Paisagem

Foto de Sirlei Passolongo

Pirmavera

Primavera

Rosas
Violetas e girassóis
Crisântemos e tulipas
A cada dia uma
Paisagem mais bonita
Orquídeas e lírios
Emoções que lhe
Causem delírios.
Pétalas cubram
Seu caminho
Em cada gesto
Seu maior carinho
Margaridas e jasmins
Uma primavera perfumada
Cheia de encantos sem fim!
(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Carlos eduardo S. Rocha

A engrenagem

A vida é uma roda gigante
você sobe e desce sem parar
Os dias a espera do encontro
Em quanto gira pense, reflita

Não olhe para baixo
Não olhe para cima
Observe a paisagem
Aproveite sua companhia

A vida se vai a cada dia
Alguém não estará mais ao seu lado
Não adintará seus esforços
A partida é sempre esperada

A engrenagem é subestituida
Como você será algum dia
Deixará sua marca
Mas adeus todos partem um dia.

Carlos Eduardo S. Rocha

Foto de RICHARD ELIAS DA SILVA

Amor no seu coração

Às vezes um grande amor e tudo pra você
Mais quando você para pra pensar
O que e amor pra você
Você ficar ser saber o que falar no momento

Mais para só pra pensar
Que você não pode falar
Do seu próprio sentimento

Então pensar que você não tem amor
No coração
Pra sentir amor não precisa
Está apaixonado
Mais sim tem amor por si mesmo
Em primeiro lugar

Podemos busca o amor em outra coisa
Que fazer agente ser sentir bem
Com a natureza
Com a paisagem
O carinho das pessoas
E principalmente da sua mãe.

Amor e uma coisa termos
E sempre teremos não
Importar o que aconteça
(você sempre vai está com amor no seu coração).

Ass. (RICHARD ELIAS DA SILVA).

Foto de Concursos Literários

Resultado do 2º Concurso Literário de Poemas de Amor.

Amigos e Poetas.

Aqui estamos nós a Equipe de Júri representado por Daynor, Stacarca, Trabis e Fernanda.
Como já citei no 1º Concurso não é fácil para nós jurados escolher entre tantos momentos o melhor momento de um Poeta, descritos em linhas que muitas vezes inundaram nossos olhos e coloriram paisagem em nossas almas.

Porém tivemos que premiar 20, o que não significa que a incorporação poética não tenha sido abrangente, nos dando o ímpeto de premiar a todos.

Voltando a bater na mesma tecla. Excelentes poemas, porém muitos fugiram ao tópico do tema, questões pequenas como erros ortográficos, pontuação, poemas em letras maiúsculas, palavras abreviadas, foram fatos que nos levou a uma seleção mais restrita, visto que nosso projeto continua sendo edição de livros.

Gostaria de deixar aqui meu agradecimento a todos que participaram deste nosso 2º Concurso Literário, reiterando que os aguardamos nos subseqüentes, onde devemos admirar as conquistas não como algo já concluído, mas sim como realizações que não têm um ponto final visível. Trata-se, talvez, de mais um desafio, como tantos que enfrentamos diariamente. O desafio de fazermos sempre o melhor, de tentarmos nos superar, sabendo que sempre temos para onde crescer. E que devemos sempre almejar esse crescimento.

A pontuação máxima foi de 100 pontos, abaixo relação dos vencedores, poemas e pontuação.
Nota: Os empates foram classificados por maior abrangência do Edital.

A premiação será um calendário do ano 2007 com o poema dos autores.

Também estamos premiando com Um Certificado de Hora ao Mérito 10 poetas, cada um em tua melhor forma de contribuição.

Os vencedores são:

InSaNna - A morte de um poeta 98 Pontos

Senhora Morrison - Esta Batalha 98 Pontos

Nennika - Apenas por um momento... 97 Pontos

Sirlei Passolongo - Quem dera! 97 Pontos

Ronita Rodrigues... - Delírio 96Pontos

Mônica Silva - Um simples gesto 96 Pontos

Angela Lugo - Apenas por um momento! 94Pontos

DREZIM - Por um momento apenas 87 Pontos

Ane Franco - As Vezes 85 Pontos

Sebastião alves... - Quisera eu 85 Pontos

Fer.Car - APENAS POR UM MOMENTO 84 Pontos

Jeffersonjqueiroz - ... 84 Pontos

Karine K. - O encontro 84 Pontos

Marco Magalhães Apenas por um momento 83 Pontos

Angel Amor 82 Pontos

Erica Maia - Fiel 79 Pontos

Jefferson Bessa - Lágrimas de saudade 79 Pontos

Ivann - Apenas por um momento: 77 Pontos

Zedio Alvarez - Não sou Poeta! 77 Pontos

Edimilsonreis - Neste Instante 76 Pontos

Certificados de Honra ao Mérito

Também deu empate no tópico votado, mas acho que todos concordarão, pois elas fazem acontecer nesta página.

Certificado de Musa do Site Insanna e Senhora Morrison

Certificado de Melhor Integração
Billy
edimilsonreis
jorge bicho
Francineti

Poeta Revelação Ângela Lugo.

Poeta em excelência Antonio Antunes Você também é brilhante
Poeta em excelência Makame Venezia pelo meu amor
Poeta Autêntico Rodrigo dupim Um amor Especial

Atenção: É de sumária importância que os vencedores liberem teus e-mails para receberem a premiação (todos recebem prêmio de participação), ou escrevam á
Administracaodepoemasdeamor.net@gmail.com.

Um grande abraço a todos participantes, obrigada pela confiança e até o próximo.

Fernanda Queiroz

Foto de Raul Los Dias

A palavra certa: Volta

Eu te amei como deu como pude
Com as palavras mais doces
E também com as duras, rudes

Agora que você se foi e levou tudo
O estrago que ficou é evidente
Não há disfarce, base que sustente

O boca ficou muda, as letras tolas
A estrada se tornou estreita, escura
A paisagem escassa. Nada pulsa

Se a última palavra é o que conta
E ela foi Adeus. E isto feriu, doeu
A reverto na palavra certa: Volte

Foto de paulobocaslobito

O grito da aflição

... Nem é má...
Nem é...
Esta ideia surgiu...
E abandonou-me.

Parou de chover...
Abriram-se os caminhos das cheias
Chegou a vitória
E as gentes cruzadas.

Perguntei-lhes nas barricadas
Se nas férreas-vias
Crescera erva daninha
Vicios e maldicência?

Ah
Mas todos partiram
Sem de mim ligarem
Se calhar
Tiveram medo
Medo!

E...
Assim me quedei
Morto nas horas do sul
Os meus restos falam
E os meus sonhos calam.

Sou a angustia
Que dói de ver
Sou soldado
Ao abandono.

Ninguem me ergue o olhar
De si
Nesta paisagem...
Todos fogem
De mim...

Choro
Ó choro
Choro por que me afliges
Porque partes a minha alma
Porque quebras a minha luz.

Porque me afliges assim?

Sou a angustia
Que dói de ver
E não mais te assim verei
Nas brisas fortuitas
Nem nas brisas prostituas
Dos meus sonhos.

Não...
Nem nas minhas ânsias
Proque me aflijo
Se partes?

Veio o sol
E o teu silencio
Embala-me.

A tua voz
É em mim
Uma ideia fingida
E faz-me navegar
Como um Apolo
Numa imensa lira de soar.

A tua voz
É a imensidão das sombras
Tristonhas
Que choram
Entre os prados
Murchos de cansar
Onde secou o teu olhar
E morreu o meu olhar.

Ah esta ideia aflitiva
De ver portos vazios
E sem navios...
Priva-me da razão
Que se acha finda.

Eis finda!
A calma ergue-se de novo
Sobre a saudade
E no abismo
Do alheamento
Os teus gestos
Não se apagam.

Não se apagam
Na minha alma ainda quente
Sou a angustia
Que dói de ver.

Ah o teu silencio
No meus seios oprimidos
E sem sentido.

Ah o teu silencio
No sonho de sermos
E não nos sermos mais.

Oh repiques de sinetas
De mim em delírios
Oh sinos
De mim aos desatinos.

O teu silencio é cego
É o sonho de te saber
... Tenho medo.

É medonho o teu silencio
De dito pelo fito
Do norte
Do sul
Da chuva
Do frio
Do destino
E da sorte...
Tenho medo.

És o meu desespero
Que não ignoro
Para não perde-lo
Porque no mundo
Assim aos sobressaltos
Me alevanto e caminho
Eu
Soldado ao abandono.

O teu silencio
É a minha cegueira
O meu sonho inerte
... Que aberto
Seria o mais belo
... Tão belo
Tão belo.

Não reparei nas horas
Que ainda cá estou
Nem o tempo que cá fiquei...
Calaram-se as tuas mãos
Sobre o meu peito
Murcharam os silencios de nós eleitos
E os meus sonhos
Não têm fim.

No ar os sorrisos gozam
O teu tédio
De me seres loucamente infinita
Ó soubessem
Soubessem nesse teu pueril horizonte
Quantas virtudes guardas
Ó soubessem!

Soubessem eles
No alheamento
E à força
Que em ti se erguem
Gementes
Crisântemos perfumados...
Soubessem!

Como me confunde o teu silencio
Como me desalegra
E ao mesmo tempo
Não existem no mesmo mundo
Sorrisos como os teus.

Ó é tarde
E a noite espreita
Arriscando-se a entrar.

Já não chove
E o céu
É imperfeito.

O céu bordado de nuvens
Anuncia mais um vendaval...

Estou triste!
A minha consciência está triste
Que raios é a minha consciência?
Que raios é
Se de ti não oiço preces
De amor
E és uma flor murcha
No meu pensamento
No meu peito
Que raios é a consciência?

Ah se fossemos um só...
Que tortura...
Sou medonho
Funesto nesta dor
Nesta unica dor
Que me dói!

Sou o cansaço
O meu ódio
Sem forças
Para te chorar.

O meu ódio corrompe a alma
De sentimentalismos
Como se uma nau desgovernada
Não achasse um bom porto
Para se acalmar
Para gritar
Berrar
Uma glória
Numa só bandeira
Duma só bandeira...
Vitória!

Ah mas eu sou a própria alma
Para além dos sonhos
Num porto
Sem navios.
E não sei se sou do norte
Ou do sul...

O teu silencio faz-me chorar
E gozam as virgens o meu tédio
Ó soubessem elas!

Soubessem elas a tua morte
..... Sim.......
..... Salva-me meu amor...
Da furia da minha ira.

Salva-me
Dos homens
Da dor
Da fome e da guerra
Leva-me contigo
Não sei viver sem ti
Minha amada.
Mostra-me o caminho
Que farei sozinho
... Salva-me.

Não me abandones nesse teu silencio
Que na hora da morte
... É morto
E eu já não sou quem era
Salva-me.

Soubessem elas
Não
Não, não
Não...................................
........................................
........................................
Porquê?
Que estranha é a alma.

Esse teu silencio
Deposto em meu peito
De sonhos aflitivo
E é morto
No infinito
E é sombrio
E é o sonho
Que se ergue
Como um muro
Na calma
Por dentro da alma
Que no fundo
Arde
Na vida que passa
E não sei quem eu sonho
Mas a vida passa.

E entra em mim
E passa
E ilumina-se
Em cada vela acesa
Purissima como o fogo
Que bate e aquece a vidraça
Para logo ouvir a chuva
Da chuva em vida
E no seu esplendor.

Que pena não poder
Através da janela
Olhar a chuva que cai sobre o meu altar
Num canto de coro latino
Que se sente chorar
Se não houver choros.

E passa o teu nome como um padre
Esta missa serena
Onde encontrar-te
É perder-me nos teus braços.

Apagaram-se as luzes
É o fim
E de repente
Escureceu!

O tempo é um abismo
Em hoje ser um dia triste
E nele te escrevo versos
Com esta pena
Que em todo o meu ser se esmaga
Numa infinita tortura
Ao som da tinta e do tinteiro
Onde o rejubilar do papel
É feliz.

E
Por onde escrevo
Os nossos olhares
Se cruzam.

E
Surge imensa a alegria
Difusa de mim...
Penso...
Tudo para...
Surges-me
Ao longe
Sobre os meus olhos fechados
Dentro de mim.

... Alguém sacode esta hora
Invadindo-nos de prazer
E sob os meus dedos
As minhas mãos
São vazias
E tristes na música que corre
Estamos em todos os lugares
Sorrio...
Pois esqueço-me das horas
E eu sou a própria alma
Para além dos sonhos.

Paulo Martins

Foto de Alinee

SONETO DO AMOR

No campo do seu olhar
fez meu coração chorar
no lindo verde da ilusão
pintou uma compreensão

Na paisagem do luar
o céu como mar
da inocente solidão
se transformou numa confissão

O sentimento do viver
no mundo do ter
fez meu amor partir

Em vez de me fazer sorrir
deixando-me sozinho
no meu caminho

Foto de grandezeus

Gosto Quando Me Falas de Ti...

Gosto quando me falas de ti...
e vou te percorrendo
e vou descortinando a tua vida
na paisagem sem nuvens,
cenário de meus desejos tranquilos

Gosto quando me falas de ti...
e então percebo que antes mesmo de chegar,
me adivinhavas,
que ninguém te tocou, senão o vento
que não deixa vestígios,
e se vai desfeito em carícias vãs...

Gosto quando me falas de ti...
quando aos poucos a luz
vasculha todos os cantos de sombra,
e eu só te encontro
e te reencontro em teus lábios,
apenas pintados, maduros,
mas nunca mordidos antes da minha audácia.

Gosto quando me falas de ti...
e muito mais adianta
sem teus olhos descampados, sem emboscadas,
e acenas a tua alma, sem dobras, como um lençol distendido,
e descortino o teu destino,
como um caminho certo,
cuja primeira curva foi o nosso encontro.

Gosto quando me falas de ti...
porque percebo que te desnudas como uma criança,
sem maldade,
e que eu cheguei justamente para acordar tua vida
que se desenrola inútil
como um novelo que nos cai no chão...

Foto de Éricson

Estar Com Você (Éricson)

Para Renata com todo o meu amor...

Estar com você é tão bom quanto a sombra de uma árvore num dia de calor.

Estar com você é tão bom quanto a refrescância de um copo com água após uma longa caminhada.

Estar com você é tão bom quanto acordar depois de uma boa noite com sonhos.

Estar com você é tão bom quanto vencer um desafio.

Estar com você é tão bom quanto sorrir, mesmo que sem motivos.

Estar com você é tão bom quanto viajar no fim do ano.

Estar com você é tão bom quanto receber seu salário no começo do mês.

Estar com você é tão bom quanto ter um sonho realizado.

Estar com você é tão bom quanto reencontrar um amigo que não vemos há muito tempo.


Estar com você é tão bom quanto ouvir uma música que nos faz pensar na vida.

Estar com você é tão bom quanto comer pizza e tomar sorvete.

Estar com você é tão bom quanto apreciar uma bela paisagem.

Estar com você é tão bom quanto ver o pôr-do-sol nas montanhas.

Estar com você é tão bom quanto ter a alegria de se estar usando uma roupa nova.

Estar com você é tão bom quanto tomar um banho depois de um dia inteiro de trabalho.

Estar com você é tão bom quanto ganhar um presente.

Estar com você é tão bom quanto ouvir “Eu te amo” de quem nos ama.

Estar com você é tão bom quanto um abraço pra nos aquecer do frio.

Estar com você é tão bom que faz uma pessoa normal se inspirar em fazer uma poesia.

Estar com você é tão bom. Bom não. Estar com você ultrapassa todas as barreiras da bondade e alcança a barreira do AMOR.

Éricson

Foto de EDUARDOHUMBERTO

A tarde arde (Eduardo Humberto)

Perto das nuvens acima de tudo

dentro de ti estava, dentro de mim estás

Pulsando como em nosso peito, ardente

Braços e abraços envoltos pelo vento

mãos que tocam, pernas que enlaçam

A paisagem ao redor,

admirava com ternura,

espiando, protegendo-nos,

compúnhamos,

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