Olhos

Foto de Moisés Oliveira

Passado

Hoje velhos fantasmas voltaram a me procurar.
Desenterraram aquilo que esqueci, me esqueceram
do que quero lembrar.

Ando as vezes tão vazio, já fizeste falta, mas hoje o
que me falta é a falta que tu me fazias.
Sentavas em muitas cadeiras. Algumas já estão cheias,
contudo, muitas permanecem vazias.

O tempo tem me feito perceber que a vida não se joga
pra ganhar, mas sim para nunca perder.
Ao ganhar algo valioso a vida segue, ao perder, já
não vale a pena viver.

Não sofras por mim, as palavras passaram, assim como
passa o rio, embalado na correnteza.
Os tempos da vida não se correspondem, a estrela que morre,
deixa o brilho que nos ilumina, disso nunca se esqueça.

O bico do lápis cego que hoje aponto já escreveu amor,
saudade, carinho e atenção.
Quando dele saia rancor, apagava o erro, usava a borracha
pra escrever perdão.

Minha velha borracha de apagar mágoas já não mais apaga,
se desgastou com o tempo, de tanta repetição.
Ela foi feita pra mudar detalhes, sonhos e vontades, não pra
esconder os erros do coração.

Antes escrevia triste, angustiado, borrava a folha molhada,
chorava a falta do papel à mão.
Já não escrevo por tristeza, as palavra chegam atrasadas,
ignorando a cura do coração.

Minha chuva salgada de sentimentos já encheu os olhos, já
piscou o raio e já passou verão.
Agora escrevo o passado, a tinta que sai da caneta retrata
o som do trovão.

Foto de Cesar Jardim

Anjo

Anjo que me faz sorrir,
linda como flor de laranjeira,
simplesmente teu sorriso,
ilumina a minha vida inteira.

Anjo que está a me ajudar,
levo você no pensamento,
pra onde quer que eu vá,
tenho em você um sentimento,
é difícil explicar.

Anjo menina morena,
teus olhos não mentem,
tão linda e perfeita,
como Deus criou,
Só quero o teu bem,
e que seja feliz,
e o que eu preciso é do teu amor.

Foto de P.H.Rodrigues

A vontade

Me dê um pouco mais do teu olhar.
Imóvel, como uma foto em cima do móvel.
Renovo, minhas molduras.
Reformo, o meu guarda tesouro.

Prevejo o incerto, na certeza de que,
o certo, acontecerá na incerteza,
que motivará, e, anunciará,
a chegada do previsto.

Revistando meus bolsos em busca da bussola,
ou olhando para o céu,
sigo o céu teu nos olhos meus,

Na vontade de navegar em teus lábios,
recém chegados, desconhecidos, bem moldados,
corados com tom de aventura.

Foto de layellen

Semente do Amor

Meu coração bateu mais forte,
Algo inexplicável surgiu no meu interior,
Era o meu amor chegando
Seu olhar plantou uma semente em meu coração
Sua presença fez esta semente brotar
Cada vez que meus olhos te encontravam,
Meu amor por ti foi crescendo.

Com o passar do tempo criou raízes,
Já não se podia mais arrancar esse amor de mim,
Até que percebi,
Você foi a concretização de meus sonhos,
Que escolhi para estar todos os dias ao meu lado.

O nosso amor já se tornou uma árvore com belos frutos.
Juntos, cultivaremos esta árvore
Para que dê mais frutos possamos desfrutar…
Esta árvore jamais será derrubada
Por mais que tentem,
Não deixaremos que seja cortada,

Mesmo se a tempestade vier
Nossos frutos não cairão
Por mais que nossa árvore
Fique em meio ao deserto,
Não secará, venceremos o deserto,
Os céus mandarão chuvas sobre nós,
Fazendo com que ainda mais nosso amor floresça.

Foto de Rosamares da Maia

Produtos da Indiferença

Produtos da Indiferença

Nas sombras proliferam criaturas medonhas,
Amontoadas, escondem-se, defendem-se,
Prontos para atacar, mostram os dentes,
Brancos dentes de leite. Por pouco tempo.
Em breve, serão caninos cariados, afiados.
Maternidades espúrias, profanas, sem sentido,
Tal impunidade custará ao futuro, em vidas.
As hediondas criaturas povoam as ruas,
Como se direitos lhes coubessem!
São matilhas solidárias que procuram.
Juntas, dividem o produto da sua pilhagem.
Comem como cães vorazes, roem como ratos.
Escondem a magra nudez em trapos,
Refestelados em camas de papelão,
Enganam o frio e o estomago, na cola de sapatos.
São produtos da miséria, forjados pela dor.
Sem escola, cinema, remédio ou pipoca.
Morrem e se reproduzem prematuramente.
Nasceram crianças - meninos e meninas,
Se ainda ousam sonhar, é difícil saber.
Mas têm rostos, olhos que refletem verdades.
Olhos frios, sob viadutos, em baixo dos tapetes,
Dos palácios fartos e dos luxuosos gabinetes,
Providencias e decisões em cima do muro.
Muros de nababos, vergonha da Nação.
Não são cães, nem ratos, apenas uma matilha solitária,
Matilha invisível de quem não tem nomes - “Excluídos”,
Que gritam com fome e rangem dentes, causando medo,
Mas não são cães nem ratos! São Homens...
Meu Deus! ...São Homens!

Foto de Maria silvania dos santos

Se um dia seu coração doer

Se um dia seu coração doer

_ Seu amor foi fraco e não venceu, pois então sustente-se do meu!..
Amo por mim, amo por você e sendo assim jamais irei te esquecer...
Lembre-se que se um dia seu coração doer e seus olhos chorar, poderei ir longe teus olhos secar e teu coração consolar....
Amor quando de verdade, é um mistério, pode usar sem acabar, quanto mais usa, ele pode aumentar....

Autora; Maria silvania dos santos p

Foto de Leoni Cidral

Beleza

"Mulher dos Cabelos Cacheados,
Do Perfume Mais Suave e Adorável,
Onde Nenhuma Flor Pode Produzir,
Seu Maravilhoso Perfume.
Seus Olhos Lindos Castanhos- Escuro,
Brilham Mais Que a Pedra Mais Preciosa Do Mundo.
Sua Beleza é Incomparável,
Com Toda a Certeza és a Mais Bela.
Mulher Meiga e Dócil,
Mulher Forte e Guerreira,
Mulher... Mulher Minha,
Minha Amada Mulher".

Foto de Leoni Cidral

Profundo

"De Olho Em Seus Olhos,
Vejo a Ternura, a Sinceridade,
A Verdade do Nosso Amor,
Nossos Planos e Sonhos,
Se Encaixando em Um Só Olhar.
Em Meu Coração, Há um Sentimento,
Uma Meta, Um Sonho,
Um Desejo, Uma Vontade:
De Ter Você Para Sempre,
Para Sempre Em Meus Braços."

Foto de Leoni Cidral

Profundo

"De Olho Em Seus Olhos,
Vejo a Ternura, a Sinceridade,
A Verdade do Nosso Amor,
Nossos Planos e Sonhos,
Se Encaixando em Um Só Olhar.
Em Meu Coração, Há um Sentimento,
Uma Meta, Um Sonho,
Um Desejo, Uma Vontade:
De Ter Você Para Sempre,
Para Sempre Em Meus Braços."

Foto de Paulo Master

Pálida Morte, o que a precede?

Profana e desleal, a morte é o aborto da vida. Um caminho poeirento e sinistro, a estrada do além. Entidade fantástica, jaze a mente insegura dos incautos. Há olhos argutos sob o funesto capuz, olhos que tudo veem. Seu sorriso no entanto, é sem vida, revela natureza vil. O instrumento curvo de ceifar, aniquilador de almas, concerne o mais terrível pesadelo. Sua fome é voraz, seu desejo; incalculável. A vida é a afirmação veraz de um sinistro presságio, e a profecia da morte é mal agouro, um nefário acidente. Ainda que bela e abastada de esplendor a vida têm seu propósito, está ligada a um desfecho ordinário, ou talvez, à súplica dolente. Lançada ao desatino, ao labor insano, ela está em cada esquina, ubíquo, sem descanso.

O que a precede? O sopro da vida!

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