Outono

Foto de sailing

Mulher de Outono, magia e encanto no teu caminhar

Outono que marcas a paisagem de castanho
Tons nostálgicos que acendem paixões,
Vento voraz que arremessa as folhas das árvores,
Acendes as madrugadas...
Iluminas corações,
Numa paisagem que se transforma por magia.
Caminhas na tua plenitude, numa rua despida,
Árvores sem tecto que mostram o céu,
Cores que se misturam nesta aguarela da vida...
Deixas o rasto de perfume na avenida...
Tornas-te rainha com o teu encanto.
Deusa e ninfa do poeta,
Luz na alma, um farol na noite,
Para quem te vê, de quem te segue...
Entregas-te nas manhas frias a quem te adora,
Em momentos de volúpia e amor,
Num território só teu,
Entre o linho e o algodão,
Aqueces a atmosfera num ardor louco,
Em momentos únicos,
Soltas-te e não tens dono.
Folha que se desprende da árvore e parte,
Cai a teus pés, marca a estação...
Natureza que se transforma,
És a Cinderela de uma história que fazes,
Transportas segredos das noites vividas,
Entre os beijos e abraços que te envolvem,
As loucuras sentidas que só tu sabes...
Cabelos que se desprendem ao vento,
Abençoados em cor de mel,
Olhos que penetram como magia,
Contagiam e enfeitiçam quem te olha.
Mulher do Outono, com teu manto...
Felina na noite, anjo de dia...
Segues o teu caminho...
Como a folha que se desprende do seu ramo.

Foto de Ronita Rodrigues de Toledo

ESTAÇÃO

Primavera de amores
que se encontram na estação,
onde o trem traz muitas flores
E carrega a solidão...

O verão se aproximando
e o oceano a festejar.
A tarde o sol no o horizonte.
De noite a lua a brilhar...

O outono tao valente
chega como turbilhão,
vai despindo a paisagem,
de manha folhas no chão.

O inverno que não tarde
traz a chuva repentina,
em garoa ou tempestade
vai regando a campina.

Estação de Velhos anos
com o tempo a transportar,
Não tem flores, nem amores,
Nem a lua a brilhar...

Primavera é solitária,
no verão, sol ofuscou...
O outono hiberna sonhos
que o inverno atinou...

Ronita Marinho - BN

Foto de Nennika

Paixões...

Vendavais em fins de tardes de outono
Anunciando tempestade...
Agitando as folhas caídas...
Já sem vida...
Pétalas de uma linda flor,
Que perdeu a aromaticidade...
Aquarela colorida de carmim...
Numa imensa tela...
Onde vejo desenhado
Com traços inseguros
Momentos de uma história sem fim

Foto de casper

Ansiosa espera.

Outono...

O verde dos teus olhos é realçado com o o brilho acinzentado do dia.

Mais um dia de chuva...

As gotas de água escorrem pela tua face mais parecendo lágrimas de saudade, enquanto parada na rua aguardas ansiosamente a chegada de quem tu amas e por quem tens a certeza que és amada.

Os reflexos dourados dos teus cabelos, os teus lábios perfeitos, o teu perfil harmonioso, não deixam indiferentes quem passa por ti e mesmo a chuva que por muito caia consegue disfarçar a tua beleza.

Um fervilhar de pessoas te rodeia passando envolta nos seus pensamentos comuns e quotidianos mas tu pareces abstraída de toda a confusão que te envolve e o teu olhar continua inerte num ponto do outro lado da rua, alheia ao que se passa à tua volta, como que aguardando algo que acontecesse ou alguém que chegasse no ponto que tu miravas.

De repente no teu olhar fixo e já entrestecido pela espera, do mais cinzento e chuvoso dia de Outono dá lugar ao mais belo dia de sol primaveril.

O aperto dum abraço que provoca essa reacção e quando me ouves dizer por trás e susurrar no teu ouvido:

- Querida és sempre e serás sempre linda, amo-te como nunca amei.

(ricardo vilela)

Foto de Maria Flor e Rabiscos

Margaridas na calçada...

Margaridas na calçada...
.
Estava só,
como a onda,
que quebra na areia,
e deixa sua espuma branca,
silenciosa.
.
A brisa noturna,
tocava suavemente meu rosto,
secando as lágrimas,
que vinham do coração.
.
Era só mais uma página virada
na história da minha vida...
.
Ostara alegrava-me com
as margaridas na calçada,
E o prenuncio de nova caminhada.
.
Primavera se anunciava no
Outono da minha vida...
.
Havia margaridas na calçada!
.
Maria Flor!

Foto de Maria Flor e Rabiscos

Reflexo...

Reflexo...

O sol surge desfazendo a névoa gelada da noite.
Uma orquestra de pássaros homenageia o dia.
As águas serenas do lago refletem minha imagem.
A imagem constatada, lembra uma exposição antiga
de quadros, molduras, estátuas...
e uma felicidade incontida...

O toque de mãos,
o encontro de olhares furtivos,
de outras épocas,
mistura-se um doce perfume de outono...

Folhas secas sopradas pela brisa,
prenuncio de inverno...
Beijos roubados, sugados,
lábios se encontrando,
néctar pra alma,
pra minha alma...

No silêncio da manhã,
a solidão acompanha a saudade.
A lembrança de você...

Doces lembranças...
...Aconchego da alma...

Deixo-me levar ao sabor da saudade
entre flores invernais, e no orvalho que
se derrama no solo, deixo que minhas
lágrimas lavem minha alma – acalme.

E uma voz distante, vem dizer
- o amor se acomoda, mas deixa
como herança lindas lembranças...

A brisa da manhã ondula as águas serenas,
desfaz meu reflexo.

E na solidão da manhã, fico só com
minhas recordações...
doces lembranças de você.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"AMOR DE VERÃO"

AMOR DE VERÃO

Restos de verão...
No calor do teu olhar...
Vislumbre de paixão...
No ato de te amar!!!

Cheiro de amor...
Da saudade de lembrar...
Das tardes de calor...
Do chopp a beira mar!!!

Linda e esguia com seu corpo a me enfeitiçar...
Na calçada da minha vida ela veio desfilar...
Que pena que o verão ao outono deu se lugar...
E a adorável menina linda, só no verão vou reencontrar!!!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"AMOR DE VERÃO"

AMOR DE VERÃO

Restos de verão
No calor do teu olhar
Vislumbre de paixão
No ato de te amar

Cheiro de amor
Da saudade de lembrar
Das tardes de calor
Do chope a beira mar.

Linda e esguia com seu corpo a me enfeitiçar
Na calçada da minha vida ela veio desfilar
Que pena que o verão ao outono deu se lugar
E a adorável menina linda, só no verão vou reencontrar.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"CHUVAS"

CHUVAS

Já era outono quando ela veio...
E o meu jardim ela molhou...
Justificou todos meus anseios...
E minha vida toda mudou!!!

Chegou bem de vagarzinho...
Quase não dava pra notar...
Aos poucos deixou tudo molhadinho...
E o inverno não tardou a chegar!!!

E numa noite muito fria...
Conheci os segredos do amor...
Pensei que só o Sol trazia alegria...
E que o frio era sinônimo de dor!!!

Depois daquela noite chuvosa...
Aprendi como é bom amar...
Descobri que a chuva pode ser carinhosa...
Até das lagrimas aprendi a gostar!!!

Foto de Fernanda Queiroz

Qual estação?

Qual estação?
Que me deixastes?
Em qual das estações perfurastes meu peito
Ou em qual foi que me abandonastes?
Meu corpo esquecido e inerte
Não sabe dizer se é inverno
Pois o tremor de antes habita o agora
Sem que eu saiba do tempo ou da hora.
Ou seria o verão?
Que nem a calma agita
Nem o vermelho em profusão
Que trás a brisa suave
Em forma de rendição
Mas não!
Se o meu corpo transpira
É de pura insolação
Que aloja minha solidão
A procura de outra estação.
Quem me dera que a primavera
Despontasse meu mundo colorido
E provar que poderia ter sido
Tudo que a gente espera
Da beleza da estação
Mas você pintou de cinza
Por onde podia passar
E depois deixou o verde
Talvez para fazer sonhar.
E quem sabe ao outono chegar
E este poder declarar
O que eu tenho que enxergar
Que mesmo sem folhas mortas
A realidade é imposta
Tal qual este meu abrigo
Que totalmente indefinido
Não me dá nenhuma razão
Para acreditar que me deixou
Qualquer de uma estação.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados.

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