriais em geral. Enfim, basta querer divulgar algo, entre amigos e parentes, ou profissionalmente.
O e-book pode ser enviado através de e-mail, desde que não seja um arquivo muito pesado, e também através de sites na internet, onde as pessoas poderão fazer o download (baixar o arquivo).

Quanto a criação do E-book.

Valor: R$ 100,00

Conteúdo:
* Capa ilustrada
* Apresentação (do autor ou de terceiros)
* Homenagens (2 páginas no máximo)
* Dedicatória
* Índice
* 10 páginas ilustradas com poemas ou textos de no máximo 15 linhas (totalizando 20 páginas, entre textos e imagens).
* Créditos

Observações:
* Páginas adicionais ilustradas: R$ 7,00 cada.
* Os campos Apresentação, Homenagens e Dedicatória poderão ser incluídos, ou não, cabe ao autor decidir.
* Músicas poderão ser incluídas, mas normalmente são arquivos pesados, que poderão travar as páginas até que carreguem, dificultando a leitura do e-book.

Maiores informações, fale comigo, peça um orçamento. ;)
Bjos,
Carla Ivana

Foto de himesama 2009

Saudade da vovó...

Nossa querida avó nos deixou no último dia 10 de março, terça-feira, no final de tarde.

Deus teve misericórdia e a levou, sem maiores sofrimentos.

Seu semblante estava calmo... Sereno...

Nossos corações estão tristes mas, ao mesmo tempo, confortados, por saber que ela agora está com o nosso Pai e Criador... Já não está mais sofrendo nem sentindo dor. A sua alma já está gozando as delícias do Reino Celestial!

Era nisso que ela cria e nós também, seus familiares.

Temos a certeza de que um dia nós haveremos de nos encontrar!

Que todos nós possamos seguir o seu exemplo de vida cristã e sermos guerreiros até o fim, como a senhora foi!

Descanse em paz, querida vovó!

com todo o amor e carinho do mundo, de seus filhos, netos, bisnetos e todos os seus parentes.

Foto de Sentimento sublime

Natal!

Natal!

Aproxima-se Natal
Sentimentos a flor da pele
Pessoas num vai e vem sem parar
Todas em busca de mais um “Quê”
Que não sabem onde encontrar
Olham somente as luzes que brilham
Nas ruas, nas lojas, nas casas iluminadas.
Procuram alegrar com presentes
Amores, amigos, parentes.
Algumas buscando bens materiais
Outras apenas curar suas feridas
Cicatrizes de uma vida mal vivida
Nos hospitais doentes pedindo a Deus
Apenas um dia a mais de vida
Em asilos, orfanatos, pontes, becos, guetos.
Palácios, mansões, casebres.
Todos por Paz, Amor, Atenção e Carinho sedentos.
Muitos não se lembram dos irmãos
Que por um prato de comida um agasalho, um pão.
Á procura o ano inteiro estão
E os filhos da guerra, que com ela procuram a Paz.
Destruindo o planeta e o ser humano cada vez mais
Preconceitos, racismo, violência.
Pobre ser humano!
Perdido, massa falida que não vê.
Que tudo que ele precisa
Está em Deus, e não sabe.
Que ele mora em você!
Manaste!

Feliz Nata!
São meus votos a todos vocês, poetas e poetisas amigos!
Que o Menino Deus, renasça em seus corações fortalecendo-os
na crença que ha alguem lá em cima olhando por nós!
Muita paz, saude e concretizações em seus planos para o ano vindouro.
Beijos e abraços fraternos e carinhosos.
Osvania_Souza

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

SINTO POR NOS

SINTO POR NOS
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Sinto me bem diferente
Mas embora os amigos torcam
Embora os parentes se esforcam
Nao me vejo ao teu lado

Vejo, sim, bem claramente
Pois nao posso resgatar a paixao
E fazer com que o meu coracao
Se sinta outra vez excitado

E como se tivesse um oco no peito
Onde nao exista mais sentimento
Aquela vontade de beija-la a todo o tempo
Que eu tinha tempos atras

Agora e cada um de seu jeito
Vivendo no seu mundo,seu canto
Relebrando o doce encanto
Que nao temos mais

Ate parece, eu digo
Que me acostumei a viver sozinho
Conversando comigo mesmo baixinho
E fazendo minha propria comida

Sabendo que voce vive e eu sigo
Vivendo em alguma cidade deste mundo
Passeando nos mesmos lugares
Procurando os mesmos luares
Que um dia testemuharam o amor profundo
Que ja te dei na sua vida

Sinto muito por nos
E por tanto tempo desperdicado
Pelo nosso presente julgando o passado
E a troca de olhares infelizes

Sinto ate na voz
Quando falo com uma nitida emocao
Da perda de uma grande paixao
Que nos deixaram tantas cicatrizes.

© 2008 Islo Nantes Music/Globrazil(ASCAP)
Globrazil@verizon.net or Globrazil@hotmail.com
Brazil - (021) 2463-7999 - Claudio
USA - (1) 914-699-0186 - Luiz

Foto de jcguimaraes

Reencarnação em vida

Reencarno em vida,
sem ato paterno,
sem ventre materno
ou família comovida.

Sem choro provocado,
sem médico ou parteira,
sem banho de banheira
ou quarto perfumado.

Deixo a outra vida
sem lápide ou velório,
sem discurso notório
ou dor de despedida.

Sem ter visto Deus,
sem ter visto anjos,
espíritos e arcanjos
ou parentes meus.

Crescerei sozinho,
sem pais ou tutores,
sem emprestar valores
ou dicas de caminho.

Viverei na bonança
das antigas ilusões,
dos anseios e emoções
do tempo de criança.

Foto de LUCAS OLIVEIRA PASSOS

AS ESTRELAS

As estrelas Lucas Oliveira Passos

As estrelas estavam lá, no pedaço de céu que me cabia apreciar pela janela, naquele leito de hospital em que eu me encontrava, arrasado e sem entender nada...mais uma vez minha vida mudava completamente, numa guinada imprevizível...a necessidade da cirurgia, a gravidade da doença, e por fim a notícia que tentaram me passar e que me recusava a entender, sabia que era algo terrível, algo que teria que me lembrar e aceitar para o resto da vida, mas naquele momento o bloqueio não permitia, eu não conseguia pensar, apenas aquela imensa tristeza, e um gigantesco desejo de morte que nunca havia sentido antes em toda minha vida.

A enfermeira se aproximou sem fazer qualquer barulho, e cuidadosamente fechou a pequena janela, próxima ao meu leito, minha única referência para o mundo exterior, minha única fuga para os pensamentos terríveis que invadiam minha mente.

- Tenho que fechar a janela, os outros pacientes estão reclamando do frio, me desculpe, sei que é a única coisa que parece lhe interessar...

Assim, todas noites, meu céu quadrado e pequeno, contido nas dimensões daquela janela, se apagava irremediavelmente, as estrelas, que eu tanto estudara e pesquisara, por puro deleite, em certa etapa da vida, eram agora meu único consolo, me faziam pensar no tão pequeno que eu era, naquela imensidão tamanha do universo.

Não sabia quanto tempo já se passara desde o dia em que me internei com câncer e uma hérnia abandonada por muito tempo, calculava algo em torno de uns seis meses, tudo fora um sucesso segundo os médicos, mas meu corpo não era mais o mesmo, meus 75 anos pesavam bastante no processo, o restabelecimento era lento, a angústia era grande, havia algo medonho a ser encarado, assimilado e entendido...um amargo na garganta, um peso imenso no peito...por que meu cérebro se recusava a processar a notícia que foram me dar? Minha filha Aninha, por que não aparecia mais no hospital para me visitar?

As lágrimas brotavam abundantemente nos meus olhos, não devia ser assim...tão acostumados com o sofrimento devido aos anos de trabalho voluntário na ajuda desvalidos...comecei a lembrar palavras que foram ditas...concluí que havia acontecido com Aninha algo terrível, agora ela era apenas uma pequena estrela no céu e ao mesmo tempo uma chaga aberta para sempre no meu peito, para o resto do resto de minha vida, pois minha vida agora só seria um resto, que talvez nem merecesse ser vivido...chorei a noite inteira...nunca fora de chorar, nunca chorava, mas era impossível evitar...comecei a recordar o passado e parei exatamente quando Aninha havia entrado em minha vida...antes de nascer...ainda quando era nada mais que uma promessa de vida no corpo de uma mulher, quinze anos atrás...em um ponto de ônibus em Copacabana...

- Tu podes me ajudar? Estou com fome, estou grávida, meu namorado me abandonou, minha família não quer me ver, cheguei de Curitiba ontem e não como nada a dois dias, preciso que alguém me ajude...

Olhei a mulher nos olhos atentamente, estimei não mais que 30 anos para sua idade, observei todo seu corpo, era bonita, estava maltratada, entretanto vestia roupas de qualidade...seus olhos mostravam que estava em situação de carência e mêdo, o corpo, uma gravidez de no mínimo dois meses, senti muita pena dela, eu nunca abandonaria uma mulher à própria sorte, mesmo sendo desconhecida, e assim me senti envolvido e pronto para ajudar...

- Qual é o seu nome, moça?

- Sonia, mas tu podes me chamar como tu quizeres, se puder me ajudar te agradeço muito...Tu és casado, posso ajudar no serviço da tua casa?

Aquela pergunta me fez lembrar que já fora dezenas de vezes, não no papel, mas a muito tempo este conceito de ser ou estar havia perdido o significado em minha vida, deixava o amor fluir da forma que viesse, amava as mulheres incondicionalmente, deixando-as livres para entrar e sair de minha vida como bem entendessem, aprendi a recomeçar sempre que fosse possível, sem olhar para trás e sem me importar com nada, estivera diversas vezes no topo e na base, e sabia que após tempestades a terra se torna fértil e pronta para a fecundação, e que o importante eram os dias de sol que viriam, trazendo lampejos de felicidade...pequenos momentos que tinham que ser aproveitados antes que se acabassem...não fechava nunca qualquer porta que pudesse permanecer aberta em minha vida, essa era minha filosofia de vida, era como eu me sentia...

- No momento estou morando sozinho, se você quizer, eu te levo para minha casa, lá você pode se alimentar, tomar um banho, trocar de roupa e ficar quanto tempo quizer...até ter um lugar melhor para ir...quando quizer ir...

E assim, desde o primeiro dia morando em minha casa, Sonia se posicionava como minha mulher, sem reservas, na cama inclusive, sem nada perguntar, sem nada pedir, com seu olhar meio ausente e distante, por vezes inquieto.

Comecei a perceber que Sonia seria um pássaro passageiro em minha vida e não demoraria a se lançar em novo vôo, e isto me incomodava, havia me apaixonado mais uma vez e agora amava Sonia e a pequena semente que crescia no seu útero, fecundada por outro homem, mas já adotada totalmente por mim. Passei a visitar minhas tias levando Sonia e a promessa de Aninha, cada vez maior em sua barriga, apresentando-a como minha nova companheira, na extrema tentativa de faze-la gostar daquela opção de vida, mas sentia que o olhar de Sonia estava cada dia mais longe.

Tinha percebido desde o início que Sonia, assim como meu falecido filho Lalo, apresentava sintomas típicos de viciados em drogas, a abstinência estava lhe pesando cada vez mais e chegaria a um ponto em que ela não suportaria ultrapassar...isso me aterrorizava e me fazia passar noites em claro procurando uma alternativa, abri o jogo com ela, mas ela negou tudo e inverteu a situação, dizendo que se eu queria um motivo para me livrar dela e de Aninha. Talvez Sonia nunca tenha sabido o quanto me feriam essas afirmações...o quanto era grande o meu amor por ela.

O tempo foi passando, dias, semanas, meses e finalmente Aninha nasceu, pequenininha, indefesa, totalmente dependente de tudo e de todos, sem saber em que mundo fora lançada e por quanto tempo...eu tentava esconder as lágrimas que brotavam de meus olhos quando observava a total indiferença de Sonia em relação a Aninha, e comecei quase por adivinhação do que viria, a ler tudo sobre crianças.

Quando Aninha completou duas semanas de vida, cheguei de uma entrevista para um novo emprego e não encontrei mais Sonia, ela havia partido, deixando apenas um pequeno bilhete junto ao berço. Sonia levou quase todo dinheiro de nossas reservas, Aninha passou nesse momento a ser responsabilidade e problema apenas meu. Eu me recusei a acreditar, andava pelas ruas olhando em todas as direções, procurando por Sonia, levando fotos, falando com drogados, mas nenhum sinal de Sonia, devia estar longe...talvez em Curitiba...talvez em qualquer lugar do mundo, bem longe dos meus olhos mas ainda dentro do meu coração, ocupando um espaço imenso e significando talvez a maior derrota de toda minha vida.

Sentia uma imensa agonia e abraçava Aninha toda vez que precisava sair para conseguir algum trabalho, agora eram apenas eu e ela, apenas nos dois para enfrentar o mundo e lutar pela vida. Como conseguiria trabalhar e ao mesmo tempo cuidar do bebe, teria que conseguir uma atividade que pudesse ser feita em casa, que não tomasse todo meu dia...tinha que conseguir voltar ao topo, com bastante dinheiro seria mais fácil resolver as coisas... nunca me importava com o dinheiro, mas agora ele era a coisa mais importante para que eu pudesse cumprir meu juramento, daria o máximo do resto de minha vida para que o futuro de Aninha fosse o melhor possívcel...eu sempre recomeçava...já não me assustava com isso... e assim fui vivendo aqueles dias de angústia e amargura, tendo como único prazer observar a vida e o tempo fazendo de Aninha uma menininha cada vez mais linda.

O tempo foi passando e meu trabalho em casa, com desenho, arte final e fotografia, conseguia manter Aninha na escola, ela estava cada dia mais linda, com seus dois aninhos completos, me chamava sempre de paizinho, o que me deixava orgulhoso, eu já aceitava que iria viver apenas para que aquela criança pudesse ser alguém neste mundo hostíl, e assim evitava agora me envolver com outras mulheres, vivia só para Aninha.

Quando Aninha completou quatro anos, escrevi para minha tia que morava em Porto Alegre, que não via já a uns vinte anos. Informei sobre minha vida e minhas preocupações em relação a minha filha, a incerteza das coisas e a necessidade de ter alguém que pudesse ajudar caso eu ficasse doente ou morresse. A resposta de minha tia veio rápida, “venha para Porto Alegre, só aqui poderemos te ajudar, precisamos de alguém de confiança para a fábrica de tecidos, minha filha Tânia separou do marido e já não consegue tocar tudo sozinha, ele participa do conselho de administração, mas não do dia a dia da fábrica, entre em contato, poderemos nos ajudar, sei que você é competente quando está motivado, te esperamos aqui ”.

O convite me deixou orgulhoso e me fez sonhar com a possibilidade de estar perto de Curitiba e conseguir encontrar Sonia, ainda moradora em meu coração apesar de tudo o que acontecera, e assim, em poucos dias eu e Aninha já estávamos reduzidos a apenas duas grandes malas, que continham tudo que tinhamos na vida, também cheias de esperanças e sonhos de melhores dias em nossas vidas.

Quando os momentos são felizes, passam muito rápido, e assim, Aninha já estava fazendo dez anos de vida. A ida para Porto Alegre fora muito boa para mim, Tânia estava muito abatida com a separação e se dedicou totalmente a mim e a filha, embora tivesse suas duas filhas adolescentes para cuidar. Aninha vez por outra me abraçava e lamentava por mais uma vez não poder ter a oportunidade de conhecer sua mãe. Eu procurava a todo custo esconder as lágrimas que teimavam em rolar de meus olhos cerrados enquanto a apertava fortemente contra o peito, dizendo que um dia isso seria possível, que ela voltaria e seríamos felizes. Estava muito bem posicionado na empresa, como diretor de produção, mantinha dois detetives mobilizados na busca por Sonia que parecia ter se transformado em pó. Não sei até hoje, se foi por me observar sofrendo e sem ninguém para compartilhar, ou se foi para causar ciúmes em Silvio, que a largara para viver com outra mulher, que Tânia começou uma aproximação maior, me fazendo seu acompanhante a festas e jantares e fatalmente acabamos nos gostando e começando um relacionamento amoroso escondido.

Era um sábado de manhã, acordei bem cedo pois havia combinado com Tânia um passeio nas regiões serranas, recebi um recado de Tia Albertina, me chamando no seu escritório, não imaginava o que poderia ser, lembro que eu estava muito orgulhoso com as novas máquinas que haviam dobrado a produção, embora a contragosto dela, que achava que as empresas tinham que operar sem dívidas, e que votara contra a compra do novo maquinário financiado. Tânia ficara pela primeira vez em posição contrária a dela e a de Silvio, durante a votação do conselho de administração. Silvio visitara tia Albertina na véspera e falara em reparar um erro e voltar a viver com Tânia. Até hoje não sei se eu estava certo ou não, mas nunca imaginei ouvir de minha própria tia o que ouví alí;

- Canalha, acabou para você, eu confiei em você e você me traiu, não adimito, não posso acreditar que você se envolveu com Tânia, ela é muito mais nova que você, isso é um desrespeito, quero que você volte para o Rio de Janeiro, não quero você mais aqui, já fiz as contas e este cheque é tudo que você tem direito, pegue sua filha e suma daqui, hoje mesmo...

Rasguei o cheque na frente de minha tia e fui buscar Aninha, preparamos as malas, apenas duas grandes malas, largando todo o resto para trás, novamente cheias de esperanças e sonhos de melhores dias em nossas vidas...

Hoje, um ano após sair do hospital, começo a procurar pelos parentes que me restam e pelos vizinhos, só agora consigo falar em Aninha sem que a voz me escape e um pranto enorme me sufoque, foi muito duro tentar recomeçar a vida e tentar entender como tudo se passou, eu e ela fomos vivendo nosso amor fraternal, que aumentava a cada dia, e nos bastávamos, o mundo não tinha mais sentido, até que a necessidade da cirurgia nos separou pela primeira vez na vida, aquela profunda tristeza e o medo da minha morte foi capaz de matar Aninha, de uma forma tão violenta que o coraçãozinho dela, de apenas quinze aninhos, não aguentou a solidão, se recusou a bater e parou para sempre. Eu e meu velho coração, ficamos em coma várias semanas, porém já tantas vezes vacinado pelas angústias da vida, aguentei firme até hoje, embora não consiga aceitar o que se passou e sinto, cada vez que olho as estrelas, que Aninha está lá, linda como sempre foi em sua curta vida, sempre ao alcance dos meus velhos e cansados olhos, minha amada estrelinha...Minha filha Aninha!

Sigo a jornada da vida, cumprindo minha missão, voltei ao trabalho voluntário com os desvalidos, tentando dar um pouco de utilidade a este resto de vida, sei que é questão de pouco tempo, breve estarei com ela para sempre...junto as estrelas...

Foto de Vanize Maia

A Vida é...

A vida é o máximo
A cada dia que passa amo mais estar viva
Apaixono-me por tudo o que a vida me dá, me oferece
Por tudo o que ela me impinge e me obriga a amar e encarar
A vida é um encanto, é uma realidade iludida
A vida é um show de ilusionismo: tem todo um sistema por trás, todo um trabalho de bastidores que fazem com que o show seja um verdadeiro espectáculo inesquecível
Esse sistema são as pessoas que nos rodeiam, nos amam, os sentimentos que nos enredam e a natureza que vai influenciando devagar, ao som do batimento cardíaco e nos vai dando sinais.
Viver é belo
Viver é intenso
Viver é um encanto
A vida é doce, alegre e iluminada!
A vida é a natureza e a natureza é a vida
Sou uma eterna apaixonada por ela
Desde muito cedo que mantenho relações intimas com a vida
Dessa relação muito nasceu, o mais importante que brotou foi a minha insanidade.
Amo o amor, a paixão e a verdade nas pessoas
Na minha insanidade, amo profundamente a mim, a terra e o mar, o sol e a chuva, o riso e o suor meu... Adoro aquele beijo, o teu toque, o cheiro e o olhar...
A vida é uma fatia daquele cheesecake, uma taça de vinho do tinto, um luar, uma dança e uma conversa fiada...
Eu e a Vida, mantemos uma relação de amantes, amigos, namorados, parentes, companheiros, cúmplices... e até mesmo de inimigos. Competimos para ver qual de nós se apodera do outro, procuramos novas maneiras, de nos derrubar-mos na nossa paixão, na nossa insana sana maneira de nos amarmos
A vida é fud!d@
Ela fod3-me e eu a ela
A vida é uma guerra de sexos, de ideias e de prazeres.
É uma luta por si só, sem objectivo e sem causa.
É simplesmente o prazer de se debater, de se melhorar, de se evoluir
Foi no meio dessa guerra que descobri que o meu maior prazer é viver, estar viva.
É no meio dessa relação louca e quase sexual, mas profundamente sensual
Que me vou descobrindo, me vou fortalecendo e me vou firmando como pessoa
Como mulher, africana, “honesta”, inteligente e bonita
E a cada transa, a cada nova posição, mais amor transborda
A cada troca de fluidos e sentimentos, mais paixão sai pelos nossos poros.
É lixado, ter uma relação tão agressiva. É invejável...
Mas é fantástico! É mágico!

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" HOJE É DIA DO SEU ANIVERSÁRIO" (Homenagem a Graciele Gessner)

****
***
**
*
Hoje é dia de seu aniversário!!!
Essa data moldurada em um calendário.
Todos juntos para vibrar contigo
Parentes amigos todos querem estar contigo.

A uns anos atrás, Deus te enviou a terra.
Trazendo uma linda guerreira e companheira.
Hoje uma bela graciosa princesa.
Que todos amam com certeza.

Neste dia, mas que especial,
Que a orquestra o toque o som natural.
E dar a beleza da magia,
Mais 12 meses de alegria.
A ti nesta data querida.

Que os anjos digam amém,
Que essa data só lhe faça bem.
Que muitos abraços venha te afagar.
E você reconheça quem sabe te amar.

Seu aniversário é muito importante
Você exala carinho constante.
Marca sua graciosidade a todo instante.

Nesse dia quero te dizer.
Que eu e meus amigos amamos você.
Aceite minhas flores com todo meu amor perfeito,
Exalando o perfume da rosa, que te deixa graciosa.
Enfeite a sala com as margaridas,
Assim como você querida.

Deixe eu fazer do Jardim plantações de jasmim.
E que nessa data eu veja você sorrindo pra mim.

Como não sabia o que lhe dar de presente.
Embrulhei minhas palavras com letras quentes...
Em nome do poema de amor e toda gente!

“FELIZ ANIVERSÁRIO!!!”

Esteja sempre com a gente.
Você pra nós é um presente.
Saúde é paz e siga em frente.
Ano que vem , tomara
Que esteja com a gente!!!
Já ganhou algum presente...? (risos)

*-* Anna A Flor de Lis.

*_*OBS: Graciele, esse é meu presente em meu nome e de todos os amigos do site.
Por esta data tão cheia de cores e flores.
Que Deus esteja sempre com você!
Guarde meu pedaço de bolo ta?...(risos)...
Parabéns!!!

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

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